Tóquio – A reforma trabalhista proposta pelo primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, figura-se como um dos grandes desafios da sua gestão para 2017 e do país como um todo, alegou Sadayuki Sakakibara, chairman do Keidanren (Federação dos Negócios do Japão).
Segundo o mesmo, é preciso alinhar os interesses, criando um novo sistema (mais evoluído) que preserve a sociedade e os interesses econômicos nacionais, sem penalizar os trabalhadores.
O governo Abe elaborou, em dezembro, novas diretrizes de igualdade de remuneração por trabalhos iguais, num claro esforço para reduzir as diferenças salariais entre trabalhadores regulares e não regulares.
Sakakibara aprovou as diretrizes, afirmando que elas atem-se a diversos sistemas de remuneração e práticas de emprego no Japão. Entretanto, ressaltou "a necessidade de haver tempo suficiente, inclusive para as negociações de mão-de-obra" antes que os regulamentos legalmente vinculativos visando a igualdade de remuneração (por trabalho) sejam devidamente colocados em prática.
Fonte: Jiji Press