Além do patamar inalterado para a taxa de juros, o Banco do Japão decidiu também manter, sem modificações, o fundo de 30 trilhões de ienes (US$ 368 bilhões) para a compra de ativos e a linha de crédito de 35 trilhões de ienes para estimular a economia do país, em linha com as expectativas de 12 de 13 economistas ouvidos pela Bloomberg.
Economistas de instituições financeiras como Morgan Stanley e Mizuho Securities preveem uma expansão do afrouxamento monetário em reunião do Banco do Japão programada para o dia 27 de abril, quando as perspectivas para a inflação devem indicar uma lacuna entre a meta oficial de 1% e a evolução dos preços.
“Provavelmente, o Banco do Japão deve acrescentar novos estímulos mais para o fim do mês”, avalia Yoshimasa Maruyama, economista-chefe da Itochu Corp em Tóquio. “O Banco do Japão deve estar sentindo uma pressão crescente dos investidores e dos políticos, após ter se comprometido em pôr fim à deflação.”
(Bloomberg)