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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Japão e Brasil tentam maior aproximação

A aproximação comercial e oportunidades de investimentos pautam a 18ª reunião conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, que começou nesta segunda-feira e se encerra nesta terça, na Capital. Quinto principal destino das exportações brasileiras, o país asiático também é visto como potencial fonte relevante de recursos que poderiam ser alocados em projetos de infraestrutura, energia e mineração no Brasil.

— O novo pacote de concessões lançado pelo governo brasileiro em junho é um exemplo de oportunidade na área de infraestrutura, na qual a expertise e tecnologias japonesas são referência mundial. Em mineração, o Brasil tem importantes reservas de terras raras e titânio, um atrativo para a indústria de alta tecnologia do Japão — lembrou o presidente da seção brasileira do comitê, Murilo Ferreira, também presidente da Vale.

A aproximação entre os dois países deve ganhar força ao longo deste ano. Além da vinda ao Brasil do príncipe herdeiro japonês Naruhito, a presidente Dilma Rousseff retribuirá a visita ainda em 2015, quando são comemorados os 120 anos das relações diplomáticas entre os dois países.

O secretário de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, ressaltou que a retomada da economia brasileira passa pelas exportações e o Japão é um mercado prioritário.

— O comércio exterior será um dos principais, se não o principal vetor do crescimento do Brasil nos próximos anos — disse Godinho.

Os temas tratados no encontro incluem perspectivas econômicas para os dois países, recursos naturais e renováveis, cooperação empresarial, agronegócio e inovação e tecnologia. A abertura, nesta terça pela manhã, teve a presença do governador José Ivo Sartori, que ressaltou as negociações com o governo federal para ampliar concessões no Estado.

Fonte: Jornal Zero Hora de Porto Alegre

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Japão: Inflação desacelera e frustra governo; famílias gastaram menos em julho

Segundo dados econômicos divulgados nesta sexta-feira (28), a inflação no Japão desacelerou e ficou estagnada no mês de julho (ano a ano), frustrando os planos do governo de atingir a meta de 2%.

Os dados também revelam que o consumo das famílias caiu 0,2% em julho (ano a ano), após uma queda de 2% no mês anterior. Em maio, o consumo das famílias teve uma forte alta de 4,8%, alimentando esperanças de uma recuperação da confiança do consumidor, afetada pelo aumento do imposto sobre o consumo (shohizei).

Embora e economia do Japão tenha saído do vermelho no último trimestre de 2014, o PIB voltou a contrair 0,4% no segundo trimestre de 2015, devido a uma desaceleração da economia chinesa.

Em 2012, o primeiro-ministro Shinzo Abe lançou o plano de recuperação “Abenomics” com o objetivo de alavancar o crescimento anêmico e tirar o país de quase uma década de deflação.

Apesar dos números fracos, o mercado de trabalho no Japão manteve-se forte com a taxa de desemprego caindo 0,1%, para 3,3% em julho.

Fonte: IPC Digital

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Governador da Província de Hyogo visita sede da CCIBJ-PR

Ao visitar Curitiba neste mês para participar da solenidade alusiva à celebração dos 45 anos de irmandade entre o Paraná e a província japonesa de Hyogo, o governador da Província de Hyogo, Toshizo Ido cumpriu uma extensa programação.

Já no seu primeiro dia na capital paranaense, Ido visitou na quarta-feira, 19, a sede da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão Paraná, onde foi recebido pelo seu presidente, Yoshiaki Oshiro.

Antes da reunião, norteada por temas relacionados ao fortalecimento das relações bilaterais Paraná-Hyogo, Oshiro exibiu ao governador o resultado das recentes reformas efetuadas no denominado "Palácio Hyogo", sede da entidade. Completamente reformulado, o novo Centro de Eventos da Câmara foi totalmente custeado por empresas associadas. 

Câmara, Paraná & Hyogo

As relações diplomáticas entre Paraná e Hyogo confundem-se com a história da CCIBJ-PR.

No final da década de 60 durante o exercício do seu primeiro mandato como deputado federal (foram oito ao todo), Antônio Ueno, idealizador e co-fundador da Câmara, estabeleceu contato com várias províncias do Japão, prospectando novas oportunidades comerciais para o Paraná.

Desta série de contatos preliminares, no dia 5 de maio de 1970 estabeleceu-se então o tratado diplomático de co-irmandade entre o Paraná e a província de Hyogo.

Os primeiros anos de tratado foram dedicados ao estreitamento das relações públicas, políticas e culturais entre ambos os estados. Numa era sem internet, onde as viagens internacionais ainda eram escassas e as informações demoravam a chegar, o próximo passo foi estabelecer uma agenda fixa de compromissos com o Japão.

Esta necessidade de estreitamento entre ambos os países acabou contribuindo para que, em 1978, a fosse fundada a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, tendo como presidente o então deputado federal Antonio Ueno. Assim, conciliando a diplomacia aos interesses comerciais e industriais do Paraná, a Câmara passou a organizar anualmente missões econômicas ao Japão, integrando e polarizando interesses, impulsionando novas oportunidades de negócios. O primeiro fruto desta parceria foi o Tecpar.

Através do governo de Hyogo em parceria da Jica, CCIBJ-PR e Governo do Estado do Paraná, foram viabilizados U$7 milhões em investimentos na constituição do Instituto de Tecnologia do Paraná.

Além do Tecpar, o governo de Hyogo, juntamente com a CCIBJ-PR, Prefeitura de Curitiba, prefeitura e representantes do capital privado de Himeji, além do Governo do Paraná, também auxiliou financeiramente na constituição do denominado "Palácio Hyogo", sede da Câmara.

Para o vice-presidente da Câmara, Nilson Nishimura, as missões sempre foram um grande desafio, onde o objetivo, num primeiro momento, era gerar o mesmo volume de negócios que em São Paulo e Manaus, referências inquestionáveis no quesito industrialização e atração de investimentos estrangeiros. "Realizar negócios com o Japão não é fácil e a credibilidade da Câmara e do próprio Ueno diante do imperador, facilitou a viabilidade de novos negócios para o Paraná". E completou: "Assim, a Câmara passou a assessorar empresas japonesas que tinham interesse em vir para o Brasil e instalar-se no Paraná. E quando o assunto era Japão, nós que apresentávamos ao governo do Estado as infinitas possibilidades comerciais e benefícios gerados aos paranaenses no caso do estabelecimento de parcerias, num trabalho de mútuo convencimento sobre a importância dos investimentos japoneses aqui".

No setor privado, três grandes grupos que possuem sede em Hyogo escolheram o Paraná para a instalação de suas bases no Brasil: Harima (uma das maiores fabricantes de produtos químicos do Japão), Sysmex (líder mundial na fabricação de produtos de hematologia, uroanálise e coagulação para laboratórios) e Kawasaki (esta última hoje instalada em Manaus). Recentemente, a multinacional fabricante de pneus Sumitomo Rubber escolheu o nosso estado como sede de sua primeira planta industrial no Brasil, devendo empregar diretamente até 2017 cerca de 1.500 trabalhadores.

Certamente é impossível enumerar somente em um post todas as ações e benefícios que esta relação de amizade e cooperação trouxe para ambos os estados e países. Contudo, é certo afirmar que a mesma ainda irá gerar inúmeros benefícios para os paranaenses, principalmente no que diz respeito a geração de oportunidades, emprego e renda.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Grande incêndio em fábrica perto do aeroporto de Tóquio Haneda

Um grande incêndio foi registrado nesta segunda-feira em uma fábrica do grupo siderúrgico Nippon Steel and Sumitomo Metal em Kawasaki, perto do aeroporto de Tóquio Haneda, ao sul da capital japonesa.
O incêndio aconteceu poucas horas depois de uma explosão em um depósito militar americano perto de Tóquio, que permaneceu em chamas durante toda a noite, mas sem provocar feridos.
A polícia de Tóquio não comentou uma possível relação entre os dois incidentes.
"Fomos alertados sobre um incêndio em uma torre de refrigeração da fábrica da Nippon Steel and Sumitomo Metal", afirmou um comandante dos bombeiros.
O canal público NHK exibiu imagens da coluna de fumaça sobre a fábrica em chamas e informou que não haviam sido registrados feridos.
A fábrica, da filial Nippon Steel and Sumikin Pipe, produz principalmente tubos e ocupa uma superfície de 20.800 metros quadrados.
O fogo teria atingido uma fábrica vizinha do grupo de cosméticos e produtos de limpeza Kao. Os 600 funcionários foram retirados do local, segundo a NHK.
As companhias aéreas Japan Airlines (JAL) e All Nippon Airways (ANA) informaram à AFP que nenhum voo foi afetado.
Fonte: AFP

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Governo japonês avalia pressionar empresas por novo aumento de salário aos trabalhadores

O governo do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, está considerando pressionar empresas para aumentar novamente os salários no próximo ano. Segundo a agência Reuters, a contração da economia japonesa, explicada entre outros fatores pela queda no consumo, faz o governo avaliar a possibilidade de solicitar novos aumentos salariais assim como tem feito nos últimos dois anos.

O consumo privado, que representa cerca de 60% do PIB do Japão, caiu 0,8% em abril-junho em relação ao trimestre anterior (o dobro do previsto pelos economistas). De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, crescem dentro do governo vozes que consideram que as companhias devem remunerar melhor seus funcionários.

As chamadas do governo ecoaram nas grandes empresas. No entanto, os benefícios tiveram alcance limitado na economia japonesa e o governo vem sendo criticado por intervir demais no setor privado.

Fonte: IPC Digital

Economia do Japão recua no 2T, em um revés para a 'Abenomics'

A atividade econômica registrou contração durante o segundo trimestre no Japão, um revés para o governo do primeiro-ministro Shinzo Abe que, segundo os analistas, agora terá que pisar no acelerador das reformas.

Entre abril e junho de 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) retrocedeu 0,4% na comparação com o primeiro trimestre, segundo resultados preliminares.

O consumo interno, ponto frágil da economia nipônica, apesar de representar quase 60% do PIB, caiu 0,8% no mesmo período, depois de uma alta de 0,4% durante os três primeiros meses do ano.

Os investimentos estrangeiros das empresas caíram 0,1%, depois de uma alta de 2,8% no primeiro trimestre.

O comércio exterior também contribuiu negativamente para a evolução do PIB (-0,3 ponto), enquanto as exportações da terceira economia mundial registraram queda de 4,4%.

Os analistas consultados pelo grupo de informação econômica Nikkei esperavam uma contração do PIB de 0,5% no trimestre. No ritmo anualizado, o PIB caiu 1,6%, enquanto os analistas apostavam em um recuo de 1,9%.

Embora o dado seja melhor do que o esperado, "não há nada positivo nos dados de hoje", estimou Hideo Kumano, do instituto de pesquisa Dai-ichi Life, citado pela agência Bloomberg.

"O consumo foi muito baixo, assim como as exportações, reflexo de uma desaceleração nas economias emergentes, especialmente na China", acrescentou.

Situação temporária?
O Japão registra seu primeiro recuo desde o terceiro trimestre de 2014. O país encontra-se, portanto, temporariamente em recessão, depois de um aumento do IVA de 5% a 8% no início de abril de 2014 que complicou sua recuperação.

O país encontrou rapidamente o caminho do crescimento, acelerando o ritmo no início de 2015 (+1,1% no primeiro trimestre, segundo os dados revisados), mas o tímido consumo das famílias coloca em destaque a frágil recuperação.

O primeiro-ministro conservador, Shinzo Abe, tenta há mais de dois anos recuperar a economia com uma estratégia denominada "Abenomics" - estímulo fiscal, flexibilização monetária e reformas estruturais -, mas seus esforços têm dificuldades para dar frutos.

O governo do Banco Central do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, acredita que os maus resultados do trimestre são "temporários" e diz que haverá uma recuperação durante o período julho/setembro.

O ministro de Revitalização Econômica, Akira Amari, expôs nesta segunda-feira a mesma análise, ao evocar fatores pontuais: uma menor demanda de China e Estados Unidos, o mau tempo e um imposto a veículos pequenos que desestimulou as compras.

Se a contração for prolongada, o BoJ terá dificuldade em cumprir sua meta de 2% de inflação em 2016, advertem os economistas.

'Reformas desiguais'
O ministro fez um novo chamado às empresas, ao estimar que o aumento salarial não corresponde ao recorde de lucros obtidos graças à desvalorização do iene.

A depreciação da moeda japonesa, consequência indireta da flexibilização da política monetária, aparece como o principal êxito da "Abenomics", junto com o aumento da bolsa de Tóquio a seu melhor nível em 15 anos.

O número de turistas também aumentou, mas "os lucros econômicos continuam sendo baixos", opina Marcel Thieliant, da Capital Economics.

"Em seu conjunto, as reformas foram desiguais e não conseguiram solucionar os principais problemas", lamenta o analista, para quem "o governo deve atuar urgentemente diante a rápida redução da mão de obra e da produtividade relativamente baixa do país".

Os especialistas pedem que Abe acelere o passo nas reformas estruturais: aumentar a presença de mulheres e trabalhadores imigrantes, atuar contra a rigidez do mercado de trabalho, modernizar a agricultura, desregular o setor serviços, etc.

Alguns temem que essas medidas impopulares sejam adiadas, sobretudo em um momento em que o governo se preocupa com outros projetos, como o fortalecimento das prerrogativas do exército e o reativamento da energia nuclear.

Fonte: AFP

Japão cogita dar presentes mais baratos a cidadãos centenários

O governo japonês cogita dar presentes mais baratos aos seus cidadãos que completam 100 anos, já que eles são cada vez mais numerosos, o que representa um custo cada vez maior aos cofres do Estado.

Segundo os meios de comunicação, o presente para os centenários poderá ser apenas uma carta de aniversário, ao invés do prato de prata que recebiam até a data e que custa 8.000 ienes (64,60 dólares).

"Estamos cogitando, mas ainda não tomamos uma decisão", indicou nesta quinta-feira à AFP um funcionário do ministério da Saúde e Assuntos Sociais.

Em 1963, primeiro ano em que foi instaurada a tradição de dar um presente aos centenários em 15 de setembro, só havia 153 candidatos no Japão.

Mas este número não parou de aumentar desde então, até alcançar os cerca de 30.000 em 2014, o que representava um orçamento de cerca de dois milhões de dólares para o Estado.

Em setembro, havia quase 59.000 pessoas de 100 anos ou mais no país asiático, segundo as estatísticas oficiais do ministério da Saúde. E 87% eram mulheres.

Um quarto da população do Japão tem 65 anos ou mais, uma porcentagem que deve chegar a 40% dos habitantes até 2060.

Fonte: AFP

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Assessor de Abe diz que Japão precisa liberar ¥3,5 trilhões para famílias de baixa renda

Em entrevista ao site Bloomberg, o assessor do primeiro-ministro para assuntos de economia, Etsuro Honda, disse que o Japão precisa de uma injeção monetária de até ¥3,5 trilhões para evitar uma maior contração econômica nos próximos trimestres.

“As famílias estão sentindo que a renda diminuiu”, disse Honda à Bloomberg, nesta terça-feira (18). “O impacto negativo dos aumentos de impostos está diminuindo, mas os aumentos de salários foram mais baixos do que o esperado e os preços dos alimentos e de produtos de necessidades diárias estão aumentando”, completou o assessor, que é amigo de Abe há mais de 30 anos.

Dados divulgados na segunda-feira revelaram que a economia do Japão encolheu 1,6% (anualizado) no segundos trimestre de 2015, com a queda das exportações para a China e do consumo das famílias.

Honda disse que o pacote trilionário seria usado para ajudar famílias de baixa renda e aposentados. Ele sugeriu que o dinheiro deveria ser entregue em forma de subsídios para famílias com crianças, idosos, ou através cupons de descontos para compra de produtos de necessidades diárias.

Fonte: IPC Digital

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Visitas à Câmara: Handline-Soluções em Comércio Exterior

Nesta terça-feira, 18, o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão Paraná, Yoshiaki Oshiro recebeu a visita de Tatiana Honda, sócia diretora da Handline Transportes Internacionais, empresa atuante no setor de logística e comércio exterior.

Acompanhada de José Habinski,  representante da empresa Aduaneira Assessoria & Agenciamento, Honda buscou a entidade para obter informações acerca das relações comerciais Paraná-Japão.

Para maiores informações sobre a empresa, acesse:
http://www.handline.com.br/

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Japão abre seu mercado à importação de ovos do Brasil

Através de um comunicado oficial do governo japonês, o Ministério da Agricultura do Brasil foi informando que o país asiático abrirá seu mercado à importação de ovos.

Os japoneses aceitaram a certificação sanitária apresentada pelo governo brasileiro para liberar as importações de ovos e derivados.

Com isso, o Brasil retoma a possibilidade de exportar ovos para um dos maiores consumidores mundiais do produto.

No ano passado, o Japão importou 17 mil toneladas (US$ 70,9 milhões) de ovos e gema, principalmente dos Estados Unidos, da China, Índia e Tailândia.

Também em 2014, o Brasil exportou o equivalente a US$ 16 milhões do produto, em especial para os Emirados Árabes, Angola e a Bolívia.

Além de ser um dos maiores consumidores mundiais do produto, o Japão é, também, um mercado importador de referência para outros países.

Fonte: Exame.com

Após início de ano animador, economia do Japão encolhe no segundo trimestre

Mesmo após um início de ano animador para a economia, com moderada alta dos salários e crescimento das exportações devido ao iene desvalorizado, o produto interno bruto do Japão encolheu 0,4% no segundo trimestre em relação ao primeiro.

A queda nas exportações para a China, que enfrenta uma desaceleração econômica preocupante, e baixo crescimento do consumo das famílias contribuíram para a economia do país ficar no vermelho entre os meses de abril e junho, segundo o governo.

Economistas das principais agências de notícias estão prevendo que o resultado negativo do PIB colocará mais pressão sobre o primeiro-ministro Shinzo Abe para liberação de estímulos financeiros e fiscais, que poderão impulsionar o crescimento no segundo semestre, livrando o país de uma situação de recessão técnica.

Fonte: IPC Digital

Com baixa do consumo e da exportação, PIB do Japão cai 1,6%

A economia do Japão registrou uma contração de 1,6%, em termos anualizados, entre abril e junho, com queda das exportações e menores gastos dos consumidores, aumentando a pressão sobre o primeiro-ministro Shinzo Abe para intensificar seus esforços para impulsionar a economia após décadas de deflação.

A desaceleração da economia da China e seu impacto sobre seus vizinhos asiáticos também elevou a chance de que qualquer recuperação do crescimento no trimestre entre julho e setembro seja modesta, disseram analistas.

Os dados fracos somam-se a sinais de que a economia do Japão está paralisada e dão força à pressão para que o governo ofereça novos estímulos monetários ou fiscais ainda neste ano.

A contração do Produto Interno Bruto (PIB) é menor do que a mediana das estimativas do mercado, que previa queda de 1,9%, e vem após expansão revisada de 4,5% no primeiro trimestre, mostraram dados do Gabinete nesta segunda-feira. No trimestre, a queda ficou em 0,4%, contra previsão de 0,5%.

"Se a fraqueza no consumo do setor privado persistir, será mais um golpe contra o governo Abe, que enfrenta queda em suas taxas de aprovação antes da eleição na câmara alta (do Parlamento) no ano que vem", disse o economista-chefe para o Japão do Credit Suisse, Hiromichi Shirakawa. "Isso pode aumentar as chances de estímulos fiscais adicionais".

O consumo privado, que responde por cerca de 60% da atividade econômica, recuou 0,8% no trimestre em relação ao período imediatamente anterior, o dobro do previsto por analistas.

Fonte: AE

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Reator nuclear reativado no Japão começa a gerar energia elétrica

O primeiro reator reativado no Japão, na terça-feira após dois anos sem energia nuclear, começou nesta sexta-feira a gerar eletricidade, anunciou a empresa Kyushu Electric Power.

Mas a exploração comercial da corrente gerada pela unidade número 1 da central de Sendai, situada na ilha meridional de Kyushu, começará em setembro, depois de um aumento gradual da potência e de uma verificação do bom funcionamento da instalação.

Segundo as imagens divulgadas pela empresa, os trabalhadores da central aplaudiram o momento, às 9H00 locais (21H00 de quinta-feira no horário de Brasília), que os equipamentos de produção começaram a funcionar sem problemas.

Após o acidente de Fukushima em março de 2011, o Japão desligou progressivamente todos os reatores nucleares para uma manutenção de rotina.

Mas a adoção de novas normas de segurança, muito mais rígidas ante o risco de catástrofes naturais, acidentes de avião ou atentados terroristas, impediram a reativação dos reatores.

No momento, Sendai 1 é a primeira unidade a reunir todas as condições técnicas e políticas para funcionar novamente. Uma segunda unidade da mesma central pode seguir os mesmos passos em breve.

Fonte: AFP

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Governo do Paraná firma parceria com banco japonês para atração de empresas

O governador Beto Richa assinou no dia 03 de agosto, no Palácio Iguaçu, em Curitiba, um protocolo com o banco japonês Mizuho, que prevê cooperação para apoiar empresas japonesas e de outros países asiáticos que queiram se instalar ou expandir seus negócios no Paraná. A parceria é com a Agência Paraná Desenvolvimento.

Um dos maiores bancos do mundo e o terceiro maior do Japão, o Mizuho orienta as companhias japonesas que prospectam oportunidades de investimentos em outros países. O banco será um canal facilitador de investidores interessados no Paraná.

Beto Richa destacou a participação dos japoneses no desenvolvimento do estado. “Reconheço o quanto a comunidade tem sido importante para o desenvolvimento econômico, social e cultural do Paraná. Por isso, muitas empresas japonesas estão no estado hoje em dia”, afirmou ele.

O presidente do Mizuho do Brasil, Yasuo Fukai afirmou que o Paraná é um mercado muito atrativo para os japoneses pela mão de obra, posição estratégica e infraestrutura. “É o estado mais seguro para investimento, na nossa visão”, disse.

O presidente da Agência Paraná Desenvolvimento, Adalberto Netto, disse que a parceria com o banco permitirá ao Estado acessar um mercado com mais de 60 mil grandes empresas. “A ideia é que o Mizuho atue como um mensageiro do Paraná aos empresários japoneses. Atualmente, o mercado asiático é prioridade do Paraná”, disse.

Fonte: www.aen.pr.gov.br

Visitas à Câmara: Câmara de Comércio, Indústria e Turismo Brasil-Bahamas

O presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão Paraná – CCIBJ-PR, Yoshiaki Oshiro recebeu nesta terça-feira (11) visita do presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Turismo Brasil-Bahamas, nomeado Cônsul das Bahamas para o Paraná, Jorge Rodrigues de Lima, acompanhado do empresário e diretor da Sociedade Árabe Brasileiro Beneficente, Otavio Vidigal.

Durante o encontro, o presidente da CCIBJ-PR apresentou o programa de atuação da Câmara e Jorge Lima propôs intercâmbio e acordo de cooperação entre Bahamas, Brasil e Japão, através da CCIBJ-PR.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Japão pede investigação de suposta espionagem dos EUA

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu nesta quarta-feira aos Estados Unidos que investiguem as alegações de espionagem de altos funcionários japoneses por parte de Washington.

Em uma conversa por telefone, Abe disse ao vice-presidente americano Joe Biden que essas supostas atividades de espionagem podem prejudicar as relações entre os dois países, de acordo com Yoshihide Suga, porta-voz governamental.

"O primeiro-ministro disse que se várias personalidades japonesas foram alvos de tais atividades, isso colocará em perigo as relações de confiança entre os dois aliados, e também pediu que o assunto seja investigado e seja dada uma explicação", afirmou Suga.

Na segunda, o Japão já havia considerado "profundamente lamentáveis" as revelações feitas na sexta-feira pelo WikiLeaks de que Washington espionou políticos e grandes empresas nipônicas.

O WikiLeaks publicou uma lista de "35 alvos secretos da NSA no Japão", incluindo membros do governo, líderes de empresas japonesas e do banco central, incluindo o governador Haruhiko Kuroda.

A acusação de que a Agência Nacional de Segurança (NSA) americana espionou um de seus aliados acontece depois de revelações similares de escutas em outros países como Alemanha e França.

O Japão é um dos sócios mais importantes de Washington na região Ásia-Pacífico e os dois países cooperam regularmente em áreas como defesa, economia e comércio.

Fonte: AFP

terça-feira, 4 de agosto de 2015

“Não é possível competir de sangue puro” diz presidente da Suntory sobre a importância de estrangeiros qualificados

Após assumir o cargo mais alto da centenária fabricante de bebidas, Takeshi Niinami, que foi presidente da rede de conveniência Lawson por 12 anos, abraçou a missão de aumentar a competitividade da Suntory Holdings, no cenário global.

Desde a fundação em 1899, a companhia manteve a tradição de ter como presidentes executivos somente pessoas vinculadas à família Torii. Em 2014, porém, Niinami se tornou o primeiro “outsider” no comando.

Em recente entrevista ao semanário Toyo Keizai, o mandatário falou sobre a aquisição, feita recentemente pela Suntory, da Beam Inc, gigante estadunidense do ramo de destilados, detentora da popular marca de uísque Jim Beam.

O executivo mencionou a importância desse investimento nos objetivos da empresa de aumentar ao máximo sua participação no marcado de bebidas não-alcoólicas e destiladas nos Estados Unidos. No entanto, fez ressalvas sobre a importância das empresas japonesas contarem com talentos estrangeiros e estarem preparadas para lidar com as diferentes formas de pensar e agir dos executivos de outros países.

“Não é possível competir de sangue puro”, disse o executivo. Niinami, também falou sobre a importância de se investir constantemente na formação de novos talentos, oriundos de fora da empresa, sejam eles estrangeiros ou vindos de outras companhias japonesas. “Não é possível competir como corporação global mantendo o sangue puro”, palavras do presidente.

Ele foi mais adiante e afirmou não haver qualquer necessidade em manter a administração das empresas centralizadas nas mãos de executivos japoneses. Mencionou que, no caso da Suntory, já existem estrangeiros participando das tomadas de decisões na sede da companhia. Ele ainda encoraja seus funcionários japoneses a buscar desafios na subsidiária norte-americana, recém comprada.

No entanto, Niinami conclui opinando que um dos principais desafios das corporações japonesas é de cunho cultural. Enquanto no Japão a avaliação dos recursos humanos é pensada a longo prazo e baseada no “tempo de casa”, em países como os EUA os prazos são menores e a ênfase em meritocracia é predominante, afirma o presidente. Ele lembra que muitos funcionários de empresas estadunidenses chegam a cargos de direção já aos 30 anos de idade.

Fonte: IPC Digital