Tóquio, 22 dez (EFE).- Os Estados Unidos devolveram nesta quinta-feira ao Japão o controle de 4 mil hectares ocupados até agora por suas bases militares na ilha de Okinawa (sul), uma entrega que ocorreu em cerimônia com a presença de autoridades dos dois países.
Ao ato, que foi celebrado em Nago (Okinawa), assistiram o ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, e a embaixadora dos EUA no Japão, Caroline Kennedy, embora estiveram ausentes autoridades regionais, muito críticas à presença americana na ilha.
Trata-se da maior devolução de terreno por parte dos EUA desde que o Japão recuperou em 1972 a administração de Okinawa, palco de uma batalha na qual morreram 240 mil pessoas na Segunda Guerra Mundial e controlada por Washington desde então.
Esta parcela, que supunha 17% do território administrado pelo Exército dos Estados Unidos na ilha, era utilizada para treinamentos focados no combate em zonas de selva.
"A diminuição da área de treino em Okinawa não deteriorará nosso compromisso para trabalhar conjuntamente com governo do Japão (...) na defesa mútua deste país", afirmou o tenente americano Lawrence D. Nicholson em comunicado.
Nicholson destacou que a capacidade de atuar no Pacífico seguirá sendo "consistente", embora reconheceu que os EUA tenham a intenção de realizar mais devoluções de terreno ao Japão no futuro.
"Planejamos (...) outras devoluções nos próximos anos, porque respeitamos o desejo dos okinawenses de que nossa presença se reduza", acrescentou.
A população da ilha e os políticos locais se mostraram contrários à presença de bases americanas na ilha, uma rejeição que se intensifica periodicamente devido a diversos incidentes.
O último, em 13 de dezembro, foi o acidente de um dos polêmicos aviões americanos Osprey MV-22, um modelo capaz de decolar e aterrissar em vertical como um helicóptero e que as autoridades japonesas autorizaram em seu território em 2012.
O governador de Okinawa, Takeshi Onaga, não compareceu à cerimônia de entrega, prova da tensa relação que existe entre o governo regional e o governo japonês quanto à presença americana na ilha.
A Prefeitura de Okinawa abriga mais da metade dos cerca de 48 mil soldados que os EUA mantêm no Japão, assim como 70% das instalações militares americanas no país asiático.
Ao ato, que foi celebrado em Nago (Okinawa), assistiram o ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, e a embaixadora dos EUA no Japão, Caroline Kennedy, embora estiveram ausentes autoridades regionais, muito críticas à presença americana na ilha.
Trata-se da maior devolução de terreno por parte dos EUA desde que o Japão recuperou em 1972 a administração de Okinawa, palco de uma batalha na qual morreram 240 mil pessoas na Segunda Guerra Mundial e controlada por Washington desde então.
Esta parcela, que supunha 17% do território administrado pelo Exército dos Estados Unidos na ilha, era utilizada para treinamentos focados no combate em zonas de selva.
"A diminuição da área de treino em Okinawa não deteriorará nosso compromisso para trabalhar conjuntamente com governo do Japão (...) na defesa mútua deste país", afirmou o tenente americano Lawrence D. Nicholson em comunicado.
Nicholson destacou que a capacidade de atuar no Pacífico seguirá sendo "consistente", embora reconheceu que os EUA tenham a intenção de realizar mais devoluções de terreno ao Japão no futuro.
"Planejamos (...) outras devoluções nos próximos anos, porque respeitamos o desejo dos okinawenses de que nossa presença se reduza", acrescentou.
A população da ilha e os políticos locais se mostraram contrários à presença de bases americanas na ilha, uma rejeição que se intensifica periodicamente devido a diversos incidentes.
O último, em 13 de dezembro, foi o acidente de um dos polêmicos aviões americanos Osprey MV-22, um modelo capaz de decolar e aterrissar em vertical como um helicóptero e que as autoridades japonesas autorizaram em seu território em 2012.
O governador de Okinawa, Takeshi Onaga, não compareceu à cerimônia de entrega, prova da tensa relação que existe entre o governo regional e o governo japonês quanto à presença americana na ilha.
A Prefeitura de Okinawa abriga mais da metade dos cerca de 48 mil soldados que os EUA mantêm no Japão, assim como 70% das instalações militares americanas no país asiático.
Fonte: Jornal Floripa/EFE