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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Intervenção no câmbio dá alívio a empresas no Japão

SÃO PAULO - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, após dados positivos das economias da China e do Japão. O bom desempenho do mercado de ações também colaborou para a alta da commodity.

O Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da China subiu de 49,9 em setembro para o número ainda preliminar de 51,1 para outubro. É a primeira vez desde agosto que o PMI sobe de um mês para outro e a primeira desde junho em que ele fica acima da marca de 50, que indica expansão da atividade.

"Esse dado confirma nossa visão de que não há risco de pouso forçado na China", disse o economista-chefe para o HSBC no país, Hongbin Qu, em comunicado.

No Japão, as exportações subiram em setembro pelo segundo mês consecutivo, somando 5,98 trilhões de ienes. As importações marcaram 5,68 trilhões de ienes. Com isso, houve superávit comercial de 300 bilhões de ienes. O resultado mostra a recuperação do país após o terremoto e tsunami de 11 de março, que causaram prejuízos para parte da indústria local.

Além disso, o Japão aprovou na sexta-feira um orçamento extra de 12,1 trilhões de ienes (US$ 158 bilhões) para a reconstrução do país e um pacote separado de medidas para enfrentar a apreciação do iene.

Investidores seguem otimistas com uma solução para a crise europeia, após o encontro de líderes realizado no domingo. Continua a expectativa de que o plano de resgate aos países endividados da zona do euro será ampliado para pouco mais de 1 trilhão de euros.

Em Nova York, o contrato do petróleo tipo WTI para entrega em dezembro subiu US$ 3,87, para US$ 91,27, enquanto o vencimento de janeiro de 2012 avançou US$ 3,67 , atingindo US$ 91,14. Em Londres, o barril do Brent para dezembro foi cotado a US$ 111,45, com aumento de US$ 1,89, enquanto o contrato de janeiro de 2012 teve alta de US$ 1,80, para US$ 110,17.

(Téo Takar | Valor, com agências internacionais)