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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Coreia do Sul, Japão e EUA treinam juntos para se defender de mísseis norte-coreanos

Foto do estaleiro japonês Destroyer DDH-183

O Japão, a Coreia do Sul e os EUA realizarão treinamentos entre 20 e 22 de janeiro que visam deixá-los preparados para possível lançamento de míssil balístico da Coreia do Norte, informa a agência japonesa Kyodo, citando fontes militares de Seul.

Durante os exercícios com destróieres de mísseis guiados (DDG) dotados de sistema de combate Aegis, os países realizarão simulação de detecção e rastreamento de mísseis norte-coreanos.

No discurso de Ano Novo, Kim Jong-un afirmou que a construção de míssil intercontinental alcançou sua última etapa e, em 8 de janeiro, segundo o Ministério das Relações Exteriores do país, o lançamento será realizado, caso as autoridades supremas ordenem.

Ao mesmo tempo, especialistas da Coreia do Sul acreditam que seu vizinho do norte ainda não seja capaz de desenvolver tal tecnologia. Entretanto, suspeitam que o Norte esteja preparando teste de dois novos mísseis de alcance mais curto no intuito de transmitir mensagem de advertência à administração de Donald Trump, que tomou posse como presidente dos EUA nesta sexta-feira (20).

Fonte: Sputnik

Exclusivo: Banco de Desenvolvimento do Japão e bancos privados deverão criar fundo para adquirir divisão da Toshiba

Segundo noticiou o jornal Nikkei nesta sexta-feira, 20, o Banco de Desenvolvimento do Japão, em parceria de bancos privados deste país, devem adquirir as operações de chips e memórias flash da Toshiba, contrariando informações vazadas previamente que davam conta da venda desta divisão para a norte-americana Western Digital. A aquisição seria feita por meio da criação de um fundo de investimentos.

Os potenciais investidores incluem o UDS Mezzanine Fund, criado pela Sumitomo Mitsui Banking Corp. e pela DBJ, bem como o Blue Partners Fund, criado pelo estado em parceria do Mizuho Bank. O Japan Industrial Solutions Fund II - criado no ano passado pela DBJ e pelos três megabancos, incluindo o Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ - também pode ter uma participação. Num passado recente, um fundo semelhante foi criado para salvar a Skymark Airlines e a operação foi considerada bem sucedida, salvando a empresa e gerando os retornos almejados.

Os investimentos devem totalizar dezenas de bilhões de ienes, no entanto, ainda não se sabe ao certo quanto a Toshiba perdeu com as suas operações nucleares nos EUA, embora deduza-se algo em torno de U$6 bilhões de dólares. Somente após um levantamento completo, que se divulgará quanto será aportado.

A Toshiba também está solicitando investimentos de empresas estrangeiras de private equity. Embora isso ofereça um rápido retorno sobre o investimento, alguns fundos estrangeiros vêem pouco interesse em pequenas participações que, consequentemente, concedem poucos direitos de voto.  
                           
Outras empresas como a Canon, também manifestaram interesse na aquisição da divisão de chips da Toshiba. Entretanto, ao que tudo indica, especialmente pelo suporte do governo japonês, repousa neste novo fundo a salvação da multinacional japonesa.

Fonte: Nikkei

Abe ordena realização de investigação a seus órgãos após escândalo envolvendo Ministério da Educação

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, instruiu todos os ministérios e agências do país a verificar se seus funcionários ajudaram seus colegas na obtenção de emprego após se aposentarem.

Abe deu a instrução na sexta-feira ao ministro da Revitalização Regional, Kozo Yamamoto, encarregado da reforma do serviço público.

Foi descoberto que autoridades do Ministério da Educação vinham fazendo lobby para garantir um posto em universidade após a aposentadoria de colegas.

O comitê de supervisão de reemprego do governo determinou que o ato violava a lei do serviço público.

Abe afirmou que uma investigação completa, tendo como alvo todas as entidades do governo, deve ser realizada para dispersar a desconfiança por parte do povo.

O secretário-chefe do gabinete, Yoshihide Suga, disse a repórteres que autoridades do Ministério da Educação tentaram encobrir suas irregularidades.

Ele afirmou que tal ação afeta seriamente a confiança das pessoas em relação à justiça envolvendo administração pública, e que é totalmente inaceitável.

Suga citou que o governo irá atender integralmente à solicitação do comitê para efetuar uma investigação sobre o caso.

O comitê irá pedir também por medidas contra as partes envolvidas, e passos para evitar a ocorrência de casos semelhantes.

Fonte: NHK

Governo japonês substitui vice-ministro da Educação

O governo japonês substituiu o vice-ministro da Educação por conta do envolvimento do referido ministério na garantia de emprego para um funcionário aposentado.

A decisão foi feita em uma reunião do gabinete do governo nesta sexta-feira, 20. O vice-ministro administrativo Kihei Maekawa foi substituído por Kazuo Todani.

Todani, que tem 59 anos de idade, iniciou sua carreira na então Agência de Ciências e Tecnologia.

O comitê de supervisão de reemprego do governo anunciou, nesta sexta-feira, que burocratas e outros funcionários do Ministério da Educação teriam feito lobby para garantir um emprego em uma universidade para um colega que se aposentou, violando a lei nacional de serviço público.

Segundo informes, Maekawa expressou sua intenção de renunciar ao cargo administrativo que ocupa no ministério para assumir a responsabilidade desse caso.

Fonte: NHK

Japão testa carregadores USB dentro do metrô

O governo japonês está testando uma solução para o aumento de usuários com smartphones e a consequente necessidade por locais de carregamento de baterias. De acordo com a agência de notícias IT Media, os vagões do metrô de Tóquio contarão agora com pontos USB para que os passageiros conectem seus dispositivos.

A iniciativa não foi confirmada pelo setor de transportes japonês, mas muitas pessoas relataram ter visto o hub de carregamento.

Por enquanto, o serviço estaria disponível em apenas um trem, em fase de testes e sem previsão de encerramento. Ainda não se sabe se a ideia será estendida a outras linhas.

A ideia não é nova. Em diversos locais, incluindo no Brasil, já existem iniciativas no transporte público para permitir que as pessoas carreguem seus celulares. Assim como no Japão, elas funcionam para um número limitado de linhas.

Premiê do Japão quer se encontrar com Trump "o mais rápido possível"

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta sexta-feira, 20, que tem planos de visitar os EUA o mais rápido possível para se encontrar com o presidente eleito, Donald Trump.

Falando horas antes da posse de Trump, ele chamou a aliança entre os EUA e o Japão de "um princípio imutável" para a política externa e de segurança do seu país.

A urgência de se encontrar com o bilionário reflete suas preocupações acerca da política de Trump de "América primeiro", que tende a afetar os compromissos dos EUA com a região da Ásia,
bem como precipitação de qualquer aumento das tensões com a China e a Coreia do Norte.

Abe foi o primeiro líder estrangeiro a conhecer Trump após a eleição nos EUA, parando em Nova York em novembro durante seu caminho para a América Latina.

"A aliança do Japão com os EUA é a pedra angular da política externa do nosso país e da política de segurança, no passado, no presente e no futuro", disse Abe ao Parlamento em um discurso de política anual. "É um princípio imutável".

Abe disse que quer se encontrar com Trump para aprofundar essa relação ainda mais. Trump tomará posse como presidente dos EUA nesta sexta-feira.

"Eu quero fortalecer ainda mais o vínculo com o novo presidente Trump", disse Abe. Ele não disse uma data específica para acontecer o encontro, mas relatos da mídia local mencionam o fim de janeiro como uma possibilidade.

Em seu discurso no Parlamento, Abe também disse que os dois aliados, inimigos na II Guerra Mundial, têm a responsabilidade de mostrar "o poder da reconciliação", uma vez que ambos trabalham juntos para contribuir para a paz e prosperidade global. Abr afirmou ainda que quer manter a presença das tropas dos EUA no sul da ilha de Okinawa.

Durante sua campanha eleitoral, Trump exigiu que Tóquio pagasse mais para manter os 50 mil soldados norte-americanos no país sob um acordo bilateral de pacto de segurança, ameaçando tirá-los de outra forma. 

Fonte: Associated Press

Vice do BC do Japão promete acompanhar políticas de Trump "cuidadosamente"

Hiroshi Nakaso, um dos dois vice-presidentes do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), disse nesta sexta-feira que irá "cuidadosamente monitorar e acompanhar" as políticas econômicas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, sinalizando o interesse de Tóquio horas antes da cerimônia de posse do republicano.

Nakaso não quis fazer comentários sobre o possível impacto econômico de eventuais medidas de Trump, devido à falta de detalhes de suas futuras políticas.

Por outro lado, Nakaso reconheceu o sentimento de modo geral positivo nos mercados financeiros sobre promessas feitas por Trump de reduzir impostos e ampliar investimentos em projetos de infraestrutura.

Nakaso também comentou que os bancos japoneses estão em boa situação, apesar do elevado custo de financiamento de moedas estrangeiras. "Eles têm muita liquidez", ressaltou. 

Fonte: Dow Jones Newswires

Designers criam moto em homenagem ao Japão

Dois designers automotivos se uniram para criar uma motocicleta em homenagem ao estilo japonês de criar máquinas. O bielorrusso Artem Smirnov e o ucraniano Vladimir Panchenko desenharam a Samurai Concept, que evoca a simplicidade e as linhas retilíneas que marcaram o visual dos carros e motos japoneses ao longo do tempo. 

Segundo a dupla, as fabricantes japonesas têm usado cada vez menos esses princípios em seus veículos, ainda que permaneçam em outros produtos industriais.

O resultado foi uma motocicleta com visual muito limpo e elegante, com ares esportivos e bem minimalista. O contraste é claro com as motocicletas contemporâneas, que costumam ter vincos muito pronunciados e superfícies arredondadas. Por enquanto, a Samurai é apenas um estudo de design, sem qualquer informação sobre motores ou desempenho.

Para mais imagens, clique aqui.

Fonte: Estadão

Heineken confirma negociações para comprar a Brasil Kirin

A companhia holandesa divulgou em nota que as discussões estão em andamento, mas que não pode haver certeza se um acordo seria alcançado

A cervejaria holandesa Heineken, segunda maior cervejaria do mundo, afirmou nesta sexta-feira, 20, que está negociando a possibilidade de acordo para assumir as operações brasileiras da japonesa Kirin Holdings. O grupo japonês comanda 12 cervejarias no Brasil, entre elas a Schincariol.

A companhia holandesa divulgou em nota que as discussões estão em andamento, mas que não pode haver certeza se um acordo seria alcançado. Já a Kirin disse que continua concentrada  em sua expansão no Brasil, no entanto, a empresa considera alternativas, incluindo uma parceria ou vendas. O grupo  japonês tem perdido participação no mercado brasileiro, com quedas de vendas em 2016, além da moeda nacional enfraquecida elevando os preços e algumas matérias primas.

O analista de bebidas da Société Générale Andrew Holland afirmou que o principal incentivo da Heineken ao tentar expandir-se no país seria tornar-se o rival mais forte da AB InBev, Atualmente, O mercado de cerveja brasileiro é dominado pela AB InBev, a maior cervejaria do mundo, que tem uma participação de cerca de dois terços.

Presidente do Banco do Japão diz que protecionismo não deverá se propagar globalmente

O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, disse que é improvável que o protecionismo se propague globalmente com a tomada de posse do presidente Donald Trump.

Kuroda falou em uma entrevista à imprensa dada na quinta-feira, 19, na Suíça, onde está participando do Fórum Econômico Mundial, em Davos.

Ele se referiu aos comentários de Trump, que podem ser interpretados como negativos em termos de livre comércio.

Kuroda disse que o protecionismo não deverá se difundir até um ponto que possa danificar significativamente o comércio global. Acrescentou que o motivo dessa afirmação é que não somente os Estados Unidos, como também o Japão, os países da Europa e a China estão interconectados na corrente de fornecimento global.

Fonte: NHK

Mitsubishi atrasa entrega de jato regional pela 5a vez, dizem fontes

TÓQUIO (Reuters) - A Mitsubishi Aircraft vai adiar a entrega do jato regional MRJ em cerca de dois anos em relação ao prazo anteriormente estipulado para meados de 2018, disseram duas fontes à Reuters nesta sexta-feira, na quinta prorrogação no cronograma da aeronave que disputará mercado com empresas estabelecidas como a brasileira Embraer e a canadense Bombardier.

Um novo adiamento no primeiro jato comercial de passageiros desenvolvido no Japão em meio século pode atingir as chances da empresa japonesa em obter novas encomendas no mercado de aeronaves regionais. A entrega do MRJ originalmente deveria ter ocorrido em 2013.

A Mitsubishi Aircraft e sua controladora, Mitsubishi Heavy Industries, afirmou no mês passado que estava revendo todo o cronograma do MRJ, da fase de testes à entrega.

A Mitsubishi Heavy não comentou o assunto, afirmando que vai dar detalhes sobre os negócios envolvendo o MRJ na segunda-feira.

O MRJ, que fez um primeiro voo de teste em novembro passado, representa uma longa ambição do Japão em reestabelecer uma indústria de aviação comercial que foi desmantelada pelos Estados Unidos depois da derrota japonesa na 2a Guerra Mundial.

(Por Maki Shiraki)

Japonesa Takeda é reconhecida como uma das 100 Empresas Globais Mais Sustentáveis pelo segundo ano consecutivo

OSAKA, Japão - Esta semana, a Takeda Pharmaceutical Company Limited foi nomeada pelo ranking global Corporate Knights como uma das 100 Empresas mais Sustentáveis do Mundo pelo segundo ano consecutivo. O referido ranking baseia-se em 14 indicadores chave de desempenho, incluindo produtividade energética, capacidade de inovação, desempenho em segurança e diversidade de liderança. 

A inclusão num índice de relevância mercadológica mundial reflete o comprometimento da empresa, que nos últimos anos, vem investindo fortemente em responsabilidade corporativa e planejamento sustentável. 

“A Takeda tem a honra de estar novamente incluída entre essas renomadas empresas globais”, disse Haruhiko Hirate, diretor de Comunicações Corporativas e Assuntos Públicos. “Para nós, a responsabilidade social corporativa (RSC) está fundamentada em colocar o paciente no centro de tudo o que fazemos. Enquanto nos esforçamos continuamente para melhorar nossos processos de negócios, também estamos orgulhosos de participar em atividades que promovem uma sociedade sustentável e refletem nosso compromisso de ser um bom cidadão corporativo.” 

Ao conduzir suas atividades, a Takeda adota diretrizes reconhecidas internacionalmente, como os 10 princípios do Pacto Global das Nações Unidas e metas internacionais de longo prazo, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Nada mal para uma empresa fundada em 1781.

Para mais sobre a empresa, acesse: www.takeda.com

Bolsa de Tóquio fecha semana em alta de 0,34%

A Bolsa de Tóquio fechou a semana em alta, à espera da posse iminente de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. O índice Nikkei dos 225 principais valores avançou 0,34% aos 19.137,91 pontos.

(Redação - Agência IN)

Fonte: IN

Com apoio do Japão, inicia-se projeto de linha férrea na Índia

Autoridades da Índia e do Japão têm trabalhado em conjunto para melhorar a rede de trens de transporte de carga na Índia.

As duas partes realizaram uma corrida-teste conectando Délhi com Bangalore.

Um trem composto de 40 vagões foi carregado com veículos e aparelhos domésticos. Ele partiu de um terminal de carga localizado na capital antes do amanhecer.

Bangalore se situa a cerca de 2.200 quilômetros de distância de Délhi e uma viagem de ida e volta entre essas duas localidades leva sete dias.

Uma empresa de logística do Japão está trabalhando com uma companhia local nesse projeto. Elas estão verificando se não há problemas com a carga e se o trem está sendo operado conforme a programação.

A demanda por serviços ferroviários de carga está se elevando na Índia acompanhando o crescimento econômico do país. Contudo, falta no local um sistema que forneça serviços regulares.

O Japão está também envolvido no planejamento de uma linha que conectará Nova Délhi a Mumbai.  O governo japonês forneceu empréstimos em ienes para a execução do projeto.

Fonte: NHK

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Renault-Nissan já vendeu mais de 400 mil carros elétricos, diz Carlos Ghosn

O novo Leaf terá um pacote de baterias capaz de rodar 400 quilômetros a cada recarga 

Davos - A Renault-Nissan vendeu mais de 400 mil automóveis elétricos no mundo e planeja mais investimentos para manter a posição de liderança no mercado, disse o presidente da parceria estratégica, Carlos Ghosn, na última quarta-feira, 18.

Ghosn divulgou os números em entrevista à Reuters durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. "Vamos aumentar os investimentos, vamos ter muitos carros novos chegando, melhor performance, menores preços", afirmou o executivo.

A Nissan, dona de cerca de 20% do mercado de carros elétricos vendidos nos Estados Unidos e na Europa, prepara o novo Leaf, com um pacote de baterias capaz de rodar 400 quilômetros a cada recarga, mais que o dobro da autonomia atual.

O carro também será equipado com um sistema de sensores e câmera que permitirá a direção autônoma entre 30 e 100 quilômetros por hora.

A Renault, parceira da Nissan, terá uma versão de seu hatch Zoe, apresentado no último Salão do Automóvel de Paris, com capacidade para rodar os mesmos 400 quilômetros.

Foto: Reuters

Dentsu nomeia novo CEO no Japão

Cerca de um mês após a renúncia conturbada de Tadashi Ishii, o veterano Toshihiro Yamamoto assume comando da empresa

Toshihiro Yamamoto assume como CEO e presidente da Dentsu a partir da segunda-feira, 23.

Desde 1981 na agência, o profissional foi o único a liderar os três negócios domésticos da companhia – conteúdo de mídia, serviços de atendimento e desenvolvimento do negócio. Ele substitui Tadashi Ishii, que renunciou ao cargo em dezembro, após o suicídio da funcionária Matsuri Takanashi, que alegava exaustão física e mental devido ao excesso de trabalho. 

O Ministério do Trabalho iniciou, então, uma investigação para averiguar práticas de trabalho da Dentsu e constatou que executivos da empresa que teriam forçado Takanashi a trabalhar além de seu horário e omitir as horas extras. Cerca de cem funcionários que faziam em torno de 80 horas extras por mês foram demitidos dias depois. Ishii responsabilizou-se pelo incidente e deixou a liderança da Dentsu.

Em comunicado oficial, o novo presidente disse: “Minha missão é reestabelecer a confiança na Dentsu e no Japão, e construir um caminho de crescimento sustentável no longo prazo”.

Governo japonês exige que população trabalhe menos

RIO — O governo japonês anunciou medidas, que serão válidas a partir de fevereiro, para que as pessoas deixem de literalmente morrer de trabalhar — uma prática que ficou conhecida como “karoshi”. A campanha, promovida pelo primeiro-ministro Shinzo Abe e pela Federação de Negócios do país, quer que as pessoas deixem o escritório mais cedo às sextas-feiras.

Cerca de 20% da força de trabalho no Japão cumpre experiente de pelo menos 80 horas semanais.

De acordo com o porta-voz do governo, Yoshihide Suga, o Japão precisa “acabar com a norma de longas horas de trabalho para que as pessoas possam equilibrar suas vidas com coisas como criar uma criança ou cuidar dos idosos”.

Algumas empresas, como a Japan Post Insurance, estão desligando as luzes à noite para evitar que ses funcionários deixem o escritório.

A Mitsubishi, uma das maiores empresas do país, foi advertida pelo governo por suspeita de forçar um funcionário de 31 anos a fazer excesso de horas extras.
Já Tadashi Ishii, presidente da Dentsu, uma grande empresa de publicidade, renunciou no final do ano passado, depois que o governo concluiu que Matsuri Takahashi, de 24 anos, morrera por excesso de trabalho em dezembro de 2015.

Fonte: OGlobo

Heineken pagará US$ 870 mi por Kirin Brasil, diz jornal japonês Nikkei

SÃO PAULO  -  O jornal japonês “Nikkei” publicou reportagem dizendo que a japonesa Kirin Holdings venderá a operação da Brasil Kirin para a Heineken em breve por aproximadamente 100 bilhões de ienes (US$ 870 milhões). Por esse valor a Kirin vai sair do Brasil com perda total de dezenas de bilhões de ienes.

No terceiro trimestre de 2016, a Brasil Kirin, que fabrica a Schin iniciou conversações com os concorrentes Heineken, Ambev e Grupo Petrópolis sobre possíveis parcerias, incluindo uma possível fusão. A Heineken propôs comprar a empresa, pois os resultados pareciam estar em recuperação.

De acordo com o jornal, a Kirin adotou um foco voltado a operações mais rentáveis, desde que Yoshinori Isozaki se tornou presidente do grupo, em março de 2015. A empresa fez uma parceria com a Coca-Cola nas áreas de logística e compras, para aumentar a rentabilidade, no momento em que o mercado japonês de refrigerantes encolhe.

Ter operações fora do Japão é fundamental para o sucesso continuado da Kirin, no momento em que o mercado de cerveja do país também encolhe. Ainda de acordo com o Nikkei, a Kirin deve se concentrar agora na Ásia e na Oceania, onde possui marcas mais populares.

Fonte: Valor

Este homem abandonou a escola e construiu um império após vender o carro

A companhia que Takura criou em 1992 atualmente opera uma frota de 400 ônibus para passeios turísticos, serviços noturnos em todo o Japão e transportes diários para escolas

Kimi Takura deixou seu acelerado emprego de entregador quando tinha 22 anos, depois que ficou hospitalizado por um mês com exaustão. Sem trabalho, ele vendeu seu adorado Jaguar, comprou um ônibus de segundo mão e deu início a um negócio solitário transportando turistas taiwaneses pelo Japão.

Ele trabalhou todos os dias que conseguiu durante o ano seguinte, levando passageiros entre Tóquio e Osaka, e para Kyoto e outros pontos turísticos, quando um agente de viagens se ofereceu para emprestar dinheiro para ele comprar mais três ônibus. O negócio de Takura cresceu tanto que ele achou que precisava de ainda mais.

Para um país que ostenta gigantes multinacionais, como Toyota Motor e Sony, existem comparativamente menos pessoas como Takura no Japão dispostas a trocar a segurança de um emprego vitalício por uma carreira de maior risco, mas potencialmente mais lucrativa, como empreendedor. Apenas um quarto das empresas japonesas está em atividade há menos de uma década, contra mais da metade na maioria dos países do mundo desenvolvido.

“Eu adorava dirigir”, disse Takura, CEO da Heisei Enterprise, que abandonou o Ensino Médio quando a empresa do pai foi à falência e trabalhou para juntar dinheiro para comprar seu próprio carro.

Ele se lembra de que lhe disseram que, se queria dirigir por aí, ele deveria pelo menos transportar alguns passageiros pagantes. “Eu pensei e percebi que era uma ótima ideia”, disse Takura em entrevista em Fujimi, a noroeste de Tóquio. “Eu podia dirigir e ganhar algum dinheiro ao mesmo tempo.”

A companhia que Takura criou em 1992 atualmente opera uma frota de 400 ônibus para passeios turísticos, serviços noturnos em todo o Japão e transportes diários para escolas. A Heisei recebe cerca de 60 por cento das reservas dos ônibus pela internet, enquanto que em seus concorrentes a taxa é de 30 por cento, segundo Takura. Ela registrou lucro por 20 anos seguidos, dando respaldo a cerca de 800 funcionários.

Abertura de capital

No entanto, aos 51 anos ele ainda não se dá por satisfeito. Perto de dezembro do ano que vem ele planeja listar a Heisei na Bolsa de Valores de Tóquio em uma oferta pública inicial de 10 bilhões de ienes (US$ 87 milhões) para garantir a continuidade da empresa mesmo após sua aposentadoria.

“Normalmente as empresas de ônibus não realizam IPOs”, disse ele. Mas “nós somos vistos como uma empresa de ônibus de TI porque obtemos boa parte do nosso dinheiro por meio da internet”.

Parte do motivo pelo qual o Japão possui menos startups é que o país está atrás dos demais países em termos de financiamento de capital de risco. O nível de investimento de risco é inferior à mediana da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e está muito abaixo do observado nos EUA e no Canadá, segundo relatório da organização de abril de 2015.

(Tomohiro Ohsumi/Bloomberg) 

Fonte: Bloomberg

Nota rápida: Toshiba prepara novo plano de capitalização para superar crise

O conglomerado japonês Toshiba, em graves dificuldades financeiras, preparou um novo plano para fortalecer o seu lastro de capital segundo noticiou o canal de televisão japonês NHK.

A Toshiba terá a sua base financeira cada vez mais arruinada, pois prevê colossais prejuízos, estimados na casa dos bilhões de dólares, em seus negócios de energia nuclear nos Estados Unidos.

Fontes afirmam que o objetivo do plano é reunir mais de 2,6 bilhões de dólares por meio do adiamento da reestruturação das suas atividades e da venda de alguns negócios e ativos.

Fonte: NHK

Professor da Universidade de Columbia comenta o impacto do iminente governo Trump sobre a economia do Japão

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, promete adotar uma atitude severa no setor comercial e voltar a dar prioridade aos interesses do país. Neste Comentário, fala sobre o assunto o professor Hugh Patrick, que dirige o Centro sobre Economia e Negócios Japoneses da Escola de Administração da Universidade de Columbia.

— De que modo afetará o Japão a perspectiva de que Trump reinicialize as bases da economia dos Estados Unidos e crie postos de trabalho por meio de gastos em obras de infraestrutura e de generosas reduções de impostos?

“O crescimento da economia americana será mais rápido e, juntamente com obras de infraestrutura, o quadro resultante beneficiará o Japão. Quando crescem mais rápido, os Estados Unidos importam mais. Um efeito direto será um aumento das exportações do Japão para o mercado americano. Outro efeito direto será fazer dos Estados Unidos um lugar mais atraente para algumas formas de investimentos diretos por empresas japonesas à medida que elas reconheçam oportunidades em obras de infraestrutura e em outros setores.

A economia global crescerá de um modo melhor e haverá um aumento das exportações japonesas não só para o mercado americano como para mercados de outras partes do mundo. Provavelmente haverá também mais oportunidades de investimentos estrangeiros.”

— Que impacto haverá sobre o Japão agora que Trump pretende afastar os Estados Unidos do acordo de livre-comércio Parceria Transpacífico?

“O primeiro-ministro do Japão afirmou que o acordo perderá o seu sentido sem a participação americana. Não é verdade. Em que pese a opinião do premiê, pode haver uma Parceria Transpacífico com 11 nações, liderada pelo Japão — algo que beneficiaria os países membros, inclusive a nação japonesa. O Japão levaria a cabo o seu próprio processo interno, que é difícil, com medidas de reestruturação da sua agropecuária. Não prevejo um grande efeito sobre a economia japonesa.

Em certo sentido, o acordo não terá provavelmente um grande efeito econômico, pois veio a se tornar um símbolo do envolvimento dos Estados Unidos em políticas para a Ásia. Ora, as tarifas alfandegárias já são basicamente baixas, o comércio é bom e a Parceria Transpacífico deverá eliminar mais e mais tarifas. Assim, na totalidade da situação, quando se observa o acordo em um contexto maior, o impacto não será tão grande.

Cabe aqui definir esse contexto maior. As relações entre os Estados Unidos e o Japão ficarão mais restritas ou menos restritas? Acredito que vão ficar mais restritas por causa da China. As relações entre os Estados Unidos e a China serão complexas e difíceis. Em consequência, nessa espécie de jogo complicado, o Japão será visto como um aliado por Trump, um aliado que ele tentará manter satisfeito.”

Fonte: NHK

Japão vai unificar ícones de vasos sanitários para facilitar a vida dos turistas

Japão é um país que adora tecnologia. Nas Olimpíadas de 2020, por exemplo, os organizadores pretender oferecer internet 5G em todos os estádios e também planejam exibir o primeiro carro voador do mundo. 

Até mesmo os vasos sanitários são mega modernos por lá, já que diferentes empresas locais investem em funcionalidade excêntricas dos itens. No entanto, a Japan Sanitary Equipment Industry Association, um consórcio de empresas produtoras de encanamento, incluindo Toto, Panasonic e Toshiba, concordou, esta semana, em unificar a iconografia usada nos painéis de controle para banheiros japoneses.

A decisão foi tomada em resposta aos turistas estrangeiros que não entendem o motivo de haver tantos botões nos vasos. Em uma pesquisa de 2014, informa o The Guardian, um quarto dos turistas comentaram que não entendiam alguns dos botões e ícones. 

Os fabricantes de sanitários planejam implementar oito novos pictogramas nos modelos lançados a partir de 2017, com a intenção de tornar o sistema um padrão internacional. Atualmente, os vasos tecnológicos japoneses contem botões para levantar tampa, levantar o assento, flush, pulverizador traseiros, bidê e secagem, entre tantas outras ações.

O Japão está bem animado para os Jogos Olímpicos de 2020, que serão realizados na capital Tóquio. Inclusive, as medalhas terão um diferencial: serão produzidas a partir de smartphones reciclados. Tal lixo eletrônico, incluso também outros pequenos dispositivos, contém metais preciosos suficientes para produzir todas as medalhas da competição. Em 2014, a quantidade de metais preciosos recuperados de produtos descartados no país asiático somava 143 kg de ouro, 1.566 kg de prata e 1.112 toneladas de cobre, o principal componente do bronze.

Fonte: Tudocelular

Crise da Toshiba acentua-se com perdas de 5,6 bilhões em ativos. Ações despencam

A Toshiba continua em maus lençóis, com uma crise financeira que se agravou ainda mais nesta quinta-feira, 19, depois de notícias que a empresa iria registrar uma desvalorização de 6 bilhões de dólares na sua divisão de energia nuclear nos EUA. Os mercados reagiram e as ações da gigante japonesa já caiam 15%, segundo a Reuters.

E há sérias dúvidas se a empresa tem capacidade de "consertar" este sério problema, mesmo que se conclua o rentável negócio de chips e memórias flash da Toshiba.

O grupo japonês contatou o Banco de Desenvolvimento do Japão para pedir ajuda, segundo uma fonte anônima referida pela Reuters. Além disso, a empresa tem estado em várias reuniões com os seus principais financiadores para discutir possíveis suportes.

Depois de um escândalo contabilístico em 2015, em que se descobriu que a empresa manipulou resultados, a Toshiba mergulhou numa inesperada crise no final do ano passado, quando se começou a especular sobre os verdadeiros custos dos projetos que envolviam a construção de diferentes unidades de energia nuclear adquiridas nos EUA.

A Toshiba não quis comentar a notícia da Reuters, mas desde 2015, a empresa tem tido dificuldade em encontrar financiamento em diferentes mercados. Em cima da mesa poderá estar a separação da unidade de chips e memória flash, além da criação de uma nova empresa para tal negócio, na qual a empresa é pioneira e detentora de várias patentes.

O grupo japonês quer ainda vender uma posição minoritária na unidade de semicondutores. A Toshiba emprega quase 190 mil pessoas globalmente e opera em diversos negócios, desde eletrodomésticos até turbinas hidrelétricas.

Nippon Steel afirma que não pretende deixar sociedade na Usiminas

Prestes a completar 59 anos de participação acionária na Usiminas, o conglomerado siderúrgico Nippon Steel não cogita deixar a companhia ou fatiá-la como solução para encerrar a briga judicial com seu principal sócio, o ítalo-argentino Ternium/Techint. 

No intervalo da agenda que cumpriu nesta quarta-feira em Belo Horizonte, o presidente da Nippon Steel & Sumitomo Metal no Brasil, Hironobu Nose, reafirmou o interesse do grupo japonês de manter a empresa mineira sob seu guarda-chuva, embora tenha admitido o futuro incerto da companhia. “A Nippon não tem a menor intenção de sair da Usiminas”, disse o executivo, na segunda conversa com jornalistas nos últimos dois dias, desta vez, na sede da siderúrgica na capital mineira.

O foco de ação definido pela Nippon, segundo Hironobu Nose, é encontrar o entendimento. “Não temos a intenção de conversar sobre separação e não estamos conversando sobre cisão da Usiminas”, repetiu várias vezes durante a entrevista.

O impasse que se arrasta não só compromete a gestão da companhia, como também requer acordo para que não haja impacto futuro no programa de reestruturação financeira da siderúrgica, admitiu o presidente da Nippon.

A Usiminas renegociou dívidas com bancos no ano passado e foi capitalizada em R$ 1 bilhão. A proposta na qual o grupo japonês insiste é de alternância de poder com sua sócia e foi recusada pela Ternium.

A Nippon se propôs a abrir mão da presidência executiva da siderúrgica, hoje nas mãos de Rômel Erwin de Souza, seu indicado, em favor do vice-presidente Comercial, Sérgio Leite, indicado da Ternium. Ao mesmo tempo, pela proposta, Rômel seria conduzido à presidência do Conselho de Administração.

As duas principais vagas seriam, então, ocupadas pela regra de alternância. Cada acionista indicaria um dos executivos por mandato estabelecido. A solução, já recusada pela Ternium, segundo a Nippon, seria a solução para a divergência básica entre os acionistas, na visão de Nose.

Cláusula do acordo de acionistas firmado pelas duas empresas prevê consenso na escolha dos presidentes executivo e do Conselho de Administração. “Não seria o caso de tirar a cláusula do acordo. Uma vez solucionando a indicação dos executivos, acreditamos que esta é a principal desavença”, afirmou o presidente do grupo japonês no Brasil.

A Nippon, por sua vez, rejeita firmemente a proposta feita pela Ternium no fim do ano passado de inserir no acordo de acionistas a chamada cláusula de saída. O mecanismo prevê, em caso de não haver consenso, que a empresa disposta a pagar mais pelas ações do outro acionista faça a aquisição.

Para a Nippon, de acordo com Nose, a fórmula prejudicaria a companhia, tendo em vista que além de levar à venda das ações a preços acima do valor de mercado da siderúrgica mineira, exigiria medidas imediatas da empresa para recuperar o capital nela investido, as quais poderiam levar a uma drástica redução de custos, envolvendo desemprego e grande sacrifício num Brasil em crise. 

Fonte: EM

Já parceira da Tesla, Panasonic quer produzir sensores para veículos autônomos

A Panasonic anunciou uma parceria com a Tesla há poucas semanas. De origem japonesa, a companhia irá investir US$ 256 milhões na fábrica da montadora em Nova York, especificamente em produção de células e módulos fotovoltaicos. No entanto, os orientais esperam que essa relação seja muito mais frutífera. 

A empresa japonesa está procurando se envolver na produção do sistema de auto-condução de Tesla, também, com uma proposta de colaboração no desenvolvimento de sensores. E isso não é mera especulação. O CEO da Panasonic, Kazuhiro Tsuga, foi quem detalhou o interesse em uma entrevista concedida nesta quinta-feira (19/01). Disse ele à agência Reuters:  "Estamos profundamente interessados ​​no sistema de auto-condução de Tesla. Esperamos expandir nossa colaboração desenvolvendo conjuntamente dispositivos para isso, como sensores."

Atualmente, a Panasonic é o parceira de fornecimento exclusivo da Tesla para baterias usadas em seus veículos, incluindo o Modelo S, já disponível no Brasil a um preço absurdamente alto há alguns meses, e o Modelo X. A companhia japonesa também fornecerá para o Modelo 3, que exigirá um aumento significativo na oferta, uma vez que a Tesla pretende vender 500.000 destes carros em seu primeiro ano.

Diversas empresas de tecnologia estão fazendo parcerias com montadoras de automóveis para criação de unidades autônomas. O Google anunciou o Waymo, feito em parceria com a Chrysler, e a Qualcomm confirmou que irá trabalhar com a Volkswagen.

Fonte: Tudocelular

Airbags da Takata voltam a causar acidentes, desta vez no Japão

Um motorista de um Honda Fit sofreu pequenas queimaduras na pele após um airbag da Takata ter expandido com força excessiva, liberando fragmentos metálicos pela cabine esta semana no Japão.

De acordo com a Reuters, a Honda, que confirmou o acidente, já informou a Takata sobre o ocorrido e as duas empresas estariam trabalhando juntas no caso. 

O problema dos air bags fabricados pela Takata afetam modelos de várias marcas no mundo todo, inclusive no Brasil. Por causa de defeito de fabricação, as bolsas, ao deflagrarem, podem liberar fragmentos metálicos, com risco de ferimentos graves para os ocupantes dos veículos. 

Estima-se que 100 milhões de carros pelo mundo estão equipados com air bags da empresa japonesa. Como uma tentativa de esconder os defeitos mortais de seus itens, a Takata admitiu-se culpada perante a justiça americana e terá de pagar 1 bilhão de dólares em multas.

Fonte: Estadão

Casal brasileiro faz sucesso no japão com e-commerce de sapatos brasileiros

Desde a década de 1980, o Japão passou a receber centenas de milhares de brasileiros, enviados para trabalhar nas fábricas do país asiático. Dois desses imigrantes foram os pais de Diego Utiyama, paulista de 29 anos. No entanto, ao contrário dos pais, Utiyama ganha a vida como empreendedor: ele e sua esposa, a mineira Aline Sakamoto Utiyama, 27, fundaram a Amora.jp, um e-commerce de sapatos brasileiros voltado exclusivamente para estrangeiros que moram no Japão.

Utiyama está no Japão desde 1998. “Vim para acompanhar meus pais, que buscaram melhores condições de vida aqui”, afirma.

Ele estudou em uma escola para imigrantes brasileiros até o ensino fundamental. “A escola era particular e o ensino aqui é bem caro. Por isso, eu me sentia desconfortável em ver meus pais trabalhando muitas horas por dia em um serviço pesado para me dar uma boa educação. Logo no primeiro ano do ensino médio, larguei a escola.”

Depois dessa decisão, Utiyama trabalhou em uma fábrica até os 20 anos. Na época, conseguiu mudar de emprego e virou assistente de recursos humanos.

A partir daí, a carreira do brasileiro começou a mudar. “Adquiri experiência em recrutamento, treinamento e seleção de talentos. Também concluí o ensino médio via supletivo”, afirma Utiyama. Em 2012, recebeu uma proposta para ser headhunter. 

Por mais que atuasse no setor de RH, Utiyama sempre acreditou que o e-commerce fosse uma boa oportunidade de negócio. “É um mercado de muito potencial. As pessoas estão cada dia mais confortáveis em comprar pela internet.”

A ideia de vender os sapatos veio de Aline. A esposa de Utiyama sempre gostou de sapatos brasileiros, mas não encontrava as marcas que gostava no Japão. Foi aí que, em agosto de 2015, surgiu a Amora.jp.

O e-commerce vende sapatos, botas, sandálias, chinelos e outros calçados de marcas como Beira Rio, Dakota, Moleca e Vizzano, dentre outros. A Amora.jp tem acordos de exclusividade com essas fabricantes no Japão.

Metade do público da loja é composto por clientes brasileiras e 30% das compras são feitas por estrangeiras. Segundo Utiyama, não é só a qualidade dos calçados que atrai a clientela. “Oferecemos produtos para mulheres que calçam números grandes para os padrões japoneses, do tamanho 38 ao 40”.

De acordo com Utiyama, o tíquete médio do site é de 5 mil ienes (R$ 140 na cotação atual). Neste ano, a empresa deve faturar 30 milhões de ienes (R$ 981 mil). “Só em 2016, mudamos duas vezes para centros de distribuição maiores e contratamos novos colaboradores”, diz ele.

Com relação ao futuro da Amora.jp, Utiyama espera, no curto prazo, aumentar a variedade de produtos e marcas do site, bem como seu faturamento.

Missões

Além da Amora, Utiyama tem outro projeto: a Spotted Recruit, uma empresa de recrutamento e seleção de talentos. A empresa foi fundada em junho deste ano. Na época, ele largou o emprego de headhunter e se dedicou totalmente às duas empresas.

O projeto é voltado para startups de tecnologia. “Quero que a empresa seja reconhecida não só como uma recrutadora, mas como uma fomentadora do empreendedorismo”, diz.

Segundo Utiyama, outra de suas missões é impactar positivamente na vida de outros brasileiros que moram no Japão. Para auxiliá-lo neste objetivo, o empreendedor criou o Meufuturo.jp, uma fanpage no Facebook com dicas de empreendedorismo e motivação. “Quero ajudar brasileiros que sonham com uma carreira fora das fábricas”, afirma.

Bolsa de Tóquio sobe pelo segundo dia consecutivo, após comentários de Yellen

A Bolsa de Tóquio fechou em alta pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira (19), impulsionada pela perspectiva de juros mais altos e de fortalecimento do dólar após comentários da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen.

O Nikkei, índice que reúne as empresas mais negociadas na capital do Japão, subiu 0,94%, a 19.072,25 pontos, depois de registrar ganho de 0,43% no pregão anterior.

Em discurso ontem, Yellen disse que demorar muito para elevar as taxas de juros pode levar a uma "desagradável surpresa" na forma de inflação. Dados publicados na quarta-feira mostraram que a inflação anual ao consumidor dos EUA ultrapassou 2% pela primeira vez em dois anos e meio em dezembro. A fala de Yellen reforçou a expectativa de que o Fed continuará aumentando os juros básicos este ano, após o ajuste do mês passado.

A expectativa de juros mais altos impulsionou ações de seguradoras em Tóquio: Dai-ichi Life Holdings e T&D Holdings avançaram 2,8% e 2,4%, respectivamente.

Além disso, o iene se enfraqueceu frente ao dólar durante a madrugada, favorecendo papéis dos setores industrial e de eletrônicos, caso da Sharp (+4,6%) e da Fanuc (+3,7%).

A Toshiba, por outro lado, sofreu um tombo de 16%, após notícia de que as perdas da empresa relacionadas a atividades de energia nuclear podem superar 500 bilhões de ienes (US$ 4,4 bilhões), mais do que se previa anteriormente.

Vice-ministro da Educação do Japão irá renunciar após escândalo envolvendo lobby em Universidade

O vice-ministro da Educação do Japão, Kihei Maekawa, irá renunciar após seu Ministério ter supostamente arranjado um emprego para um funcionário de alto escalão em processo de aposentadoria, o que configura uma violação à lei do serviço público.

A lei proíbe que autoridades governamentais auxiliem funcionários que estão se aposentando a encontrar um novo emprego, de forma a evitar o conflito de interesses com os setores regulados por eles anteriormente.

Entretanto, funcionários de alto escalão do Ministério teriam feito um lobby na Universidade de Waseda, em Tóquio, para que seu colega fosse contratado como professor.

O funcionário, que era diretor-geral do departamento de educação superior do Ministério, foi contratado pela universidade 2 meses após se aposentar em 2015.

Autoridades dizem que a comissão governamental de supervisão de reemprego afirmou que a seção de pessoal do Ministério e alguns de seus funcionários de alto escalão estão envolvidos.

Fontes dizem que o vice-ministro Maekawa irá renunciar ao alto cargo que ocupa para assumir a responsabilidade pelo caso.

O objetivo da lei do serviço público, revisada em 2007, é combater a prática do "amakudari", na qual os burocratas garantem empregos após a aposentadoria em setores que antes supervisionavam.

Fonte: NHK

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

No Japão, postos de abastecimento de carros eléctricos superam bombas de gasolina

Segundo reportagem publicada pelo conceituado jornal Japan Times, o Japão possui cerca de 40 mil postos de carregamento elétrico de automóveis movidos a bateria ou 6 mil unidades a mais que os postos de combustíveis convencionais.

O levantamento gerou certa polêmica entre as petrolíferas, governo e fabricantes de automóveis, especialmente pelo fato do índice ter desconsiderado o número de bombas de combustível em avulso de cada posto convencional, uma vez que cada unidade de abastecimento elétrico possui apenas uma tomada na vasta maioria dos casos - atendendo, consequentemente, menos automóveis.

Desta forma, se consideradas todas as bombas em detrimento ao número de tomadas, com certeza o resultado da pesquisa seria outro, até porque vários ''postos" elétricos relevados pelo estudo são de origem privada: ou seja, pertencem a uma família ou determinada smart community, não atendendo ao público/consumidor em geral.

Entretanto, quando consultada a respeito da pesquisa, a montadora Nissan declarou que, independentemente do resultado, tornara-se evidente que os carros híbridos e elétricos são uma realidade irreversível, devendo ditar o futuro do mercado nos próximos anos.

Apenas para efeito de comparação, os EUA ocupam o segundo lugar mundial em termos de estações de abastecimento elétrico de automóveis com cerca de 9 mil unidades ou 31 mil a menos que o Japão, índice que por si só atesta o verdadeiro nível de comprometimento do país nesta fonte alternativa de combustível.

Fonte: SAPO Portugal

Amazon lança plataforma de apoio às startups no Japão

Um grande número de startups tem desenvolvido uma série de produtos inovadores nos últimos anos. Entretanto, para participar efetivamente de qualquer mercado, as mesmas precisam conectar-se ao consumidor final, entregando inovação. E é aí que muitas vezes grandes produtos acabam tornando-se apenas "grandes promessas", justamente pela dificuldade das startups proverem ou garantirem a entrega eficiente das soluções ofertadas.

Sabendo desta dificuldade, a Amazon Japão anunciou nesta terça-feira, 17, o lançamento do website Amazon Lauchpad, especializado no suporte financeiro e logístico de produtos exclusivamente concebidos por startups.  

O primeiro Lauchpad foi lançado em 2015 nos EUA, sendo posteriormente co-desenvolvido em oito países (ao longo dos últimos dois anos), finalmente chegando ao Japão. O site consolida-se como uma espécie de intermediário, facilitando a compra, venda e entrega de mais de 4 mil produtos ofertados por cerca de 1,2 mil startups ao redor do globo. Sua interface amigável e familiar detalha não só os produtos, bem como a história das startups e suas equipes, igualmente provendo assistênicia no pós-venda e transações financeiras.

No Japão, a Amazon deve operar esta novidade em parceria da empresa de investimentos JVCA – Japan Venture Capital Association; Makuake Cloud Funding Plaftform; e Seed Accelerator ABBA Lab.

Para mais, acesse (em japonês):