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domingo, 11 de março de 2012

Confiança do consumidor do Japão recua em fevereiro

SÃO PAULO – O Japão relembrou neste domingo o terremoto e o tsunami que atingiram o país há exatamente um ano, deixando mais de 19 mil mortos e provocando o maior desastre nuclear no mundo desde o acidente de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia.

Diversas cerimônias foram realizadas ao longo da costa japonesa a partir das 14h46 (horário local, 02h46 em Brasília), o horário exato que um terremoto de magnitude 9 atingiu o país no dia 11 de março de 2011.

O imperador Akihito disse que o Japão emergiu do desastre mais forte e que vai reconstruir “um país onde os japoneses possam viver com mais segurança”. Ele participou de cerimônia no Teatro Nacional de Tóquio junto com o primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, e prestou condolências a centenas de parentes das vítimas da tragédia.

O terremoto mais forte da história do Japão provocou uma onda gigante, de mais de 20 metros de altura, que atingiu com mais força a costa nordeste do país, desvastando cidades inteiras. Um ano depois, mais de 325 mil pessoas seguem vivendo em abrigos, enquanto os trabalhos de reconstrução continuam.

O governo japonês afirma que a usina nuclear de Fukushima Dai-chi - onde três reatores entraram em fusão após o tsunami destruir seus sistemas de refrigeração – permanece estável e que a radiação emitida diminuiu significativamente. Mesmo assim, quase 2 milhões de pessoas que viviam nas proximidades da usina não poderão voltar às suas casas pelos próximos 30 anos.

Atualmente, apenas dois dos 54 reatores nucleares do país estão em operação. Praticamente todas as usinas foram paradas para testes mais rigorosos sobre a capacidade delas de suportar desastres similares. O governo prometeu reduzir a dependência à energia nuclear, que respondia por 30% da eletricidade gerada no país antes da tragédia.

(Valor, com agências internacionais)