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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Japão: resumo das principais notícias econômicas da segunda quinzena de outubro


31/10 - Superávit na conta corrente de setembro do Japão cai 70%

O Japão apresentou um superávit de 503,6 bilhões de ienes (US$ 6,31 bilhões) em sua conta de transações correntes não ajustada em setembro, o que representa uma queda de 70% em comparação com o volume de igual mês do ano passado e o menor nível para meses de setembro desde 1985, informou nesta quinta-feira o Ministério de Finanças do país. O resultado também ficou aquém da previsão de analistas, que era de superávit de 762,3 bilhões de ienes.

30/10 - BC japonês aposta em mais liquidez

Confirmando as expectativas, o Banco do Japão (BoJ) injetou mais liquidez na economia, embora tenha mantido o horizonte de atuação até dezembro de 2013, um trimestre antes do fim do ano fiscal. O volume total do programa de compras de ativos (APP, na sigla em inglês) foi ampliado em 10,91 trilhões de ienes, totalizando 91,13 trilhões de ienes. Foi a terceira expansão desde a criação do programa de 65 trilhões de ienes em fevereiro, sendo que as duas últimas foram consecutivas (havia sido ampliado para 80 trilhões de ienes em setembro), algo que não se via desde maio de 2003.

29/10 - Produção industrial recua 4,1% em setembro no Japão

A produção industrial do Japão caiu 4,1% em setembro sobre o mês imediatamente anterior. A informação foi divulgada pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria nesta terça-feira, em um sinal de que a economia do país pode estar perdendo mais força do que o esperado em meio à desaceleração global.

28/10 - Honda traz más notícias para indústria japonesa

A Honda Motor Co. cortou sua previsão de lucro para o ano fiscal em 20% ontem, num reflexo do boicote contra seus produtos na China e alta de custos nos Estados Unidos - seus dois maiores mercados - num episódio pessimista para a montadora japonesa.


23/10 - Japão pode perder 0,8 ponto do PIB por conflito com China

No começo de setembro, Yoshihiko Noda passou da marca de um ano como primeiro-ministro do Japão. Não é pouca coisa - o país está em seu sexto premiê desde 2006. Noda, no entanto, viu seu índice de aprovação cair para 34%, depois de dobrar um imposto sobre consumo para 10%, e teve de reformular seu gabinete ministerial três vezes. Para conseguir ficar mais um ano, ele precisará neutralizar uma complicada crise na política externa: a disputa entre Japão e China pela posse de um grupo de ilhas desabitadas em uma parte possivelmente rica em petróleo e gás no Mar do Leste da China.

23/10 - Exportações japonesas caem 10% em setembro

O Japão registrou déficit comercial de 558,6 bilhões de ienes (US$ 6,9 bilhões) em setembro, o terceiro resultado negativo consecutivo, com a queda acentuada das exportações para a China em meio ao acirramento da disputa territorial por um pequeno arquipélago entre os dois países.

22/10 - Mitsubishi acelera ritmo de nacionalização no Brasil

Em meio à política do governo para induzir o uso de conteúdo local na produção de carros, a Mitsubishi aperta o passo no desenvolvimento de uma cadeia de fornecedores no entorno de sua fábrica em Catalão (GO). Paralelamente, corre para antecipar a nacionalização de modelos como o ASX, cujo início de produção é previsto para junho de 2013, e o Lancer, esperado para outubro do próximo ano, ou fevereiro de 2014.

22/10 Japão tem déficit comercial de 558,6 bilhões de ienes em setembro

O Japão registrou déficit comercial de 558,6 bilhões de ienes em setembro, o terceiro resultado negativo consecutivo, com a queda acentuada das exportações para a China em meio ao acirramento da disputa territorial por um pequeno arquipélago entre os dois países.

16/10 - Por US$ 20 bi, Softbank leva 70% da Sprint Nextel

A operadora de telefonia móvel Softbank pagará US$ 20 bilhões por uma fatia de 70% na americana Sprint Nextel, configurando a maior aquisição de uma empresa japonesa já realizada no exterior.

15/10 - Japonesa Softbank compra 70% da Sprint Nextel


Entrar nos Estados Unidos permitirá à companhia presidida pelo bilionário Masayoshi Son participar de um mercado que ainda está crescendo, em contraste com o Japão, onde as vendas de aparelhos caíram 27% nos últimos cinco anos. A Sprint pode financiar uma expansão mais rápida de sua rede 4G, quitar dívidas ou fazer novas aquisições, com vistas à competição com empresas maiores, como Verizon e AT&T.

"Não é um caminho fácil", disse Masayoshi Son em uma entrevista em Tóquio. "Mas sem assumir o desafio, podemos acabar enfrentando riscos maiores."

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Amigos, parentes, funcionários e ex-funcionários dão adeus a Yoshio Okamura

Centenas de pessoas compareceram no cemitério Jardim da Saudade, CIC, para prestarem as 
últimas homenagens a Yoshio Okamura

Foi sepultado nesta terça-feira, 30, o industrial e presidente de Honra da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshio Okamura (83).

Nascido em 20 de setembro de 1929 em Hiroshima – Japão, “Okamura-san” (como era carinhosamente conhecido) pisou pela primeira vez em solos brasileiros em 1936, aos sete anos de idade. Após três anos residindo na capital paulista, sua família mudou-se para Assai, região norte do Paraná, onde estabeleceu-se até 1953.

Recém casado com Rosa Mitsuko Assahida Okamura, ainda em 1953, este predestinado imigrante decide tentar a sorte grande na capital do estado como reparador de máquinas e mecânico. Com muito esforço e dedicação, em 1966 Okamura-san realiza um dos grandes sonhos da sua vida ao formalizar a constituição da YOK Equipamentos S/A, indústria de redutores e moto-redutores hoje dirigida por seu filho, Edson Okamura, e que ao longo destes 40 anos empregou centenas de paranaenses, auxiliando incisivamente no desenvolvimento econômico do estado.

Yoshio Okamura (ao centro) com familiares após receber o título do governo japonês
“Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro e Prata” em 2007. 

Entusiasta de novas tecnologias, Okamura-san também foi um inventor nato, proprietário intelectual de dezenas de patentes industriais. Na década de 80, suas invenções foram traduzidas em maquinários agrícolas que revolucionaram o setor agro-industrial brasileiro, como no caso da classificadora, lavadora e secadora de ovos, produto até hoje procurado por granjas de toda América do Sul em função de sua durabilidade e confiabilidade.

Além do lado empreendedor, Okamura sempre doou boa parte do seu tempo ao terceiro setor, jamais negligenciando o apoio à entidades nipo-brasileiras. Em 1979, foi vice-presidente da comissão de construção da Casa dos Estudantes da Associação Beneficente Nipo-Brasileira de Curitiba (Cenibra), além de ser um dos fundadores da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, entidade que há mais de 30 anos ajuda a fomentar a atração de investimentos japoneses no estado.

Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade nipo-brasileira, Yoshio Okamura recebeu três condecorações oficiais: “Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro e Prata” (Governo Japonês); Prêmio Kasato Maru (Governo do Paraná); e Honra ao Mérito dos 104 anos da Imigração Japonesa no Brasil (Governo Federal).

Yoshio Okamura deixou esposa, 4 filhos, 8 netos e bisnetos. Aos seus familiares, reiteramos nossos sentimentos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"Nós não vamos perder para os chineses" diz Takanobu Ito - Presidente mundial da Honda


Poucos setores da economia simbolizam tão bem a internacionalização das marcas chinesas quanto a indústria automobilística.

Nos últimos três anos, dez marcas de lá desembarcaram no mercado brasileiro – na mais intensa ofensiva estrangeira já vista no segmento. Algumas delas, como a Chery e a JAC, estão construindo fábricas no País para ganhar competitividade e aproveitar os benefícios fiscais anunciados pelo governo federal. Essa concorrência é boa para o consumidor, mas tem sido observada com atenção pelas montadoras veteranas no Brasil, como a Honda. No entanto, para o presidente mundial da marca, Takanobu Ito, a fabricante japonesa está pronta para a disputa. "E não vai perder", disse o executivo à Dinheiro.

DINHEIRO – O mercado automobilístico brasileiro está se transformando de forma muito rápida, obrigando as montadoras a se adaptarem. Como o sr. avalia essa mudança?

TAKANOBU ITO – Eu já vim umas dez vezes ao Brasil. Cada vez que venho, percebo que mais carros estão circulando pelas ruas. Esse não é um fenômeno exclusivo de grandes metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro. Em Manaus, por exemplo, há cada vez mais congestionamentos, algo que não existia alguns anos atrás. Para o mercado automobilístico, isso é sinal de que as vendas estão indo muito bem.

DINHEIRO – O novo regime automotivo anunciado pelo governo federal será suficiente para estimular os investimentos nos próximos anos?

ITO – O plano de medidas desenvolvido pelo governo é muito bem-vindo e vem ao encontro da nossa política interna. A redução de impostos para as montadoras que investirem em pesquisa e tecnologia com certeza ajudará a modernizar a indústria como um todo e fortalecerá as empresas que estão dispostas a oferecer produtos melhores e mais eficientes.

DINHEIRO – E a redução do IPI, que foi estendida até o fim do ano, não deveria ser uma desoneração permanente, na sua opinião?

ITO – Acredito que todos os planos de estímulo elaborados pelo governo brasileiro estão mostrando bons resultados e, sempre que forem necessários, serão prorrogados para estimular o consumo e garantir uma aceleração à economia.

DINHEIRO – A Honda pretende lançar algum modelo popular para concorrer com o Toyota Etios e o Hyundai HB 20?

ITO – Vamos lançar o Honda Fit Twist, o primeiro carro da nossa marca desenvolvido exclusivamente para o mercado brasileiro. O visual do carro foi pensado de acordo com os gostos e preferências do consumidor local, sem abrir mão dos atributos que fizeram do Fit um sucesso de vendas. Por enquanto, vamos celebrar o lançamento desse modelo. O lançamento de outros modelos, com certeza, será pensado em um futuro próximo.

DINHEIRO – A Honda não corre o risco de ficar para trás no segmento dos populares, que responde por mais de 50% das vendas no País?

ITO – Acabamos de lançar na Ásia um carro popular compacto que se chama Brio. É um modelo que se enquadra nesse perfil a que você está se referindo. Mas, por enquanto, é um carro concebido para o mercado asiático. Sabemos que nosso desempenho não depende apenas de ter um carro barato, mas de ter um produto que tem a confiança dos consumidores.

Casas pegam fogo em área inundada pelas águas do rio Natori, no noroeste do Japão
DINHEIRO – O mercado brasileiro não comporta mais lançamentos da Honda, já que o Fit, o New Civic e o CVR são modelos que já estão há muitos anos disponíveis no País?

ITO – O mercado brasileiro é muito grande e promissor. Temos a confiança de que nossos clientes estão muito satisfeitos com nossos produtos. Por isso, queremos ampliar ainda mais essa percepção de confiança conquistada com os carros e motos que já temos, não nos preocupando tanto em lançar outros modelos.

DINHEIRO – As marcas chinesas estão entrando com tudo no mercado, oferecendo carros mais equipados e com preços mais acessíveis que os das marcas japonesas. Isso não o preocupa?

ITO – Não estamos preocupados com isso porque temos absoluta confiança em nossos produtos, e sabemos que os consumidores também sentem a mesma confiança na qualidade Honda. Por isso, nós não vamos perder para os chineses. Temos credibilidade. Somos a marca mais popular em motocicletas e queremos ser assim também em automóveis. Para isso, vamos reforçar nosso portfólio, a rede de concessionárias e o desenvolvimento de produtos.

DINHEIRO – As marcas chinesas não podem construir uma relação de credibilidade com os brasileiros?

ITO – Sim, podem. E farão isso. Só que sempre estaremos à frente, porque não paramos de investir em pesquisa e novas tecnologias. No segmento de motocicletas, somos líderes há décadas. Quem tem uma moto Honda confia na marca. Esses mesmos consumidores, com o aumento do poder de consumo, com certeza comprarão carros da Honda, movidos pela confiança. Continuaremos a fortalecer nossa relação com os consumidores, com novos produtos e produtos cada vez melhores, enquanto as novas marcas precisarão trabalhar muito para construir uma boa reputação. Um dia essas marcas terão seus conceitos definidos pelos consumidores, boas ou não, mas

isso leva tempo.

DINHEIRO – Os problemas causados pelo tsunami no Japão foram superados pela indústria do país?

ITO – Toda a indústria japonesa, não apenas as montadoras, foi afetada pelo terremoto e pelo tsunami, mas hoje tudo está normalizado.

Joalheria de luxo na Rua Oscar Freire, em São Paulo

DINHEIRO – A crise europeia transformou o Brasil em prioridade para as empresas do seu país?

ITO – Existem três regiões que são prioridade para nós. A China, que é o maior mercado do mundo em termos de crescimento, o restante da Ásia e o Brasil. A expansão das vendas de veículos no Brasil faz do país uma peça de extrema importância para as nossas estratégias globais.

DINHEIRO – Como a crise europeia está afetando os negócios da Honda e da indústria automobilística?

ITO – As operações da Honda no mercado europeu são muito pequenas em comparação à maioria das grandes montadoras. Na minha opinião, a crise não será resolvida em pouco tempo. Mas estamos relativamente tranquilos porque as vendas estão crescendo em outros países.

DINHEIRO – E no Brasil?

ITO – A participação de mercado da Honda passou de 1,8% em 2011, para 3,9%, em julho deste ano. Dobramos nossa fatia em apenas um ano graças à renovação de nossa linha de produtos, e por estarmos sempre alinhados ao que o brasileiro quer. Superamos, três meses atrás, a marca de um milhão de unidades produzidas no País. Essa marca foi atingida em 15 anos. Nossa meta é vender mais um milhão nos próximos cinco anos.

DINHEIRO – A participação maior no mercado não motiva a montadora a trazer novidades ao País?

ITO – Sim. Além do Fit Twist, lançaremos o New Civic 2.0, a CVR flex e, em 2015, começaremos a vender nossos carros de luxo da marca Acura.

DINHEIRO – Trazer a marca Acura faz parte de uma estratégia para elitizar a marca Honda?

ITO – Não, porque a imagem da Honda já está consolidada. Nós apostamos muito no mercado de luxo brasileiro. Por isso, traremos uma marca premium. O que faremos com a Acura representa uma diversificação dos negócios. Inicialmente, ofereceremos três modelos da marca: o esportivo NSX, o sedã ILX e o utilitário esportivo RDX. Há cerca de 25 anos, eu participei do desenvolvimento do NSX. Me orgulho de fazer parte do projeto e desse novo momento do carro.

DINHEIRO – E os investimentos?

ITO – Por uma questão estratégica, nós não revelamos detalhes de nossos planos de investimento. O que posso dizer é que, nos próximos dois anos, vamos investir R$ 100 milhões na ampliação de nosso centro de pesquisa e desenvolvimento. Nos últimos 15 anos, investimos mais de US$ 1 bilhão aqui. Antes, os projetos vinham prontos do Japão. A partir de agora, faremos projetos locais, com aumento de estrutura e de engenheiros.

DINHEIRO – Planeja uma nova fábrica?

ITO – Por enquanto, não é necessário. A unidade de Sumaré, no interior de São Paulo, tem condições de atender à demanda atual e continuar suprindo o crescimento das vendas para os próximos anos.

DINHEIRO – Até quando a fábrica conseguirá suprir o ritmo de crescimento?

ITO – A fábrica tem apenas 15 anos e possui uma estrutura moderna, que pode aumentar a produtividade com alguns ajustes. Se for necessário, podemos ampliar a unidade. Se precisarmos de outra fábrica, estaremos prontos para construir. Como já disse, o Brasil é uma das nossas prioridades.

Luxo sobre quatro rodas

Eles arrebatam olhares e atraem todas as atenções. Os automóveis de luxo esbanjam conforto, tecnologia, beleza e velocidade. Os visitantes do Salão do Automóvel de São Paulo 2012, podem conferir de perto os lançamentos de marcas consagradas.

Fonte: Istoé Dinheiro

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Visitas institucionais e reuniões marcam a passagem da FMO Co. Ltd., pelo Paraná

A comitiva da Câmara na sede da Kenji Química em São José dos Pinhais

Durante o mês de outubro, a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná acompanhou representantes da Frontier Management Office Company Limited (FMO Co. Ltd.,) durante um trabalho de prospecção e pesquisa em busca de novos parceiros comerciais no Paraná.

Presidida por Satoshi Tsuda, a FMO Co. Ltd., empresa de consultoria empresarial sediada na província de Nagano, no Japão, possui duas décadas de atuação no mercado comercial Brasil-Japão e consolida-se como um dos importantes parceiros da CCIBJ do Paraná no fomento de novos negócios.

Sempre assessorado por Masue Habasaki (gerente), Tsuda teve a oportunidade de conhecer representantes do governo do estado, empresários e lideranças locais, além de realizar visitas técnicas a empresas como Kenji Química (São José dos Pinhais) e Sabor & Sabor (Curitiba), esta última fabricante de salgados congelados.

Satoshi Tsuda, presidente da FMO CO. LTD., apresenta projeto de expatriação de salmão japonês de água doce

Segundo Fujio Takamura, diretor da câmara, a empresa ficou bastante impressionada com a potencialidade do mercado brasileiro. "Em todas as visitas que fizemos durante este último mês, ficou evidente que as empresas paranaenses encontram-se aptas a desenvolverem um comércio bilateral competitivo com o Japão. Estou seguro que o Sr. Tsuda retornará ao Japão confiante de que o Paraná é um dos melhores estados brasileiros para se fazer negócios".

Para Augusto Kenji, presidente da Kenji Química, a visita da FMO abre um novo leque de possibilidades. "Este trabalho de apoio da câmara japonesa de comércio do Paraná através da atração de empresas japonesas ao nosso estado nos dá uma nova perspectiva de negócio com o Japão, pois estas podem ver in loco o trabalho desenvolvido pela nossa empresa, facilitando assim os diálogos" finalizou.

A assinatura de um convênio entre a FMO CO. LTD., e a CCIBJ do Paraná está sendo estudado entre as partes e pode ser formalizado até o final do mês. O mesmo deverá ter como escopo o fomento de novos negócios entre o estado do Paraná e a província de Nagano, situada na região central do Japão.

Suzuki adia inauguração de fábrica já pronta


Enquanto várias empresas avaliam a possibilidade de construir fábricas no Brasil, a japonesa Suzuki já tem pronta uma instalação em Itumbiara (GO), mas adiou por prazo indefinido sua inauguração, antes prevista para este fim de ano.

A opção foi utilizar a fábrica da sua coligada no País, a Mitsubishi, também instalada em Goiás, na cidade de Catalão. As duas marcas são representadas no Brasil pelo grupo Souza Ramos e pelo BTG Pactual.

Com isso, as primeiras unidades do jipe Jimny que serão vendidas a partir de janeiro sairão da fábrica de Catalão, onde também são produzidos o utilitário-esportivo Pajero TR4 e a picape L200.

"Por uma questão de otimização, vamos aguardar para transferir as operações para Itumbiara", informou o presidente da Suzuki do Brasil, Luiz Rosenfeld. Não há data prevista, acrescentou.

A fábrica de Itumbiara foi anunciada no Salão do Automóvel de 2010, um investimento de apenas R$ 150 milhões para uma produção anual de 7 mil unidades do jipinho Jimny.

Rosenfeld informou que a produção piloto do modelo já começou e que o preço do Jimny, hoje importado do Japão a R$ 54,7 mil, será mantido para o veículo nacional, mas haverá uma versão de entrada mais em conta.

Ele citou ainda que o mercado brasileiro "mudou radicalmente" após a alta de 30 pontos do IPI para carros sem conteúdo nacional. "Só a Suzuki teve um aumento de R$ 70 milhões com o recolhimento do IPI", disse. O presidente da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini, também destacou que o grupo recolheu aos cofres públicos, em 2011, R$ 2,1 bilhões em impostos, ao reclamar da medida que estabelece cotas iguais para todos os importadores no Inovar-Auto

Salão. O Salão Internacional do Automóvel abre as portas ao público hoje, às 14h, após cerimônia de inauguração que terá a presença da presidente Dilma Rousseff. A mostra deste ano tem número recorde de marcas participantes - 49 ao todo - e de carros expostos, com 500 modelos, entre nacionais e importados.

Fonte: O Estado de São Paulo

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Novos associados: DM Construtora & Sanjo

Giovano Fantin (presidente) e Silvio Lemes (diretor comercial) em reunião com diretores da Câmara

No começo desta semana duas importantes empresas selaram sociedade com a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná: DM Construtora (Curitiba) e Sanjo (São Joaquim, SC).

Sobre a DM Construtora

Fundada em 1974, a DM Construtora  conta hoje com uma área fabril de 158 mil m², sendo 40 mil m² de área construída utilizada para produção própria de pré-fabricados, atuando no gerenciamento e desenvolvimento de engenharia e elaboração de projetos, suprimentos, construção, montagem eletromecânica, condicionamento, start-up e operação assistida.

Contando com um portfólio de obras no setor energético, transportes, saneamento, mineração, edificações comerciais, edificações industriais e institucionais, a empresa busca investidores japoneses para a constituição de joint venture, visando expandir suas operações no país.

Sobre a Sanjo

A Cooperativa Agrícola de São Joaquim foi fundada em 1993 por um grupo de 34 fruticultores, em sua maioria imigrantes e descendentes de imigrantes japoneses que, buscando melhores condições de produção e principalmente comercialização, formaram a sociedade. Produzia, inicialmente, 15 mil toneladas de maçãs e contava com 140 funcionários. Atualmente possui 80 cooperados que produzem aproximadamente 40 mil toneladas de maçã, das variedades Fuji e Gala. Sua capacidade de frigorificação própria é de mais de 31 mil toneladas de frutas.

Contando com cerca de 330 funcionários, a Sanjo produz também fermentados de maçã, espumantes, sucos e vinhos, estes últimos inclusive contando com uma exclusiva linha de rótulos premiados em concursos internacionais, como o Mundial de Bruxelas.

Para mais sobre, acesse:
http://www.sanjo.com.br/
http://dmconstrutora.com.br/

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Japão espera que banco central aplique mais medidas


O ministro japonês das Finanças, Koriki Jojima, espera que o banco central do país mantenha a sua política de aplicar «decisivas medidas de flexibilização» para impulsionar a economia, no quadro da cooperação entre o Governo e o banco emissor, escreve a Lusa.

«O Governo e o Banco Central do Japão (BoJ, na sigla do inglês) consideram importante combater a deflação», disse Koriki Jojima, citado pela agência Kyodo, realçando a importância dessa política de flexibilização com vista à conquista de tal objetivo. 

«Esperamos que mantenha a estreita colaboração com o Governo e prossiga com decisivas medidas de flexibilização monetária», aditou o ministro, cujas declarações são proferidas nas vésperas da reunião do emissor, agendada para 30 de outubro.

Analistas têm apontando que o BoJ poderá ampliar o seu programa de compra de ativos, principal instrumento do emissor para injetar liquidez no mercado, dos atuais 80 biliões de ienes (mais de 765.900 milhões de euros) até aos 100 biliões de ienes (cerca de 957.400 milhões de euros).

Fonte: AF Portugal

Câmara promove evento para Missão Econômica do Japão em Curitiba

Rosane Gonçalves, coordenadora da secretaria estadual do Planejamento e Coordenação Geral palestra sobre as potencialidades econômicas do estado para os empresários japoneses

Nesta segunda-feira, 22, a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná realizou um jantar de confraternização para a missão econômica do Ministério da Economia, Indústria e Comércio do Japão (METI) e Japan External Trade Organization (JETRO), composta por 13 empresas do Japão do setor de autopeças, metalurgia e fundição. 

Realizado na sede da entidade, o mesmo fora precedido de palestras ministradas pela coordenadora da secretaria estadual do Planejamento e Coordenação Geral, Rosane Gonçalves, e pelo recém nomeado presidente da Agência Paraná de Desenvolvimento, Carlos Alberto Gloger, ambas voltadas a exposição das potencialidades econômicas do Paraná.

A intenção, segundo o presidente da Câmara, Yoshiaki Oshiro, é criar um ambiente propício para o compartilhamento de informações em torno do Paraná enquanto estado modelo para se investir. "Nossa entidade sabe que é muito difícil transmitir todas as virtudes do estado em poucas horas e em um único evento. Todavia ações como esta evidenciam o quanto a Câmara, em parceria do Governo do Estado, está compromissada em auxiliá-los a expatriarem investimentos na região" disse Oshiro.


Os cerca de 50 convidados brindam o evento 

Além das 13 empresas do Japão, o evento contou ainda com representantes do governo do estado, empresas co-relacionadas como Nissan, Denso, Jtekt, Metalúrgica Expoente, Grupo Hubner, CCM do Brasil, Kenji Química, além do deputado federal Luiz Nishimori, do deputado estadual Teruo Kato, do Cônsul Geral do Japão, Noboru Yamaguchi, do Cônsul Adjunto Takahiro Iwato, e do Cônsul Geral das Filipinas, Kyoshi Ishitani.

Para Tetsuya Tanaka, diretor do METI, o evento foi muito positivo. "Gostaríamos de agradecer a câmara japonesa de comércio do Paraná não só pelo evento que reuniu importantes key players do setor, mas pelo suporte que está sendo dado ao nosso ministério e a Jetro durante a realização das visitas técnicas no Paraná" finalizou.

Hoje pela manhã, a Câmara acompanhou a missão em visitas técnicas as fábricas da Denso do Brasil e Igasa Metalúrgica Automotiva. Amanhã, 23, a missão visita a Jtekt Automotiva do Brasil e Hubner Autolinea, também contando com o apoio da entidade.

Agradecimentos

Aproveitamos o espaço para agradecer a todos os envolvidos nestes dois dias de compromissos agendados no Paraná, em especial Kan Kurihara, diretor da Jetro São Paulo,  Fujio Takamura, Heberthy Daijó e Antônio Cabanilhas, diretores da CCIBJ do Paraná, Gilberto Hara e Mário Azuma, vice-presidentes da CCIBJ do Paraná,  Yoshiaki Oshiro, presidente da CCIBJ do Paraná, e membros do governo do Paraná. 

domingo, 21 de outubro de 2012

Governo prevê que Brasil passe Japão e vire 3° maior mercado


O Brasil é o quarto maior mercado mundial de veículos - atrás do Japão, dos Estados Unidos e da China - e sexto maior fabricante. A expectativa do setor e do próprio governo brasileiro é de que nos próximos anos o País desbanque o Japão nesse ranking. As projeções das montadoras é de um mercado anual de 5 milhões a 6 milhões de veículos até 2020.

"O Brasil tem condições de ser o terceiro maior mercado mundial, mas para isso terá de melhorar as condições de renda da população", diz o consultor da André Beer Consult, André Beer. Em 2011, foram vendidos no País 3,6 milhões de veículos, e a previsão é de um crescimento de 3% a 5% neste ano.

Quase metade das vendas de automóveis no País são de modelos compactos, segmento que terá várias novidades no Salão do Automóvel deste ano, entre as quais o novo Clio que a Renault trará da Argentina e o Peugeot 208 que será fabricado em Porto Real (RJ).

Os recém-lançados modelos Hyundai HB20 e Toyota Etios serão os destaques das duas montadoras asiáticas que acabam de inaugurar fábricas em Piracicaba e Sorocaba (SP), respectivamente.

Carros verdes. A exemplo do que ocorre nos grandes salões internacionais, boa parte dos expositores reservou espaço para os carros verdes, alguns com previsão de vendas locais, como os híbridos Toyota Prius, que deve chegar ao País nas próximas semanas, e o Kia Optima, em fase de homologação.

Embora sem previsão de venda no País, carros elétricos também estão presentes, entre os quais o Renault Twizzy, o Citroën Survolt e o Chery S18, além do já conhecido Nissan Leaf.

Modelos futurísticos, os chamados carros-conceito, também têm espaço garantido, como o "carro" individual i-Real e o conectado iiMO, ambos da Toyota.

A Fiat não reservou nenhum lançamento nacional para o salão, mas mostrará a versão conversível do importado 500. Como este ano a importadora oficial da Ferrari ficou de fora do evento, a marca italiana colocará uma unidade em seu estande, a 458 Spider, avaliada em cerca de R$ 2 milhões.

As nove chinesas que estão nessa edição - JAC, Chery, Changan, Haima, Changhe, Great Wall, Rely, Topic e Towner - e a única indiana, a Mahindra, mostram novos produtos e planos para produção local.

O salão terá ainda atrações como o jogador do Santos, Neymar, garoto-propaganda da Volkswagen que visitará o estande pelo menos um dia, e test-drive com modelos da Land Rover no próprio Anhembi.

Quem ousou mais foi a Audi, que permitirá a cerca de mil visitantes (em média 80 por dia) dirigir seus modelos pelos arredores do Anhembi.

Entre quatro opções de veículos que estarão à disposição de quem se inscrever em um balcão montado no vizinho hotel Holiday Inn, está o R8 Spyder GT, um supercarrão avaliado em R$ 1,2 milhão.

Fonte: Estadao

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Toyota prevê crescer 20% no Brasil em 2012


O vice-presidente da Toyota no Brasil, Luis Carlos Andrade Júnior, afirmou hoje que a montadora espera crescer 20% no país neste ano, em relação a 2011, com vendas entre 120 mil e 130 mil unidades. Para 2013, porém, o executivo disse que é difícil traçar qualquer previsão, pois ele considera que o mercado está “muito flexível”.
“É complicado estimar desta vez, por conta das novas cotas que temos para importar e de novos investimentos. Ainda não temos um número. E diante de um mercado em ebulição, o que podemos dizer é que teremos mudança de composição no arranjo [do mercado] brasileiro”.
Em evento fechado para imprensa no Salão do Automóvel de São Paulo, a Toyota anunciou lançamento do modelo Prius, já vendido em outros países, que será comercializado no Brasil por R$ 120 mil. O carro, movido por motores a gasolina e elétrico, tem o apelo de ser mais eficiente e economizar combustível. As vendas devem começar em janeiro de 2013.
A estimativa da montadora é vender 1 mil unidades anualmente nos primeiros anos após o lançamento. A princípio, o Prius será fabricado no Japão, mas a montadora pode produzir o veículo no Brasil futuramente.
A Toyota informou também a expectativa de vender cem mil unidades do modelo Etios, lançado em setembro, até o final de 2013 no mercado brasileiro.
Com os dois modelos, Prius e Etios, a marca tem o objetivo de se “rejuvenescer” no Brasil, onde é mais conhecida pelo modelo Corolla.
Fonte: Valor

Sony pretende cortar dois mil postos de trabalho no Japão

A Sony pretende reduzir aproximadamente dois mil postos de trabalho nos negócios do segmento de eletrônicos no Japão, em mais uma etapa do plano de recuperação anunciado em abril.
O número divulgado hoje está dentro da previsão feita pela companhia na época, que estimava um corte de dez mil postos de trabalho na operação global. Deste total, de três mil a quatro mil seriam no mercado japonês.
As novas medidas também incluem a consolidação das operações de manufatura no segmento de imagem digital e mobilidade, por meio do encerramento da produção na unidade instalada em Minokamo até março de 2013. Essas operações serão absorvidas pela fábrica localizada em Kohda.
Com o plano de reestruturação em curso, a Sony espera atingir uma redução anual de custos fixos de cerca de 30 bilhões de ienes a partir do ano fiscal de 2014, que terá início em abril de 2013.
Fonte: Valor

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Presidente da Agência Paraná Desenvolvimento visita sede da Câmara

Cerca de uma semana após ser oficialmente nomeado diretor-presidente da Agência Paraná de Desenvolvimento (APD), Luiz Carlos Gloger visitou nesta quarta-feira, 17, a câmara japonesa de comércio do Paraná no intuito de introduzir a entidade o plano de trabalho, inicialmente projetado para os próximos 2 anos. 

Segundo Gloger, o objetivo da Agência de Desenvolvimento do Paraná é promover a inovação e a modernização tecnológica, melhorando a competitividade, a prestação de serviços e a geração de empregos nas empresas instaladas no Estado. 

Gloger ainda frisou que a mesma vai centralizar informações de diversas áreas para permitir que empresários tenham todo o apoio ao investir no Estado, suportando inclusive entidades que tenham por objetivo esta finalidade, como é o caso da CCIBJ do Paraná. "A câmara japonesa de comércio do Paraná possui um histórico consolidado de atração e mediação de investimentos japoneses no Paraná. Nossa intenção é trabalhar em consonância desta, constituindo trabalhos conjuntos que visem o desenvolvimento harmonioso da nossa economia " disse.

Além de Gloger, a APD é composta por um conselho formado pelos secretários de Estado Cássio Taniguchi (Planejamento e Coordenadoria Geral), Luiz Carlos Hauly (Fazenda), José Richa Filho (Infraestrutura e Logística), Ercílio Santinoni (Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul), pelo diretor-presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho, e pelo procurador-geral do Estado, Julio Cesar Zem Cardoso.

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Cônsul Geral do Japão, Noboru Yamaguchi, anuncia sua volta ao Japão após dois anos em Curitiba


O Cônsul Geral do Japão, Noboru Yamaguchi, e o presidente da CCIBJ do Paraná, Yoshiaki Oshiro

Nesta quarta-feira, 17, o Cônsul Geral do Japão para a região sul, Noboru Yamaguchi, visitou a Câmara de Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná a fim de comunicar oficialmente seu desligamento do cargo após o cumprimento do biênio 2010-2012.

Recebido pelo presidente da entidade, Yoshiaki Oshiro, Yamaguchi ressaltou que os dois anos de serviços prestados ao governo japonês e a comunidade nipo-brasileira da região sul do país passaram-se rapidamente e que muitos temas e ações iniciadas neste período devem manter-se na agenda de prioridades das entidades nikkeis, como no caso da formação de novas lideranças.

Durante sua estada no comando da diplomacia japonesa do sul do país (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Yamaguchi priorizou também a união das colônias nipo-brasileiras estabelecidas na região, visitando diversas cidades e provocando um amplo debate a respeito da singular importância da manutenção da cultura Nikkei entre os descendentes.

Junto da Câmara do Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná, auxiliou no fomento de negócios Brasil Japão em diversas questões relacionadas ao expatriamento de investimentos japoneses na região, além de estreitar relações institucionais com empresários nipo-brasileiros do Paraná e Santa Catarina, conhecendo in loco suas atividades.

Sobre o Cônsul Geral

CURRÍCULO DO CÔNSUL-GERAL DO JAPÃO NOBORU YAMAGUCHI

Nascido em Nagoya, Província de Aichi, em 12 de fevereiro de 1950

Março 1973 Graduou-se pela Faculdade de Economia da Universidade Nanzan
Abril 1974 Ingressou no Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão
Agosto 1994 Primeiro Secretário da Embaixada do Japão em Portugal
Maio 1998 Primeiro Secretário da Embaixada do Japão no Brasil
Janeiro 2002 Diretor Adjunto da Divisão de Protocolo
Janeiro 2004 Coordenador Sênior da Divisão de Assuntos Consulares e de Emigração
Agosto 2004 Coordenador Sênior da Divisão de Assuntos de Cidadãos Estrangeiros
Abril 2009 Chefe da Seção de Arquivos da Divisão de Assuntos Administrativos
Setembro 2010 Nomeado Cônsul-Geral do Japão em Curitiba para os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
23/Outubro 2010 Assume a chefia do Consulado Geral do Japão em Curitiba

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Visitas à Câmara: Sysmob Tecnologia

Na tarde desta terça-feira, 16, a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná recebeu a visita de Sérgio Yamawaki, sócio proprietário da Sysmob Tecnologia, empresa situada na região metropolitana de Curitiba.

Recebido pelos diretores Heberthy Daijó e Fujio Takamura, Yamawaki apresentou o mais recente projeto da empresa, denominado previamente de "Totem de Acessibilidade", mecanismo automatizado que visa fiscalizar vagas para deficientes e idosos em espaços públicos e comerciais.

Segundo Yamawaki, atualmente no Brasil existem cerca de 70 milhões de deficientes e idosos que seriam diretamente beneficiados pela adoção deste tipo de solução.

Apresentado oficialmente no 4º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência realizado em São Paulo, o totem foi uma das principais inovações apresentadas na feira, sendo destaque em diversos telejornais do país.

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Novo presidente da Embrapa quer o foco em energia limpa

Ao tomar posse ontem, no Ministério da Agricultura, em Brasília, o novo presidente da Embrapa, Mauricio Lopes, reforçou que sua intenção é dar prosseguimento à agenda da estatal. Porém, ele destacou que sua gestão terá algumas prioridades e uma delas será a geração de energia por meio da cana-de-açúcar e do sorgo sacarino, grão que até pouco tempo atrás era utilizado apenas como alimento para o gado ou matéria-prima para a produção de ração para aves de suínos.

"Há quase 40 anos, a Embrapa apresenta soluções para a agricultura. Estamos antecipando que vem aí a revolução das biorrefinarias com o uso de biomassa. E o setor sucroenergético é o principal candidato a ajudar o Brasil a focar em uma economia verde", disse.
Para Lopes, o Brasil precisa conhecer o potencial de seus recursos e mapear áreas de pastagens degradadas para dar outro destino a elas. Durante a cerimônia, o Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, elogiou o novo presidente que construiu uma carreira de 30 anos como pesquisador especializado em melhoramento genético. Mauricio Lopes substitui Pedro Arraes, que ocupava a presidência desde 2009, e pediu exoneração do cargo depois de críticas a sua gestão, especialmente, aos investimentos da Embrapa Internacional, presente em dez países. Nos próximos dias, uma sindicância interna deve ser aberta para investigar os projetos criados por essa unidade.
O braço internacional da estatal foi extinto pelo ministro da Agricultura no início do mês. Lopes não comentou as razões para a decisão quando foi nomeado ao cargo de presidente na semana passada. Entretanto, ele acredita que "houve um equívoco sobre o modelo para operar no exterior", disse. Ele não avalia a decisão como um retrocesso ou ameaça à imagem da empresa fora do país. "A orientação do ministro é intensificar a presença da Embrapa no exterior. O que está extinto é o modelo Embrapa Internacional", explicou.
Lopes informou que a coordenação dos projetos será feita no Brasil com a manutenção dos programas de cooperação e intercâmbio de pesquisadores com os Estados Unidos, França, Alemanha, Países Baixos, Reino Unido e Coreia. Na Ásia, a Embrapa iniciará parceria com a China e Japão ainda neste ano. "Alcançamos a última fronteira na Ásia", completou. O novo presidente não deixou de citar a atuação da empresa em projetos de cooperação técnica na América Latina e na África.
Mauricio Lopes fez questão de informar que a Embrapa contratou cerca de mil novos pesquisadores nos últimos dois anos e que os recursos financeiros são um desafio como em qualquer empresa. "É sempre aquela luta por trazer sempre mais recursos", afirmou o novo presidente. A estatal que tem 47 unidades no país e 9,4 mil funcionários, contou com um orçamento de R$ 2 bilhões para 2012.
Fonte: Valor

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Câmara e empresa de Nagano assinam convênio de cooperação


Satoshi Tsuda, presidente da FMO CO., LTD. e Yoshiaki Oshiro, presidente da CCIBJ do Paraná assinam convênio de cooperação em prol do desenvolvimento econômico bilateral Paraná-Japão

Foi celebrado nesta segunda-feira, 15, na sede da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná o convênio entre a Frontier Management Office (FMO CO., LTD.) do Japão e a CCIBJ do Paraná.

Originária da província de Nagano, região central do Japão, há mais de 20 anos a FMO, fundada e presidida por Satoshi Tsuda, fomenta o desenvolvimento de novos negócios Brasil Japão, atuando no segmento de consultoria empresarial. 

O convênio prevê a promoção mútua no fomento de negócios Brasil-Japão, em especial entre empresas do estado do Paraná e as sediadas na província de Nagano. O desenvolvimento de ações de pesquisa, transferência de conhecimento e tecnologia, formação e treinamento de recursos humanos, bem como o planejamento e desenvolvimento institucional com ênfase na constituição de novas oportunidades comerciais para ambos os países, também compõem o escopo da parceria.

Há cerca de três anos trabalhando em conjunto da entidade na organização de missões de empresários japoneses ao Paraná, Tsuda compreende que a economia brasileira passa por um distinto e singular momento, impulsionada sobretudo por uma democracia consolidada, apta a receber investimentos estrangeiros, transmitindo segurança e confiabilidade aos investidores do Japão.

Segundo o presidente da entidade, Yoshiaki Oshiro, o Brasil vem dando sinais gradativos de amadurecimento, provocando importantes ações rumo a estabilidade econômica e em prol da sobrevivência da indústria nacional. "A redução dos juros, da tarifa de energia, do IPI, além da exoneração da folha de pagamentos e a expansão do crédito, deixam claro a intenção do governo em fortalecer a indústria nacional, e por conseqüência, investimentos estrangeiros que aqui aportarem. Mesmo o recém anunciado e insuficiente pacote de reforço rodoferroviário de R$133 bilhões evidenciam nossa real intenção em nos tornarmos um porto seguro para os investimentos japoneses na América Latina" disse.

Oshiro ainda destaca o trabalho desenvolvido em parceria de entidades congêneres e poder público na atração de novas empresas japonesas à região. "Este convênio assinado com a FMO apenas reitera nosso papel enquanto entidade mediadora, servindo de ponte do capital privado japonês com o Governo do Paraná, prefeituras e terceiro setor. Estamos seguros que com muito trabalho, novas oportunidades surgirão em prol do desenvolvimento econômico do estado a partir da parceria celebrada" finalizou.

Para mais, acesse:
http://www.fmoueda.co.jp/

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Após voltar à liderança global, Toyota anuncia recall de 7,4 milhões de carros


No momento em que retomou o posto de maior fabricante do mundo e se recuperava da crise de credibilidade após enfrentar vários problemas de qualidade em seus veículos, há cerca de três anos, a japonesa Toyota sofre novo revés. Ontem, a montadora anunciou um novo recall mundial envolvendo 7,4 milhões de vários modelos da marca. Desta vez, o defeito é no sistema de vidros elétricos, que pode resultar em incêndios.

O recall envolve diversos modelos fabricados entre junho de 2005 e maio de 2010, incluindo o sedã Corolla, o mais vendido da marca, também produzido no Brasil. A filial da companhia no Brasil informou que ainda aguarda orientações da matriz para avaliar a necessidade da convocação no mercado brasileiro. A resposta deve ser dada na próxima semana.

Em comunicado, a Toyota informou não ter registrado, até o momento, qualquer incidente envolvendo consumidores em decorrência do defeito.

No fim de 2009 e início de 2010, a Toyota detectou defeitos na fixação dos tapetes e no sistema de aceleração - com movimentos involuntários -, após diversos relatos de acidentes com mortes de passageiros. Mais de 8 milhões de veículos passaram por recall, a maioria de modelos Corolla.

Na época, o presidente mundial da Toyota, Akio Toyoda, chegou a pedir publicamente desculpas aos consumidores e também ao Congresso americano.

A subsidiária brasileira, por sua vez, levou algum tempo para reconhecer o defeito nos modelos fabricados localmente e só realizou o recall de 107 mil veículos após acordo com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC).

Riscos. A nova campanha divulgada lá fora envolve os modelos Corolla, Camry, RAV4, Scion xD, Tundra, Sequoia, Matrix, Highlander e até o híbrido Yaris. No Brasil, o grupo importa o Camry e o RAV4 do Japão. Já o Corolla é produzido em Indaiatuba (SP), mas usa sistemas dos mesmos fornecedores que abastecem os demais mercados.

Além dos EUA, onde o recall envolve 2,47 milhões de automóveis, a convocação em massa será realizada na China (1,4 milhão de unidades), Europa (1,39 milhão), Japão, Austrália, Oriente Médio, Canadá e outros países.

De acordo com o comunicado da montadora, o sistema de acionamento dos vidros não recebeu lubrificação suficiente e, com o tempo, o motorista poderá enfrentar dificuldade para usá-lo e, ao insistir, há riscos de fumaça e incêndio.

Após a série de convocações mundiais que prejudicaram a fama de alta qualidade e confiabilidade dos seus produtos, a Toyota perdeu o posto de número um no mundo para a General Motors, foi multada em mais de US$ 50 milhões pelo governo dos Estados Unidos e registrou prejuízos, após muitos anos seguidos de lucro nos seus balanços financeiros.

No ano passado, a companhia foi novamente castigada pelo tsunami seguido de vazamento nuclear que assolou o Japão e paralisou diversas de suas operações e a de outras empresas.

Dificuldades econômicas. No momento, enfrenta a crise econômica do Japão, com a valorização do iene, que reduz a competitividade do produto nacional, mas conseguiu vender, em todo o mundo, 9,76 milhões de veículos no primeiro semestre, voltando a assumir a dianteira entre as fabricantes.

Outro grande problema enfrentado atualmente pelas companhias japonesas é a disputa política entre Japão e China pela posse de uma ilha do Pacífico. A Toyota já informou que está perdendo vendas no maior mercado consumidor de carros do mundo.

CLEIDE SILVA e AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

JBIC financiará projetos de infraestrutura em reais


O Banco do Japão para a Cooperação Internacional (JBIC, na sigla em inglês) poderá financiar projetos de infraestrutura no Brasil em reais. O desenvolvimento desse mecanismo de financiamento tornou-se possível a partir da assinatura, em 2011, de um memorando de entendimento acertado entre o JBIC e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O documento prevê a concessão de créditos de até US$ 3 bilhões em moeda local para projetos de infraestrutura.

A nova linha será discutida por representantes do JBIC e do BNDES em seminário sobre a economia brasileira, em Tóquio, na segunda-feira. O evento foi organizado por ocasião dos 50 anos da cooperação entre as duas instituições de fomento e são esperados cerca 400 executivos, incluindo empresários da comunidade nipo-brasileira. O relacionamento entre as duas instituições começou em 1962, quando foi assinado o primeiro contrato de empréstimo com o The Export-Import Bank of Japan (Jexim), antecessor do JBIC. Foi um financiamento para a Usiminas.

Sérgio Foldes, superintendente da área internacional do BNDES, disse que há condições de estruturar operações de financiamento em moeda local com o JBIC para projetos de infraestrutura. Uma das ideias é financiar infraestrutura associada a projetos industriais. A forma como a operação de financiamento será estruturada não está definida. Uma possibilidade é que o JBIC assuma o risco cambial da operação. Neste caso, o JBIC captaria em dólares e repassaria para o BNDES emprestar em reais. Mas o JBIC também poderia obter um custo de captação suficientemente baixo em dólares para que o BNDES consiga, após fazer o seu "hedge" (proteção contra variação cambial), repassar o dinheiro ao cliente, em reais, a um custo competitivo.

A premissa, segundo Foldes, é que o dinheiro chegue em reais ao tomador final. Ainda não há projetos selecionados para serem financiados em reais, mas a ideia é identificar empreendimentos que envolvam empresas japonesas em "joint ventures" ou outras formas de associação. Foldes disse que também está em análise uma outra vertente de cooperação entre BNDES e JBIC, segundo a qual poderão ser financiadas operações de interesse mútuo em terceiros países.

Um memorando de entendimento assinado entre as duas instituições este ano previu que o trabalho poderá se desenvolver na África, América Latina e Caribe. Está em análise a possibilidades de cooperação em joint ventures Brasil-Japão em outros países. Foldes afirmou que o BNDES representa a maior exposição de crédito do JBIC. Atualmente há seis operações ativas de empréstimo do JBIC com o BNDES que totalizam US$ 1,95 bilhão. Procurada, a representação do JBIC no Rio de Janeiro disse não ter porta-voz disponível para falar.

Desde 1962, quando começou a parceria entre as duas instituições, foram assinados 14 contratos. O último foi uma captação de US$ 300 milhões da linha Green, assinado em março de 2011 com o objetivo de apoiar projetos que favoreçam a preservação ambiental e a redução de emissões de gases de efeito estufa. Até hoje, porém, não houve operações do JBIC em reais. Foldes disse que há esforços para incentivar um novo ciclo de investimentos japoneses no Brasil, desta vez em projetos de infraestrutura. E acrescentou que o Japão tem excedentes de capital que podem ser aplicados no exterior.

Segundo Foldes, a cooperação JBIC-BNDES adaptou-se às transformações da economia brasileira ao longo das décadas. Entre o fim dos anos de 1990 e a primeira década de 2000, as operações voltaram mais ao apoio de pequenas e médias empresas.

Fonte: Valor

Programa com agência japonesa traz novas tecnologias ao Paraná


A Sanepar e a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (Jica) iniciaram nesta semana, em Curitiba, um programa de cooperação que deve resultar na adoção de novas tecnologias, treinamento, capacitação técnica e melhoria na eficiência de estações de tratamento de água e esgoto e redes coletoras. O contrato, assinado em maio, terá duração de três anos.

O projeto para a melhoria da operação e manutenção dos sistemas de água e esgoto será desenvolvido em estações de tratamento da Sanepar em Curitiba e municípios da Região Metropolitana e do Litoral. “Os especialistas da Jica vão contribuir para a melhoria de nossos processos e trazer novas metodologias de trabalho e de gestão”, afirma o presidente da Sanepar, Antonio Hallage. O representante senior da Jica, Taku Ishimaru, diz que o projeto bucar dar sustentabilidade às plantas industriais na operação e na manutenção do sistema.

O diretor de Operações da empresa, Paulo Alberto Dedavid, destaca que a cooperação tecnológica fortalece a Sanepar em vários setores. “Durante três anos vamos receber apoio do mais alto nível na elaboração de projetos, pesquisa e treinamento, desenvolvendo e aprimorando o capital intelectual da empresa”, diz Dedavid.

O diretor de Investimentos, João Martinho Cleto Reis Junior, reitera a qualificação técnicas dos consultores. “Está chegando para trabalhar com a Sanepar um técnico de cada especialidade, de caráter mundial. A experiência e a visão de consultoria abrem a perspectiva de novas cooperações técnicas e financeiras”, afirma Martinho.

A Jica é o órgão do governo japonês responsável pela implementação da Assistência Oficial para o Desenvolvimento (ODA) que apóia o crescimento e a estabilidade socioeconômica em mais de 150 países.

Fonte: Sanepar

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Consulado Geral do Japão promove evento cultural no lançamento do mês da cultura japonesa em Curitiba


As artistas japonesas Yoko Kimura e Sumie Kaneko tocam o "banjo" japonês denominado shamisen

Outubro é o mês da cultura japonesa no Brasil e para celebrá-lo o Consulado Geral do Japão para os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com sede em Curitiba, realizou nesta quinta-feira, 4, na residência oficial do Cônsul Geral, Noboru Yamaguchi, um jantar de confraternização precedido da peça musical Infinity: impressões do Japão. 

Elaborado por Yoko Kimura e Sumie Kaneko, ambas artistas vindas do Japão especialmente para a realização de um turnê no país, a peça é composta por 5 atos inspirados nas belezas naturais do Japão e suas estações do ano, sendo conduzidas tendo como base dois instrumentos tradicionais da música japonesa, o koto (conhecido como harpa japonesa) e o shamisen (instrumento de 3 cordas semelhante ao alaúde ou banjo).

Além do show, os cerca de 50 convidados presentes incluindo o presidente da Fecomércio/PR, Darci Piana, do deputado federal Luiz Nishimori, do deputado estadual Teruo Kato, do vereador Jorge Yamawaki, da diretoria executiva da Câmara e demais lideranças locais e autoridades, puderam participar de uma degustação de saquês, além de apreciarem uma exposição de tradicionais bonecas japonesas e ikebana.

Smart energy: produtos e tecnologias do Japão


O constante aumento na demanda mundial por energia trouxe a tona novos e importantes desafios.

Um destes desafios está diretamente ligado ao aumento da produtividade aliado ao baixo consumo de energia, um problema decorrente e quem vem sendo amplamente debatido na comunidade internacional.

Pensando na solução destes e outros temas co-relacionados, o Japão, através de suas empresas, entidades especializadas, e governo, vem adotando uma série de medidas e soluções na tentativa de maximizar a produtividade e minimizar o consumo de energia através da constituição de novos produtos e tecnologias que tenham como objetivo o consumo inteligente de energia (Smart Energy).

Assim, em 2008, surgiu a JASE-W (Japanese Business Alliance for Smart Energy Worldwide), entidade formada pelo governo japonês, ECCJ (Centro de Eficiência Energética do Japão), e empresas privadas interessadas não só na promoção comercial de seus produtos e tecnologias, bem como na composição de uma agenda internacional (sobretudo através de missões empresariais) que tenha por finalidade a planificação de uma política mundial de sustentabilidade energética.

A Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná vem auxiliando a JASE-W no cumprimento de seus objetivos no Paraná realizando seminários, conferências, e divulgando estes novos produtos e tecnologias que certamente farão parte da nossa realidade no futuro.

No links abaixo disponibilizamos em PDF uma série de guias ordenados de acordo com os principais fabricantes do Japão. Os mesmos foram elaborados pela JASE-W, encontram-se em inglês e espanhol, sendo divididos em 7 setores de aplicação: residencial, industrial, químico (refinarias), metalúrgico (ferro & aço), energético, construção civil & transportes, e escritório.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Novo ministro das Finanças do Japão deve manter linha econômica


TÓQUIO, 1 Out (Reuters) – O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, nomeou nesta segunda-feira como ministro das Finanças um parlamentar veterano que deve seguir a mesma linha do premiê sobre reforma orçamentária e intervenção cambial, em um novo gabinete anunciado antes de eleições programadas para os próximos meses.

Koriki Jojima, de 65 anos, que era chefe de assuntos parlamentares do Partido Democrático do Japão (PDJ), vai assumir o comando da terceira maior economia do mundo, que esta à beira da recessão e abalada pela desaceleração global e o iene forte.

Noda, que assumiu o cargo em setembro de 2011 como terceiro primeiro-ministro dos democratas em três anos, já tinha mudado a formação do gabinete duas vezes antes.

A terceira restruturação é vista como um último esforço para impulsionar a enfraquecida taxa de aprovação do partido de situação.

Analistas disseram que nem Jojima nem os outros nove novos ministros teriam muito impacto sobre as política do governo, uma vez que a restruturação foi projetada principalmente para dar cargos mais importantes dentro do partido ou do governo a políticos com maior apelo eleitoral.

Numa entrevista coletiva algumas horas após sua nomeação, Jojima avançou pouco sobre suas políticas econômicas, afirmando que a valorização contínua do iene não reflete a real situação da economia.

“A crise da dívida da Europa e as preocupações com a economia dos Estados Unidos estão por trás dos movimentos atuais”, disse Jojima em entrevista à imprensa quando questionado sobre os mercados cambiais.

“O fortalecimento unilateral do iene continua e não reflete os fundamentos econômicos do Japão.”

Ele também afirmou que o primeiro-ministro o instruiu a cooperar de perto com o Banco do Japão, o banco central do país, para superar a deflação.

Jojima substitui Jun Azumi, de 50 anos, um eloquente e experiente ativista que já trabalhou como apresentador na emissora pública NHK e que assumiu um posto alto dentro do partido.

“Noda claramente está com os olhos voltados para as eleições ao remanejar as formações do gabinete e do partido neste momento”, disse o analista político Harumi Arima.

Jojima deve provavelmente seguir a linha de Noda sobre a necessidade de reformas fiscais. Ele foi fundamental na obtenção de um acordo político sobre o plano do primeiro-ministro para dobrar o imposto sobre vendas para 10 por cento até outubro de 2015.

Pouco se sabe sobre as opiniões de Jojima sobre as políticas monetária e cambial, mas ele deve ficar em linha com o governo sobre a necessidade de trabalhar com o banco central para vencer a deflação e de agir com firmeza contra ganhos excessivos do iene.

Fonte: Reuters

Sony e Olympus aliam-se em nova companhia


As companhias japonesas Sony e Olympus anunciaram, na sexta-feira, um acordo para criar uma empresa de equipamentos médicos. O objetivo da aliança é fortalecer a participação de ambas em segmentos como os de endoscópios e microscópios, segundo informaram as companhias em comunicado. A parceria também vale para a área de câmeras digitais.
 
De acordo com os termos financeiros da parceria, a Olympus vai emitir 34,3 milhões de ações ordinárias para a Sony. Após a compra desses papéis, a Sony passará a ter uma participação de 11,46% no capital da Olympus. Considerando o preço de 1,454 ienes por ação acertado, a Sony desembolsará 50 bilhões de ienes (US$ 645 milhões) para ampliar sua fatia na Olympus.
 
A joint venture formada na área de equipamentos médicos ainda terá o nome definido pelas duas companhias. A empresa terá sete diretores, sendo quatro deles indicados pela Sony e três pela Olympus. A Sony terá participação de 51% no negócio, enquanto a Olympus ficará com os 49% restantes.
 
Na área de câmeras digitais, as companhias vão continuar atuando de forma independente. Nesse caso, a parceria se dará por meio do compartilhamento de tecnologias, como sensores de imagem e lentes fotográficas.
 
Em nota, o executivo-chefe da Sony, Kazuo Hirai, afirmou que a companhia japonesa "está buscando agressivamente o crescimento do negócio de equipamentos médicos".
 
A aliança da Olympus com a Sony já era esperada. A Olympus é uma das companhias mais endividadas do Japão e estava buscando uma parceria, enquanto tenta resolver uma fraude fiscal de US$ 1,7 bilhão que abalou seus negócios. Na quarta-feira, dois dias antes do anúncio, três executivos da Olympus se declararam culpados de divulgar informações financeiras falsas para encobrir perdas na companhia.

Fonte: Valor