Translation Support

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Nota de falecimento: Ex-deputado federal e presidente de honra da câmara japonesa do Paraná, Antônio Ueno

Estimados amigos,

É com imensa tristeza e infelicidade que vimos por meio desta comunicá-los sobre o falecimento do ex-deputado federal, ex-presidente e fundador da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Senhor Iosio Antônio Ueno (89). Seu falecimento ocorreu na manhã desta sexta-feira (30) em virtude de um câncer de próstata.

De origem humilde, sua história de vida serve de exemplo a todos os paranaenses e brasileiros.

Nascido em Assaí, região norte do Estado, sua trajetória política somente pode ser comparada aos grandes nomes da política nacional. Só em termos de mandatos como deputado federal, por exemplo, foram oito seguidos, sendo um recorde mantido até hoje entre os políticos do Paraná perdendo apenas para Inocêncio Oliveira, de Pernambuco, com 09 mandatos seguidos, e Ulysses Guimarães, de São Paulo, com 11 mandatos consecutivos.

Como fundador e presidente desta entidade, Antônio Ueno mediou à vinda de inúmeras empresas japonesas ao estado, gerando milhares de empregos aos paranaenses. Ainda como presidente da câmara japonesa, viabilizou inúmeras parcerias entre o governo do estado e o Japão, como a constituição do Centro Tecnológico Industrial Brasil-Japão, hoje conhecido como TECPAR.

No âmbito da diplomacia, Antônio Ueno foi, sem dúvida, um dos maiores representantes da história do estado, realizando ao todo 37 missões econômicas ao Japão, mediando inclusive encontros oficiais entre presidentes, governadores, e demais políticos e empresários locais com a família imperial, instituições e órgãos do governo do Japão. Neste sentido sua atuação fora fundamental para a celebração dos tratados de co-irmandade entre os municípios de Londrina-Nishinomiya, Maringá-Kakogawa, Paranaguá-Awaji, Ibiporã-Asso, e Curitiba-Himeji. Além dos tratados celebrados entre cidades, Antônio Ueno também foi idealizador do tratado de co-irmandade entre o estado do Paraná e a província de Hyogo, no Japão, celebrado no governo Paulo Pimentel há cerca de 40 anos.

O Paraná enaltece a impecável biografia deste que ajudou a desenvolver e “engrandecer” nosso estado sob diferentes formas. Aos familiares transmitimos nosso humilde e sincero pesar, com a certeza de que o idealismo que sempre norteou as ações deste singular paranaense continuarão a servir de exemplo às futuras gerações.

Cordialmente,

Diretoria & Conselho
Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná

ANEXO

Currículo de Iosio Antônio Ueno:

- Duas vezes vereador pela Câmara Municipal de Assaí (1955 - 1958), (1959 - 1962);
- Deputado Estadual pela Assembléia Legislativa do Paraná (1963 - 1966);
- Três vezes presidente da Comissão de Orçamento da Assembléia Legislativa do Paraná (1964, 1965, 1966);
- Oito vezes Deputado Federal (1967 - 1970; 1971 - 1974; 1975 - 1978; 1979 - 1982; 1983 - 1986; 1987 - 1990; 1991 - 1994; 1995 - 1998);
- Membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados; da Agricultura e Política Rural;
- Presidente da Comissão Regional Sul;
- Foi oito anos membro da Junta Administrativa do IBC (1962 - 1970);
- Fundador da Liga Desportiva Paranaense (1947);
- Fundador da Escola Agrícola de Apucarana (1958);
- Co-fundador e presidente da Federação Paranaense de Baseball (1963);
- Como representante do governo do Paraná, em Kobe, no Japão, firmou o Tratado de Intercâmbio, Cultural e Científico entre o nosso Estado e a Província de Hyogo (1970);
- Fundador da Aliança Cultural Brasil Japão do Paraná (1973);
- Fundador do Centro Agrícola de Rolândia (1973);
- Fundador e presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná (1978);
- Presidente do Grupo Parlamentar Brasil Japão na Câmara dos Deputados em Brasília (1988 - 1990);
- Fundador e presidente do Instituto Cultural e Científico Brasil Japão (Palácio Hyogo) (1996);
- Coordenou a vinda da família imperial japonesa ao Brasil nas décadas de 70, 80 e 90;
- Realizou 37 missões econômicas ao Japão;
- Colaborou com a criação e instalação do Consulado do Japão no Paraná, sediado em Curitiba;
- Colaborou junto à câmara no estabelecimento de tratados diplomáticos de irmandade entre cidades do Brasil e Japão (Maringá-Kakogawa; Londrina-Nishinomiya; Curitiba-Himeji; Ibiporã-Asso; Paranaguá-Tsuna (Awaji));
- Realizou 17 seminários econômicos envolvendo Brasil e Japão;
- Na Constituinte de 1987 e 1988, apresentou 136 emendas, sendo aprovadas 36 no setor da economia, agricultura e nacionalidade.

Foto: Gazeta do Povo

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Governador assina protocolo de intenções com Sumitomo Rubber

O governador Beto Richa, o executivo japonês Ippei Oda, futuro presidente da fábrica de pneus Sumitomo Rubber, e o prefeito de Fazenda Rio Grande, Francisco dos Santos, assinaram nesta quarta-feira (28) o protocolo oficial para instalação de uma unidade da empresa no município. A multinacional fabrica pneus das marcas Dunlop e Falken e será beneficiada pelo programa Paraná Competitivo.

A empresa vai investir R$ 500 milhões na instalação da primeira base de produção do grupo na América do Sul, que deve começar a produzir em 2013. Devem ser abertos 1.500 empregos diretos na primeira etapa, com 15 mil pneus por dia e o dobro desse volume de empregos e de pneus na segunda etapa.

Richa disse que a Sumitomo é uma das primeiras grandes empresas a acreditar no Paraná, que passa por um novo ciclo de industrialização, com uma política de incentivos atrativa e um projeto claro de desenvolvimento. “Somos parceiros da Sumitomo e estamos contentes por esta decisão acertada, que será fundamental para desenvolver Fazenda Rio Grande, oferecer empregos e renda aos moradores e trazer riqueza para o Paraná”, disse Richa.

O secretário Ricardo Barros, da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, disse que a presença da japonesa Sumitomo no Paraná é emblemática e que outras duas fabricantes de pneus, uma italiana e uma coreana, estão em conversação com o estado. “Isso mostra que o Paraná Competitivo é um sucesso e permite ao Paraná superar outros estados e países do Mercosul na disputa por novos investimentos”, afirmou. “É um grande momento para o nosso estado, de boas notícias, de alegria, de mais empregos e qualidade de vida.”

Para o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, o acordo com uma empresa de renome mundial como a Sumitomo, graças ao trabalho conjunto do governo e da prefeitura de Fazenda Rio Grande, representa mais um passo na consolidação do parque automotivo paranaense. “Produzimos carros, caminhões, ônibus, tratores, e possuímos uma rede de fornecedores de autopeças. Agora se soma a produção de um insumo básico, que é o pneu, e a todas elas se juntam os novos investimentos da agroindústria no interior do estado”, disse Hauly.

O prefeito de Fazenda Rio Grande, Francisco dos Santos, disse que a chegada ao município de uma empresa do porte da Sumitomo representa a quebra de um paradigma. “Graças ao trabalho eficiente do governo estadual, estamos recebendo uma empresa de porte mundial, que trará empregos e um substancial aumento da arrecadação, permitindo implantar políticas públicas para melhorar a qualidade de vida da população”, disse Santos.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Novo associado: Fernando T. Ishikawa Advogados Associados

Na tarde desta terça-feira (27) os diretores da câmara, Heberthy Daijó e Fujio Takamura, estiveram visitando Fernando T. Ishikawa, sócio-proprietário do escritório de consultoria jurídica que leva seu nome.

A visita teve o intuito de oficializar a sociedade entre a entidade e o escritório, que a partir de outubro passa a auxiliar a câmara japonesa do Paraná na consultoria e elaboração de projetos voltados ao suporte e acompanhamento de empresas japonesas interessadas em investirem em nosso estado.

SOBRE O ESCRITÓRIO

Fundado em 1999, o escritório vem prestando assistência jurídica preventiva ou contenciosa nas esferas administrativa e judicial, em todos os graus de jurisdição. Dentre outras, o escritório tem atendido empresas do setor de agroindústria, indústria automotiva, indústria de eletrodomésticos, siderúrgica, cooperativa, distribuição de combustíveis, serviços de transporte e de comunicação, com fornecimento de serviços personalizados e altamente especializados.

Para mais, acesse:

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Futuro presidente Sumitomo Rubber reúne-se com presidente do conselho de administração da câmara

Ippei Oda, futuro presidente da fabricante de pneus japonesa Sumitomo Rubber (dunlop, falken, goodyear, etc...) esteve na tarde desta segunda-feira (26) na sede da CCIBJ do Paraná reportando ao presidente do Conselho de Administração e diretor para Assuntos Brasil-Ásia da entidade, o deputado federal Luiz Nishimori, o andamento das negociações com o governo do estado e prefeitura.

A empresa está prestes a instalar-se no município de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, e nesta quarta-feira (28), o governador Beto Richa deve oficializar a vinda da empresa à região com a assinatura de um protocolo de intenções.

Notícias relacionadas:

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Câmara e governo do Paraná participam de seminário com representantes do capital e governo japonês

Realizado na tarde desta terça-feira (19) em São Paulo, SP, o seminário "Brasil: oportunidades de investimentos em infraestrutura" proposto pelo escritório da Jetro São Paulo (organização de comércio exterior ligada ao governo japonês) reuniu empresários japoneses, representantes dos estados do Paraná, São Paulo, e Mato Grosso, além de palestrantes do governo japonês e BACEN.

Representado pelo vice-presidente, Nilson Nishimura, a câmara japonesa do Paraná mediou a participação da delegação do governo do Paraná, que através da coordenadora da Secretaria de Planejamento, Rosane Gonçalves, apresentou ao governo e possíveis investidores do Japão, as oportunidades de investimentos em infraestrutura no estado pautadas num modelo de plano diretor para os próximos anos.

Yoshihiro Sawada, presidente da Jetro São Paulo - Buenos Aires, agradeceu o apoio e suporte prestado pela câmara ao evento viabilizando a participação oficial do estado do Paraná no seminário. Para Nishimura, o evento concebeu aos japoneses uma melhor compreensão sobre as potencialidades econômicas do estado. "A exemplo do evento que fizemos há cerca de 1 mês em nossa sede (I Encontro entre representantes do capital japonês e governo do estado do Paraná), o seminário realizado pela Jetro proporciona a todos as partes envolvidas este estreitamento nas relações bilaterais Brasil-Japão, o que conseqüentemente pode trazer inúmeros benefícios ao Paraná, principalmente em termos de futuros investimentos”.

Site oficial da Jetro:

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Câmara na 6° reunião do conselho temático de assuntos tributários da FIEP

Na manhã desta sexta-feira (16), a câmara, representada pelo advogado especialista em assuntos tributários, Fernando Ishikawa, participou da 6° reunião ordinária do conselho temático de assuntos tributários promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).

Para apreciação, disponibilizamos abaixo o resumo completo da reunião.

1. Abertura e Assuntos do Coordenador: O Sr. Edson Luiz Campagnolo – Coordenador deu boas vindas aos presentes e teceu breves comentários sobre a necessidade de realização da Reforma Tributária e sobre as conhecidas dificuldades para tanto. E, na sequência, fez considerações positivas sobre o Plano Brasil Maior lançado em 02 de agosto de 2011, pelo governo federal, com objetivo de aumentar a competitividade da indústria nacional.

2. Posição da CNI sobre a competitividade empresarial diante da injustica fiscal: o economista Dr. Flávio Castela Branco apontou como causa da baixa competitividade empresarial o sistema nacional de tributação, em que a população desconhece e não tem consciência da carga tributária efetiva embutida nos bens e serviços que consome e as alteraçõesl legislativas invariavelmente implicam no aumento da carga tributária. Enfatizou que o sistema de cálculo por dentro de tributos é um mecanismo que contribui para a falta de transferência da tributação e é necessário distribuir melhor a carga tributária nos diversos segmentos da economia. E, com referência à criação de nova contribuição para a saúde, o Dr. Flávio Castelo Branco informou que a CNI levará ao Congresso Nacional o seu posicionamento contrário à tal iniciativa. Na opinião desse economista, a saúde é uma questão de prioridade e, se eleito como tal pela população, o governo deverá melhorar a gestão dos recursos existentes e alocar os necessários para a saúde. Ressaltou que, no Brasil, os tributos são de qualidade muito ruim e sem transparência, e com a transferência da responsabilidade pela sua arrecadação aos contribuintes (p.e. substituição tributária). Quanto a desoneração dos investimentos, o governo federal tem promovida a redução do prazo para a recuperação dos créditos de PIS/COFINS, mas a nível estadual, o prazo de recuperação permanece nos 48 meses. Essas injustiças fiscais retiram a competitividade das empresas brasileiras.

Para agravar este quadro, na atualidade, existe excesso de ofertas de produtos manufaturados no mundo, acirrando a concorrência. O crescimento forte e dinâmico do consumo brasileiro não tem resultado em aumento de consumo de produto brasileiro. Mesmo na construção civil, a utilização de insumos importados é intensa. E, em síntese, umas das principais causas da distorção na concorrêndia é a tributação.

Entretanto, não há ainda ambiente favorável para a reforma tributária. A quantidade de tributos mascara a carga tributária; sendo que, eventual junção dos tributos que incidem sobre o consumo (ICMS, IPI, PIS, COFINS etc) implicará numa alíquota extremamente elevada e inviável. A transferência da tributação da folha de salários para faturamento, em princípio, é apenas uma transferência de oneração, não se confundindo com desoneração.

3. Ações e Informações do Grupo de Trabalho sobre a Reforma Tributária: foi feita uma breve exposição dos resultados da Sondagem sobre o Sistema Tributário realizada pela CNI/FIEP, que, em breve, deverá ser divulgado oficialmente.

Foi divulgado também uma análise das pesquisas realizadas sobre a transferência da tributação da folha de salários para a receita, concluindo-se que haverá redução ou majoração da tributação, dependendo do: (i) nível de automação; (ii) produtividade dos funcionários; (iii) valor adicionado do produto; e (iv) estrutura organizacional (mão-de-obra terceirizada ou não).

os níveis de tributação dependerão do nível de utilização da mão-de-obra, quanto maior o nível de utilização de mão-de-obra, maior a redução da tributação.

Quanto a reforma tributária, foram feitos breves comentários sobre a proposta de uniformização de alíquotas interestaduais do ICMS, em 4%, oportunidade em que, pudemos alertar sobre o risco da redução de alíquotas, desacompanhada de sistema eficiente de cobrança do diferencial de alíquotas e do imposto incidente sobre o valor agregado, na operação subsequente, na medida em que as indústrias e comerciantes de outras unidades terão vantagem competitiva em relação a indústrias e comerciantes locais, no fornecimento a clientes situados no território paranaenses, em face da diferença existente entre as alíquotas interestaduais e a interna.

4. Lançamento Anual do Feirão do Imposto e Lançamento Nacional do Movimento “A Sombra do Imposto”: breves comentários e chamamento para o evento previsto para as 15:00 horas no Auditório da FIEP e palestra do Dr. Flávio Castelo Branco sobre o tema do item 2.

5. Encerramento.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Visitas à câmara: Bradesco Asian Desk

Na tarde desta quinta-feira (15), a CCIBJ do Paraná recebeu a visita dos representantes do banco Bradesco, Takashi Uhata e Celso Fujita, ambos executivos do setor "Asian Desk", departamento responsável pela condução das operações financeiras e de comércio exterior entre o Brasil e o continente asiático.

Na pauta a apresentação dos trabalhos realizados pelo Bradesco junto ao capital japonês e a proposição de uma parceria entre o banco e a câmara japonesa do Paraná, no que diz respeito a realização de palestras aos representantes do capital privado japonês instalados no estado.

Para mais acesse:

sábado, 10 de setembro de 2011

Novo Associado: A.Yoshii Engenharia

Esta semana o diretor comercial da A. Yoshii Engenharia, Wilson Hossaka, esteve visitando a sede da CCIBJ do Paraná em Curitiba.

Recebido pelos diretores Fujio Takamura e Heberthy Daijó, Hossaka reforçou a disponibilidade da empresa no suporte e assessoria junto a instituição no norte do estado, especialmente em Londrina, cidade onde a mesma está sediada.

No início deste mês a A.Yoshii oficializou a sociedade com a câmara, que pretende até o ano que vem, oficializar uma superintendência em Londrina.

Site oficial da empresa:

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Novo associado: A. S. Myasava Consultoria Tributária

Com um portfólio de clientes como Denso e Bunge, Antônio Myasava, sócio-proprietário da A. S. Myasava Consultoria Tributária Ltda, esteve na sede da câmara nesta segunda-feira (05) oficializando a filiação do escritório junto a entidade.

Com a sociedade estabelecida, Myasava, um dos maiores advogados tributaristas do estado, junta-se ao time de conselheiros da câmara, auxiliando a entidade no fomento das relações comerciais bilaterais Paraná-Japão.

domingo, 4 de setembro de 2011

Prefeituras do interior recebem comitiva da câmara e Consulado Geral do Japão

Entre os dias 02 e 04 de setembro, o Cônsul Geral do Japão em Curitiba, Noboru Yamaguchi, e o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, estiveram visitando uma série de municípios no interior do estado a fim de promoverem a interiorização do Consulado e da CCIBJ do Paraná na região.

O roteiro teve início em Nova Esperança, no encontro com a prefeita Marilza Benati e o ex-prefeito e vereador Claudio Benati. Na pauta a apresentação do município e os trabalhos realizados pela atual gestão.

Em seguida, a comitiva deslocou-se para Paranavaí, onde foram recebidos pelo ex-prefeito e deputado estadual, Teruo Kato, e pelo presidente da Sociedade Paranavaiense Desporto e Cultura, Massaharu Fukushima. Kato expressou preocupação com o futuro das crianças e adolescentes do estado, expondo em seguida alguns projetos voltados para este tema. Na sequencia, participaram do Festival Nipo-Brasileiro de Paranavaí, onde o cônsul Yamaguchi fora homenageado.

No sábado (03) foi a vez do prefeito de Paranacity Mario Yamamoto reunir-se com a comitiva da câmara e consulado, que em seguida visitou o ambulatório do posto de saúde David Ribeiro Netto, já contando com equipamentos doados pelo governo japonês através do consulado. Após o almoço com lideranças nikkeis locais, a comitiva visitou a usina de açúcar e álcool Santa Terezinha, uma das maiores empregadoras da região. A noite em Maringá, a comitiva participou do 22° Festival Nipo-brasileiro, uma das maiores festas da colônia japonesa do estado.

Ainda em Maringá, na manhã do domingo (04) a comitiva participou de um café da manhã com os responsáveis pela condução e execução do Parque do Japão de Maringá, incluindo representantes da prefeitura, da Oscip Parque do Japão, e da Associação Comercial de Maringá.

O tour pelo interior teve fim em Londrina, quando o empresário do ramo da construção civil, Atsushi Yoshii, recebeu a comitiva em um dos showroom's de sua empresa, a A.Yoshii Engenharia, para expor à câmara e consulado as mais recentes obras executadas pela empresa. O encontro serviu também para oficializar a sociedade entre a A.Yoshii e a entidade.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Futuro presidente da FIEP, Edson Campagnolo, recebe presidente da câmara e Cônsul-Geral do Japão em Curitiba

O recém eleito presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Edson Campagnolo, recebeu na manhã desta quinta-feira (01) na sede da entidade, o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, e do Cônsul Geral do Japão em Curitiba, Noboru Yamaguchi.

O encontro teve o propósito de introduzir e apresentar ao futuro gestor executivo da FIEP as atividades realizadas pela câmara em consonância com o consulado japonês na atração de novos investimentos japoneses no estado.

O Cônsul Yamaguchi relatou a Campagnolo que após a ocorrência do terremoto e tsunami que atingiram o Japão em março deste ano, e que consequentemente ocasionaram os problemas decorrentes de vazamento na usina nuclear de Fukushima, somados ao pessimista momento em que se insere a economia mundial, refletindo inclusive na valorização do iene, são fatores que vem contribuindo para a expatriação de investimentos japoneses no mundo. Dentro deste cenário, o Brasil, sem dúvida, é um dos destinos escolhidos pelos japoneses para aplicação destes investimentos, sejam ele de caráter financeiro ou industrial.

Reforçando o que fora colocado pelo cônsul japonês, Oshiro relatou que o Paraná tem totais condições de, ao lado de São Paulo e o estado do Amazonas, atrair investimentos japoneses, e que a atual gestão do executivo estadual vem dando claros sinais de que é necessário retomar o processo de industrialização do estado, inclusive com a reedição de programas como o "Paraná Competitivo". "Inserindo-se neste novo contexto, é que surgem os trabalhos realizados pela câmara: no processo de mediação e atração das empresas japonesas ao estado" completou Oshiro.

Campagnolo ouviu atentamente e informou que a FIEP tem interesse em estreitar relações com a câmara japonesa do Paraná, e que para tanto colocará a disposição da entidade toda sua estrutura funcional no suporte e assessoria aos trabalhos realizados junto as comitivas japonesas.

38° Missão Econômica da câmara ao Japão e China

Há 38 anos, a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná viaja ao oriente para celebrar as relações multilaterais diplomáticas e comerciais do estado do Paraná com o Japão e demais países da Ásia.

Este incomparável knowhow fica mais uma vez evidente com a presença do Deputado Federal Luiz Nishimori na chefia da missão deste ano, que irá realizar desde encontros e reuniões oficiais junto à autoridades e lideranças do Japão, a visitações a pontos turísticos e a maior feira de negócios da atualidade, a Canton Fair, na China.

Por isso, você que é empresário, e procura estreitar relações com ambos os países, não deixe embarcar conosco nesta incrível jornada que certamente, mudará sua vida e quem sabe, dar uma nova perspectiva aos seus negócios!

LINKS

Roteiro e valores:

Recomendações aos viajantes:

Canton Fair 2011:

Contato:
ccibj@ccibj.com.br

Maiores informações:
(41) 9616-2200 (tratar com Laura)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Radiação pode deixar área do Japão inabitável

O governo japonês pode declarar algumas áreas próximas à usina nuclear de Fukushima inabitáveis por mais de dez anos, por causa de níveis de radiação 500 vezes acima do limite recomendado.

"Estou ciente da possibilidade de haver áreas em que os moradores não poderão retornar às suas casas por muito tempo", disse o secretário-chefe de Gabinete, Yukio Edano, a jornalistas em Tóquio.

Técnicos mediram uma radiação de 508,1 milisiervert por ano na cidade de Okuma, a 3 km da central danificada após o forte terremoto seguido de tsunami do dia 11 de março. O nível mundialmente recomendado é de 1 milisiervert por ano. Há uma crescente impressão dentro do governo de que levará mais de uma década para que moradores de Okuma e de Futaba, também a 3 km da usina, possam retornar a suas casas.

A população nessa região era de 1.131 pessoas antes dos desastres. Testes preliminares e relatórios indicaram altos niveis de radiação em amostras do solo em áreas além da zona de exclusão de 20 km ao redor de Fukushima.

Em 24 de maio, algumas amostras registraram mais de 1,48 milhão de becquerels por metro quadrado, padrão usado para a retirada de moradores após o acidente na usina nuclear de Tchernobil, na Ucrânia, em 1986. A informação consta de um relatório entregue ao governo por Tomio Kawata, da Organização para o Gerenciamento do Lixo Nuclear do Japão.

O tsunami que se seguiu ao tremor de 9 graus em março afetou o funcionamento da usina, de modo que três de seus seis reatores derreteram, o que provocou os vazamentos radioativos.

Moradores que não receberem autorização para voltar às suas casas poderão receber compensações financeiras, segundo a mídia local. O primeiro-ministro Naoto Kan deve explicar o plano para autoridades locais quando visitar a Província de Fukushima no final desta semana.

Fonte: Valor

Fundos japoneses agora enfrentam perdas no Brasil

O caso de amor entre os pequenos investidores do Japão e os ativos brasileiros tem sido intenso nos últimos dois anos e meio e levou ao acúmulo de quase 8 trilhões de ienes (US$ 104,3 bilhões) de investimentos em fundos mútuos relacionados à maior economia da América Latina, segundo a Lipper, empresa que monitora o comportamento de fundos. Mas agora dúvidas vêm surgindo em relação à longevidade dessa relação.

Esses fundos sofreram um golpe duplo. A recente onda de aversão a risco levou a grandes vendas de ativos de mercados emergentes. Há ainda a valorização do iene a patamares não vistos desde a Segunda Guerra Mundial, em comparação ao dólar, e uma desvalorização recente do real brasileiro.

Analistas afirmam que muitos investidores japoneses deverão sofrer perdas com seus investimentos nos mercados emergentes. A atração inicial dos fundos brasileiros, que não existiam no Japão antes da crise do Lehman Brothers, é clara. A promessa de uma economia em crescimento acelerado, que deverá se beneficiar por ser a sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e da Olimpíada de 2016, era atraente demais e familiar demais para ser desperdiçada pelos japoneses, que lembraram a história de crescimento de seu próprio país na década de 1960.

A enorme diferença dos juros entre os dois países (0,1% e 12,5%) também contribuiu para essa atração. Entretanto, entre o fim de junho e 12 de agosto, todos os 111 fundos dirigidos para os investidores japoneses cujo tema é o Brasil, com exceção de seis, viram os valores líquidos de seus ativos encolher, de acordo com a Lipper.

Embora os investidores japoneses estejam saindo das ações brasileiras há cerca de um ano - levando a uma queda nos valores líquidos dos patrimônios dos fundos de ações -, eles vêm se dirigindo para os fundos de cobertura de câmbio. Há fundos em que os ativos subjacentes normalmente não são denominados em real, sendo na verdade bônus de alto rendimento denominados em dólar, imóveis ou commodities.

Mas para proporcionar um reforço adicional aos retornos, os fundos investem no real por meio de "non-deliverable forwards", ou NDFs - derivativos que permitem aos investidores especular com uma moeda local a distância (offshore). Esses produtos respondem por pelo menos 5,5 trilhões de ienes dos fundos totais, afirma a Lipper, e os valores líquidos dos ativos de 47 de um total de 67 desses fundos caíram 10% ou mais entre o fim de junho e 12 de agosto.

O próprio tamanho dos investimentos japoneses nesses fundos significa que isso poderá ter um efeito significativo sobre o mercado de NDF em real se houver uma onda de vendas súbita, porque as medidas recentes do Brasil para conter a alta do real pioraram a liquidez do mercado, segundo analistas. "Os participantes do mercado estão nervosos uma vez que isso poderá afetar os mercados de NDF", afirma Junya Tanase, uma estrategista de câmbio do J.P. Morgan.

Para Masatsugu Yamamoto, um gestor de fundos sênior da Diam Asset Management, a maior preocupação é se a aversão global ao risco piorar muito e mandar o iene para níveis em torno de 60 por dólar. "O ponto que os clientes estão observando mais no momento é se o valor líquido de seus ativos vai cair mais por causa do iene forte", diz Yamamoto. Seu fundo de cobertura cambial de 100 bilhões de ienes ainda tem captações diárias de 300 milhões de ienes. "Há investidores divergentes comprando de acordo com as quedas de momento."

A história do Brasil permanece intacta, afirma Yamamoto. "Se os investidores estivessem preocupados com o Brasil, os bônus soberanos do país estariam sendo vendidos em massa, mas não é o caso." Os pequenos investidores japoneses parecem estar entrando em uma fase mais sólida de suas relações com o Brasil. Mas este casamento poderá passar por fases difíceis no futuro.

Fonte: Valor