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sábado, 29 de junho de 2013

Governador participa do Imin Matsuri 2013

O presidente da Câmara do Comércio e Indústria Braisl Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, com o 
representante da entidade no Japão, Satoshi Tsuda, e o governador do Paraná, Beto Richa 

O governador Beto Richa participou neste sábado (29) da abertura da 23ª Festa da Imigração Japonesa – Imin Matsuri 2013, que acontece na praça Burle Marx, ao lado do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Tradicional da colônia japonesa, a festa comemora nesta edição os 105 anos da chegada dos primeiros imigrantes daquele país ao Brasil. 

Recebido pelo cônsul geral do Japão no Paraná, Yoshio Uchiyama, e pelo presidente da Associação Cultural e Beneficente Nipo-Brasileira (Clube Nikkei Curitiba), Janio Akira Ishisaki, Richa destacou a parceria do Governo do Estado com a comunidade japonesa, firmada já há muitos anos. “Os japoneses contribuem muito para o desenvolvimento do Paraná”, disse o governador, que esteve acompanhado da secretária estadual da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, e o presidente da Comec, Rui Hara. 

Richa enfatizou a participação dos japoneses no desbravamento de diferentes regiões do Estado, em especial no Norte e Noroeste. “Paraná e Japão criaram forte laço de amizade, de solidariedade”, afirmou. Ele citou como exemplo o Jogo da Solidariedade, realizado em 2011 (evento que contou com o apoio da CCIBJ do Paraná), em Curitiba, para ajudar as vítimas do terremoto e tsunami no Japão e das enchentes no litoral paranaense. 

O cônsul geral do Japão no Paraná também enalteceu a amizade entre os dois povos e ressaltou o momento difícil que o Paraná atravessa por causa das chuvas e enchentes, que afetam milhares de pessoas. “Somos solidários e estamos dispostos a ajudar no que for preciso”, afirmou o cônsul. 

Realizada pela Associação Cultural e Beneficente Nipo-Brasileira, a Imin Matsuri prossegue neste domingo, com gastronomia, música, dança e artesanato. Na edição do ano passado a festa recebeu mais de 40 mil pessoas.

Fonte: AEN

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Kirin faz frete aquaviário para evitar perdas

A fabricante de bebidas japonesa Brasil Kirin está migrando seu frete de modal rodoviário para o sistema aquaviário. O objetivo da ação é atingir economia e eliminação das avarias das cargas, causadas em grande parte pelas condições precárias das rodovias brasileiras, além de também contribuir para o meio ambiente.

O modelo adotado pela Kirin é chamado de porta a porta. As bebidas saem da fábrica em caminhão, são levadas ao porto, onde o carregamento é embarcado em navio e, ao chegar ao porto de destino, são mais uma vez transportadas a uma outra fábrica.

A lógica deste sistema é fazer circular a mercadoria suprindo necessidades pontuais de algumas das 13 fábricas e dos seus respectivos mercados, principalmente no Norte e Nordeste.

Fonte: SP Shimbun

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Congresso Nacional homenageia expoentes da comunidade nipo-brasileira do Paraná em comemoração aos 105 anos da imigração japonesa

Na última segunda-feira, 24, o deputado federal Hidekazu Takayama, vice-presidente do Grupo Parlamentar Brasil Japão da Câmara dos Deputados em Brasília homenageou quatro lideranças da comunidade nipo-brasileira do Paraná em jantar proposto pelo Consulado Geral do Japão em Curitiba.

Os homenageados, Yoshiaki Oshiro, presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Hirofumi Nakagiri, presidente da CCM do Brasil, Saburo Sugisawa, médico e fundador do Hospital Sugisawa e Yoshio Uchiyama, Cônsul Geral do Japão para a região sul, receberam um diploma e uma placa pelos relevantes serviços prestados à integração das comunidades de ambos os países.

O presidente da CCM do Brasil, Hirofumi Nakagiri posa com a família durante as homenagens 
prestadas nesta segunda-feira na residência consular do Japão em Curitiba

Originalmente planejada para ser realizada na semana passada no plenário Ulysses Guimarães em Brasília, a homenagem, que integra o calendário nacional de comemorações dos 105 anos de imigração japonesa no país, foi adiada e redirecionada para Curitiba por uma questão de agenda. “Em face dos inúmeros compromissos em paralelo, estávamos com dificuldades de conciliar a agenda dos homenageados. Contudo, graças à parceria com o Consulado, conseguimos “deslocar” a cerimônia para Curitiba, evitando outros adiamentos e contratempos” explicou Takayama.

O médico e fundador do Hospital Sugisawa, Dr. Saburo Sugisawa (ao centro) também foi homenageado pelo Grupo Parlamentar Brasil Japão da Câmara dos Deputados

Entre os convidados, destaque para o secretário de estado do Planejamento, Cassio Taniguchi, o deputado federal, Luiz Nishimori, o deputado estadual Teruo Kato, o secretário de estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, o diretor presidente da COMEC, Rui Hara, o assessor de Relações Internacionais da Prefeitura Municipal de Curitiba, Jorge Yamawaki, o presidente da Associação Cultural e Beneficente Nipo-brasileira de Curitiba, Akira Ishisaki, o presidente da Fecomercio/PR, Darci Piana, o presidente da Agência de Internacionalização do Paraná, Rui Lemes, além de empresários e demais lideranças regionais.

O homenageado Yoshio Uchiyama, Cônsul Geral do Japão para a região Sul, exibe diploma do 
Congresso Nacional para sessão de fotos

Agradecimentos

A Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná agradece imensamente o carinho e reconhecimento do Grupo Parlamentar Brasil Japão do Congresso Nacional através do seu representante Vossa Excelência deputado federal Hidekazu Takayama pela singela homenagem ao nosso presidente Yoshiaki Oshiro. 

Da esquerda para a direita: O Cônsul Geral do Japão para a Região Sul, Yoshio Uchiyama, o presidente da CCIBJ do Paraná, Yoshiaki Oshiro, o propositor das homenagens, o deputado federal Hidekazu Takayama, o deputado estadual, Teruo Kato, e o deputado federal, Luiz Nishimori

De certa forma este ato também pode ser considerado uma espécie de chancela e/ou gesto que avaliza positivamente as ações conduzidas pela CCIBJ do Paraná nos últimos quatro anos, algo que nos motiva e nos impulsiona a seguirmos em frente, sempre voltados ao fomento produtivo das relações bilaterais Brasil-Japão. E finalmente, não poderíamos deixar de registrar o nosso respeito e inestimável apreço a todas as empresas associadas que acreditam no nosso trabalho e nos ajudam diretamente a mantermos viva esta importante entidade. Aos nossos mantenedores, o nosso muito obrigado!

Multinacional japonesa inaugura Centro Tecnológico e ‘abre as portas’ aos parceiros

A multinacional japonesa Mazak Sulamericana, subsidiária brasileira da Yamazaki Mazak, especializada na produção de máquinas-ferramenta e máquinas de corte a laser, inaugurou, na última terça-feira, o seu novo Centro Tecnológico no Brasil, instalado em uma área estratégica e de fácil acesso aos clientes: à margem da Rodovia Anhanguera (logo na entrada de Vinhedo), a 20 minutos do Aeroporto de Campinas e a 75km da cidade de São Paulo.

A nova sede, que custou nada menos que US$ 15 milhões, servirá como base para as atividades da empresa no Cone Sul e faz parte do processo de expansão pretendido pela multinacional japonesa, que, em 2012, cresceu 15% em relação a 2011.

Com o novo Centro, a expectativa, segundo seus executivos, é aumentar o faturamento em cerca de 20%, além de ampliar o market share da companhia no País e ter maior visibilidade no mercado. A expectativa é que o local gere cerca de 100 novos empregos em Vinhedo.

A inauguração foi marcada por uma solenidade oficial com as presenças do presidente mundial da Yamazaki Mazak, Tomohisa Yamazaki; do cônsul-geral do Japão Noriteru Fukushima; do cônsul do Departamento de Economia do Japão Toshinobu Tsuboi; do diretor da Mazak Sulamericana, Motoyasu Kakutani; e do prefeito de Vinhedo, Milton Serafim.

Fonte: SP Shimbun

terça-feira, 25 de junho de 2013

Visitas à Câmara: Prefeitura Municipal de Nova Esperança

De rápida passagem por Curitiba, o vice-prefeito de Nova Esperança, Fábio Yamamoto, acompanhado do vereador Hélio Kobayashi, estiveram na tarde desta terça-feira, 25, visitando a sede da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná.

Recebidos pelo presidente da entidade, Yoshiaki Oshiro, ambos representantes contextualizaram rapidamente as potencialidades econômicas do município, colocando-se a disposição da Câmara no que diz respeito à atração de novos investimentos e prospecção de novos negócios para a região.

Segundo Oshiro, o município, localizado na região noroeste do estado e que hoje conta com cerca de 30 mil habitantes, tem condições de atrair empresas de pequeno e médio porte.  “Próxima de grandes pólos comerciais e industriais como Maringá e Londrina, a cidade tem muito a oferecer as empresas japonesas. Todavia, ainda continua sendo um desafio convencê-las a aportarem novos investimentos no interior ou em regiões mais afastadas dos grandes mercados consumidores do país" colocou.

Contudo, o presidente destacou que hoje existem uma série de fatores que tem influenciado positivamente na reversão deste cenário. "A melhoria da qualidade técnica da mão-de-obra no interior, somada ao inchaço geográfico da capital (falta de espaço) e a execução de importantes obras de infraestrutura viária (como a duplicação da BR116 no trecho que liga o município de Fazenda Rio Grande a Curitiba) são apenas alguns dos avanços obtidos nos últimos anos que estão resultando numa expansão do capital privado japonês ao interior" defendeu Oshiro, relembrando dois cases de sucesso beneficiados diretamente por este progresso, como a Hamaya Corporation (reciclagem de eletrônicos - originária de Saitama) e Sumitomo Rubber (fabricante de pneus - originária de Kobe), ambas instaladas em Fazenda Rio Grande e que juntas deverão gerar mais de 5 mil empregos indiretos.

Sobre o município, acesse:
http://www.novaesperanca.pr.gov.br/‎

UE, Japão e Canadá lideram críticas ao Brasil na OMC

A orientação política tomada pelo governo brasileiro é privilegiar a produção nacional, e não para abrir a economia ao comércio internacional e a investimentos. É assim que vários parceiros interpretam o relatório da Organização Mundial do Comércio (OMC), que serve de base para o exame da política comercial do Brasil.

A própria OMC é menos incisiva, mas sugere ao Brasil, que chama de sexta economia do mundo, a abertura de sua economia. "Devido ao tamanho e a importância da economia brasileira, é crucial para o país continuar a se abrir ao comércio e ao investimento e adotar políticas que favoreçam o crescimento", diz a entidade.

No primeiro dia de exame da política comercial brasileira na OMC, a União Europeia acusou o Brasil de "estar agora determinado a prosseguir uma política industrial cada vez mais protecionista, indo contra seus compromissos internacionais", depois de "ter resistido por vários anos a essa tentação". O Canadá foi além, acrescentando que a desaceleração econômica do Brasil, o crescente déficit nas contas correntes e alta da inflação servem para "mostrar como barreiras ao comércio não garantem crescimento, empregos e prosperidade". Por sua vez, o Japão disse esperar que "a deterioração do status econômico do Brasil não cause a introdução, ou continuação, de medidas protecionistas".

Esses foram os três parceiros mais virulentos, enquanto os EUA mostraram-se firmes, mas moderados. No geral, todos pediram para o governo brasileiro acabar com medidas que afetam o comércio e investimentos. Cada parceiro usa e interpreta o relatório feito pela OMC como lhe convém. Boa parte dos países faz declarações no plenário e envia questões por escrito ao Brasil, que devem ser respondidas amanhã. Não há propriamente debate. Até ontem, o país tinha recebido quase 800 questões.

Após a apresentação do Brasil, a UE abriu fogo, declarando-se "seriamente inquieta" com práticas do país e avaliando que o Brasil pode estar entrando numa nova fase de desenvolvimento econômico, caracterizada por "crescimento real muito mais baixo" desde o segundo semestre de 2011. A exemplo de outros parceiros, a UE apontou como as práticas mais problemáticas e em alta, a restrição às importações e os subsídios a produtores domésticos pela via da desoneração fiscal. Para a UE, o programa Inovar-Auto, para o setor automotivo, é emblemático, mas apenas ilustra um problema maior.

A UE queixou-se da decisão do Mercosul de aumentar cem tarifas, e prevê multiplicação das dificuldades para seus exportadores, se o bloco sul-americano levar adiante o plano de elevar mais cem alíquotas este ano. Bruxelas disse esperar que o Brasil procure alcançar seus objetivos econômicos e sociais respeitando as regras da OMC, uma maneira de dizer que atualmente o país estaria violando essas regras.

Para o Canadá, o programa Brasil Maior cria desvantagem para companhias estrangeiras nos setores industriais. Para os canadenses, com o aumento de barreiras restritivas ao comércio o Brasil corre o risco de se tornar "cada vez mais isolado dos fluxos globais de comércio, o que terá impacto negativo no crescimento e na competitividade da economia brasileira".

Os Estados Unidos conclamaram o Brasil a assumir "responsabilidades adicionais de acordo com sua posição proeminente na economia global". Washington disse que "deficiências" na proteção de propriedade intelectual continuam a ser um obstáculo para exportações e investimentos dos EUA no Brasil. De maneira geral, a China e a grande maioria dos parceiros destacaram o aumento do comércio com o Brasil e fizeram questões especificas de interesse de seus exportadores.

A Argentina foi provavelmente o país mais entusiasmado com as práticas do Brasil, destacando um "uso inteligente dos espaços de política comercial para desenvolver sua economia através de maior investimento e maior conteúdo tecnológico em sua produção".

Em seu documento, a OMC diz que o Brasil resistiu bem à crise econômica mundial, graças a uma forte demanda interna e externa e a políticas macroeconômicas coerentes, e que o aumento considerável das importações pelo país contribuiu para a recuperação da economia global.

Mas nota que o crescimento econômico brasileiro desacelerou consideravelmente desde o segundo semestre de 2011, atribuindo parcialmente a perda de dinamismo à valorização do real e à fragilidade da economia mundial. Segundo a OMC, isso também é reflexo de problemas estruturais de longa data, que minam a competitividade da economia brasileira, como infraestrutura inadaptada, acesso insuficiente ao crédito e carga fiscal muito pesada.

Para a OMC, ao tentar resolver esses problemas, o governo adotou também medidas que têm impacto restritivo sobre o comércio, como alta temporária de alíquotas de importação, exigência de conteúdo nacional em produtos e serviços nas compras públicas e aumento de crédito à exportação.

Fonte: Valor

Empresas do Brasil e Japão firmam parceria

A Argos, empresa prestadora de serviços e especialista em soluções para cadeia de suprimentos, confirmou uma parceria com a Kubota, empresa japonesa do ramo de maquinários, para atuar no mercado de mini máquinas no Brasil.

As empresas inicialmente comercializarão três modelos de miniescavadeiras da Kubota: U15-3, U30-5 e U5-5. As miniescavadeiras se aplicam em diversos segmentos, entre eles, de pequenas empresas de jardinagem, podendo chegar a grandes obras administradas por renomadas construtoras.

A Argos é responsável por gerenciar a cadeia de importação, oferecer apoio técnico, comercial e mercadológico à Kubota, além de coordenar o suporte e manutenção em todas as regiões do país por meio da administração dos distribuidores regionais.

Fonte: SP Shimbun

segunda-feira, 24 de junho de 2013

105 anos de Imigração: Sessão solene na Assembléia Legislativa do Paraná homenageia expoentes da comunidade nipo-brasileira

Os 105 anos da imigração japonesa no Brasil foram comemorados nesta segunda-feira, 24, em Sessão Solene realizada na Assembléia Legislativa do Paraná. Proposto pelo deputado estadual Teruo Kato em parceria do Consulado Geral do Japão em Curitiba, o evento contou com cerca de 100 convidados, incluindo líderes e membros da comunidade nipo-brasileira do estado.

A abertura do evento contou com a apresentação do grupo Wakaba Taiko de Curitiba

Em seu discurso de abertura, Kato relembrou a saga dos primeiros imigrantes japoneses a bordo do navio Kasato Maru, embarcação que aportou o litoral santista em 18 de junho de 1908. “Este primeiro grupo de imigrantes japoneses que veio em busca de novas oportunidades, enfrentou inúmeras dificuldades para adaptar-se ao país. Apesar de estarem em terras desconhecidas, esses pioneiros não esmoreceram e apostaram no futuro destas terras; perseveraram e investiram no Brasil” destacou o deputado.

Kato ressaltou que ambos os países, apesar de tão distantes geograficamente, hoje desfrutam de uma excelente relação diplomática, marcada por uma intensa cooperação econômica, cultural e esportiva. Enfatizou ainda a importância da comunidade na manutenção desta frutífera e singular relação bilateral. “Congrego a todos os paranaenses para que juntos possamos tornar este onipresente laço de amizade e prosperidade - que une ambos os países - cada vez mais forte e unificado” finalizou.

Por sua vez, o Cônsul-Geral do Japão para a região Sul, Yoshio Uchiyama, frisou que o Brasil possui uma importância estratégica para este país, pois abriga a maior população Nikkei fora do Japão, atualmente estimada em 1,5 milhão de pessoas. Ratificou ainda que a comunidade nipo-brasileira desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do estado, sobretudo em função da atuação de seus descendentes em diversos setores da economia. “Como bons cidadãos, os imigrantes japoneses escolheram esta terra para viverem suas vidas, conceberem e criarem seus filhos, contribuindo para o desenvolvimento gradativo da sociedade, principalmente por meio da atuação de seus descendentes em diferentes níveis e setores da economia brasileira” afirmou.

Homenagens 

A sessão solene em comemoração aos 105 da imigração japonesa registrou também seis homenagens a paranaenses considerados expoentes da comunidade nipo-brasileira do sul do país, escolhidos após avaliação técnica e comum acordo entre a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Assembléia Legislativa do Paraná (por meio do gabinete do deputado Teruo Kato), Consulado Geral do Japão e demais entidades representativas da região.

Pela inestimável contribuição a comunidade nipo-brasileira nas últimas décadas, foram homenageados:

- Fernando Eizo Ono (Brasília): Ministro do Tribunal Superior do Trabalho;
- Tadaaqui Hirose (Porto Alegre): Presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região;
- Atsushi Yoshii (Londrina): Vice-presidente da CCIBJ do Paraná; empresário no setor de construção civil;
- Hirofumi Nakagiri (Curitiba): Vice-presidente da CCIBJ do Paraná; empresário e industrial no setor de máquinas e implementos agrícolas;
- João Noma (Maringá): Empresário e industrial no setor metalúrgico;
- Oscar Nakasato (Apucarana): Escritor e vencedor da edição 2012 do Prêmio Jabuti, principal premiação da literatura nacional com a obra “Nihonjin”.

Representando os homenageados, Atsushi Yoshii, João Noma e Fernando Ono fizeram breves discursos registrando a história de luta e perseverança dos imigrantes japoneses que se estabelecerem no Brasil no início do século passado, enaltecendo a superação das inúmeras privações e dificuldades que sempre fizeram parte do cotidiano destes bravos pioneiros. Os homenageados também fizeram menção sobre o constante desejo de vencer as adversidades impostas pela vida, evidenciando a manutenção de valores como ética, honestidade, dedicação, espírito coletivo e respeito ao próximo, como fator determinante para o sucesso.

Menção a Antonio Ueno

O deputado estadual Teruo Kato também relembrou a singular biografia de Antonio Ueno. "Além de vereador, deputado estadual, federal, fundador da CCIBJ do Paraná e demais entidades nipo-brasileiras no interior, Ueno foi também responsável pela atração de dezenas de empresas japonesas ao Paraná tais como Denso, Sysmex, Kurashiki, Harima, Furukawa, sendo seu trabalho de fundamental importância para o desenvolvimento da economia do estado ".

Este incansável trabalho de mediação e fomento bilateral Brasil-Japão contou ainda com a liderança de 37 missões econômicas do Paraná ao Japão e participação direta na celebração dos tratados de irmandade entre os municípios de Londrina-Nishinomiya, Maringá-Kakogawa, Paranaguá-Awaji, além do tratado de irmandade entre o estado do Paraná e a Província de Hyogo.

Antonio Ueno, então deputado federal e presidente da CCIBJ do Paraná (ao centro) juntamente com o 
governador da província de Hyogo, Toshitami Kaihara, e o governador do Paraná, José Richa, 
durante inauguração da atual sede do Tecpar em 1983

Todo este esforço fez de Ueno uma unanimidade entre os líderes do governo japonês, sendo homenageado pelo então imperador do Japão, Vossa Majestade Hirohito, com a Medalha do Sol Nascente de Segundo Grau, condecoração máxima concedida pelo governo japonês somente a notáveis lideranças como a ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher.

Registraram presença

Prestigiaram a cerimônia, presidida pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni, os deputados federais Luis Nishimori e Hidekazu Takayama; os deputados estaduais Gilberto Martin, Tercílio Turini, Dr. Batista e Wilson Quinteiro; o secretário do Planejamento Cássio Taniguchi, que representou o governador Beto Richa na ocasião; o assessor da secretaria municipal extraordinária de Relações com a Comunidade, Jorge Yamawaki, representando o prefeito Gustavo Fruet; o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil-Japão, Yoshiaki Oshiro, entre outras autoridades.

Galeria de fotos






 

Acompanhe esta notícia na Câmara TV:
http://www.youtube.com/watch?v=S8JL8QkfHgs&feature=youtu.be

Fonte: Assessoria de imprensa Deputado Teruo Kato
Trechos: CCIBJ do Paraná
Fotos: Tecpar, Assessoria de imprensa Deputado Teruo Kato, Yukako Nagamura

sábado, 22 de junho de 2013

Exportações sobem, mas Japão ainda tem déficit

As exportações japonesas deram um salto em maio, ao mesmo tempo em que um fluxo robusto de importações provenientes da Ásia manteve a balança comercial geral do país no vermelho, num sinal de que os esforços do governo visando estimular uma recuperação das exportações poderá levar algum tempo para reverter a mais longa série de déficits desde 1980.

Os números mensais do comércio são um indicador, acompanhado atentamente, do sucesso do primeiro-ministro Shinzo Abe em aquecer as exportações mediante uma desvalorização da moeda nacional. Um iene mais fraco aumenta a competitividade dos produtos japoneses no exterior, tornando-os mais baratos, ao mesmo tempo em que eleva os lucros obtidos no exterior expressos em ienes.

Os políticos esperam que o câmbio mais favorável ajude o Japão a recuperar pelo menos parte de seu status anterior de gigante comercial com enormes superávits contra outras economias desenvolvidas. A demanda por produtos japoneses no exterior foi descendente nos anos após a crise financeira mundial que começou em 2008, ao passo que as importações de energia subiram bastante.

"As exportações mostraram-se surpreendentemente vigorosas, especialmente com destino à Ásia", disse Koya Miyamae, economista da SMBC Nikko Securities, acrescentando, porém, que um crescimento nos EUA seria crucial. "Eu espero que o déficit comercial apresente uma recuperação no segundo semestre do ano fiscal, que começou em abril", disse ele.

O Japão registrou um aumento de dois dígitos nas exportações pela primeira vez em 12 meses, depois que uma queda do iene ajudou a melhorar o valor das mercadorias e devido à exportação de componentes eletrônicos, tanto de semicondutores como de componentes usados em plásticos. O forte crescimento de 10,1% foi muito superior ao aumento de 5,0% previsto por economistas consultados pela Dow Jones Newswires.

O Japão acumulou um déficit comercial de 993,9 bilhões de ienes (US$ 10,42 bilhões) em maio, em comparação com um déficit de 907,9 bilhões de ienes no mesmo mês 12 meses antes, segundo o Ministério da Finanças divulgados ontem. O déficit - o terceiro maior já registrado - foi atribuído à alta das importações de produtos petrolíferos e de aparelhos eletrônicos para comunicações.

O governo também disse que as importações provenientes da China em maio e da região asiática como um todo foram as maiores já registradas, apesar de as exportações para a China terem crescido 8,3% em 12 meses e as destinadas à Ásia, 11,1%.

As importações são mais sensíveis a mudanças no câmbio, pois a maior parte das compras externas é calculada em moeda estrangeira. No segundo semestre do ano passado, 61,6% das exportações eram denominadas em moedas estrangeiras, em comparação com 77,1% no caso das importações, segundo dados alfandegários.

Mas os dados de ontem têm alguns sinais positivos para economistas que tentam prever se e quando o Japão retomará seu superávit comercial. Economistas observaram que maio costuma ser um mês ruim para o comércio.

"Os números para maio são geralmente ruins devido aos feriados da "Semana Dourada" [sequência de quatro feriados nacionais no fim de abril e início de maio], quando as exportações são impactadas desfavoravelmente", disse Hideki Matsumura, economista sênior do Instituto Japonês de Pesquisas, prevendo que o saldo da balança comercial japonesa irá zerar seu déficit dentro de aproximadamente um ano.

Fonte: Valor

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Câmara na posse do novo presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Tadaaqui Hirose

O desembargador federal Tadaaqui Hirose assumiu hoje (21/6) a presidência do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). A sessão solene foi realizada no Plenário da corte, em Porto Alegre. Os desembargadores federais Luiz Fernando Wowk Penteado e Paulo Afonso Brum Vaz também foram empossados como vice-presidente e corregedor regional, respectivamente. A nova gestão deverá dirigir a corte durante de junho de 2013 a junho de 2015.

A sessão solene foi aberta pelo desembargador federal Luiz Carlos de Castro Lugon, no exercício da presidência, e que deixa a vice-presidência. A cerimônia contou com a presença do corregedor geral da Justiça Federal, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Arnaldo Esteves Lima, e o ministro Jorge Mussi, representando a Presidência do STJ. A solenidade iniciou com o hino nacional, tocado pelo quarteto de cordas Ala Breve.

A desembargadora federal Maria de Fátima Freitas Labarrère leu o discurso de encerramento da gestão da desembargadora Marga Inge Barth Tessler, que não pode comparecer em função de problemas de saúde. “Fui fiel ao compromisso assumido de cultivar elevados padrões de transparência, praticando uma gestão de integridade e sustentabilidade”, escreveu Marga, que também agradeceu a todos os servidores e magistrados que a auxiliaram nesses dois anos à frente do tribunal.

A seguir, Lugon empossou o novo presidente da corte. Hirose assumiu então a coordenação da sessão e deu posse a Penteado, como vice-presidente, e a Brum Vaz, como corregedor regional. As assinaturas dos termos de posse dos novos dirigentes foram assinadas digitalmente, utilizando o SEI (Sistema Eletrônico de Informações).

Falando em nome do TRF4, o desembargador federal Néfi Cordeiro proferiu o discurso de boas vindas à nova gestão. Cordeiro definiu o novo presidente como um homem de marcante bom senso, ciente de que a Justiça decorre da lei, mas por um prisma de razoabilidade, de equidade e de garantia da Justiça socialmente esperada.

Cordeiro falou também sobre as manifestações sociais que ocorrem e o papel do Judiciário nesse contexto: “Os reclamos sociais desenvolvem-se nas ruas, a marcar uma população que nem sabe por que protesta, mas protesta, não mais aceita esta gestão pública, e nela estamos. Não querem saber nossos usuários se temos muitos processos, poucos recursos, dificuldades legais e burocracia, querem Justiça. Precisam de Justiça. É nossa obrigação atendê-los”.

O procurador-chefe da Procuradoria Regional da República da 4ª Região, João Carlos de Carvalho Rocha saudou os novos gestores, classificando como um exemplo democrático a alternância de dirigentes e sua chegada aos cargos de direção por meio do voto de seus pares. Ele também não ficou indiferente aos acontecimento sociais e falou do repúdio do Ministério Público Federal (MPF) à PEC-37, projeto de emenda constitucional que retira do MP a atribuição de realizar investigações criminais. “Nossa missão é defender o regime democrático de direito e nossos deveres constitucionais não podem ser suprimidos. Não aceitaremos um estado policial, no qual a polícia tenha a palavra final”, afirmou.

O presidente da Ordem dos Advogados da Brasil no Rio Grande do Sul (OAB-RS),  Marcelo Bertoluci, falou também em nome das seccionais de Santa Catarina e do Paraná. Bertoluci lembrou o excessivo volume de processos e a necessidade de atuação conjunta para a efetividade da Justiça. “Contem com a OAB, nossos interesses são comuns e próprios de um Estado democrático de Direito”.

Objetivos

A cerimônia encerrou-se com o discurso do novo presidente. Hirose relembrou a trajetória dos pais, que vieram do Japão e construíram uma vida no Brasil, trabalhando na terra. Contou que apesar de uma vida modesta, incentivaram os nove filhos a estudarem e buscarem um futuro digno. “Foi esse sonho de meu pai e de minha mãe, de saudosa memória, o responsável por eu estar vivendo este momento”.

O desembargador se disse consciente dos desafios que o aguardam no cargo. “Destaco a imperiosa necessidade de consolidação do processo eletrônico e, cada vez mais, a utilização das inovações tecnológicas, com foco numa prestação jurisdicional mais célere e eficiente”.

Hirose salientou sua preocupação de promover uma gestão atenta aos servidores. “É importante manter-se atento à gestão das unidades judiciárias, enfatizando a preocupação com os aspectos humanos, os quais, afinal, são os verdadeiros responsáveis pela excelência que buscamos atingir em nosso trabalho”.

Presença da CCIBJ do Paraná

A Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná esteve representada na referida posse pelo seu presidente, Yoshiaki Oshiro, pelo Vice-presidente, Hirofumi Nakagiri, pelo diretor de Assuntos Tributários Federais, Antonio Myasava e pelo membro do Conselho Consultivo, Taturo Yamaguchi.

Presidente da FIERGS reúne-se com presidente da CCIBJ do Paraná e Cônsul Geral do Japão em Porto Alegre

Em almoço realizado na tarde desta sexta-feira, 21, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor Müller,  reuniu-se com o Cônsul Geral do Japão para a região Sul, Yoshio Uchiyama, e o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro. Na pauta, a discussão de temas relacionados ao fomento das relações bilaterais Brasil-Japão.

Acompanhado pelo Vice-presidente da Câmara, Hirofumi Nakagiri, pelo diretor de Assuntos Tributários Federais, Antonio Myasava e pelo membro do Conselho Consultivo, Taturo Yamaguchi, Oshiro entregou ao presidente da federação o material institucional da Câmara, introduzindo ao mesmo as mais recentes atividades norteadas pela entidade, destacando o atendimento a comitivas de representantes do capital privado japonês, realização de seminários bilaterais, missões econômicas, entre outros. “É muito importante situarmos a FIERGS sobre os nossos trabalhos e o quanto temos buscado parceiros que ampliem este suporte. No Paraná contamos com o constante apoio da FIEP na realização de seminários internacionais junto a comitivas de empresários do Japão, modelo de parceria que certamente pode ser aplicado com sucesso em outras federações do país” concluiu.

O Cônsul Geral do Japão para a região Sul, Yoshio Uchiyama, com o presidente da FIERGS, Heitor Müller

Já o Cônsul Uchiyama aproveitou a oportunidade para prospectar dados e atualizar informações referentes a economia gaúcha, que segundo Müller vem consolidando-se no mercado automobilístico e de implementos agrícolas. "A indústria automobilística vive um bom momento no País. No Rio Grande do Sul, temos montadoras de automóveis, ônibus e caminhões, além de um segmento de implementos agrícolas aquecido", destacou Müller, informando que a produção de grãos cresceu 24% nos últimos anos, mesmo sem aumento na área plantada.

Os principais produtos exportados pelo RS para os japoneses são a carne de frango (45,7%), madeira (33,7%), resinas plásticas (7,9%) e suco de uva (3,23%). Entre as importações do Estado estão máquinas − incluindo compressores a vapor e ar, tornos, turbinas e centros de usinagem (50,6%), circuitos inteligentes digitais (11,7%), borracha (8%) e instrumentos e aparelhos de óptica (6%). O Japão é, atualmente, o 17º destino das vendas externas estaduais.

Além dos representantes já nomeados, o encontro também contou com a presença do Cônsul do Japão em Porto Alegre, Takeshi Goto, e do executivo da FIERGS, Luciano D'Andrea.

Trechos: fiergs.org.br

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Visitas à Câmara: Gestão Inteligente

Recebidos pelo presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Willy Cardoso e Rafael Fayet, representantes da empresa Gestão Inteligente estiveram nesta quinta-feira, 20, visitando a sede da entidade em Curitiba.

Na pauta, a apresentação do portfólio de atividades da empresa, que conta com clientes de peso como HSBC, Renault, Vale, Volvo, Bunge e GVT, tendo sua linha de atuação fundamentada em quatro segmentos (inteligência estratégica, produtiva, inovativa e qualidade) realizando diagnósticos, capacitação e aplicação destas técnicas, elaborando produtos e soluções customizados e sob demanda, desde a parte conceitual até a execução, adaptando-se a realidade de cada empresa e respeitando suas características de funcionamento.

Segundo Willy, “todo projeto realizado pela empresa parte da premissa de transferência de conhecimento e tecnologia, aproveitando as experiências existentes nas organizações. Não acreditamos na realização de projetos com aplicação de apenas uma técnica ou metodologia sem repasse ou multiplicação interna na empresa” colocou. Em 2010 a Gestão Inteligente conquistou o prêmio MPE Brasil (etapa estadual) na categoria de serviços.

Sobre a empresa, acesse:
http://www.gestaointeligente.com

À espera do Japão

Não são apenas os japoneses que desejam o êxito do programa de recuperação econômica do Japão anunciado em etapas pelo primeiro-ministro Shinzo Abe. "Chegou o momento de o Japão converter-se em força motriz da economia mundial", afirmou Abe há dias, ao anunciar a terceira e última parte de seu programa, voltada para o estímulo da atividade econômica (a primeira parte referiu-se ao afrouxamento da política monetária; a segunda, à política fiscal). O mundo também deseja que seu programa produza os resultados esperados.

Se isso ocorrer e o Japão, de fato, assumir o papel de puxar a economia mundial, que já desempenhou em décadas passadas, a recuperação será mais rápida. A aceleração da economia japonesa, a terceira maior do mundo, agora interessa em particular aos países que pareciam protegidos da crise mas já começam a sentir de maneira aguda seu impacto, como o Brasil.

Os dados da economia japonesa dos últimos anos são decepcionantes. O Produto Interno Bruto (PIB) nominal é igual ao de 1991. Mesmo tendo subido vertiginosamente após a posse de Abe (quase 80% nos primeiros cinco meses de 2013), o índice Nikkei, que mede o comportamento da Bolsa de Valores de Tóquio, é hoje pouco mais de um terço do que era há cerca de 20 anos.

A força de trabalho vem encolhendo por causa do envelhecimento da população, fenômeno que impõe custos sociais crescentes a um país que não consegue crescer. O governo, que detém a maior divida bruta do mundo (245% do PIB), continua gastando muito e, por causa da estagnação, o setor produtivo vem perdendo algumas das características que o tomaram líder mundial, especialmente no campo da alta tecnologia.

Depois de duas décadas de estagnação e deflação, os japoneses perderam a confiança em seus políticos. Em 2007, Abe foi vítima da desconfiança dos eleitores e não conseguiu manter-se na chefia do governo por mais de um ano. Desde que voltou a chefiar o governo, em dezembro, no entanto, Abe vem instilando ânimo no país, como mostra o comportamento da Bolsa de Tóquio (apesar da queda de 20% nas últimas semanas, o índice Nikkei continua bem acima do nível registrado na década de 1990).

Com o anúncio das duas primeiras etapas de seu programa - composto por três "flechas", como disse -, Abe alcançou altos índices de aprovação, de até 70% (contra cerca de 30% em sua primeira passagem pelo cargo). Por isso, o Partido Liberal Democrático, do qual faz parte, é favorito na eleição para a câmara alta da Dieta prevista para a segunda quinzena de julho.

A muito provável vitória eleitoral por ampla margem, porém, está longe de representar o reconhecimento dos japoneses de que o plano de Abe está funcionando. A terceira "flecha", que contém os elementos escolhidos pelo governo Abe para estimular a produção e o consumo, ainda é apenas um esboço. Até agora, não passa de um amplo e variado conjunto de intenções destinado a fazer a economia japonesa crescer 2% ao ano, como anunciou Abe.

Entre outras medidas em preparo pelo governo estão a criação de zonas econômicas especiais com alíquotas mais baixas e menos regulamentação, para atrair o capital estrangeiro; a mudança da estratégia de investimentos dos fundos de pensão controlados pelo governo, para aumentar suas aplicações em ações; a possibilidade de transferência para empresas privadas dos direitos de operação de instalações até agora controladas e operadas pelo governo, como aeroportos regionais, redes de abastecimento de água e rodovias; e o aumento do poder dos acionistas minoritários na gestão das empresas.

Além de continuarem incompletas mesmo já tendo passado pelo exame do gabinete Abe, essas medidas foram consideradas insuficientes e pouco audaciosas para colocar em movimento um gigante estagnado. Se servirem apenas para a próxima vitória eleitoral do partido do governo, será mais uma frustração para os japoneses e para o mundo.

Fonte: O Estado de São Paulo

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Canon confirma início das operações em julho no Brasil e deve ter novidades para 2014

A Canon confirmou ontem para 1º de julho de 2013 o início das operações da sua primeira fábrica no Brasil, localizada em Manaus. O projeto, que recebeu investimento de R$ 2,7 milhões, vai empregar em um primeiro momento, em torno de 60 pessoas.

À princípio, a unidade brasileira, única fora de um país asiático com produção local, produzirá câmeras digitais compactas, (modelos que não permitem a troca de lentes pelo consumidor) dentro do sistema PPB (Processo Produtivo Básico), que consiste na montagem do produto com partes importadas e com um índice mínimo de nacionalização de componentes.

Em uma segunda fase, a partir do início de 2014, a unidade passaria a produzir também uma linha de câmeras semiprofissionais (categoria intermediária entre os modelos profissionais e os compactos), também conhecidas no Brasil pela sigla DSLR. Para essa etapa, a equipe brasileira seria ampliada para aproximadamente cem pessoas.

A possibilidade da produção do modelo foi admitida por Masaya Maeda, diretor-chefe do setor de Image Comunication Products Operations, em um encontro com a imprensa, na segunda-feira. Esse seria o próximo passo da empresa no Brasil, possivelmente em 2014, e o modelo seria uma reflex digital básica (atual Canon EOS Rebel T5i) para concorrer com a Nikon D3100, que já é produzida em Manaus pela principal concorrente.

Para o presidente da Canon no Brasil, Jun Otsuka, a demanda por câmeras do tipo no País deve aumentar, já que, segundo ele, um maior número de pessoas vêm se interessando pela categoria e vêm crescendo em poder aquisitivo.

Fonte: SP Shimbun

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Comitiva da Câmara é recebida em Santa Catarina

De rápida passagem por Santa Catarina, o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, acompanhado pelo representante da entidade no Japão, Satoshi Tsuda, e representantes da empresa japonesa de consultoria empresarial FMO. Co., Ltd, estiveram em Florianópolis nesta quinta-feira, 13.

Na agenda, o cumprimento de visitas institucionais a Rui Gonçalves, secretário de Ciências, Tecnologia e Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura Municipal de Florianópolis, Eduardo Cesconeto, diretor técnico da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), e Glauco Côrte, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).

Segundo Oshiro, as reuniões foram produtivas. “Representando nossa diretoria e associados, tive a oportunidade de apresentar oficialmente nossa entidade aos parceiros de Santa Catarina, colocando a disposição os nossos trabalhos e a nossa rede de contatos no Japão para o desenvolvimento de um sólido trabalho conjunto” disse. 

Na prefeitura e Celesc, Kazuhike Uehara, da empresa FMO, introduziu brevemente o portfólio de produtos e equipamentos de duas empresas japonesas interessadas em comercializarem suas soluções no Brasil nos segmentos de reciclagem e novas energias: Ze Energy Inc (Toyama) e EEN Co., Ltd. (Tóquio).

Já na visita a FIESC, Oshiro ratificou a intenção da Câmara no estreitamento das relações institucionais vigentes, posicionamento visto com bons olhos e amplamente apoiado pelo presidente Côrte. “Tivemos a oportunidade de, por dois anos consecutivos, levarmos conosco representantes da FIEP para participarem do Brazil-Japan Energy Efficiency Workshop, seminário de novas energias realizado no Japão. Tanto o presidente desta, Edson Campagnolo, quanto o diretor geral do Senai/PR, Marco Secco, integraram estas missões e hoje nos auxiliam incisivamente no fomento das relações bilaterais Paraná-Japão. O próximo passo é intensificarmos a participação de Santa Catarina nos nossos projetos, sempre contando com o inestimável apoio da FIESC” completou.  

Agradecimentos

Aproveitamos o espaço concedido para agradecer publicamente a todos os envolvidos na constituição desta produtiva agenda de trabalhos em Santa Catarina e a todos que nos receberam tão gentilmente, em especial Glauco Côrte (FIESC), Henry Quaresma (FIESC), Ana Lucia Dornbusch de Moura Ferro (FIESC) e Massue Habasaki (FMO. Co., Ltd.).

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Japonesa IHI compra 25% do Estaleiro Atlântico Sul

Um grupo de empresas japonesas liderado pela IHI Corporation - antiga Ishikawajima Harima Heavy Industries - acertou a compra de 25% do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) por R$ 207 milhões. As negociações se estenderam por mais de um ano, incluíram reuniões com a Petrobras, o principal cliente do EAS, e até mesmo uma visita do presidente da IHI Corporation, Tamotsu Saito, ao Rio para reuniões com a estatal. Em um segundo movimento, previsto para ser concluído até dezembro, os japoneses devem aumentar para 33,3% sua participação no estaleiro pernambucano.

Na primeira etapa das negociações, a fatia dos japoneses no EAS será distribuída entre a IHI, com 60,44% da fatia de 25%, JGC (24,62%) e JMU (14,92%). Dessa forma, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, que hoje controlam o EAS meio a meio, serão diluídas na operação de aumento de capital para entrada dos japoneses, ficando com 37,45% de participação cada uma.

A IHI é um conglomerado industrial que já teve um grande estaleiro no Brasil, o Ishibrás. O grupo deixou o país em 1994 e voltou no fim de 2010. A JGC (iniciais de Japan Gasoline Company) é uma empresa global da área de engenharia, com 85 anos de existência. Já a JMU é resultado da fusão da IHI Marine United, divisão de construção naval e offshore da Ishikawajima, com a Universal Shipbuilding. No Japão, a JMU tem diversos estaleiros: os maiores em Yokohama, Aichi e Kure.

Osami Imai, presidente da IHI do Brasil, afirmou que é de interesse do grupo de empresas japonesas deter até um terço do EAS. Esse processo poderá fazer com que outras instituições e companhias japonesas invistam no estaleiro. Existe a previsão de que os acordos de acionistas prevendo a compra de 25% do EAS pelos japoneses possam ser assinados, no Japão, no fim deste mês. A assinatura coincidiria com a visita que a presidente Dilma Rousseff tem prevista para o Japão nos dias 27 e 28 de junho. Imai disse que a remessa dos R$ 207 milhões deve ser feita no início de julho. Para fazer o investimento no EAS, os japoneses estão constituindo uma sociedade de propósito específico, a Japan EAS Investimentos e Participações Ltda.

Imai disse ao Valor que a decisão da IHI de investir no estaleiro brasileiro considerou o potencial de desenvolvimento do pré-sal. "A IHI entende que o pré-sal é um projeto nacional que aumenta a força global do Brasil", disse o executivo. Segundo ele, o acordo para entrada dos japoneses no EAS prevê transferência de tecnologia e da experiência das empresas do país na construção naval e offshore com o objetivo de melhorar a produtividade e a eficiência do estaleiro. Nesse ponto, a responsabilidade do sócio japonês passa a ser também com o cumprimento dos prazos de entrega de navios e sondas de perfuração à Petrobras.

Desde 2007, o estaleiro enfrentou problemas de baixa produtividade, prejuízos e atrasos na construção de navios e de sondas. No total, o estaleiro tem em carteira 22 navios encomendados pela Transpetro, a subsidiária de logística da Petrobras, por R$ 7 bilhões. A Sete Brasil, empresa que tem a Petrobras como sócia, encomendou sete sondas ao estaleiro por US$ 5,2 bilhões.

Desde o ano passado, quando a IHI Marine United acertou um acordo de transferência de tecnologia com o EAS, profissionais japoneses passaram a trabalhar no estaleiro. A produtividade e os resultados do estaleiro começaram a melhorar. Em 2011, o EAS teve prejuízo de R$ 1,47 bilhão. No ano passado, o prejuízo caiu para R$ 138 milhões. Hoje há cerca de 30 engenheiros da IHI trabalhando no EAS. Com a entrada no capital do estaleiro, os japoneses passarão a ter também assentos tanto na diretoria-executiva do EAS quanto no conselho de administração da empresa.

Fonte: Valor

terça-feira, 11 de junho de 2013

Visitas à Câmara: CONAMPE

Em reunião realizada nesta terça-feira, 11, o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, recebeu o consultor e representante da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais – CONAMPE, Eduardo Prugner.

Na pauta, a apresentação institucional da referida confederação, que hoje representa 98% das empresas com CNPJ no Brasil, algo correspondente a 20% do PIB e metade dos empregos com carteira assinada do país. Entre os seus principais parceiros, destaque para o Banco do Brasil, FIEP, Fecomércio/PR, Sebrae e Caixa Econômica Federal.

A reunião também contou com a presença do diretor da Câmara, Antônio Cabanilhas.

Para mais sobre a CONAMPE, acesse:

Embaixador no Japão pode ser novo representante na OMC

A presidente Dilma Rousseff prepara-se para nomear novo representante do país na Organização Mundial do Comércio (OMC), um dos postos mais importantes da diplomacia brasileira. O Valor apurou que o nome mais forte atualmente para ocupar o cargo é o de Marcos Bezerra Abbott Galvão, embaixador no Japão e ex-secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda.

O posto em Genebra ficará livre no começo de setembro, quando Roberto Azevêdo assumirá a direção-geral da OMC, como o primeiro brasileiro a comandar uma organização-chave da governança global.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, é apresentado por fontes do governo como um dos mais sólidos apoios para a nomeação de Galvão ao posto em Genebra. Galvão organiza atualmente a visita da presidente Dilma a Tóquio, prevista para o dia 25.

A influência das regras da OMC nos mais diferentes setores - alíquotas, saúde, ambiente e finanças - dá uma dimensão adicional ao trabalho diplomático em Genebra, o que tem aberto caminho para um cargo ministerial, de volta ao Brasil, como aconteceu com Felipe Lampreia, Celso Lafer e Celso Amorim.

Por outro lado, Dilma dificilmente irá à cerimônia de posse de Azevêdo no comando da OMC, que o governo reconhece como uma de suas principais vitórias na área diplomática. Não é habitual que presidentes participem desse tipo de cerimônia na entidade. Em contrapartida, parece provável a presença do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. Ontem, a presidente brasileira agradeceu às autoridades portuguesas pelo empenho na vitoria de Azevêdo na disputa pela direção da OMC.

Fonte: Valor

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Presidente da Denso do Brasil reúne-se com representantes da Agência de Desenvolvimento do Paraná e Câmara em Curitiba

Recebidos pelo presidente Denso do Brasil, Hiroshige Shinbo, representantes da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná e Agência de Desenvolvimento do Paraná (ADP) estiveram nesta segunda-feira, 10, visitando a sede da empresa em Curitiba.

O objetivo do encontro, segundo relatou Carlos Alberto Gloger, presidente da ADP, foi ouvir e atender as demandas da empresa, principalmente no que diz respeito ao fornecimento de informações e dados referentes aos incentivos fiscais disponibilizados pelo Governo do Estado através de programas como o bem sucedido “Paraná Competitivo”. 

Assessorando e mediando os contatos, o presidente da Câmara, Yoshiaki Oshiro, relatou que a reunião serviu também para apresentar os novos projetos da empresa, que a médio prazo deverá integrar outros mercados além do automotivo. “A Denso (pertencente ao grupo Toyota) destaca-se como sendo uma das principais indústrias do setor automotivo mundial, fornecendo produtos e soluções ímpares para diversas montadoras. Para a nossa sorte, esta incomparável qualidade, conforme nos expôs o presidente Shinbo, também deverá fazer parte do dia-a-dia dos brasileiros em outro segmento” colocou Oshiro, que não revelou qual será esta nova área de atuação da empresa.

Apesar deste novo campo de atuação não ter sido oficialmente divulgado, a empresa já sinalizou que continuará ampliando suas operações no país dentro do segmento automotivo. “Nossa empresa já possui plantas em Curitiba e Santa Bárbara do Oeste, interior de São Paulo. Nossa intenção num primeiro momento é continuarmos expandindo nestas regiões, dando sequencia ao trabalho já instituído" completou Shinbo.

Para mais sobre a empresa, acesse:

Japoneses na disputa pelo TAV

A três meses da publicação do edital que revelará oficialmente as regras para assumir o projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligará Campinas, São Paulo e Rio, a japonesa Hitachi deu início a uma campanha para mostrar que entende do assunto. "A gente não pode chegar lá mais rápido?", pergunta um dos anúncios da empresa em mídia impressa, fazendo referência ao compromisso com "sistemas de transporte eficientes".

A companhia, que se considera a líder mundial nesse segmento, integra um dos consórcios que disputarão a licitação. Ela entra no negócio com o fornecimento do trem e com a gestão do sistema de transporte e passageiros. Ao lado dela estão as também japonesas Mitsui, Toshiba e Mitsubishi Heavy Industries.

O projeto é uma das apostas da empresa para colocar em prática um ambicioso plano de expansão no País: até 2015ela pretende quadruplicar o faturamento no Brasil para US$ 1,5 bilhão.

O diretor-presidente da Hitachi no Brasil, Toshiro Iwayama, diz que a empresa já conversa com o governo sobre o trem-bala há três anos. "Eu praticamente tenho um passe para ir a Brasília." A empresa aguarda o edital para avaliar os detalhes do projeto, mas já vê que há "coisinhas" a serem consertadas. O retomo financeiro prometido, por enquanto, não parece ser alto.

A Hitachi já faz a gestão de sistemas de transporte e passageiros no Japão e no Reino Unido. No Brasil, a empresa tem trens em São Paulo (CPTM), Porto Alegre e no Rio. Os japoneses também se prepararam para participar da licitação da Linha 18 do Metrô de São Paulo, prevista para o mês que vem.

Fonte: O Estado de São Paulo

sábado, 8 de junho de 2013

Projeto “Pintura Solidária” dá início à processo de revitalização da sede da CCIBJ do Paraná

Organizado neste sábado, 8, o projeto “Pintura Solidária” reuniu diretores e parceiros da Câmara para dar início a revitalização do Instituto Cultural e Científico Brasil-Japão (ICCBJ), denominado “Palácio Hyogo”.

Inaugurado em 1996 este empreendimento fora patrocinado pela província de Hyogo, município de Himeji e Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, além de contar com o apoio do município de Curitiba e Governo do Estado do Paraná. 

Hoje o ICCBJ anexa em sua sede a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná e Associação Hyogo. Possui amplo estacionamento, salas individuais, sala de reunião, cozinha, salão de exposições e eventos, além de um amplo auditório capaz de comportar 200 pessoas.    

A ideia do projeto partiu do próprio presidente da Câmara, Yoshiaki Oshiro. “Em conversa com demais membros da presidência e diretores, decidimos polarizar esforços e darmos início a esta revitalização, colocando literalmente as “mãos na massa”. Este gesto simbólico não só registra o nosso amor e dedicação por este singular espaço, bem como serve de exercício de cidadania (...) Agradecemos de coração as pessoas que colocaram-se à disposição da entidade e vieram nos ajudar neste sábado" colocou.

Segundo o vice-presidente da Câmara, Gilberto Hara, ao longo de quase 2 décadas, o prédio nunca havia passado por uma completa reforma predial, algo que a atual gestão vem comprometendo-se. "É claro que reformas e reparos ocasionais sempre ocorreram, mas acreditamos que chegou o momento de revitalizarmos o espaço, principalmente se considerarmos o gradativo aumento na demanda (por parte dos empresários japoneses) pelos serviços prestados pela entidade".

Outros empresários e associados - que não puderam comparecer neste sábado - já sinalizaram o interesse em participar deste processo de revitalização, como Atsushi Yoshii, presidente da A. Yoshii Engenharia, João Noma, fundador da Noma S. A., e Hiroshige Shinbo, presidente da Denso do Brasil.

Importantíssimo ressaltar que esta reforma está sendo custeada pela Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná e empresas associadas conforme descreveu Heberthy Daijó, diretor financeiro. "As ações do tempo em nossa infraestrutura são inegáveis, sendo obrigação da Câmara nortear este projeto de reestruturação, que já conta com o apoio de algumas empresas associadas como Viaplan Engenharia, Emadel Engenharia, Elco Engenharia e A. Yoshii Engenharia" completou.

Agradecimentos

Agradecemos a todos os diretores e parceiros envolvidos neste projeto, em especial aos amigos da FMO. Co., Ltd., Hamaya do Brasil, Emadel Engenharia, Instituto Cultural e Científico Brasil Japão, Gilberto Hara e esposa (Viaplan Engenharia), Nilson Nishimura (Elco Engenharia), Yukako Nagamura (Nippak Shimbun), Rui Hara (Coordenador da Comec), Hélio Higa (Presidente da Associação Okinawa Kenjin-kai), Fujio Takamura (CCIBJ do Paraná), e Akira Ishisaki (Presidente da Associação Cultural e Beneficente Nipo-brasileira de Curitiba).

壁の塗り替えにも役員、会員企業らが協力

 パラナ日伯商工会議所では、6月8日、1996年に建設され、会議所が事務所を構える兵庫姫路会館の壁を自分たちの手で塗り替えようと、多くの会議所役員、会員企業の方々がボランティアで集まりました。長年利用してきた兵庫姫路会館を自分たちの手で塗り替えようという考えは、大城義明会頭のアイデアです。週末にもかかわらず、多くのボランティアが集まり、協力して塗装作業が行われました。ご協力いただいた会員企業、関係者の皆様に心より感謝を申し上げます。

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Presidente do Grupo Hubner recebe empresários do Japão em Araucária

Na manhã desta sexta-feira, 07, uma comitiva da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná visitou a sede do Grupo Hubner, localizada em Araucária, região metropolitana de Curitiba para apresentação de produtos e soluções do Japão ligadas ao reaproveitamento de biomassa.

Kazuhike Uehara, diretor da empresa japonesa de consultoria empresarial, FMO. Co., Ltd. apresentou ao presidente do grupo, Nelson Hubner, detalhes técnicos do denominado Biomass Power Generation System, tecnologia radicalmente diferente dos geradores de eletricidade convencionais (onde o vapor gerado move a turbina). Segundo o mesmo, a madeira é termicamente decomposta e gaseificada, sendo este gás - e não simplesmente a produção de vapor - responsável pela geração de eletricidade, potencializando a eficiência térmica do gerador, que comprovadamente atinge níveis de quase 80% de efetividade (os maiores já registrados no mundo).

Para Fujio Takamura, diretor de projetos da CCIBJ do Paraná, o Japão possui inúmeras soluções que podem expatriadas e aplicadas na América do Sul, sendo um dos papéis da entidade apresentá-los aos empresários locais. “A Câmara, por tratar-se de uma entidade bilateral de fomento das relações comerciais Paraná-Japão, vem provocando constantemente o surgimento de novos negócios entre empresários locais e representantes do capital privado japonês, sendo “novas energias” um dos setores de maior aceitação por parte do mercado brasileiro. Empresas como a Hubner, que encontram-se na vanguarda do setor e buscam constantemente estas novas tecnologias, são exemplos concretos deste interesse, cabendo a nós juntar as partes” disse.

Com mais de 30 anos de existência, o Grupo Hubner é composto por oito empresas espalhadas pelo país e divididas em diferentes nichos de atuação como fundição, bricagem, siderurgia, indústria mecânica, motores, implementos rodoviários, entre outros. Em 2012, a empresa passou a atuar no mercado de biomassa, tendo participado, a convite da CCIBJ do Paraná, das duas edições do seminário "Brazil-Japan Energy Efficiency Workshop", realizado em Tóquio.

Sobre a empresa, acesse:
http://www.grupohubner.com/

Revolucionário equipamento de reciclagem de resíduos é apresentado na sede Câmara

Nesta semana, Kazuhike Uehara, diretor da empresa japonesa de consultoria empresarial FMO. Co., Ltd. esteve na sede da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná realizando apresentação técnica do denominado “EE 21” máquina de altíssima tecnologia que recicla resíduos sólidos.

Manufaturado pela empresa EEN Co., Ltd, sediada em Tóquio, o equipamento promete revolucionar o setor, pois de acordo com Uehara o mesmo opera sem agredir o meio ambiente. “O EE 21 recicla diversos tipos de resíduos sólidos por meio de um sistema que não produz fumaça ou dioxinas, justamente por tratar de um processo sem combustão (pirólise), algo inédito e que dá ao mesmo uma posição de destaque no mercado” disse.

Tendo a sustentabilidade como elemento chave, o equipamento mostra-se eficaz até na reciclagem de materiais considerados de difícil reaproveitamento, como pneus, transformando-os em matéria-prima para outros produtos, além de adubo, apresentando uma altíssima taxa de eficiência.

De acordo com o representante da Câmara no Japão, Satoshi Tsuda, a intenção da empresa (EEN) é dar início a prospecção de parceiros interessados em comercializarem o equipamento na América do Sul através do estabelecimento de contatos por meio da FMO (consultoria representante).

Para mais sobre:

Contato da representação: 
fmotsuda@titan.ocn.ne.jp

Fogo interrompe refinaria da Petrobras no Japão

A Nansei Sekiyu KK, refinaria japonesa que pertence integralmente à Petrobras, localizada em Okinawa, no Sudoeste do Japão, foi fechada ontem após "um breve incêndio".

O fogo começou por volta da meia-noite de quarta-feira e foi apagado logo depois, mas a produção foi suspensa, disse um porta-voz, garantindo que "ainda não está claro" quando as operações serão reiniciadas. O transporte terrestre e marítimo continua inalterado.

Em novembro de 2011, o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, anunciou que a refinaria poderia ser vendida por uma boa proposta. Após vários meses, em março deste ano, informações davam conta de um interessado e as negociações ainda estão em andamento.

Com um plano de investimento de US$ 9,9 bilhões, a refinaria é um dos ativos que a petroleira pretende se desfazer para reforçar seu caixa e, com isso, viabilizar seu pesado plano de negócios, que prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões entre 2013 e 2017.

A unidade de Okinawa foi comprada por cerca de US$ 50 milhões pela Petrobras, que não detalhou investimento nas instalações. O negócio tinha como objetivo aumentar a capacidade da estatal de refino no exterior.

Fonte: SP Shimbun

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Agência de Desenvolvimento do Paraná (ADP) recebe representantes da CCIBJ do Paraná

Recebida pelo presidente da Agência de Desenvolvimento do Paraná, Carlos Alberto Gloger, a comitiva da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná esteve na tarde desta quinta-feira, 06, visitando pela primeira vez a nova sede da ADP, situada na Avenida João Gualberto, 780.

Anteriormente sediada no Palácio das Araucárias, o órgão foi criado pelo governador Beto Richa ano passado para atuar na atração de novos investimentos para o Estado e também apoiar empresas já existentes por meio de convênios e parcerias comerciais.

Segundo Gloger, a intenção é polarizar esforços em prol da atração e ampliação da participação de representantes do capital estrangeiro instalados no estado. “Nossa agência pretende contar com o apoio da Câmara Japonesa de Comércio do Paraná para iniciar um trabalho progressivo e gradativo de aproximação com o Japão. Para tanto, contamos com o suporte desta que, ao longo dos anos, tem participado incisivamente na atração de novas empresas do Japão ao estado. Vamos dialogar em busca de um entendimento mútuo sobre como deveremos proceder, definindo um plano de trabalho que traga resultados a longo prazo e que vise a manutenção da nossa economia” concluiu.

Importante relembrar que nos últimos dois anos da atual gestão, duas novas empresas japonesas aportaram investimentos permanentes no Paraná: Sumitomo Rubber (fabricante de pneus) e Hamaya do Brasil (reciclagem de lixo eletrônico), ambas contaram com o apoio da Câmara (direta e indiretamente) estando sediadas em Fazenda Rio Grande, devendo movimentar indiretamente cerca de 5 mil trabalhadores. 

Visitas à Câmara: Malote Digital

Na manhã desta quinta-feira, 06, o diretor de projetos da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Fujio Takamura, recebeu na sede da entidade a visita da executiva de vendas da empresa Malote Digital, Monica Vescovini.

Na pauta a apresentação do software de gerenciamento de documentos digitais de última geração que proporciona a modernização de arquivos e pastas de papel através do gerenciamento integral de trabalhos, otimizando processos e facilitando o acompanhamento de atividades.

Para mais sobre o sistema, acesse:
http://malotedigital.com.br/

Japão faz a mais séria tentativa para se livrar da estagnação

O Japão busca em um programa de relaxamento monetário radical a solução para um problema tão ou mais complexo do que a debacle financeira que arruinou as economias desenvolvidas a partir de 2008 - a deflação crônica. Eleito em dezembro, o primeiro ministro Shinzo Abe empenha-se agora na mais séria tentativa para livrar o Japão de uma estagnação econômica que perdura desde o estouro da bolha de ativos de 1989. Se há uma abundante série de políticas disponíveis e exemplos de êxito no combate a processos inflacionários, receitas e lições escasseiam quando se trata da deflação. Um retrato evidente do mal: o Produto Interno Bruto do Japão é hoje praticamente igual ao de 1991, segundo cálculos da revista "The Economist".

Abe deu um choque de ânimo nos investidores ao lançar em 4 de abril as bases de seu programa das "três flechas", combinando afrouxamento monetário, mudanças fiscais e reformas econômicas. A primeira parte do programa é inteiramente conhecida. O Banco Central japonês se encarregará de dobrar a base monetária do país e gastar pelo menos US$ 1,4 trilhão para atingir o objetivo de produzir uma inflação de 2% em um período de até dois anos. Enquanto os programas do Fed consumiram 0,5% do PIB por ano, o de Abe dobra a aposta e equivale a 1% do PIB japonês, de US$ 7 trilhões. Com a maior dívida pública bruta do mundo, 245% do PIB (a líquida é de 143%), o governo do Partido Liberal Democrático elevará a taxação sobre o consumo de 5% (a menor entre as economias relevantes) para 8% e, em outubro de 2015, para 10%, aliviando, por outro lado, o peso tributário sobre as empresas.

O programa de reformas, sobre o qual recai o maior ceticismo, teve seu detalhamento adiado. Em discurso ontem, Abe deixou implícito que ele virá após as importantes eleições para o Senado, em junho. Mas as tarefas são conhecidas e de difícil execução: mudar a previdência, abrir a economia, especialmente no setor de serviços e na agricultura, e dar maior flexibilidade ao mercado de trabalho.

A euforia tomou conta dos mercados para dar em seguida lugar às dúvidas sobre a viabilidade do "Abenomics". Mesmo com as quedas recentes, a bolsa de Tóquio acumula alta de 27% no ano, depois de uma esticada de mais de 70%. O iene teve forte desvalorização, e ainda se situa 13% abaixo de meados de 2012. A alta dos rendimentos dos títulos do governo trouxe o mais importante sinal de angústia dos mercados, dividindo os investidores sobre a viabilidade do plano.

Para uns, Abe envolve-se em missão impossível ao buscar simultaneamente elevar a inflação e baixar os juros. Para outros, o aumento dos rendimentos dos títulos ocorrerá de qualquer forma, porque o nível de 0,31% (5 de abril) é incompatível com uma inflação de 2%, embora nada desprezível com deflação de 0,9%, como em março. O aumento dos juros, porém, não pode ser maior que a inflação prevista. Um dos problemas do Japão é a elevada poupança, mesmo com juros muito baixos, que com a deflação se tornam razoavelmente positivos.

Produzir inflação pode ser infernalmente complicado. A compra maciça de títulos públicos já desvalorizou os papéis em poder dos grandes detentores, os bancos, cujas perdas podem levar a um aperto no crédito indesejado para a retomada da economia. Um erro de calibragem dos juros pode elevar a gigantesca dívida pública japonesa. A monetização exagerada da dívida pública poderá fazer do BC um aprendiz de feiticeiro, ao produzir uma inflação muito acima do alvo.

Um dos aspectos centrais da política de Abe é levar os consumidores às compras - hoje, eles sabiamente se retraem com a certeza de que os preços amanhã serão menores. O primeiro ministro quer que as empresas invistam mais e elevem os salários, que movimentarão o consumo, enquanto juros zero ou negativos desestimularão a poupança. Há sinais encorajadores. Os salários em abril subiram 0,3%, a maior alta em um ano.

Os gastos de capital das grandes corporações, contudo, caíram quase 5% no primeiro trimestre do ano. Os lucros das empresas japonesas crescem pelo segundo ano a uma velocidade bem maior que a média mundial (Bloomberg, 4 de junho), e precisam ser convencidas de que vale a pena investir na atividade doméstica e distribuir mais dividendos a seus acionistas. O entusiasmo inicial com o plano Abe foi vital para que ele vá em frente. O sucesso, se ocorrer, não será algo rápido nem indolor.

Fonte: Valor Econômico