O
franco-brasileiro, Carlos Ghosn, presidente do conglomerado
Renault-Nissan alegou nesta quarta-feira, 14, em reunião com acionistas
na província de Chiba, que a Mitsubishi Motors Corp., será novamente uma
empresa sustentável e lucrativa.
Recém eleito chairman da empresa, Ghosn está confiante na recuperação financeira da empresa no médio prazo – que há poucos meses esteve envolvida num enorme escândalo de manipulação de dados referentes a verdadeira autonomia e economia de combustível dos seus automóveis.
A Nissan tornou-se a maior acionista da Mitsubishi Motors em outubro deste ano, com a aquisição de 34% da empresa. E como não poderia ser diferente, dos onze novos membros do conselho, quatro, incluindo Ghosn, são da Nissan.
Sobre o escândalo do "falso consumo"
Em abril deste ano, a Mitsubishi Motors admitiu publicamente ter falsificado resultados a respeito da eficiência/autonomia de quatro modelos compactos do seu portfólio japonês. Ao aprofundar as investigações, autoridades japonesas concluíram que a empresa “maquiava” os seus resultados desde pelo menos 1991, afetando vários veículos e não apenas aqueles divulgados.
Como consequência, a empresa perdeu bilhões de ienes com a queda de suas ações, além de ter sido condenada pelas autoridades japonesas.
Fonte: Japan Times