Segundo Roberto Itai, diretor
geral da empresa no país, a empresa vinha enfrentando inúmeros desafios de
ordem jurídica e diplomática no intuito de viabilizar o envio dos resíduos
coletados no país ao Japão, que utiliza estes componentes como matéria-prima
para a manufatura de novos equipamentos. “Em função do Tratado da Basiléia,
nossa empresa viu-se impedida de exportar resíduos eletrônicos ao Japão. Após
meses de muita negociação com o IBAMA e o Ministério do Meio Ambiente do Japão,
conseguimos os documentos e as licenças necessárias para darmos seqüência as
operações” disse.
Itai ainda frisou a recente greve
portuária como um dos motivos para o atraso no cronograma das exportações. “Após
termos resolvido os problemas em torno do referido tratado, nos deparamos com
outro problema: a greve do Porto de Paranaguá. Contudo, buscamos alternativas,
sendo através do porto Seco da Cidade Industrial de Curitiba uma delas. Através deste
conseguimos dar seqüência ao processo e hoje, finalmente, estamos conseguindo
desenvolver normalmente nossas atividades em consonância do Japão” relatou.
Sobre a abertura de filiais no país, Itai afirma que num primeiro momento o projeto de expansão ficara comprometido em função das barreiras burocráticas que surgiram este ano. Contudo, deixa claro a intenção da empresa em investir em outras regiões. "Sem dúvida, é um dos objetivos da Hamaya do Brasil atuar em outras regiões e mercados, especialmente no sudeste. Todavia, seguimos uma filosofia baseada no crescimento com responsabilidade e sustentabilidade. Ainda temos alguns objetivos a serem cumpridos no Paraná, para que então possamos dar início ao desafiante projeto de expansão" finalizou.
Sobre a abertura de filiais no país, Itai afirma que num primeiro momento o projeto de expansão ficara comprometido em função das barreiras burocráticas que surgiram este ano. Contudo, deixa claro a intenção da empresa em investir em outras regiões. "Sem dúvida, é um dos objetivos da Hamaya do Brasil atuar em outras regiões e mercados, especialmente no sudeste. Todavia, seguimos uma filosofia baseada no crescimento com responsabilidade e sustentabilidade. Ainda temos alguns objetivos a serem cumpridos no Paraná, para que então possamos dar início ao desafiante projeto de expansão" finalizou.
SOBRE A HAMAYA CORPORATION
Fundada em 1991 no Japão, a
Hamaya Corporation possui suas atividades voltadas para o setor de reciclagem
de materiais, em especial metais ferrosos, não ferrosos, eletroeletrônicos e
equipamentos de informática (e-waste).
Contando hoje com 15 filiais, a empresa
lidera no Japão o mercado de reaproveitamento de eletroeletrônicos usados, exportando anualmente
cerca de 3,50
milhões de peças (3.300 containeres) para mais de 50
países na Ásia, Oriente Médio, África e América Latina.
Em 2012, contando com o suporte da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, a denominada "Hamaya do Brasil" deu início às operações
da primeira filial internacional, impulsionada, sobretudo, pelos índices do setor no país, considerado pela ONU um dos maiores produtores de lixo eletrônico do mundo a frente de países como o México e China.