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segunda-feira, 22 de abril de 2013

CCIBJ do Paraná encaminha proposta de utilização do parque da imigração japonesa

Nesta segunda-feira, 22, o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, encaminhou ofício ao secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima, propondo a formalização de uma parceria entre o município e o setor privado no que diz respeito à gestão do denominado “Parque da Imigração”.

Idealizado para celebrar os 100 anos da imigração em 2008, o parque tinha como escopo principal a revitalização da Vila Audi/União, região que sempre sofreu com alagamentos sazonais por localizar-se próxima das nascentes do rio Iguaçu.

Com a obra, cerca de 855 famílias que viviam na região foram totalmente deslocadas e a área transformada no referido parque. Todavia, o mesmo, apesar de inaugurado em dezembro de 2012, continua “inacabado” após ter parte de sua estrutura de vidro danificada durante a própria construção.

Sem utilidade

Por iniciativa do prefeito Gustavo Fruet, na semana passada diversas lideranças nikkeis, incluindo o Cônsul Geral do Japão em Curitiba, Yoshio Uchiyama, se reuniram com o secretário Lima para debaterem as melhores soluções em torno da utilização apropriada do parque, que até o momento continua inativo.

A proposta formalizada hoje pela CCIBJ do Paraná prevê a terceirização do parque transformando-o num espaço cultural, sendo mantido por um representante do capital privado japonês em parceria da prefeitura. “Seguindo outros modelos bem sucedidos de parcerias neste segmento (como é o caso do Grupo Boticário frente à gestão do Jardim Botânico), compreendemos que o parque da imigração pode ser mantido por uma empresa japonesa não só disposta a expor seus produtos, bem como manter na localidade um museu contando um pouco sobre a história da imigração japonesa no país, servir de base para amostras sazonais de cultura, além de sediar uma central de apoio a turistas” relata Oshiro.

A imagem acima (meramente ilustrativa) mostra como o espaço poderia ser utilizado pelo capital privado japonês: 
showroom de novas tecnologias integrado com a comunidade

Segundo o diretor da Câmara, Heberthy Daijó, o espaço pode transformar-se num HUB turístico e de educação, integrando-se com a rede regional de ensino. “Peguemos apenas como exemplo a Nissan (que está sediada no Paraná). Sob sua gestão a empresa poderia alocar no parque as suas mais recentes tecnologias de automóveis elétricos, exibindo ao público em geral peças, simuladores, vídeos, automóveis, etc... e esta experiência por si só já estaria cadenciando a visita diária de comitivas de alunos do ensino público de toda região, incluindo estudantes de cursos técnicos, abrindo margem para a execução de atividades extracurriculares e consolidando um franco canal de diálogo com a comunidade” completou.

Apesar do despacho da proposição, ainda não há garantias de qual formato será adotado. Segundo o próprio secretário, a prefeitura não deverá se pronunciar oficialmente até estudar devidamente todas as possibilidades existentes.