“Os investidores estão saindo do risco em que entraram nos últimos meses”, disse o diretor de renda variável da Louis Capital Markets para Hong Kong, Tom Kaan. “Há preocupações demais com um pouso forçado na China.”
O Nikkei chegou a subir mais de 1% no intraday, mas fechou em baixa de 0,04%, aos 9.542,19 pontos, com a apreciação do iene após o BC do país manter a taxa básica de juro bem como o volume atual de compra de ativos. Esse foi o sexto dia seguido de perdas para o índice. Diversas exportadoras ficaram sob pressão, como Sony (-3,53%) e Sharp (-4,33%).
Na praça de Hong Kong, o Hang Seng cedeu 1,15%, para 20.356,24 pontos. Em Seul, o Kospi fechou em baixa de 0,13%, aos 1.994,41 pontos.
Na China, ao contrário, as ações recuperaram-se em meio à expectativa crescente de mais afrouxamento monetário por parte de Pequim. Dados divulgados nesta terça-feira mostraram que o país teve um superávit comercial de US$ 5,35 bilhões em março, saindo do déficit em fevereiro.
O índice Xangai Composto, de Xangai, avançou 0,88%, para 2.305,86 pontos, enquanto o Shenzhen Composto subiu 0,94%, alcançando 966,54 pontos. Papéis ligados ao setor imobiliário e ao de commodities caíram.
(Marcílio Souza | Valor, com agências internacionais)