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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Decisão do BC japonês e dados americanos sustentam mercado


Os mercados financeiros consolidaram um movimento positivo nesta quarta-feira, mas longe de qualquer sinal de euforia, reagindo ao anúncio de mais alívio monetário no Japão e a um dado de vendas de imóveis usados nos EUA mais forte do que o esperado.

O Banco do Japão ampliou em 10 trilhões de ienes (US$ 127 bilhões de dólares) o programa de compra de ativos, para 80 trilhões de ienes, injeção considerada mais forte do que o previsto.

Paralelamente, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) também dá sinais de que deve aumentar o programa de compra de ativos, atualmente em 375 bilhões de libras. De acordo com a ata da reunião dos dias 4 e 5 de setembro, os membros do comitê de política monetária da instituição consideram estímulos adicionais para a economia britânica, mesmo com as pressões inflacionárias.

Contribuiu para os ganhos em  Wall Street o dado de vendas de imóveis residenciais usados nos EUA, que subiram 7,8% em agosto na comparação com julho, acima da previsão de alta de 2%.

A Bovespa mostra um desempenho melhor do que o visto em Wall Street, movida principalmente por ações que se beneficiam da valorização das commodities, como Vale. O dólar opera perto da estabilidade, travado entre a melhora externa e a expectativa de intervenção do Banco Central.

Por volta de 14h, o Ibovespa ganhava 0,60%, cotado em 62.175 pontos. O dólar à vista negociado no balcão mostrava estabilidade, em R$ 2,023, retornando à mínima do dia, após subir a R$ 2,027 (+0,20%).

Os juros futuros operam sem tendência definida, oscilando ao redor do nível do fechamento de ontem. Segundo operadores, agentes evitam assumir posições novas neste momento, à espera de novos indicadores que ajudem a afinar as apostas. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) jandeiro de 2014 tinha taxa de 7,82%, estável. O DI janeiro de 2017 projetava 9,24%, ante 9,25% ontem.

Fonte: Valor