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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Inflação pode voltar ao Japão

As ações do Banco do Japão já ajudaram a desvalorizar a moeda

Vídeo reportagem do Valor Econômico. Acesse:

http://www.valor.com.br/video/2638776/inflacao-pode-voltar-ao-japao

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Banco do Japão surpreende ao reforçar fundo de estímulo monetário

O Banco do Japão elevou nesta sexta-feira a intensidade de sua luta contra a deflação e a valorização do iene ao anunciar planos para ampliar suas compras de títulos públicos japoneses.

Em uma iniciativa recebida com surpresa no mercado local, por significar um estímulo monetário maior do que o esperado, o BC do país decidiu reforçar em 10 trilhões de ienes (US$ 123 bilhões), para 40 trilhões de ienes (US$ 494 bilhões), o fundo para aquisição de ativos financeiros, ampliando também os prazos de vencimento de dois para três anos, de acordo com comunicado divulgado pela instituição. O fundo é a principal ferramenta do Banco do Japão para perseguir suas estratégias monetárias.

No mesmo dia em que foi divulgado crescimento menor do que o esperado para a produção industrial do país em março (1% ante fevereiro), o Banco do Japão decidiu também manter inalterada, entre zero e 0,1% ao ano, a taxa de juros de referência do país.

O Japão enfrenta dificuldades para sustentar o crescimento em um contexto deflacionário, o que aumentou a pressão sobre a autoridade monetária do país nas últimas semanas para que aprofundasse os esforços para estimular a economia.

As medidas tomadas pelo BC japonês foram bem recebidas no mercado local, com o índice Nikkei, o principal da Bolsa de Valores de Tóquio, avançando 0,5% logo após o anúncio nesta sexta-feira.   

(Dow Jones)

PRÓ-SAVANA: Luiz Nishimori retorna otimista de Moçambique

A missão conjunta de empresários japoneses e brasileiros, liderada pelo deputado federal e presidente do Conselho de Administração da CCIBJ do Paraná, Luiz Nishimori, retornou otimista da viagem que fez a Moçambique. “A missão foi uma etapa importante para o avanço do projeto Pró-Savana”, disse Nishimori, referindo-se ao Programa de Cooperação Triangular para o Desenvolvimento da Agricultura nas Savanas Tropicais em Moçambique, projeto cujo objetivo é desenvolver a agricultura na África através de transferência de tecnologia com a participação de três países: Brasil, Japão e Moçambique. O acordo foi assinado em 2010 pelo ex-primeiro-ministro japonês, Taro Aso; pelo ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; e pelo presidente moçambicano, Armando Guebuza.

Segundo Nishimori, que liderou a comitiva brasileira como representante da Comissão de Agricultura da Câmara Federal, o desafio é tornar o Pró-Savana no “projeto do século 21”. “Antes, estava animado. Agora estou otimista”, destacou o deputado, que preside o Grupo Parlamentar Brasil-Japão e o Grupo Parlamentar Brasil-Moçambique.

Para Nishimori, foi uma viagem de reconhecimento “bastante proveitosa”. “Estivemos no norte de Moçambique. Trata-se de uma região com um potencial enorme para o desenvolvimento do projeto uma vez que apenas 4% da área é cultivada. Constatamos que ali há espaço para uma agricultura moderna e bem diversificada por ser uma área de grande extensão territorial e com um clima idêntico ao do Cerrado brasileiro, onde chove durante seis meses e outros seis meses não, ideal para o cultivo de cereais de uma forma geral, como soja e milho, além de algodão. A fruticultura também deve ir bem”, explicou, lembrando que a missão brasileira foi formada por 17 membros, entre empresários e agricultores. Já em território moçambicano, a missão brasileira se junto a um grupo vindo do Japão , reunindo representantes da Jica e de empresas como a Marubeni, Mitsui e Sumitomo, entre outras.

“Estivemos em Nampula, a capital Maputo, Niassa e Nacala. Nacala ainda não conta com infraestrutura para exportação de grãos. Em contrapartida, até 2014 o governo pretende concluir as obras de um aeroporto internacional que irá facilitar muito. Niassa, diferentemente de Maputo– uma cidade grande, com cerca de 4 milhões de habitantes e com pouco potencial para a agricultura – possui poucos habitantes e lembra muito a região norte do Paraná há 50 anos”, comparou Nishimori, que apontou também os “pontos negativos” da empreitada.

“Falta infraestrutura básica. O percurso de Nacala até Nampula, por exemplo, é asfaltado, mas o mesmo não acontece com os cerca de 600 quilômetros que separam Nampula de Lichinga [capital de Niassa]. O governo japonês está investindo naquela região e até 2014 deve asfaltar cerca de 350 quilômetros, o que representará um avanço enorme”, conta Nishimori, que aposta na viabilidade do Pró-Savana. “O governo de Moçambique é favorável ao projeto não só pelo impacto econômico como também pelo aspecto social. Do lado brasileiro, é preciso resolver questões como o financiamento para entrar no país. Para isso estamos conversando com o governo japonês e depois pretendemos dialogar com o governo brasileiro. Como se trata de um projeto de três raízes, é importante que haja participação de todos os envolvidos”, observa Nishimori, acrescentando que op próximo passo será enviar agrônomos “de confiança” para verificar as melhores áreas de assentamento. “É preciso cautela com a primeira leva porque, indo bem, o projeto pode se estender para outros países africanos”, esclarece o deputado, afirmando que o projeto não envolve somente agricultores brasileiros. “É a última fronteira agrícola que está se abrindo”, diz Nishimori, que também se mostra preocupado com a experiência japonesa no Cerrado, que “preparam a mesa” para as multinacionais como a Bunge, Cargill, ADM e a Dreyfus.

“Conversamos com as empresas japonesas para que isso não se repita, que é preciso aproveitar a produção. Mas é o próprio mercado que acaba definindo a comercialização”, destaca Nishimori, explicando que esta missão é muito diferente das que costuma organizar para a Ásia – a próxima, a 39ª, embarcará no dia 24 de maio para a China e para o Japão com 12 integrantes. “Para Moçambique o resultado é específico para a agricultura, embora num segundo momento agregue alguma coisa ao produto, como a construção de cidades”, afirma.

Fonte: Aldo Shiguti (Jornal Nippak)

terça-feira, 24 de abril de 2012

Brasil faz parte do "top five" da Rakuten

SÃO PAULO - O Brasil é um dos cinco mercados com maior potencial de crescimento para a Rakuten no mundo, disse hoje o presidente mundial da companhia, Hiroshi Mikitani. Segundo o executivo, o bom momento da economia brasileira, num período de crise financeira na Europa, abre espaço para expansão mais consistente do mercado local.

A Rakuten é a maior empresa de comércio eletrônico do Japão, com operação em nove países como Reino Unido, China e Tailândia. Entre os países citados pelos executivos como mercados prioritários para crescimento estão, além de Brasil, Estados Unidos e França. Mikitani e um grupo de executivos da companhia participaram hoje, em São Paulo, do Rakuten Super Expo, evento da varejista japonesa que entrou oficialmente em operação no País.

A empresa chegou ao país em 2011 por meio da aquisição da Ikeda, líder brasileira em soluções de comércio eletrônico. A empresa opera o formato de shopping virtual, hospedando diferentes sites em sua página no mundo e recebe comissionamento das varejistas por isso. De acordo com Ricardo Ikeda, empresário que vendeu a Ikeda para a Rakuten no ano passado e atual executivo da companhia, a Rakuten planeja chegar a 800 varejistas em seu site no Brasil até o final do ano. Atualmente são 94 parceiros. Será preciso, portanto, um crescimento acelerado.

Quando a Rakuten chegou no Brasil a empresa esperava chegar a 300 varejistas no site no começo de 2012, como disse Alessandro Gil, presidente da Rakuten no Brasil, mas esse número não foi atingido. “Trabalhamos em buscar parceiros que pudessem entender o nosso modelo de shopping virtual e que pudessem também oferecer um alto nível de serviços para o consumidor, de atendimento e de entrega de produtos. Por isso a expansão não foi tão rápida”, disse Gil.

(Adriana Mattos | Valor)

Takayama fala sobre o Parlasul - Parlamento do Mercosul


Membro ativo do Parlasul - Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, o deputado federal e conselheiro da câmara japonesa de comércio do Paraná, Hidekazu Takayama (PSC-PR) tem lutado na Câmara pela igualdade de direitos entre os países que integram o bloco Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, além da Venezuela. Em entrevista para o Partido Social Cristão, o parlamentar destaca a importância da representação brasileira no grupo para o crescimento interno.

Quais os desafios que o Parlasul tem para 2012?
Deputado Takayama - O Parlasul ainda está dando seus contornos finais com relação à sua consolidação. É um trabalho lento, porque depende de vários países, cada um com a sua legislação diferenciada. E, portanto, os problemas são enormes. Temos confrontos com relação aos trabalhadores brasileiros nas fronteiras dos países vizinhos, como Paraguai e Argentina, problemas comerciais, a questão da proteção comercial, que é natural e normal em cada país, entre outros.

Como o Parlasul tem lidado com a crise Argentina?
Sabemos das enormes dificuldades administrativas que a Argentina está enfrentando. Recentemente vimos eles nacionalizarem uma empresa petrolífera cujo maior acionista era uma empresa da Espanha. Isso tudo cria, evidentemente, enormes conflitos. E a função dos parlamentares do Parlasul é exatamente a de fechar essas áreas de atritos, que não são poucas.

O Brasil tem enfrentado conflitos com quais países do Mercosul?
Com relação à fronteira geopolítica, Brasil e Argentina não encontram dificuldades. Porém, na questão econômica, o Brasil é altamente prejudicado com a entrada do trigo argentino, por exemplo. Quando as questões são boas para a Argentina ela faz questão de fazer parceria com o Brasil, mas quando existem dificuldades, ela bloqueia, faz restrições. Além disso, também temos problema com o Paraguai, que hoje está colocando bastantes restrições aos brasileiros que residem nas áreas fronteiriças. Nós até compreendemos isso, pois é uma situação difícil para eles saber que toda a sua fronteira são de fazendeiros de origem brasileira. E eu, como filho de imigrantes, sei dessa dificuldade. Portanto, temos que procurar trabalhar com os parlamentares paraguaios com relação a esses conflitos, porque os brasileiros que estão lá não invadiram terras, não foram terras griladas, mas compraram na época em que migraram para investir na agricultura. Acredito que o Paraguai levará um tempo para entender que os brasileiros que estão lá na verdade são paraguaios. É o meu caso, por exemplo. Sou filho de japonês, mas ninguém tem dúvida, mesmo com os traços asiáticos, de que sou brasileiro. Essas são questões que podem ser diminuídas com o trabalho do Parlasul, estamos lá exatamente para lutar contra esses problemas.

E os problemas enfrentados com países que não fazem parte do Mercosul, como podem ser resolvidos pelos deputados brasileiros?
Essas são situações que temos que trabalhar na Comissão de Relações Exteriores.

Qual seria, então, a função principal do Parlasul?
Acho que o Parlasul é um avanço para ajudar exatamente a eliminar as fronteiras entre os membros do Mercosul, pois a modernidade caminha nesse sentido, e eu acredito que ter o Parlasul é muito importante porque o parlamentar passa a se tornar uma espécie de um azeite para fazer com que as máquinas funcionem bem.

Fonte: PSC

Bola perdida em tsunami no Japão é encontrada no Alasca

Um adolescente de 16 anos que perdeu sua casa no violento tsunami ocorrido em março de 2011 no Japão aparentemente encontrou sua bola de futebol, que foi até o Alasca. A Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos EUA informou que a bola é uma das primeiras peças que foram devolvidas ao país asiático, desde o terremoto seguido de tsunami em 11 de março de 2011.

David Baxter, o homem que encontrou a bola na ilha de Middleton, disse que sua mulher, Yumi, que é japonesa, falou por telefone com o dono do objeto, Misaki Murakami. A bola deve ser devolvida em breve.

Murakami se surpreendeu quando a bola foi encontrada a mais de 5 mil quilômetros. “Havia perdido tudo no tsunami, então estou feliz”, disse o jovem à rede estatal NHK. A bola, que tinha mensagens escritas nela, havia sido um presente dado ao jovem por colegas quando ele mudou de escola.

O tsunami deixou 19 mil mortos no Japão. Escombros foram levados em massa para a costa japonesa, seguindo posteriormente para o Oceano Pacífico.

(Associated Press)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Com nova fábrica, Toshiba retoma produção na Tailândia

SÃO PAULO - A japonesa Toshiba anunciou hoje que irá retomar suas operações de manufatura de semicondutores na Tailândia com a realocação da Toshiba Semiconductor Thailand (TST) para uma nova fábrica. Além de substituir a unidade atingida pelas inundações de 2011, a mudança visa atender à perspectiva de crescimento da demanda, especialmente sob o impulso dos mercados de smartphones e tablets. O investimento no projeto não foi revelado.

Com 135 mil metros quadrados, a nova fábrica será instalada em um parque industrial a cerca de 140 quilômetros de Bangkok e substituirá as operações da fábrica localizada no parque industrial de Pathumthani, em Bangkadi. A nova estrutura estará de 15 metros a 20 metros acima do nível do mar e sem grandes rios nas proximidades.  No ano passado, a Toshiba foi obrigada a suspender as operações de sua fábrica em virtude das enchentes. Parte das operações foi transferida temporariamente para outras unidades no Japão e Malásia, e para a produção de terceiros. 

A construção da nova unidade começará em julho e o plano é  que a fábrica opere com todas as suas capacidades no segundo trimestre de 2013. Segundo a Toshiba, os investimentos iniciais na instalação serão cobertos pelos acordos de seguro relacionados às inundações e não terão impacto nos resultados da divisão de semicondutores da companhia. 

(Moacir Drska | Valor)

Japonesa UCC Holding compra suíça United Coffee por US$ 617 milhões

A UCC Holding, maior companhia de café do Japão, informou, hoje, que vai comprar a suíça United Coffee por 50 bilhões de ienes (US$ 617 milhões), “na maior transação já feita pela companhia japonesa até agora”.

A verba para a aquisição será levantada com empréstimos bancários, diz a reportagem, e o negócio deve ser finalizado até o fim de maio.

A aquisição permitirá à UCC entrar pela primeira vez na Europa, expandir sua atuação global e aumentar as vendas internacionais da companhia dos atuais 3% para 20%.

A United Coffee opera em cinco países e suas vendas alcançaram 422 milhões de euros no ano passado.

(Letícia Casado | Valor, com informações da Bloomberg)

domingo, 22 de abril de 2012

Albras pode manter no Brasil alumínio que iria para o Japão

SÃO PAULO – O volume exportado de alumínio pela Albrás para o Japão pode ser revertido para atender a demanda brasileira pelo metal.  A afirmação foi feita hoje pelo presidente da empresa, Luis Jorge Nunes, presente em evento da Associação Brasileira de Alumínio (ABAL), em São Paulo.

“Já recebemos sinais do Governo Federal. Há um entendimento de que a parcela que vai para o Japão pode vir para o Brasil. Vai depender também da viabilidade econômica”, afirmou o executivo. 

A afirmação do executivo é uma resposta às perspectivas de possível desabastecimento de alumínio primário nos próximos anos. O setor vem enfrentando dificuldades, originadas principalmente dos altos custos de produção e da queda nos preços internacionais do metal. 

Hoje, grande parte da produção da Albrás, no Pará - de 450 mil toneladas/ano - tem contratos firmes de longo prazo de exportação para os próprios sócios japoneses na empresa. 

(Vanessa Dezem | Valor)

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A labuta do chá: do plantio no Japão à xícara em Londres

Akihiro Kita ficou tão impressionado com uma particular xícara de chá que lhe foi servida dez anos atrás no distrito de Uji, ao sul de Kyoto, uma região onde o chá é cultivado, que ele decidiu cultivar seu próprio chá. Ele abandonou a universidade, fez um estágio de aprendizagem numa plantação de chá e, em 2004, estabeleceu uma área de cultivo denominada Obubu (que significa chá, no dialeto de Kyoto) em associação com outro jovem, Yasuharu Matsumoto, em Wazuka, uma aldeia na encosta de um morro em Uji. Quando visitei o local na primavera passada, em meio à estação de colheita de chá, foi a minha vez de ficar impressionado. Eu paguei para tornar-me proprietário de um lote em Obubu - o que me assegura o direito a 3,3 metros quadrados abrigando 12 arbustos de chá.

A partir de então, venho desfrutando de 200g de chás sazonais frescos enviados de Obubu a cada dois meses por 80 ienes (60 centavos) por dia. Mas minha maneira de preparar os chás não estavam à altura de sua qualidade. Quando soube que uma das mais antigas casas de chá japonesas, Ippôdô, estava dando cursos sobre como preparar uma xícara perfeita no So Restaurant, no Soho, em Londres, inscrevi-me.

Ippôdô foi estabelecida originalmente a pequena distância do Palácio Imperial de Kyoto em 1717 e assumiu seu nome atual em 1846. Ippo-dô, significa, literalmente, "uma promessa", depois que um nobre supostamente pediu ao dono do estabelecimento que prometesse nunca vender se não chás finos, tão enlevado ficara por sua qualidade.

Seja uma xícara chá usual ou de chá verde preparada por um mestre segundo a cerimônia japonesa do chá, todos os chás provêm do mesmo arbusto genérico, Camellia sinensis. É por meio de seu processamento de que obtemos os três tipos básicos: a variedade fermentada, como os chás indianos, as semifermentadas, como o chá chinês Oolong e os chás verdes japoneses não fermentados.

Embora o chá tenha sido trazido pela primeira vez ao Japão proveniente da China já no Século VII, permaneceu um luxo da classe alta. Eisai, um monge zen no Século XII, divulgou a cultura do chá em torno das encostas de Kyoto. Em pouco tempo, os samurais adotaram o hábito de beber chá e promoviam festas agitadíssimas movidas a apostas sobre onde determinado chá era cultivado.

No Século VXI, o mestre do chá Sen-no-Rikyu aperfeiçoou a cerimônia do chá e elevou o chá à mais alta forma de arte, moldando a culinária, a cerâmica e até mesmo a arquitetura japonesas. Até meados do Século VXIII, quando foi desenvolvido o método de enrolar delicadamente suas folhas à mão, o chá bebido vinha na forma de um fino pó obtido por moagem e denominado matcha. Quando uma máquina processadora de chá passou a ser usada, no início dos anos 1920, as pessoas comuns foram finalmente admitidas ao mundo antes exclusivo de chá verde - embora ainda seja difícil produzí-lo.

O chá verde japonês vem em duas formas: o matcha, utilizado primordialmente na cerimônia do chá e o do tipo de folhas enroladas, dos quais há muitas variedades. Entre elas há o gyokuro, ou "orvalho de jade", verde pálido, como sugere seu nome. Seu fino sabor aromático é resultado do cultivo à sombra durante 20 dias antes de ser colhido. Sencha, que significa literalmente "chá infundido", é o chá verde mais comum no Japão, e é obtido da primeira e segunda emergência de folhas que são expostas à luz do sol. Das folhas grosseiras da terceira e quarta emergências é produzido o bancha para o uso diário. Produtos baseados em bancha incluem hõjicha torrado, com um aroma defumado, e o genmaicha, uma mistura de chá e arroz integral torrado.

Nas masterclasses do So Restaurant, nossa instrutora, Nao Yamanaka, começou por medir duas colherinhas generosas de sencha Ippôdô da mais lata qualidade em um bule pequeno. Ela, então, transferiu o conteúdo de água fervente de uma jarra para xícaras de chá para esfriá-la até os 80Oº C ideais, antes de encher o bule de chá, mantendo-o em infusão por um minuto e então despejando-o suavemente nas xícaras, extraindo cada gota.

Isso pareceu semelhante à maneira como eu vinha preparando meu chá, mas com um resultado surpreendentemente distinto. Primeiro, dei-me conta de eu tinha sido muito agressivo ao chá, e embora a temperatura e quantidade de água que eu estivesse usando fossem praticamente corretas, eu estava mantendo o chá em infusão por tanto tempo que o aroma refrescante e a sutil doçura adstringente tinham se dissipado, deixando um amargor residual subjacente.

Uma última coisa: a qualidade da água é fundamental. Use Volvic (não Evian ou outras águas com teores elevados de minerais, especialmente cálcio e magnésio) e nunca água de torneira não filtrada.

A labuta dos cultivadores de chá não está mais sendo desperdiçada, embora a minha tenha se intensificado.

Fonte: Valor

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Câmara na inauguração do Centro de Pesquisas de Smart Grid da Siemens

A multinacional Siemens inaugurou na quarta-feira (18), em Curitiba, o primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da América Latina voltado às soluções smart grid, as chamadas “redes inteligentes”, que possibilitam, entre outras aplicações, a geração e utilização de energia elétrica de forma eficiente e sob demanda, evitando as perdas durante o processo.

O centro de P&D em smart grid faz parte de uma parceria da Siemens Brasil com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). O novo empreendimento da multinacional alemã já está funcionamento desde janeiro, na sede do Parque Tecnológico da PUC, no bairro Rebouças.

Desde o início das operações, 24 profissionais da área de criação de softwares e tecnologia da informação trabalham no desenvolvimento de produtos e soluções para infraestrutura de redes inteligentes e flexíveis, que possam atender às necessidades do mercado.

Segundo projeções da empresa, dentro de três anos o número de profissionais envolvidos no processo poderá passar de 100. Além do centro de P&D recém-inaugurado em Curitiba, a empresa possui mais quatro centros (Alemanha, Estados Unidos, Turquia e Índia) voltados especificamente para soluções em “redes inteligentes”.

A unidade de Curitiba faz parte de um pacote de investimentos de US$ 600 milhões, anunciado pela empresa para a criação de outras linhas de pesquisa no país. O valor isolado do investimento em Curitiba não foi divulgado. “O Brasil está adquirindo uma posição de vanguarda na estratégia da companhia e estamos investindo em centro globais de competências em setores promissores como Smart Grid e petróleo e gás”, afirma Paulo Stark, CEO e presidente do Grupo Siemens do Brasil.

A Siemens possui outros cinco centros de pesquisa e tecnologia no Brasil, na área de petróleo e gás. Até o fim deste ano, dois novos centros serão inaugurados no Rio de Janeiro, visando a exploração das reservas do pré-sal.

Retorno

A inauguração do Centro de P&D voltado às soluções em smart grid marca o retorno da multinacional Siemens a Curitiba. A empresa foi uma das primeiras a se instalar na cidade industrial da capital paranaense, na década de 1970. Depois de uma reestruturação global iniciada em 2006, as três divisões da empresa em Curitiba – Siemens Entrerprise Communications (SEN), Home and Office e Nokia Siemens Networks – foram desvinculadas da Siemens Brasil e entraram em processo de negociação e incorporação por outros investidores. 

Hoje, a multinacional possui atividades em quatro setores: infraestrutura e cidades, indústria, energia, saúde.

A CCIBJ do Paraná esteve representada pelos diretores Heberthy Daijó e Fujio Takamura, que estiveram no Japão no começo de fevereiro a convite do governo japonês participando de um workshop sobre o tema.

Fonte: Gazeta do Povo

Empresas japonesas apostam no Paraná

O Brasil, especificamente o Paraná, tem feito cada vez mais parte da rota de investimentos de grandes empresas japonesas. Nos últimos cinco anos, quatro aportaram no estado: Makita, Toshiba, Hamaya, e Sumitomo Rubber (foto ao lado). E a expectativa são as melhores. Com a crise que o país vem enfrentando desde o terremoto de 2011, empresas orientais demonstram interesse cada vez maior em se hospedar no Estado, e aquelas que já estão por aqui, em expandir os seus negócios.

No ano passado, o país registrou um grande volume de investimento estrangeiro direto (IED), sendo 10,8% vindos de empresas japonesas. Foram US$ 7,5 bilhões aplicados no país, quase três vezes mais que o valor empregado em 2010, quadro que remonta às décadas de 1970 e 1980, quando muitos de seus executivos vinham ao país, interessados na produção de matérias-primas. “Naquela época, com a crise do petróleo em 1973 e do embargo de soja dos EUA (citando apenas dois dos principais problemas econômicos que o país enfrentava na época), o Japão viu-se obrigado a investir em outros países. E o Brasil foi um deles”, explica Yoshiaki Oshiro, presidente da Câmara do Comércio e Indústria do Japão no Paraná.

Desta vez, mesmo sendo difícil alcançar os números daquela época - quando os investimentos japoneses chegavam a até 20% do IED -, a expectativa é positiva, e reforçada por anúncios de expansão e investimentos recentes de empresas orientais. A Sumitomo Rubber anunciou recentemente o investimento de R$ 560 milhões (US$ 346 milhões) na construção de sua primeira fábrica fora do continente asiático e que deve gerar 1,5 mil empregos diretos até 2016. A fabrica será construída na Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba.

“A Sumitomo mantinha os principais negócios com a Europa, América do Norte e Oriente Médio. É lógico que tínhamos a América do Sul em foco e decidimos que o melhor era investir no Brasil, especificamente no Paraná “, explica Ippei Oda, presidente da Sumitomo Rubber. “Considero o Brasil um país de grande potencial, com grande população e economia em crescimento. É sempre necessário observar esses fatos para expandir a competição”.

O objetivo da empresa é ganhar 10% do mercado nacional de pneus até 2020, por meio das marcas Dunlop e Falken. A nova fábrica deve ficar pronta em abril do próximo ano, quando iniciará uma produção de pneus em fase de testes e, em outubro de 2013, deve iniciar as atividades com uma produção diária de dois mil pneus, até atingir a marca de 15 mil unidades.

Enquanto a zona do Euro, Estados Unidos, e Japão vêm enfrentando uma série de dificuldades econômicas nos últimos anos, o Brasil vem se destacando no cenário econômico mundial como “o país do futuro”, com o pré-sal, a Copa do Mundo de 2014, e as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016. “ É um momento otimista e isso reflete nas relações internacionais”, explica Oshiro.

Para ele, os japoneses entendem que o Brasil, entre os países do BRIC (sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia, China, que se destacam no cenário mundial) é considerado o mais preparado para receber novos investimentos, principalmente em função do histórico de experiências positivas de diversas empresas japonesas instaladas há tantas décadas. “Além disso, desfrutamos de uma democracia consolidada, uma economia aberta, de mercado estável, ingredientes essenciais para esta planificação da economia mundial.”

Fonte: Paraná Shimbun

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Câmara apoia: Micro franquias


Uma iniciativa do diretor da câmara para a região Noroeste, Cláudio Suzuki, presidente do Instituto Tomodati de Maringá. 

Para mais, acesse: http://www.microfranquia.com.br 

Comissão do Senado aprova alíquota única de 4% do ICMS na importação

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (17), por 20 votos a favor e 6 contra, a proposta de resolução 72/11, que unifica em 4% a alíquota do Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrada sobre produtos importados em operações interestaduais.

Os senadores também aprovaram um requerimento de urgência para votação da proposta no plenário do Senado, o que deve ocorrer nesta quarta (18), segundo o líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Se aprovada no plenário do Senado, a proposta seguirá para votação na Câmara. Segundo a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, a nova regra passaria a vigorar a partir de janeiro de 2013.

O objetivo da proposta é acabar com a chamada "guerra dos portos" nas operações interestaduais com produtos importados. Atualmente, cada estado fixa a própria alíquota. Alguns reduzem a alíquota do ICMS para atrair para seus portos maior volume de produtos importados.
A alíquota única de 4% foi apresentada à Comissão de Assuntos Econômicos na semana passada, por meio de um substitutivo do relator da proposta e líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Antes, a proposta já havia passado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

No começo da sessão da CAE desta terça, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), de um dos estados contrários à unificação da alíquota, apresentou requerimento pedindo que a proposta voltasse para análise da CCJ.

O senador argumentou que o substitutivo apresentado por Braga, com alíquota de 4%, era diferente do projeto analisado pela CCJ, e que teve a constitucionalidade aprovada. Pela proposta original, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), a alíquota era 0%. Mas o requerimento de Ferraço foi derrubado na comissão por 18 votos a 7.

Durante a discussão da proposta na comissão, houve momentos de tensão. O presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), chegou a determinar a retirada do público que acompanhava a sessão. "Estamos aqui passando do limite. Já encarei situações mais difíceis, e nunca vi essa má educação", disse Delcídio.

Autor da proposta inicial, que previa 0% de alíquota, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) defendeu a votação da proposta. Segundo ele, o projeto "evoluiu" quando teve um aumento de 0% para 4% na alíquota. "Estamos aqui discutindo igualdade de importações. Por isso é importante votar esta matéria", afirmou.

Ao final da discussão, um grupo de senadores apresentou outro requerimento pedindo o adiamento da votação para o próximo dia 8. O requerimento foi rejeitado. Os parlamentares queriam mais tempo para negociar com o governo o prazo para a implementação da proposta. “Precisamos ter mais tempo para votar este assunto com consciência”, reclamou o senador Agripino Maia (DEM-RN).

Fonte: G1

terça-feira, 17 de abril de 2012

Câmara e UTFPR discutem parceria com empresa japonesa

Recebidos pelos professores Nicolau Bath (Diretor de Relações Empresariais e Comunitárias), Fábio Schneider, e Joaquim Maia, uma comitiva da câmara esteve nesta segunda-feira (09) na sede Universidade Tecnológica Federal do Paraná para discutirem a possibilidade da formalização de uma parceria entre ambas instituições e a empresa japonesa Microsonic, sediada em Tóquio.

A intenção, de acordo com a apresentação do representante da empresa, Kazuhiko Uehara, é estabelecer uma parceria para utilizar a plataforma de desenvolvimento, produzido pela Microsonic para desenvolvimento de equipamentos utilizando ultraso nografia nas mais diversas aplicações como Real-Time Ultrasonic Microscope, equipamentos para diagnóstico e combate ao câncer, equipamentos para área mecânica e outros.

Para tanto, segundo Satoshi Tsuda, consultor da FMO Co. Ltd., o estabelecimento de uma parceria com a UTFPR se faz necessária devido ao know-how técnico que a mesma possui. "Este conhecimento (da universidade) é essencial para que o projeto seja bem sucedido aqui no Paraná. Somente através deste intercâmbio de conhecimento entre ambos os países que poderemos dar sequencia ao projeto" finalizou Tsuda.

Segundo Fujio Takamura, diretor da câmara, um protocolo de intenções deve ser assinado na sequencia, garantindo a manutenção desta relação. "Não é todos os dias que nos deparamos com uma tecnologia que permite produzir equipamentos, alguns ainda inéditos na medicina. Por isso devemos realizar um follow up apropriado para que este importante projeto sustente-se e saia do papel. Temos que garanti-lo no Paraná. E é o que estamos fazendo ao formatar esta parceria" completou.

Parceria entre empresa local e capital privado japonês tem mediação da câmara

Na manhã desta terça-feira (17), o presidente da CCIBJ do Paraná, Yoshiaki Oshiro, esteve em Colombo visitando a sede da Daiken Indústria Eletrônica.

Recebido por Jorge Yamawaki (proprietário) e Osmar Yamawaki (diretor), a empresa, fabricante de sistemas de automação e elevadores, despertou interesse de empresários japoneses, quando em novembro do ano passado, através da mediação da câmara, a Daiken fora apresentada a uma comitiva empresarial do Japão.

Conduzindo a constituição de uma possível joint venture entre a empresa e o capital privado japonês, especificamente no setor de elevadores automatizados para veículos, Oshiro está otimista com as possibilidades. "O diálogo com ambas empresas está fluindo. Nesta semana receberemos a visita de representantes do Japão para tentarmos dar sequencia as negociações. Estou seguro que a Daiken tem condições de manufaturar estas soluções automatizadas em parceria do Japão" afirmou.

O nome da empresa japonesa ainda não foi divulgado.

Para mais sobre a Daiken, acesse:

sábado, 14 de abril de 2012

Japão anuncia compra de cevada e parte dela vai para cerveja

Empresas japonesas pretendem comprar 54 mil toneladas métricas de aveia e 32 mil toneladas de cevada no dia 27 desse mês. Dessa quantidade, 6 mil toneladas de cevada serão destinadas à produção de cerveja, segundo o governo japonês.

A aquisição será feita por um sistema de concorrência, chamado de compra-e-venda, no qual empresas de alimentos e importadores fazem propostas conjuntamente por grãos, de qualquer origem e qualidade. Segundo o Ministério de Agricultura, Silvicutura e Pesca do Japão, essa estratégia é usada para flexibilizar os controles de importação de grãos do governo.

No Brasil, a cervejaria japonesa Kirin,a maior do Japão, é dona da cervejaria Schincariol desde novembro do ano passado. A Kirin registrou faturamento de 2,07 trilhões de ienes no ano passado, queda de 4,9% em relação a 2010.

(Felipe Machado | Valor, com agências internacionais)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Japão vai importar 756 mil toneladas de carne bovina em 2012, diz USDA

Um dos maiores importadores mundiais de carne bovina, o Japão deverá comprar 756 mil toneladas do produto em 2012, informou hoje o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em relatório citado pela agência Bloomberg. Trata-se de um volume 1,4% superior as 745 mil toneladas de carne bovina importadas pelo país asiático no ano passado.

Nos Estados Unidos, o preço da carne bovina continua em alta, pressionado pela seca que atingiu o Texas, Estado americano que tem o maior rebanho bovino, que levou o estoque de gado bovino no país ao menor nível em 60 anos.

Com isso, os preços da carne bovina no varejo atingiram um preço recorde em março, a US$ 4,696 por libra-peso (US$ 155,292 por arroba), avanço de 1,2% sobre os US$ 4,636 por libra-peso (US$ 153,308 por arroba) de fevereiro e de 5,7% sobre os US$ 4,44 por libra-peso (US$ 146,826 por arroba) de março de 2011.

(Luiz Henrique Mendes | Valor)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Presidente da FIEP, Edson Campagnolo, recebe comitiva da câmara

Na manhã desta quinta-feira (12), o presidente da FIEP, Edson Campagnolo, acompanhado pelo vice-presidente para Assuntos Internacionais, Rommel Barion, recebeu a visita da comitiva da CCIBJ do Paraná.

Na pauta, a apresentação da Microsonic Co. Ltd., empresa sediada em Tóquio e que atua no desenvolvimento e produção de12 tecnologias ligadas a ultra sonografia.

De acordo com Kazuhiko Uehara, representante da empresa, a mesma possui interesse em desenvolver este tipo de tecnologia em conjunto de universidades e capital privado no Paraná. Para tanto, conta com o apoio da câmara e FIEP na prospecção de futuros parceiros. "Há alguns anos nossa empresa vem trabalhando no que chamamos de "Real-Time Ultrasonic Microscope", que como o próprio nome sugere, trata-se de um microscópio ultra-sônico que permitirá a realização de consultas em tempo real. Estamos seguros que esta tecnologia irá revolucionar o setor e queremos desenvolver sua pesquisa e manufatura no Brasil, em especial, Paraná. A parceria com a câmara japonesa de comércio do Paraná vem nos abrindo muitas portas, e esperamos que os contatos estabelecidos nos tragam resultados positivos" completou.

Para Edson Campagnolo, que encontrou-se com o presidente da empresa em Tóquio no começo deste ano em reunião agendada pela câmara, a FIEP tem condições de auxiliar a Microsonic na execução deste ambicioso projeto. "Em parceria da câmara, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná encontra-se 100% a disposição para o desenvolvimento de um trabalho conjunto no que diz respeito a atração e suporte à empresas japonesas no estado. No caso da Microsonic, iremos prospectar possíveis parceiros industriais capazes de alicerçarem o desenvolvimento deste novo produto no Paraná. Será um grande desafio desenvolvermos esta tecnologia localmente, mas somos movidos a desafios. Estamos seguros que este projeto, se executado e concluído, poderá elevar o estado a condição de referência no setor" finalizou.

A reunião contou ainda com a presença de Fujio Takamura, diretor de projetos da câmara, Satoshi Tsuda, representante da FMO. CO. LTD., empresa japonesa de consultoria, e Masue Nakazawa, representante da FMO no Brasil.

Para mais sobre a Microsonic, acesse:

Sony anuncia plano de recuperação e corta 10 mil empregos no mundo

A Sony confirmou nesta quinta-feira (12) que cortará 10 mil empregos no mundo como parte da nova estratégia para reforçar suas divisões principais e obter vendas de 6 trilhões de ienes (US$ 74,1 bilhões) em 2014.

Em uma apresentação de seu novo plano estratégico, o presidente do grupo, Kazuo Hirai, confirmou a redução de elenco, que representa 6% de sua força de trabalho, e indicou que a empresa se concentrará no setor eletrônico e trabalhará para revitalizar sua produção de televisores. A multinacional japonesa anunciou nesta mesma semana que espera, para o ano fiscal de 2011, que terminou em 31 de março, um prejuízo recorde de 520 bilhões de ienes (US$ 6,5 bilhões).

A nova estratégia da Sony apostará em fortalecer os setores de imagem digital, videogames e dispositivos móveis, e neles concentrar o investimento e o desenvolvimento tecnológico. Com estes segmentos, a empresa espera gerar até 70% das vendas totais e 85% do lucro operacional da área de eletrônica até 2014.

No setor de televisores, que registra perdas há sete anos, a Sony desenhou um plano de desenvolvimento para, segundo Hirai, "recuperá-lo e depois empreender o crescimento" a fim de voltar a lucrar no ano fiscal de 2013. O objetivo é reduzir os custos fixos desta divisão em 60% e os custos operacionais em 30%, detalhou a companhia em comunicado.

A gigante da eletrônica também planeja expandir suas operações nos mercados emergentes, responsáveis por 1,8 trilhão de ienes (US$ 22,2 bilhões) em vendas no ano fiscal de 2011, a 2,6 trilhões de ienes (US$ 32,1 bilhões) em 2014.

A nova estratégia prevê ainda criar e desenvolver novos segmentos, como o setor médico e o de tecnologia "4K" (que oferece uma resolução quatro vezes superior ao formato HD), e otimizar seus recursos com medidas como concentrar os investimentos.

Fonte: G1

39° Missão Econômica ao Japão e China

Há mais de 30 anos a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná realiza missões econômicas ao continente asiático. Nelas já embarcaram presidentes, governadores, senadores, deputados, prefeitos, vereadores, empresários, comerciantes, estudantes, enfim, todos aqueles que interessam-se em estreitar relações com o oriente. Contando desde 2011 com a chefia do Deputado Federal Luiz Nishimori, o que dá a mesma uma condição singular, a missão deste ano irá visitar os principais pontos turísticos do Japão e China, além de participar de rodadas de negócios, palestras, e encontros oficiais com autoridades e lideranças locais.

Para roteiro completo e pacotes, acesse: http://www.ccibj.com.br/roteiro.pdf

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Câmara no suporte a empresas do Japão: FMO. Co. Ltd.

Representando a empresa taiwanesa JSW Wiring, Satoshi Tsuda, consultor da FMO Co. Ltd., esteve na tarde desta quarta-feira (11) visitando a sede da Denso do Brasil em Curitiba.

Recebido por Hermógenes Rodrigues, gerente de compras, e acompanhado pelo diretor da câmara, Fujio Takamura, Tsuda apresentou o portfólio de produtos da empresa, especializada na manufatura de fios magnéticos de alta qualidade na escala de 0.025mm~3.20mm que possuem aplicações em diversos segmentos, incluindo automotivo.

De acordo com Tsuda, a empresa possui planos de expandir suas operações comerciais na América Latina. "Sabemos das potencialidades econômicas do Brasil. O país, sem dúvida, é o principal ator das chamadas "economias emergentes". Além disso, a JSW já possui relações comerciais com prestadores de serviço da Denso no Japão, o que transmite confiança e ajuda na interlocução entre as empresas".

Tsuda ainda enalteceu o trabalho de assessoria da câmara. "Agradecemos o apoio da entidade no estabelecimento de reuniões e visitas no estado. Esperamos corresponder da melhor maneira possível, que é celebrando novos negócios no Paraná" finalizou.

Para mais, acesse:

Takeda compra farmacêutica privada dos EUA por US$ 800 milhões

TÓQUIO - A farmacêutica japonesa Takeda Pharmaceutical Co. Ltd. vai desembolsar US$ 800 milhões para comprar a URL Pharma, fabricante privada americana de medicamentos. O acordo pode incluir pagamentos futuros relacionados com o desempenho da companhia. A expectativa é de que o acordo seja concluído dentro de 60 dias.

Vale notar que a URL, localizada na Filadélfia (EUA), tem como principal produto o Colcrys, usado no tratamento de gota, que lhe rendeu mais de US$ 430 milhões em receita no ano passado.


A Takeda, por sua vez, é a maior farmacêutica do Japão, mas a maior parte de suas vendas vem dos Estados Unidos. Entre seus produtos, está o Uloric, uma droga que reduz os níveis de ácido úrico no sangue em adultos com gota.


(Associated Press)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Câmara no 2° Encontro de Articulação da Rota Estratégica do Setor de Energia da FIEP

A Fiep, por meio dos Observatórios SESI, SENAI e IEL, reuniu nesta terça-feira (10), na sede do Lactec, um grupo de empresários, pesquisadores e representantes do governo ligados à questão da energia, para discutir os caminhos e demandas das fontes energéticas alternativas. O encontro faz parte do programa Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria, que começou em 2005 a identificar os setores mais promissores para a indústria do Paraná.

Os participantes ouviram cases de Biogás (Itaipu), Biocombustíveis (Tecpar) e Energias Renováveis (Copel), além de discutir as prioridades para serem tratadas em 2012. Um dos pontos destacado nos debates foi a questão do biocombustível, focando, principalmente, o potencial do Paraná para a produção de biodiesel e etanol. “O Brasil apresenta progressos, mas, apesar de os combustíveis terem vantagens ambientais, ainda são produtos pouco competitivos para a indústria”, disse Bill Costa, do Centro de Energias Renováveis do Tecpar.

O encontro foi aberto pelo superintendente corporativo do Sistema Fiep, Ovaldir Nardin, que, em nome do presidente Edson Campagnolo, reforçou a importância do tema para a Federação das Indústrias. “A área de energias alternativas tem recebido total atenção da Fiep que entende o tema como fundamental para o desenvolvimento do Estado”.

Segundo a gerente dos Observatórios, Marília de Souza, desde o início das pesquisas com o empresariado, a partir de 2005, o tema foi recorrente e demonstrou ser de suma importância para o desenvolvimento industrial do Estado. “Com base nestes estudos, a equipe de especialistas dos Observatórios elaborou um mapa com o caminho para se chegar ao futuro energético sustentável”, disse ela.

Negócios – Essa é a segunda vez que o grupo do setor de energia se reúne. Além dos encontros, os Observatórios promoveram, em 2011, uma rodada de negócios, colocando frente a frente 32 empresários e 70 pesquisadores. Dessa rodada, 36 parcerias foram realizadas e 75 novos negócios estão em andamento. “É um grande avanço para transformar a pesquisa acadêmica em negócios inovadores”, destaca Marília.

A câmara esteve representada pelo seu vice-presidente, Nilson Nishimura, pelo diretor de projetos, Fujio Takamura, e pelo diretor para Assuntos Metropolitanos, e presidente da Comec, Rui Hara.

Fonte: FIEP

Juro no Japão e saldo comercial da China mexem com bolsas da Ásia

A maior parte das bolsas da Ásia fechou em baixa nesta terça-feira. Em Tóquio, as ações apagaram os ganhos depois que o Banco do Japão decidiu não promover mais afrouxamento de sua política monetária. Em Hong Kong e na Austrália, os índices acionários recuaram em sua primeira resposta aos fracos dados sobre emprego divulgados na sexta-feira passada nos Estados Unidos.

“Os investidores estão saindo do risco em que entraram nos últimos meses”, disse o diretor de renda variável da Louis Capital Markets para Hong Kong, Tom Kaan. “Há preocupações demais com um pouso forçado na China.”

O Nikkei chegou a subir mais de 1% no intraday, mas fechou em baixa de 0,04%, aos 9.542,19 pontos, com a apreciação do iene após o BC do país manter a taxa básica de juro bem como o volume atual de compra de ativos. Esse foi o sexto dia seguido de perdas para o índice. Diversas exportadoras ficaram sob pressão, como Sony (-3,53%) e Sharp (-4,33%).

Na praça de Hong Kong, o Hang Seng cedeu 1,15%, para 20.356,24 pontos. Em Seul, o Kospi fechou em baixa de 0,13%, aos 1.994,41 pontos.

Na China, ao contrário, as ações recuperaram-se em meio à expectativa crescente de mais afrouxamento monetário por parte de Pequim. Dados divulgados nesta terça-feira mostraram que o país teve um superávit comercial de US$ 5,35 bilhões em março, saindo do déficit em fevereiro.

O índice Xangai Composto, de Xangai, avançou 0,88%, para 2.305,86 pontos, enquanto o Shenzhen Composto subiu 0,94%, alcançando 966,54 pontos. Papéis ligados ao setor imobiliário e ao de commodities caíram.

(Marcílio Souza | Valor, com agências internacionais)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Visitas à câmara: Price Waterhouse Coopers

Na tarde desta segunda-feira (09), a câmara recebeu a visita dos representantes da Price Waterhouse Coopers de São Paulo.

Composta pelos consultores Kazue Kataoka, Nobuyuki Yahagi (Japan Desk), e Carolina Sakama (Japan Desk), a comitiva realizou uma breve apresentação sobre as atividades desempenhadas pela empresa, presenteando a entidade com dois materiais compostos recentemente e que dão suporte ao desenvolvimento de novos negócios no país.

Publicado anualmente em diversos idiomas, o denominado "Doing Deals in Brazil" é um guia completo sobre as potencialidades econômicas do país. Já o "Glossário de Termos Contábeis" fora composto em parceria da câmara japonesa do Brasil, e traz mais de 100 palavras e termos técnicos utilizados no nosso dia-a-dia traduzidos para o inglês e japonês.

Para o diretor Fujio Takamura, a visita foi muito positiva. "Sem dúvida o trabalho desenvolvido pela PWC é muito importante pois ajuda a internacionalizar o país. O guia "Doing Deals in Brazil" no idioma japonês, por exemplo, consolida-se como um grande facilitador na introdução do nosso país aos investidores japoneses, que sentem dificuldade em encontrarem informações confiáveis sobre o Brasil até mesmo na internet" finalizou.

Para mais, acesse:

Banco do Japão mantém taxa de juros inalterada, entre zero e 0,1%

O Banco do Japão decidiu nesta terça-feira manter inalterada a taxa básica de juros da economia japonesa, entre zero e 0,1% ao ano, bem como os programas de estímulo à economia local. A decisão ocorre quatro dias depois de parlamentares japoneses terem rejeitado a indicação, feita pelo governo, de um executivo do BNP Paribas, Ryutaro Kono, para o comitê de política monetária do BC do país.

Além do patamar inalterado para a taxa de juros, o Banco do Japão decidiu também manter, sem modificações, o fundo de 30 trilhões de ienes (US$ 368 bilhões) para a compra de ativos e a linha de crédito de 35 trilhões de ienes para estimular a economia do país, em linha com as expectativas de 12 de 13 economistas ouvidos pela Bloomberg.

Economistas de instituições financeiras como Morgan Stanley e Mizuho Securities preveem uma expansão do afrouxamento monetário em reunião do Banco do Japão programada para o dia 27 de abril, quando as perspectivas para a inflação devem indicar uma lacuna entre a meta oficial de 1% e a evolução dos preços.

“Provavelmente, o Banco do Japão deve acrescentar novos estímulos mais para o fim do mês”, avalia Yoshimasa Maruyama, economista-chefe da Itochu Corp em Tóquio. “O Banco do Japão deve estar sentindo uma pressão crescente dos investidores e dos políticos, após ter se comprometido em pôr fim à deflação.”  

(Bloomberg)

domingo, 8 de abril de 2012

Conta corrente do Japão tem superávit de US$ 14,5 bi em fevereiro

A conta corrente do Japão voltou a registrar superávit no mês de fevereiro, de 1,177 trilhão de ienes (US$ 14,5 bilhões), ante o déficit de 437 bilhões de ienes reportado no mês anterior, de acordo com dados divulgados pelo Ministério das Finanças do país. Na comparação com igual mês do ano passado, quando foi registrado superávit de 1,70 trilhão de ienes, houve queda de 30,7%.

O resultado vem pouco acima das projeções dos economistas, que era de saldo positivo de entre 1,12 trilhão e 1,149 trilhão de ienes. As exportações do país apresentaram uma ligeira alta, estimuladas pela aparente recuperação da economia dos Estados Unidos. As perspectivas para a valorização do iene, no entanto, tornam incertas as estimativas para o desempenho da balança comercial do país.

(Gabrielle Moreira | Valor)

sábado, 7 de abril de 2012

Japão e China vão se coordenar para ajudar FMI, diz ministro japonês

O Japão e a China pretendem se coordenar para dar apoio ao esforço do Fundo Monetário Internacional (FMI) em conter a crise de dívida da Europa, disse o ministro das Finanças japonês, Jun Azumi.

"Ao invés de tomarmos decisão de forma independente, concordamos em consultar um ao outro de forma bastante próxima" sobre contribuição financeira ao FMI, disse Azumi a jornalistas após encontro com o ministro das Finanças da China, Xie Xuren, em Tóquio.

Os ministros das duas maiores economias da Ásia se reuniram antes da reunião do G-20 que acontecerá este mês em Washington, nos Estados Unidos. Entre os assuntos a serem debatidos na reunião está o aumento de contribuições ao FMI.

O fundo precisa de mais recursos para proteger a economia mundial de ameaças decorrentes do aperto no sistema financeiro europeu, do aumento do preço do petróleo e do alto nível de desemprego, disse esta semana a  diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde.

O FMI pediu em janeiro valor próximo de US$ 500 bilhões em recursos adicionais. Os países membros do órgão têm sido relutantes em liberar recursos até que nações europeias façam  mais para ajudar a si mesmas.

(Bloomberg News)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Confiança do empresariado do Japão permanece ruim

TÓQUIO – Levantamento trimestral do Banco Central do Japão (BoJ) não mostrou nenhuma melhora na confiança dos empresários locais no primeiro trimestre deste ano.

O resultado pior do que o esperado reflete uma deterioração das perspectivas entre os médios e pequenos fabricantes, apesar da menor preocupação com a crise europeia.

A pesquisa trimestral do Boj, chamada "Tankan", apresentou índice - 4 para o trimestre encerrado em março, mesmo indicador do último trimestre de 2011. Muitos analistas projetavam uma melhoria para - 1. Um valor negativo indica maior pessimismo do que otimismo entre os entrevistados.

Dados divulgados na semana passada mostraram números mais fracos do que o esperado de produção industrial em fevereiro, mostrando a fragilidade da recuperação econômica à medida que o crescimento na Ásia diminui.

(Associated Press)

Câmara em visita a diretoria do BRDE

Na manhã da última sexta-feira (30) os diretores do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, Nivaldo Pagliari, e Jorge Gomes Filho, acompanhados pelos superintendentes Carlos Olson e Thiago Tosatto, receberam a visita da comitiva da câmara.

Composta por Yoshiaki Oshiro (presidente) e Heberthy Daijó (diretor), a reunião foi mediada por Takao Koike (Consystem Consultoria Empresarial), que já desenvolve trabalhos em parceria do banco.

Na pauta, a apresentação da entidade junto ao banco, que colocou-se a disposição para ajudar na atração de investimentos japoneses no estado.

Segundo Pagliari, o banco tem condições de financiar pequenas e médias empresas do Japão interessadas em expatriarem seus investimentos no país. "O BRDE pode ajudar o capital privado japonês em diversas áreas, principalmente no financiamento de pequenas e médias empresas ligadas à área de tecnologia. O pólo tecnológico do sudoeste é um claro exemplo deste interesse do Paraná em desenvolver novos ativos. E claro, nosso banco tem totais condições de dar suporte as empresas japonesas que aqui se estabelecerem, sobretudo àquelas que investirem em áreas que sejam de interesse do governo, como no caso do setor de tecnologia" completou.

Para Oshiro, esta predisposição do banco é fundamental para a atração de novos investimentos. "Muitas pequenas e médias empresas do Japão não possuem estrutura suficiente para iniciar seus trabalhos na região. Esta abertura concedida pelo BRDE nos dá margem para ampliarmos nosso leque de atrativos em detrimento aos demais estados da federação. Além disso, o fato do banco possuir assento na secretaria estadual da indústria e comércio, auxiliando em programas como o Paraná Competitivo, o credencia ainda mais a ser um canal de apoio nesta atração de investimentos estrangeiros" finalizou.

Sobre o BRDE, acesse: