O déficit comercial do Japão atingiu em agosto o seu maior nível em sete meses, registrando um saldo negativo de 569,7 bilhões de ienes (US$ 4,7 bilhões) na balança comercial, mostraram dados do governo nesta quinta-feira (17).
Dados preliminares publicados pelo Ministério das Finanças mostram, no entanto, que o saldo negativo recuou em relação a agosto do ano passado. Segundo o órgão, a retração é devido à queda de 33% nos custos com importações de petróleo, enquanto às exportações para os Estados Unidos apresentaram um crescimento estável no oitavo mês do ano.
Em agosto, as exportações aumentaram 3,1% na comparação anual, para 5,9 trilhões de ienes (US$ 48,7 bilhões), enquanto as importações caíram 3,1%, para 6,5 trilhões de ienes (US$ 53,4 bilhões), o que resultou em um saldo negativo de 569,7 bilhões de ienes na balança comercial da terceira maior economia do mundo – o déficit é o maior em sete meses.
Em termos de volume, as exportações apresentaram retração de 4,2% em agosto na comparação com igual mês do ano anterior, o que provavelmente reflete a persistente fraqueza nos embarques para China.
A desaceleração da economia chinesa afetou significativamente os embarques de aço, de peças de automóvel e de equipamentos metalúrgicos, o que provocou uma queda de 4,6% nas exportações do Japão para a China em agosto, em termos anualizados.
Enquanto isso, as importações saltaram 15%, resultando em um saldo negativo de 485,5 bilhões de ienes (US$ 4 bilhões) na balança comercial japonesa em relação à China, maior parceiro comercial do Japão.
Por outro lado, as exportações para os Estados Unidos subiram 11% ante o ano anterior, impulsionadas por robustos embarques de automóveis e de produtos farmacêuticos, de acordo com os dados preliminares do Ministério.
Fonte: Mundo Nipo (Com informações da Agências Kyodo)