Pelo menos três empresas paranaenses planejam participar do leilão de concessões de gás natural marcado para o fim de novembro, que vai licitar blocos em 12 estados, entre eles o Paraná.
A Copel já manifestou interesse, mas ainda não foi habilitada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Outras duas empresas do estado, a comercializadora de energia Tradener e a Tucumann Engenharia, já estão aptas a participar. Até ontem, a ANP registrava 26 companhias interessadas no leilão, das quais oito habilitadas.
Dos 240 blocos que serão leiloados na 12.ª rodada de licitações da ANP, 19 ficam na Bacia do Paraná, região geológica que abrange o Sul e o Centro-Oeste do país e parte do estado de São Paulo. Estarão em disputa cinco blocos no Pontal do Paranapanema, em São Paulo, e 14 em uma faixa que vai do Sudoeste ao Noroeste do Paraná.
Sem experiência na prospecção e produção de óleo e gás, Tradener e Tucumann estão habilitadas na condição de não operadoras. Para participar do leilão, portanto, terão de se associar a alguma empresa do setor. O mesmo valerá para a Copel. “A Copel tem interesse neste leilão e vamos avaliar a melhor forma da participação da empresa”, disse ontem o governador Beto Richa, após reunião com a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard.
O objetivo da estatal paranaense é usar o gás para a geração de energia elétrica. Como os blocos ofertados ficam distantes da malha de gasodutos do estado, concentrada na Região Metropolitana de Curitiba e nos Campos Gerais, inicialmente o combustível abasteceria termelétricas instaladas nas “bocas” dos poços produtores.
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