Tóquio – Altas da taxa de juros estão de volta ao radar do banco central do Japão pela primeira vez em uma década, com o ciclo de aperto monetário do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, elevando os rendimentos dos títulos globais.
Com a inflação persistentemente longe de seu objetivo de 2 por cento e tendo acabado de reformular sua estrutura de política monetária, o Banco do Japão não tem pressa para elevar sua meta de rendimento dos títulos de 10 anos, vendo qualquer conversa sobre tal movimento como hipotética, sendo essa uma opção mais a longo prazo.
Mas o banco central está mais aberto a discutir a ideia e pode contemplar a elevação da meta já no próximo ano –se as taxas de longo prazo continuarem a subir, refletindo melhorias claras na economia, dizem pessoas familiarizadas com o pensamento do banco.
“O foco do Banco do Japão no próximo ano pode não ser sobre afrouxar mais, mas sobre talvez elevar a meta de rendimento”, disse uma dessas pessoas, acrescentando que uma pequena alta no próximo ano não pode ser descartada.
“Há uma possibilidade de que o Banco do Japão possa elevar a meta antes que a inflação atinja os 2 por cento,” disse outra pessoa, adicionando, entretanto, que o patamar para isso seria “bastante elevado”.
Seria uma mudança marcante na prolongada batalha do Banco do Japão contra a deflação. A última vez que a política monetária foi apertada foi em 2007, quando ele elevou sua meta de taxa de curto prazo para 0,5 por cento, após encerrar um período anterior de compra de ativos.
Com a inflação persistentemente longe de seu objetivo de 2 por cento e tendo acabado de reformular sua estrutura de política monetária, o Banco do Japão não tem pressa para elevar sua meta de rendimento dos títulos de 10 anos, vendo qualquer conversa sobre tal movimento como hipotética, sendo essa uma opção mais a longo prazo.
Mas o banco central está mais aberto a discutir a ideia e pode contemplar a elevação da meta já no próximo ano –se as taxas de longo prazo continuarem a subir, refletindo melhorias claras na economia, dizem pessoas familiarizadas com o pensamento do banco.
“O foco do Banco do Japão no próximo ano pode não ser sobre afrouxar mais, mas sobre talvez elevar a meta de rendimento”, disse uma dessas pessoas, acrescentando que uma pequena alta no próximo ano não pode ser descartada.
“Há uma possibilidade de que o Banco do Japão possa elevar a meta antes que a inflação atinja os 2 por cento,” disse outra pessoa, adicionando, entretanto, que o patamar para isso seria “bastante elevado”.
Seria uma mudança marcante na prolongada batalha do Banco do Japão contra a deflação. A última vez que a política monetária foi apertada foi em 2007, quando ele elevou sua meta de taxa de curto prazo para 0,5 por cento, após encerrar um período anterior de compra de ativos.
Fonte: Exame