Uma das principais qualidades do Paraná frente aos demais estados da federação na busca por investimentos estrangeiros é a qualidade de sua mão-de-obra. Tendo este assunto como pauta, o vice-reitor do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Paulo Yamamoto, reuniu-se nesta quarta-feira (10) com a diretoria da câmara para apresentar os trabalhos realizados pelo referido instituto acerca do tema.
Contando hoje com 14 unidades em diferentes regiões do estado, o IFPR provém das antigas Escolas Técnicas da Universidade Federal (ET - UFPR), ganhando status de instituto os antigos cefets, escolas técnicas e agrotécnicas. Em todo o Brasil, existem 38 Institutos que constituem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC (Setec).
O grande diferencial dos institutos federais é a oferta de todos os níveis de ensino na mesma instituição. Pela primeira vez é possível oferecer, no mesmo local, desde a Educação Básica (cursos de nível médio e técnico) até a Pós-Graduação (especialização, mestrado e doutorado).
PARCERIA COM A CÂMARA
Desde 2009 a câmara vem reformulando sua plataforma de trabalho, revisando desde os seus objetivos as suas atividades. Durante este processo, a entidade constatou a real necessidade de atrair parceiros de diferentes setores para melhorar o atendimento e assessoria junto as comitivas de empresários japoneses que aportam nosso estado visando novos investimentos. Um dos setores na qual os japoneses precisam de um parecer técnico é, sem dúvida, na área da educação e/ou qualificação de mão-de-obra.
Para tanto a câmara propôs a Yamamoto o estabelecimento de um convênio na qual a mesma passaria indicar o IFPR como o responsável oficial pelo assunto/setor "qualificação de mão-de-obra" da entidade. Assim, cada empresa japonesa que decidir estabelecer-se e investir no Paraná (na qual a câmara tenha participação no processo de mediação e vinda) teria a oportunidade de reunir-se com a reitoria do instituto para o estabelecimento de um projeto conjunto.
Para o diretor da câmara, Heberthy Daijó, a parceria deve ser o início do estabelecimento de outros convênios com outras entidades e empresas. "É muito importante frisar que não é todo dia que recebemos comitivas do Japão no estado. O trabalho de prospecção por novos investidores, ao mesmo tempo que nos gratifica, é longo, penoso, e não possui garantias. Por isso, se a entidade conseguir estabelecer parceiros para cada setor que os japoneses julgam ser importantes para a concretização de novos negócios, passamos a possuir um diferencial, que certamente irá agradar não só aos nossos associados - mantenedores da nossa entidade - bem como a sociedade em geral, verdadeira beneficiária destes investimentos" concluiu.
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