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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Reuniões e visitas institucionais marcam passagem de empresas do Japão por Curitiba


O engenheiro Massakazu Sato (Microsonic) com o professor Phd Fábio Kurt Schneider (UTFPR) 

Durante as últimas duas semanas, dando suporte às empresas japonesas ligadas ao setor de ultra-sonografia Microsonic Co.. Ltd. e Apple House Co., Ltd. a câmara japonesa de comércio do Paraná agendou e mediou uma série de reuniões em Curitiba a fim de dar seqüência ao projeto de expatriação de ambas empresas no Paraná.

Recebidos por empresas, instituições e universidades como Dataprom, FIEP, Centro Internacional de Tecnologia de Software (CITS), e UTFPR, os representantes Massakazu Sato (Microsonic) e Kazuhiko Uehara (Apple House) mostraram-se otimistas com a possibilidade do Paraná estar constituindo em parceria do Japão uma plataforma de desenvolvimento de equipamentos de diagnóstico de ultra-sonografia. “Todas as reuniões realizadas em Curitiba superaram as nossas expectativas. Notamos um ambiente favorável para a realização de futuras parcerias, além de profissionais dispostos a desenvolverem o setor” disse Sato.

ENTENDA O PROCESSO

Ney Luiz Bellegard (FIEP) apresenta o portfólio de serviços da federação aos representantes da Microsonic e Apple House

Desde 2010, por intermédio de Satoshi Tsuda, presidente da FMO Co., Ltd., empresa de consultoria empresarial sediada em Nagano, no Japão, a câmara vem auxiliando a Microsonic a introduzir sua revolucionária tecnologia de ultra-som no país.

Para tanto, é um desejo da empresa que seus produtos e tecnologias não sejam simplesmente comercializados com o Brasil, mas sim, que os mesmos sejam desenvolvidos e manufaturados na região sob a chancela técnica dos engenheiros da empresa em parceria de universidades locais capazes de conduzirem este trabalho conjunto.

Marcos Olandoski, sócio-proprietário da Dataprom recebe a comitiva da Câmara 

“No Japão é muito comum universidades nortearem o processo de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos em parceria do capital privado japonês. Por isso há uma enorme preocupação por parte da empresa em encontrar o parceiro ideal neste campo” diz Fujio Takamura, diretor da câmara.

Para tanto, além do viés técnico a empresa também precisa prospectar indústrias capazes de “construírem” e viabilizarem estes produtos e soluções no Brasil - outro imenso desafio. “De fato há uma baixa ocorrência de empresas dispostas a investirem na pesquisa e desenvolvimento deste tipo de plataforma, sobretudo em função das suas limitações comerciais. Mesmo assim estamos confiantes, pois a avançada tecnologia japonesa é um grande diferencial que impulsiona e avaliza projetos bilaterais deste porte" diz Fujio Takamura, diretor da Câmara.

A comitiva no Centro Internacional de Tecnologia de Software (CITS)

Apesar das inúmeras dificuldades, a câmara cumpriu seu papel, servindo de ponte e mediando os interesses do capital privado japonês no Paraná. ”Todas as solicitações feitas pela Microsonic e Apple House durante esta curta estadia em nosso estado foram amplamente atendidas pela entidade, sendo o feedback extremamente positivo para todos os players envolvidos” disse Yoshiaki Oshiro, presidente da Câmara.

AGRADECIMENTOS

Aproveitamos o espaço concedido para agradecer a todas as empresas, instituições e universidades que gentilmente nos atenderam durante as últimas semanas, em especial Marcos Olandoski (Dataprom), Antenor Junior (Dataprom), Ney Luiz Bellegard (FIEP), Henrique Stefani Neto (FIEP), Fábio Kurt Schneider (UTFPR), Jefferson Miranda (CITS), Felipe Sória (CITS), Marilda Packer (CITS) e Hans Schorer (CITS).

Links:
http://www.cits.br