A Nippon Steel, uma das controladoras da Usiminas, não aceitará a proposta de “cláusula de saída” da sócia Ternium. Em nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os japoneses classificaram a oferta como “irresponsável” e insinuaram que os ítalo-argentinos estivessem em “uma agenda oculta de controlar a companhia unilateralmente”.
O comunicado foi uma resposta dada à CVM após o questionamento da instituição sobre as informações presentes na entrevista dada pelo diretor de Relações Institucionais da Ternium Brasil, Glauco Sabatini, ao Hoje em Dia, divulgada na última terça-feira.
A matéria citava a proposta de “cláusula de saída” que abre espaço para que um dos sócios compre a participação do outro em caso de não chegarem a um consenso quanto à administração da siderúrgica.
A Nippon, que não havia se pronunciado na ocasião, agora afirma que não faz parte dos planos da companhia vender a participação na Usiminas, mesmo que por um valor bem acima da cotação de mercado.
“Já que a NSSMC (Nippon), durante o caminho para a reconstrução da Usiminas, jamais considerou abandonar a Usiminas vendendo suas ações para a Ternium, a NSSMC não pode aceitar uma proposta irresponsável como a da T/T para solucionar a disputa por meio de uma aposta”, disse em comunicado.
Em nota enviada à reportagem, a Ternium garante que “a cláusula de solução de conflito é necessária” e que busca um encontro com os representantes da Nippon para debater o assunto.
Porém, uma fonte de alto escalão ligada às negociações afirma que a Nippon irá insistir na tese de alternância de poder, também não aceita pela Ternium. Ela explica que os japoneses consideram algo normal esse remanejamento da presidência entre os indicados pelos controladores, com regras específicas a serem criadas.
A Nippon disse no comunicado que o atual presidente interino Rômel Erwin de Souza é a melhor opção para gerenciar a companhia. Mas, em caso de alternância de poder, aceitariam Sérgio Leite, que é apresentado como melhor opção pela Ternium, como presidente.
A Ternium, entretanto, afirma que Rômel “não é um gestor eficiente” e volta a defender: A alternância não soluciona a raiz do problema da Usiminas”. Os ítalo-argentinos pedem que Sérgio Leite seja reconduzido à presidência da Usiminas, uma vez que, na visão deles, a Nippon estaria disposta a abrir espaço para que Sérgio Leite assumisse o cargo. Outra fonte afirma que a Ternium segue na tentativa de se reunir com os representantes da Nippon ainda em janeiro para definir o impasse. A Usiminas não se pronunciou.
O comunicado foi uma resposta dada à CVM após o questionamento da instituição sobre as informações presentes na entrevista dada pelo diretor de Relações Institucionais da Ternium Brasil, Glauco Sabatini, ao Hoje em Dia, divulgada na última terça-feira.
A matéria citava a proposta de “cláusula de saída” que abre espaço para que um dos sócios compre a participação do outro em caso de não chegarem a um consenso quanto à administração da siderúrgica.
A Nippon, que não havia se pronunciado na ocasião, agora afirma que não faz parte dos planos da companhia vender a participação na Usiminas, mesmo que por um valor bem acima da cotação de mercado.
“Já que a NSSMC (Nippon), durante o caminho para a reconstrução da Usiminas, jamais considerou abandonar a Usiminas vendendo suas ações para a Ternium, a NSSMC não pode aceitar uma proposta irresponsável como a da T/T para solucionar a disputa por meio de uma aposta”, disse em comunicado.
Em nota enviada à reportagem, a Ternium garante que “a cláusula de solução de conflito é necessária” e que busca um encontro com os representantes da Nippon para debater o assunto.
Porém, uma fonte de alto escalão ligada às negociações afirma que a Nippon irá insistir na tese de alternância de poder, também não aceita pela Ternium. Ela explica que os japoneses consideram algo normal esse remanejamento da presidência entre os indicados pelos controladores, com regras específicas a serem criadas.
A Nippon disse no comunicado que o atual presidente interino Rômel Erwin de Souza é a melhor opção para gerenciar a companhia. Mas, em caso de alternância de poder, aceitariam Sérgio Leite, que é apresentado como melhor opção pela Ternium, como presidente.
A Ternium, entretanto, afirma que Rômel “não é um gestor eficiente” e volta a defender: A alternância não soluciona a raiz do problema da Usiminas”. Os ítalo-argentinos pedem que Sérgio Leite seja reconduzido à presidência da Usiminas, uma vez que, na visão deles, a Nippon estaria disposta a abrir espaço para que Sérgio Leite assumisse o cargo. Outra fonte afirma que a Ternium segue na tentativa de se reunir com os representantes da Nippon ainda em janeiro para definir o impasse. A Usiminas não se pronunciou.
Fonte: Hoje em Dia