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terça-feira, 31 de março de 2015

Indústrias do Japão produzem menos do que o esperado e gera preocupação

Dados oficiais, revelados nesta segunda-feira (30), mostram que a produção industrial do Japão, em fevereiro, contraiu pela primeira vez em três meses, indicando uma lenta recuperação da economia japonesa depois de uma breve recessão no ano passado.

Na semana passada, outros dados sobre a inflação zero e a queda do consumo interno já haviam levantado dúvidas sobre a eficácia do plano Abenomics.

A produção industrial, que abrange tudo, desde cosméticos até guindastes, caiu 3,4% frente ao mês de janeiro. Economistas já previam uma queda na produção industrial de fevereiro, mas de apenas 1,8%.

Com base em pesquisas de empresas, o governo do Japão prevê que a produção caia novamente 2% no mês de março antes de crescer 3,6% em abril.

Fonte: IPC Digital

sábado, 28 de março de 2015

Preços param de subir no Japão e frustra planos do governo

A queda no preço do petróleo e a procura moderada estão levando o Japão, novamente, à beira da deflação, apesar do maior programa de estímulo monetário do mundo.

Em uma séria ameaça ao plano Abenomics, a inflação de preços ao consumidor, excluindo alimentos e o aumento do shohizei, caiu para para zero no mês de fevereiro, em uma leitura de ano sobre ano.

Após a divulgação dos números, o presidente do Banco Central do Japão, Haruhito Kuroda, reconheceu que a meta de 2%, proposta em abril de 2013, fracassou.

Com a influência da queda no preço dos combustíveis, as tarifas de gás e eletricidade ficarão mais baratas a partir de abril, colocando mais pressão sobre o Banco Central.

Fonte: IPC Digital

Petrobras encerrerá atividades de refinaria em Okinawa este ano

A Petrobras emitiu nota informando que decidiu dar início a seu plano de saída de Okinawa, Japão. O plano prevê encerramento das atividades de refino da refinaria Nansey Sekiyu (NSS).

Para manter o abastecimento da ilha de Okinawa a NSS dará continuidade à atuação do terminal marítimo de carga até a finalização do plano, que será conduzido em estreita colaboração com o METI (Ministry of Economy, Trade and Industry) japonês.

“Durante todo o processo, a Petrobras continuará a atuar de forma responsável e alinhada às melhores práticas de responsabilidade socioambiental, comprometida com a população de Okinawa e com sua força de trabalho local“, finaliza a nota.

Fonte: Jornal do Brasil

sexta-feira, 27 de março de 2015

Japão cobra solução para estaleiros

O governo do Japão resolveu sair em defesa de suas empresas na crise dos estaleiros brasileiros. Em carta enviada na segunda-feira pelo ministro da infraestrutura japonês, Akihiro Ohta, ao ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, são cobradas providências rápidas do governo brasileiro para "garantir a sobrevivência dos estaleiros". 

As empresas japonesas são sócias de três dos cinco estaleiros contratados pela Sete Brasil para a construção de sondas do pré-sal que serão usadas pela Petrobrás. Desde novembro, a Sete suspendeu todos os pagamentos, paralisando as linhas de produção e dificultando o acesso ao crédito. Somente para as empresas das quais os japoneses são sócios, a Sete deve R$ 1,3 bilhão, segundo a carta enviada ao ministro Monteiro. 

A principal medida requerida pelo governo japonês ao brasileiro é a liberação dos recursos do BNDES para que a Sete Brasil possa pagar os estaleiros. Além disso, pede que financiamentos de emergência sejam concedidos ou que pelo menos os prazos sejam alongados "a fim de evitar a falência dos estaleiros por inadimplência de pagamento salarial dos empregados e fornecedores".

A Embaixada do Japão no Brasil não quis comentar a forma como está negociando com o governo brasileiro, mas confirmou que o governo japonês está prestando "alta atenção às dificuldades do setor e nos estaleiros em que empresas japonesas fizeram investimentos". Informou ainda que tem pedido por "breves e satisfatórias soluções por parte do governo brasileiro". O Ministério do Desenvolvimento, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não comentaria a questão. 

Logo na abertura da carta enviada ao ministro Monteiro, o ministro do Japão faz referência à Declaração Conjunta feita pela presidente Dilma Rousseff e pelo primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, durante visita oficial de Abe em agosto do ano passado. A declaração fazia referência à cooperação entre os dois países para desenvolver a indústria naval brasileira. 

"Os estaleiros japoneses fizeram investimentos para aprimorar a capacidade da indústria naval brasileira, despachando engenheiros e profissionais qualificados, o que tem contribuído grandemente para o desenvolvimento desta indústria", diz a carta. "Se esses estaleiros entrarem em falência, além da perda de empregos, as tecnologias e experiências relacionadas à construção naval que os empregados e profissionais assimilaram também desaparecem."

Sócios. A primeira incursão dos japoneses foi em maio de 2012 quando a Kawasaki assinou com as construtoras Odebrecht, OAS e UTC para a formação do estaleiro Enseada. Em junho de 2013, a IHI Corporation, a Japan Gas e a Japan Marine United adquiriram participação no Estaleiro Atlântico Sul, das construtoras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão. No mesmo ano, um consórcio liderado pela Mitsubishi assinou um contrato de investimento com a Ecovix (Engevix), que é dona do Estaleiro Rio Grande.

Todos estes estaleiros estão sem receber os contratos que mantém com a Sete, que teve sua crise financeira deflagrada com a Operação Lava Jato. Um de seus diretores fez acordo de delação premiada, revelando que os estaleiros teriam pago propinas para fechar contratos. Este foi um dos motivos que levou a paralisação do processo em que seriam liberados US$ 3,1 bilhões pelo BNDES para financiar o projeto. 

Fonte: AE

quinta-feira, 26 de março de 2015

Governo do Japão quer incentivar empresas a deixar Tóquio

Em uma tentativa de descentralizar a economia, o Gabinete do primeiro-ministro Shinzo Abe aprovou um plano que oferecerá incentivos fiscais para empresas que trasferirem suas sedes de Tóquio para outras localidades no interior do Japão.

O projeto de lei, que será colocado em votação no parlamento, prevê a dedução de 7% do valor do custo da construção da nova sede fora das áreas metropolitanas de Tóquio, Osaka e Nagoya.

A capital japonesa concentra cerca de um quinto da economia do país e é sede de mais de 1.700 empresas, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Urban Institute Corporation.

Com o incentivo à transferência de empresas, o governo de Abe quer criar 300 mil novos postos de trabalho no interior do país até 2020.

Uma pesquisa realizada pelo governo em agosto de 2014, revela que cerca de 40% dos moradores de Tóquio consideram, ou estariam disposto a considerar, se mudar para o interior do país se houver boas oportunidades de emprego.

Fonte: IPC Digital

Petrobrás deixará setor de refino no Japão, diz jornal

A Petrobrás deixará o setor de refino no Japão neste ano ao fechar a refinaria Nansei Sekiyu, que fica na ilha de Okinawa, de acordo com o jornal Nikkei. Segundo a publicação, a queda nos preços internacionais de petróleo e a diminuição na demanda por gasolina no país oriental prejudicaram a rentabilidade da Nansei Sekiyu. A empresa brasileira detém 100% da participação na refinaria.

O novo presidente da estatal, Aldemir Bendine, quer promover uma grande reestruturação na empresa. Na reunião do conselho de administração no mês passado, foi anunciado uma venda de ativos antes mesmo que a decisão fosse aprovada pela cúpula da empresa. 

"Quem define o que vai ser vendido ou comprado é o conselho de administração. Mas, pelo que sabemos pela imprensa, compradores já estão sendo procurados", afirmou à época Silvio Sinedino, conselheiro representante dos funcionários, que estava presente no encontro.

Balanço auditado. Nesta quinta-feira, os papéis da estatal caíram 5% com a frustração do mercado em relação à nova reunião do conselho de administração da estatal. O encontro se estendeu durante o dia de hoje e muitos investidores se desfizeram das ações.

O mercado tem esperança de que o conselho tenha debatido o balanço do terceiro trimestre e de 2014 auditados, mas não havia nenhuma conformação até o final da tarde. 

Ontem, informação do Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, dava conta de que a empresa teria chegado a uma fórmula para calcular a perda com a corrupção investigada pela Lava Jato. A estatal, no entanto, desmentiu no final do dia que tivesse data para a divulgação do balanço e que ainda estaria avaliando o tratamento contábil adequado para os pagamentos indevidos. O que jogou água fria sobre a esperança dos agentes.

A previsão era que de fosse apresentado na reunião o valor das perdas causadas pelo superfaturamento dos projetos. A opção, segundo apurou o Estado, foi por recorrer aos valores “oficiais” denunciados na Operação Lava Jato para incluir no balanço. O número, portanto, deve ser muito menor do que os R$ 61 bilhões sugeridos inicialmente por consultorias independentes contratadas pela estatal.

Fonte: AE

sexta-feira, 20 de março de 2015

Presidente e vice-presidente da CCIBJ-PR cumprem agenda de negócios em Santa Catarina 大城会頭、西村副会頭がサンタ・カタリーナ州を訪問

Na segunda-feira (16/03), o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão Paraná (CCIBJ-PR), Yoshiaki Oshiro, acompanhado do vice-presidente, Nilson Nishimura, estiveram no Estado de Santa Catarina, cumprindo agenda de negócios na capital Florianópolis e nos municípios de Araquari e São Francisco do Sul.

Para atendimento em assuntos com o Japão, nesta viagem foram estabelecidos encontros futuros da CCIBJ-PR, com secretários de Estado, prefeitos e Federação das Indústrias de Santa Catarina.

Florianópolis

Em Florianópolis, o presidente e o vice-presidente da CCIBJ-PR, reuniram-se com Cassio Taniguchi, na Secretaria de Mobilidade Urbana de Santa Catarina.

Taniguchi, a convite do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, assumiu no mês de fevereiro, a superintendência de Desenvolvimento Integrado da Grande Florianópolis.

“Durante o encontro, colocamos a disposição os contatos da CCIBJ-PR e na oportunidade cumprimentamos Cassio Taniguchi pela sua nomeação no cargo de Santa Catarina, como também, pelo seu desempenho e trabalho realizado durante quatro anos frente a Secretaria do Planejamento e Coordenação Geral do Paraná”, diz o presidente da CCIBJ-PR, Yoshiaki Oshiro.

Em visita a cidade de Araquari, Yoshiaki Oshiro e Nilson Nishimura, foram recebidos pelo prefeito, João Pedro Woltexem. Durante a reunião, o prefeito solicitou apoio da CCIBJ-PR para a elaboração de um programa de desenvolvimento sustentável para o município. “Araquari está em franco desenvolvimento e o prefeito quer evitar problemas futuros pela expansão excessiva sem um plano de visão para o futuro”, destaca Oshiro.

Para auxiliar o município na elaboração de um Plano Diretor e implantação do projeto de construção de uma Smart City (Cidade Inteligente), o presidente da CCIBJ-PR, informou ao prefeito que Cassio Taniguchi tem condições de apresentar ao governo do Estado de Santa Catarina, os projetos que a cidade de Araquari esteja objetivando.

São Francisco do Sul

Com o objetivo de aplicar projetos de desenvolvimento de cidades, no município de São Francisco do Sul, o presidente e vice-presidente da CCIBJ-PR, participaram de uma reunião com o empresário do setor de empreendimento industrial, Joel Schimidt.

日本語訳


3月16日、パラナ日伯商工会議所の大城義明会頭と西村ニルソン副会頭が隣州サンタ・カタリーナ州を訪れ、州都フロリアノポリス市とアラクアリ市を訪問しました。

フロリアノポリス市では、サンタ・カタリーナ州都市交通局で元パラナ州企画調整局長の谷口カシオ氏を訪問しました。谷口氏はサンタ・カタリーナ州知事の指名により現在、フロリアノポリス大都市圏開発部門の指揮を取っています。パラナ日伯商工会議所は、パラナ州での任期中日本企業の受け入れに力を注いできた谷口氏に対し、今後とも同氏のサンタ・カタリーナ州での活動を支援していくことを伝えました。

アラクアリ市ではJoão Pedro Woltexem市長の歓迎を受け、同市の持続可能な発展プログラムにおいて支援を行うことが話し合われました。同市の今後の都市発展に向け、スマートシティ推進を見込むマスタープレンの設置が構想されました。

また、アラクアリ市では、サンフランシスコ・ド・スル市の事業家Joel Schimidt氏とも意見交換を行いました。

会議所役員は今月末にも再度フロリアノポリス市を訪れ、サンタ・カタリーナ州工業連盟、サンタ・カタリーナ州各地の市長と会合を持つことを予定しています。

quinta-feira, 19 de março de 2015

CCIBJ-PR firmará acordo de cooperação com Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai 会議所、パラグアイ商工省で協力協定の締結へ 日本企業の南米進出を支援

Nesta quinta-feira (19/03), o representante do Ministério de Indústria e Comércio do Paraguai, Sebastian Bogado, esteve reunido com o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão Paraná (CCIBJ-PR), Yoshiaki Oshiro e equipe.

O objetivo do encontro foi firmar um acordo de cooperação entre a CCIBJ-PR e REDIEX (Rede de Investimentos e Exportações) para efetivar intercâmbio de pequenas e médias empresas japonesas com o Brasil e outros paísese do América do Sul.

Segundo o presidente da CCIBJ-PR, Yoshiaki Oshiro, este acordo possibilitará intercâmbio de empresas japoneses de médio e pequeno porte, que atuam nas áreas de tecnologia e desenvolvimento industrial, infraestrutura urbana, desenvolvimento sustentável.

Sebastian Bogado informou que o foco da REDIEX é fazer atração de investimentos para o Paraguai e que foi indicado pela Jetro para se apresentar oficialmente a CCIBJ-PR e pedir orientação e apoio e se colocar a disposição. A Câmara se colocou a disposição para o  atendimento inclusive através do escritório de Ueda da Provícia de Nagano do Japão e mais contatos da Província de Niigata, Shizuoka e Tóquio.

日本語訳

3月19日、パラグアイ商工省の代表者 Sebastian Bogado氏がパラナ日伯商工会議所を訪れ、大城義明会頭、高村富士夫理事、幅崎増江コーディネーターと話し合いを持ちました。

同会議では、パラナ日伯会議所で日本企業の南米の他の地域での進出においても支援を行うべく、会議所と同省投資輸出センター(REDIEX)の間で協力協定が結ばれることが話し合われました。大城会頭は、その協定により日本の中小企業の南米進出をより良くサポートできるようになると期待を示しました。

Grandes empresas do Japão nunca lucraram tanto como em 2014 (¥21 trilhões)

Enquanto pequenas e médias empresas japonesas, que se sustentam com o mercado nacional, sofrem com a queda das vendas devido ao aumento do imposto sobre o consumo de 5 para 8%, as grandes corporações irão atingir um lucro recorde de ¥21 trilhões no ano fiscal de 2014, graças ao aumento das exportações impulsionadas pela desvalorização do iene.

Grandes empresas exportadoras, como a Toyota, anunciaram que irão aumentar os salários de seus trabalhadores a partir do ano fiscal de 2015, que terá início em abril. Mas, segundo especialistas ouvidos pela Bloomberg, os aumentos propostos não são proporcionais ao o bom momento das empresas, gerado pelo aumento das exportações.

Economistas acreditam que as empresas menores, que empregam a grande maioria dos japoneses, não serão capazes de igualar os aumentos salariais propostos pelas grandes corporações. A previsão é de um aumento salarial”dolorosamente lento” nos próximos anos.

O aumento salarial é uma das várias metas ambiciosas do primeiro-ministro Shinzo Abe para tirar o país da estagnação de mais de duas décadas, mas a média do ganho real do trabalhador japonês, descontando a inflação acumulada, diminuiu pelo décimo nono mês consecutivo, em janeiro passado.

Fonte: IPC Digital

terça-feira, 17 de março de 2015

Aumento salarial proposto pelas empresas japonesas não compensará o aumento de impostos, revela pesquisa

Uma pesquisa realizada pela agência Reuters revela que o aumento salarial proposto pelas empresas japonesas não serão o suficiente para compensar o encarecimento do custo de vida, que aumentou consideravelmente nos últimos dois anos, graças às medidas do governo para forçar o aumento da inflação.

Desde que assumiu o comando do país, no final de 2012, o primeiro-ministro Shinzo Abe prometeu pressionar as empresas para elevarem os salários de seus funcionários, considerando a medida importante para a garantir a retomada do crescimento econômico através do aumento do consumo dos trabalhadores.

A pesquisa corporativa mostra que 55% das empresas pretendem elevar os salários na mesma medida do ano passado, enquanto 14% pretendem aumentar os salários acima do reajuste concedido em 2014. Mas para os funcionários de grandes corporações, o aumento nos salários não será o suficiente para compensar o aumento do imposto sobre o consumo, que passou de 5 para 8%.

Segundo especialistas entrevistados pela agência, apenas grandes corporações, como a Toyota, poderão oferecer aumentos com ganhos reais para seus funcionários. Segundo Hidenobu Tokuda, economista do Instituto de pesquisa Mizuho, a grande maioria das empresas não serão capazes de elevar os salários conforme o desejo do primeiro-ministro.

Fonte: IPC Digital

segunda-feira, 16 de março de 2015

FamilyMart e UNY Circle K Sunkus anunciam fusão a partir de 2016

A FamilyMart, terceira maior rede de lojas de conveniência do Japão, anunciou fusão com a UNY Holding, grupo de varejo de Inazawa (Aichi) que opera a Circle K Sunkus. O início da operação conjunta está previsto para setembro de 2016.

Com a integração, será criada uma das maiores redes de lojas de conveniência no Japão em termos de pontos de venda. Juntas, a FamilyMart e a UNY possuem 17.599 lojas, contra 17.491 da atual líder Seven Eleven. O nome, a gestão e a estrutura da nova empresa ainda não foram definidos.

Durante o anúncio da fusão, o presidente da UNY Holding, Norio Sako, afirmou que a fusão é a melhor forma de enfrentar a concorrência, graças à sinergia em áreas como aquisição e distribuição de produtos. O presidente da FamilyMart, Isamu Nakayama, acrescentou que a intenção é buscar um novo estilo de supermercados e lojas de conveniência.

No último ano fiscal, a FamilyMart registrou lucro líquido de ¥ 22,6 bilhões enquanto a UNY Holding ficou com ¥ 7,4 bilhões.

Fonte: IPC Digital

domingo, 15 de março de 2015

Japão adota cautela para investir no Brasil

Mesmo frente às enormes incertezas que cercam o segmento de infraestrutura e seu futuro econômico, o Brasil continua no topo das preferências dos investidores japoneses no portfólio global, especialmente em projetos relacionados a estradas de ferro e portos. John Jeffrey, co-líder do Japanese Services Group Global da Deloitte, considera, no entanto, que a atual crise tem potencial de postergar a conclusão de algumas aquisições este ano.

"Os empresários japoneses estão mais cautelosos, (os eventos macroeconômicos e o comprometimento de vários setores pelo escândalo da Petrobras) não deve fazê-los desistir de investimentos, mas pode atrasar a conclusão de operações este ano", afirmou Jeffrey em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, durante sua visita ao Brasil.

O executivo observa que há também um outro lado nessa questão, relacionado às oportunidades que surgem em condições adversas, o que dificulta uma avaliação sobre se a crise brasileira irá pesar negativamente nos números dos investimentos japoneses. "Não se pode prever como se comportarão os números sobre investimentos diretos do Japão no Brasil em 2015", diz ele.

Em 2014, o investimento direto do Japão no Brasil dobrou em relação ao ano anterior, para US$ 3,780 bilhões. Os números, entretanto, oscilam de um ano para o outro, mas Jeffrey observa que o fato é que desde o ano de 2008 vem ocupando a casa dos bilhões.

Ele acrescenta que o Japão olha para o Brasil no longo prazo, sobretudo porque está fortemente engajado na disputa global por recursos naturais, na qual a China é o principal competidor. "Os japoneses estão tentando aumentar significativamente a habilidade de garantir recursos naturais, mas fazem isso de modo diferente dos chineses, de modo mais colaborativo", observou. Nesse sentido, acrescenta o executivo, enquanto a contribuição do Japão estava voltada ao setor agrícola, "o país agora quer dar suporte à logística e à distribuição dos produtos agrícolas, para baratear esses custos que impactam na importação dos produtos agrícolas".

Além disso, Jeffrey lembra que o Japão enfrenta outros dois grandes problemas que dificultam a expansão das empresas na ilha: a população excessivamente idosa e a falta de energia. "O tsunami de 2011 eliminou um terço da capacidade geradora de energia elétrica do país e as fábricas têm de partilhar essa energia para operarem. É impossível construir uma fábrica no Japão e a única maneira de se fazer isso é fora do país", diz.

"As empresas japonesas estão no jogo e tentarão fechar negócios se estiverem confortáveis com as métricas locais. Eles não devem ficar esperando (a crise acabar)", previu. "Há outros países, como a Venezuela e Argentina, que estão fora de discussão, mas o Brasil definitivamente não está nessa direção", acrescentou.

De acordo com Jeffrey, o Brasil é disparado o principal destino dos investimentos japoneses na América Latina, embora países como o México, Chile, Colômbia e Peru tenham atraído recursos, em menor proporção, nos últimos anos.

Jeffrey citou ainda que o Japão tem grande experiência em tecnologia de aproveitamento de água, um tema que tem ganhado importância no Brasil diante da maior seca dos últimos 80 anos que passa o País. "Energia limpa é um setor no qual as companhias japonesas têm vantagem tecnológica e eficiência. Penso que o Brasil está interessado em aprender com o Japão", afirmou.

Fonte: AE


sexta-feira, 13 de março de 2015

Embaixador do Japão no Brasil visita a CCIBJ do Paraná 梅田駐ブラジル大使が会議所を訪問

O atual embaixador do Japão no Brasil, Kunio Umeda, com o presidente da CCIBJ do Paraná, Yoshiaki Oshiro

O embaixador do Japão no Brasil, Kunio Umeda acompanhado de sua esposa Keiko Umeda, visitaram no dia 11 de março, a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão Paraná (CCIBJ-PR), em Curitiba.

Umeda foi recebido pelo presidente da CCIBJ-PR, Yoshiaki Oshiro. O cônsul geral do Japão de Curitiba, Toshio Ikeda, diretores da CCIBJ-PR e convidados também participaram do encontro.

É a primeira vez que o embaixador visita o Paraná, e esteve em Curitiba para participar da solenidade de abertura das comemorações dos 120 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão, realizada no dia 12 de marco, no Palácio Iguaçu.

Durante o encontro na sede da CCIBJ-PR, o presidente, Yoshiaki Oshiro, relatou ao embaixador o apoio da câmara para empresas japonesas de pequeno e médio porte. “Na missão econômica realizada ao Japão no mês de fevereiro, contamos com as atividades da Sucursal da CCIBJ-Pr. de Ueda na Provincia de Nagano, e tratamos sobre intercâmbio entre universidades e hospitais”, destacou Oshiro.

O embaixador do Japão no Brasil, Kunio Umeda, informou que pretende ajudar a entrada de empresas japonesas de pequeno e médio porte no Brasil – e que vai apoiar a ideia apresentada pelo presidente da CCIBJ-PR, sobre a criação da Confederação de Câmaras Japonesas no país.

話し合いの様子/クリチバ文協での歓迎夕食会の様子

梅田邦夫駐ブラジル日本国大使がクリチバ市を訪れ、3月11日夕方、パラナ日伯商工会議所を訪問しました。会議所役員、会員企業ら約20人が出席し、梅田大使と話し合いの機会を持ちました。

大城義明会頭は中小企業のブラジル進出支援、訪日経済ミッション、長野県の会議所日本支所の設置、日伯の病院間交流、大学間交流など近年のパラナ日伯商工会議所の活動について報告しました。

梅田大使は、日本政府でも日本の中小企業のブラジル進出を支援していきたいと話し、「大企業だけではなく、中小企業の進出の成功例を日本に伝えるため、そのモデルを教えていただきたい。素晴らしい日系社会で連携をして、ぜひ手伝っていただきたい」と伝えました。また、ブラジル各地の日本商工会議所をまとめる連合会の設置について提案しました。

大城会頭と中桐廣文副会頭は、「日本の中小企業にはブラジルで事業を行う大きな可能性がある、会議所でもできる限り支援していきたい」と伝えました。

また、同日夜には、クリチバ日伯文化援護協会で梅田大使夫妻歓迎夕食会が開かれ、会議所役員も参加しました。

quarta-feira, 11 de março de 2015

Empresa paranaense conta com o apoio da CCIBJ do Paraná no desenvolvimento de negócios bilaterais com o Japão 大城会頭、Multipet社が訪日 各地でセミナー、ミーティングに参加

De 17 a 26 de fevereiro, o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão Paraná (CCIBJ-PR), Yoshiaki Oshiro, esteve no Japão, participando da intermediação entre empresa Multipet do Brasil e Wataya, do encontro com representantes da empresa Gurimu, do “Seminário de integração Médica e Hospitalar entre o Brasil e Japão” e da feira “Wold Smart Energy Week 2015”.

O presidente destaca que nesta primeira viagem de 2015, ao Japão,  foram realizadas parcerias importantes entre a CCIBJ-PR e empresa japonesas, nas áreas de tecnologia e transformação de lixo geral em energia, no uso de tecnologia (enzima) para aumento da capacidade produtiva agrícola, no intercâmbio e cooperação entre os hospitais e conhecimento das últimas novidades do mundo em energias alternativas e desenvolvimento da tecnologia energética.

Multipet do Brasil

Em Nagano-Ueda , como convidado para intermediação, consolidação do acordo de cooperação e parceria entre a empresa Multipet do Brasil, de Toledo (PR) e empresa japonesa Wataya, o presidente da CCIBJ-PR, Yoshiaki Oshiro, fez parte da discussão do acordo de cooperação e parceria para fabricação da máquina M.Dog, e transformação de lixo geral em energia.

De acordo com o presidente, durante o encontro, após análise e discussão, foi detectado que a falta de complementação do uso de gás e sistema de seleção e alimentação dos dejetos e processo de aceleração e a Multipet dominar o processo, ficou determinado à junção da tecnologia da empresa ao equipamento da Wataya, para criar uma nova planta com tecnologia completa de transformação e fabricar a unidade teste no Brasil, desta forma, adaptando a legislação e exigência legal do meio ambiente e com processamento com produtividade para apresentação de resultado econômico.

“Quanto à propriedade intelectual, após desenvolvimento completo do equipamento, ficará os direitos iguais entre a Wataya e Yukaki com a Multipet”, conclui Yoshiaki Oshiro.

terça-feira, 10 de março de 2015

Salário diário de ¥910 atrai empresas japonesas para as Filipinas

Em um movimento recente, impulsionado pela desvalorização do  iene e pelo aumento dos custos trabalhistas na China, muitas empresas japonesas trouxeram parte de sua produção de volta par o Japão, mas esse movimento – considerado passageiro – não impede que novos mercados de mão de obra barata sejam explorados.

Entre os mercados emergentes do Sudeste Asiático, as Filipinas estão emergindo como uma base de produção promissora para os fabricantes japoneses.

O país tem uma força de trabalho em crescimento, baixa inflação e um ritmo moderado no aumento de salários em comparação com a China, Indonésia e Vietnã, onde os salários aumentaram consideravelmente nos últimos anos.

A fabricante de impressoras Seiko Epson investirá ¥12,3 bilhões para expandir sua fábrica em Manila. A empresa pretende aumentar o número de funcionários, dos atuais 12 mil para 20 mil nos próximos anos.

Os baixos salários dos trabalhadores filipinos é principal atrativo para as empresas japonesas. Segundo a agência de notícias Nikkei, nos parques industriais da região de Manila, o salário mínimo diário é de cerca de US $7,5 (cerca de ¥910), com tendência de alta de poucos pontos percentuais por ano.

A população das Filipinas já ultrapassou a marca dos 100 milhões, com faixa etária média de 23 anos, a mais baixa das nações do Sudeste Asiático. No entanto, a taxa de desemprego está perto de 7%, devido a uma escassez de investimentos externos. Com o índice de desemprego relativamente alto, as empresas não enfrentam dificuldades para contratar trabalhadores com remuneração mínima.

Um representante da Seiko Epson disse à Nikkei que o país é um mercado promissor para investimentos japoneses de médio e longo prazo.

Fonte: IPC Digital

segunda-feira, 9 de março de 2015

Crescimento do PIB do Japão no 4º tri é revisado para 1,5%

Os dados revisados do quarto trimestre somam-se a uma série de indicadores mistos divulgados nos últimos meses que destacam a fragilidade da recuperação após uma recessão. Segundo analistas, isso pode pressionar o banco central a adotar novo estímulo ainda neste ano para cumprir sua meta de inflação e rebater anos de queda dos preços. 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresceu 1,5% em termos anualizados no quarto trimestre, segundo dados publicados nesta segunda-feira, 9, pelo Escritório do Gabinete, ante preliminar de 2,2% e abaixo da expectativa de expansão de 2,2%. 

Fonte: STANLEY WHITE - REUTERS 

quarta-feira, 4 de março de 2015

Donos da Uniqlo, Softbank e Rakuten encabeçam a lista dos homens mais ricos do Japão

Quatro japoneses fazem parte da lista de bilionários da Forbes. Com um patrimônio líquido de US $ 20,2 bilhões, Tadashi Yanai, presidente do grupo que opera a Uniqlo, é o homem mais rico do Japão. O brasileiro mais bem colocado na lista é o empresário Jorge Paulo Lemann (US $ 25 bilhões / número 26 no ranking global).

Aqui estão os homens mais ricos do Japão e alguns fatos sobre seus negócios:

TadashiYanaiTadashi Yanai (US $ 20.2 bilhões) número 41 no ranking global

Em apenas um ano, o senhor Yanai (66) subiu quatro posições do ranking dos bilionários. O homem mais rico do Japão é famoso por comandar a rede de lojas de roupas Uniqlo. A empresa foi fundada em 1963 por seu pai, Hitoshi Yanai. Em 1991, Tadashi Yanai assumiu o controle do grupo.

Masayoshi Son (US $ 14.1 bilhões) número 75 do ranking global.

Masayoshi Son (57) fundou a gigante das telecomunicações Softbank em setembro de 1981. Em 2014, a empresa comprou a Sprint, uma das maiores operadores de telefonia móvel dos EUA. Ele também é dono do time de beisebol profissional Softbank Hawks, que venceu a liga nacional em 2014.

Hiroshi Mikitani (US $ 8,7 bilhões) número 151 do ranking global

Dono do império de e-comerce Rakuten, Mikitani também opera instituições financeiras e, recentemente, também entrou no mercado de telefonia móvel. Assim como Masayoshi Son, o dono do Rakuten também possui um time de beisebol: Rakuten Golden Eagles Tohoku, que venceu a liga nacional em 2013.

Fonte: IPC Digital

terça-feira, 3 de março de 2015

Japão revisará regras para estrangeiros que querem abrir empresas no país

Segundo informações do jornal de negócios Nihon Keizai Shimbum, o governo japonês irá derrubar a regra para abertura de novas empresas que exige que um dos sócios ou representante tenha residência fixa no país. A revisão na regra irá diminuir as barreiras que empresas estrangeiras encontram para lançar novos negócios no Japão.

Segundo as novas regras, uma empresa poderá ter a gestão composta inteiramente por estrangeiros não-residentes. A empresa liderada por estrangeiros poderá contratar funcionários locais e participar de atividades econômicas no país sem restrições.

O objetivo da regra, que exigia a residência de um dos sócios ou representante, era garantir que um membro local seria responsabilizado por danos causados a consumidores ou fornecedores japoneses. Mas uma mudança recente reforçou a verificação do endereço no exterior de diretores e representantes estrangeiros, permitido aliviar as regras para a abertura de novas empresas no Japão.

Fonte: IPC Digital