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sábado, 30 de abril de 2011

Fukushima acirra debate nuclear no país

Mesmo que não haja interrupção definitiva, a execução do programa nuclear brasileiro, já aprovado, sofrerá atrasos, por causa do acidente nuclear de Fukushima, no Japão, provocado pelo terremoto, seguido de tsunami, em 11 de março. O acidente também abriu intenso debate sobre a viabilidade da aprovação de novos projetos no Brasil, problema não trivial para o país, que já enfrenta polêmicas sobre o impacto ambiental do aproveitamento do que resta do seu potencial mais fecundo, o hidrelétrico.

"É claro que o tema (do futuro da energia nuclear) está colocado", admite Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o braço oficial responsável pelo planejamento energético do país. Debate à parte, ele considera que, "olhando as tecnologias que temos hoje, a nuclear ainda é a melhor opção para o futuro".

A posição do engenheiro nuclear Ildo Sauer, ex-diretor de gás e energia da Petrobras e professor da Universidade Federal de São Paulo (USP), é radicalmente oposta. Ele propõe "cancelar" todo o programa energético nuclear do país, inclusive a já iniciada construção da usina Angra 3, com 1.350 megawatts (Mw) de potência.

Além da usina nuclear de Angra 3, estão aprovadas, para construção até 2030 - uma a cada cinco anos - quatro usinas de 1.000 Mw cada, em localizações ainda indefinidas. O Brasil possui atualmente em operação as usinas Angra 1 (600 Mw) e Angra 2 (1.350 Mw).

Doutor em engenharia nuclear pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), Sauer propõe que o país fique com a energia nuclear apenas para fins de pesquisa, dinamizando o programa da Marinha do Brasil, por exemplo, e para uso médico. O suprimento de energia elétrica, segundo ele, fica mais seguro e barato com uma combinação de fontes, destacando a hidrelétrica, a eólica, a energia de biomassa, térmica convencional e até a célula fotovoltaica solar.

Sauer argumenta que as próximas cinco usinas nucleares do Brasil (uma já em construção e quatro programadas), vão usar tecnologias já existentes, não contribuindo para ampliar o conhecimento no setor, um dos argumentos para fazê-las. "Construir reatores de prateleira não agrega conhecimento, o que agrega é planejar e projetar reatores de pesquisa", argumenta.

Segundo Sauer, as usinas nucleares projetadas, com potência total de 5.350 Mw, custarão cerca de R$ 50 bilhões e podem ser substituídas por outras fontes ao custo máximo de R$ 25 bilhões. Já o programa de pesquisa, que seria desenvolvido para que o país não fique à margem do conhecimento nuclear, poderia ser tocado com um custo adicional de, no máximo, R$ 2 bilhões. Para Sauer, a decisão brasileira de voltar a fazer usinas nucleares (Angra 1 foi inaugurada em 1985 e Angra 2 em 2001) atende mais a interesses de lobbies internacionais do que a argumentos técnicos.

O presidente da EPE, outro técnico respeitado na área energética, também considera que o Brasil tem, para os próximos anos, muitas alternativas à energia nuclear. É possível, afirma ele, concluir com tranquilidade Angra 3, já em construção, e esperar os resultados dos debates que serão travados a partir de agora, para só então iniciar as outras quatro usinas planejadas, apesar de acreditar que elas deverão estar prontas em 2030.

O Brasil tem hoje contratados, em 18 leilões realizados de 2005 a 2010, 59.299 Mw de energia elétrica, sendo 70% (41.664 Mw) de fontes renováveis (hídrica, eólica e de bagaço de cana), a um preço médio de R$ 125,90 por megawatt/hora (Mwh). Do total contratado, 43.922 são para entrega de 2011 a 2017, sem contar o atraso das térmicas do grupo Bertin, que deveriam ter entrado no sistema no ano passado (cerca de 1.000 Mw).

O consultor Mário Veiga, presidente da PSR Consultoria, ressalta o portfólio diversificado de opções de expansão que o Brasil possui, muitas delas competitivas hoje ou no futuro. "O potencial eólico, por exemplo, é bastante grande, de cerca de 300 mil MW de potência instalada, mais ou menos 100 mil MW médios de energia firme (supondo um fator de capacidade de 33%), mais do que o potencial hidrelétrico restante atual.

O potencial oficial, 170 mil MW, está subestimado,admite Tolmasquim, porque mediu vento só até 50 metros de altura, e as eólicas atuais têm mais de 100 metros (a velocidade do vento aumenta com a altura).

Alternativas à parte, Tolmasquim vê uma parada para debate em relação à retomada mundial que vinha ocorrendo no setor nuclear. Vê a energia atômica mais cara e com obras de execução ainda mais lentas do que já são atualmente, por conta de novas especificações de segurança. Mas, dadas as condições de cada país, duvida, por exemplo, que a China volte atrás no seu programa de expansão, e acredita que, mesmo devendo passar por intenso debate, os Estados Unidos também seguirão em frente com seus planos.

O técnico do governo pondera também que a situação do Brasil não pode ser vista com os mesmos olhos com que se vê o acidente japonês, um país com geologia bem mais vulnerável do que a brasileira. Ele ressalta também que a tecnologia das duas usinas hoje existentes no país é bem mais segura, independentemente das condições geológicas mais favoráveis, com baixíssimos riscos de terremotos fortes e de tsunamis.

Fonte: valor.com.br

Japão vê retomada mais lenta dos lucros

Algumas das maiores empresas japonesas de vários setores deixaram clara a fragilidade da recuperação dos negócios no país ontem. Panasonic Corp., Honda Motor Co., All Nippon Airways Co. e Nippon Steel Corp. abandonaram suas tradicionais projeções de resultado para o ano nos balanços que divulgaram.

Além dos desafios de um iene forte e de uma economia interna frágil, o terremoto do mês passado forçou muitas empresas japonesas a lidar com instalações danificadas, dificuldades na cadeia de suprimento e oferta de energia instável por causa dos danos a usinas nucleares no nordeste do país.

O terremoto e o tsunami de 11 de março ocorreram quando restavam apenas três semanas no ano fiscal japonês, de modo que o impacto do desastre nos resultados foi apenas moderado. Os efeitos serão mais pronunciados nos próximos trimestres, quando atrasos na produção chegarem às vendas e criarem escassez de oferta no país e no exterior.

A fabricante de eletrônicos Panasonic informou ontem que prevê escassez de peças como microcontroladores e condensadores que resultarão em vários bilhões de dólares em receita perdida. Nas últimas três semanas de março, a Panasonic informou que o desastre aumentou seu prejuízo em 19 bilhões de ienes (US$ 232 milhões). A empresa, que anunciou prejuízo trimestral de 40,7 bilhões de ienes, informou que planeja cortar 17.000 empregos nos próximos dois anos.

A oportunidade perdida pela Panasonic ajudará suas rivais estrangeiras, como as coreanas Samsung Electronics Co. e LG Electronics Inc., que já a superaram em vendas de TVs de tela fina e eletrodomésticos.

"O Japão está numa posição muito difícil por causa do terremoto, mas a concorrência acirrada nunca para fora do Japão, tanto nos países desenvolvidos quanto nas economias emergentes", disse o presidente da Panasonic, Fumio Ohtsubo, numa coletiva de imprensa.

Antes dos desastres do mês passado, as empresas japonesas, especialmente as fabricantes de eletrônicos, estavam conseguindo uma recuperação dos lucros depois de fortes prejuízos durante a crise financeira mundial. Muitas reduziram custos com corte de empregos e fechamento de fábricas.

A batelada de resultados divulgados ontem ocorreu ao mesmo tempo em que o governo informou que a produção industrial caiu 15,3% em março, o maior declínio mensal desde que o país começou a divulgar os dados, em 1953. O consumo das famílias caiu 8,5%, também um recorde.

No setor automobilístico, as empresas têm enfrentado dificuldade para comprar componentes essenciais, como pigmentos, itens de borracha e eletrônicos.

Isso forçou a Honda a adiar o lançamento de veículos e pode deixar a empresa com uma escassez de carros nos próximos meses. Ontem, a Honda informou que o impacto do desastre tirou 45,7 bilhões de ienes do lucro do quarto trimestre. A produção em algumas das fábricas da Honda está em 50% da capacidade. Os cortes de produção e a falta de peças vão demorar para afetar o estoque da empresa e pode ser só no terceiro trimestre do ano que as operações da montadora no exterior sintam o efeito, informou ela.

A empresa anunciou que o lucro do quarto trimestre fiscal, encerrado em março, caiu 38%, para 44,55 bilhões de ienes.

A Nippon Steel, por sua vez, tocou num tema não relacionado aos desastres que pode afetar os lucros das empresas. A maior siderúrgica japonesa, sócia da Usiminas, informou que vai tentar aumentar os preços do aço para compensar a alta das matérias-primas.

Fonte: Daisuke Wakabayashi, The Wall Street Journal, de Tóquio

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Produção industrial japonesa declina 15,3% em março com terremoto

SÃO PAULO – A produção industrial do Japão caiu 15,3% em março, perante um mês antes, e teve baixa de 12,9% em relação ao terceiro mês de 2010. Das indústrias que registraram recuo na atividade, apareceram as de equipamentos de transporte, as de máquinas e as de químicos, informou o ministério do Comércio, Economia e Indústria do país.

Vale notar que no dia 11 do mês passado o Japão registrou forte terremoto, seguido de tsunami, que deixou várias vítimas e danos materiais. Várias empresas tiveram de suspender a produção, como algumas montadoras.

O levantamento divulgado nesta quinta-feira trouxe também um recuo de 14,3% nos embarques de fevereiro para março e uma retração de 4,3% nos estoques no mesmo período. Para os próximos meses, a previsão é de retomada na produção industrial, com alta de 3,9% em abril e de 2,7% em maio.

Fonte: Juliana Cardoso | valor.com.br

BC do Japão mantém juro e revê projeção para expansão do PIB

SÃO PAULO – O banco central do Japão decidiu nesta quinta-feira manter inalterados os juros de referência do país, que se situam entre zero e 0,1%. A decisão, segundo comunicado divulgado pelo Banco do Japão (BoJ), foi unânime.

Após o forte terremoto que devastou parte do Japão em março, o banco central do país reduziu drasticamente sua previsão de crescimento econômico. A expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) no ano fiscal de 2011 tenha expansão de 0,6%, ante a projeção de avanço de 1,6% feita anteriormente para o período.

Para o ano fiscal de 2012, entretanto, o Banco do Japão (BoJ) se mostrou mais otimista. A instituição elevou sua estimativa de crescimento da economia de 2% para 2,9%.

Fonte: Francine De Lorenzo | valor.com.br

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Visitas à câmara: Iwata Shinkin Bank

Em recente visita ao Paraná, o representante do banco japonês Iwata Shinkin Bank, Etsuo Ishikawa, reuniu-se na manhã desta quarta-feira (27) com o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, para apresentar o projeto da Missão Econômica Japão - Brasil a ser realizada em novembro de 2011.

Sediado na região oeste da Província de Shizuoka, o banco conta com uma rede de 33 agências espalhadas pelas cidades de Iwata, Hamamatsu, Fukuroi e Kakegawa. E para servir de ponte aos brasileiros residentes no Japão, atua em parceria da Caixa Econômica Federal, oferecendo a estes, serviços de envio de remessas ao Brasil.

Contando com a coordenação do Sebrae Paraná, os principais setores a serem contemplados pela missão deste ano serão o da construção civil (incluindo reciclagem e tratamento de resíduos) e fabricação de auto peças (fornecimento para sistemistas e/ou mercado secundário).

De acordo com o representante do Sebrae Maringá, Marcos Aurélio Gonçalves, a missão contará em sua maioria com pequenos e médios investidores, empresários interessados em identificar in-loco a ambiência econômica e as possibilidades de implantação de novos negócios no Paraná.

O presidente Oshiro colocou à disposição de Ishikawa toda a estrutura da câmara no que diz respeito a suporte a apoio ao evento. "A câmara japonesa do Paraná encontra-se ao completo e irrestrito dispor do Banco Iwata Shinkin na missão de novembro deste ano. Encotramo-nos também ao dispor do Sebrae Paraná na condução dos trabalhos. Esperamos que esta seja a primeira de muitas outras a serem realizadas pelo banco em parceria de entidades brasileiras".

Conheça os serviços oferecidos pelo Iwata Shinkin Bank:

Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro recebe a 1ª Feira de Franquias de Maringá

Será realizada nos dias 28 e 29 de outubro deste ano, no Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro, a 1ª Feira de Franquias de Maringá, que oferecerá cursos, palestras, exposições e orientações sobre negócios.

A feira é uma vitrine de oportunidades de negócios lucrativos para investidores, empreendedores, empresários e pessoas interessadas em tornarem-se franqueados de sucesso com o apoio, acompanhamento e a garantia de uma marca consagrada por trás do negócio.

A feira que será realizada no município faz parte do convênio assinado pela Prefeitura e a Associação Brasileira de Franchising (ABF), em dezembro de 2010, cujo objetivo é estimular o interesse de possíveis franqueadores e franqueados, estruturando Maringá para que ela esteja tributariamente preparada para as franquias. Atualmente, o Paraná é o 3° Estado do Brasil em número de franqueadoras e o 4° em número de franqueados, segundo dados da ABF.

Durante a reunião realizada na tarde desta segunda-feira (25), foi concretizada a parceria entre a ABF, a Prefeitura de Maringá, o Instituto Tomodati de Maringá e o Maringá, Região Convention &Visitors Bureau e Faculdade Cidade Verde (FCV), para a realização desta feira.

Na reunião estiveram presentes, o diretor executivo da ABF, Ricardo Toleto Camargo, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Maringá, Valter Vianna, a diretora do Maringá e Região Convention & Visitors Bureau (MRCVB), Yara Van Linschoten, o presidente do Instituto Tomodati de Maringá e diretor da regional Maringá da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Cláudio Suzuki, o diretor de Planejamento Institucional da FCV, José Plínio Vicentini.

Segundo Yara, o Convention apoiou a captação desse evento. “Essa feira trará oportunidades de negócios para as empresas mantenedores do Convention”, frisou a diretora.

De acordo com o diretor executivo da ABF, Ricardo Toledo de Camargo, Maringá foi escolhida para sediar esta feira por ser uma cidade pólo e de grande potencial no centro de negócios.

“Maringá é uma cidade que investe em programas para viabilizar novas empresas, sendo um dos municípios que mais crescem no país. Com a realização dessa feira, vamos divulgar ainda mais a cidade e buscar novas empresas para se instalarem aqui”, ressaltou o diretor.

Além desta feira, Maringá estará com um estande na feira de franquias no Expo Center Norte em São Paulo, considerada a maior da América Latina, com 430 expositores, nos dias 8 a 11 de junho.

Vale lembrar que no início de julho será realizado um coquetel de Lançamento da Feira de Franquias de Maringá. A data e o horário do evento ainda serão definidos.

Fonte: Assessoria de Imprensa MRCVB

terça-feira, 26 de abril de 2011

Hamaya Corporation apresenta seus trabalhos ao Cônsul Geral do Japão em Curitiba, Noboru Yamaguchi

Assessorados pela Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, representantes da empresa japonesa de reciclagem, Hamaya Corporation, estiveram reunidos ontem (segunda-feira, 25) com o Cônsul Geral do Japão em Curitiba, Noboru Yamaguchi.

Na pauta, a apresentação da empresa além das perspectivas com relação a futuros investimentos no país.

Para o diretor da Hamaya, Roberto Itai, que há mais de um mês vem realizando prospecções na região, o encontro serviu também para oficializar a vinda da empresa ao Estado. "Com o suporte da câmara, vimos a potencialidade de Curitiba e região. Tivemos contato com empresas do setor, prefeituras, organizações, e governo do Estado. Todas estas visitas, além de dados complementares, reforçaram e anteciparam nossa meta, que é a instalação da nossa primeira filial na América Latina. Em breve, esperamos estar atuando em conjunto da comunidade e capital privado, sempre visando a manutenção responsável do meio ambiente, que é o nosso principal objetivo".

Sumitomo estuda fábrica no Paraná

Após negociações com representantes do grupo japonês Sumitomo, o governo do Paraná vive momentos de expectativa pela decisão de investimento em uma fábrica de pneus na região de Curitiba. As primeiras sondagens começaram no fim do ano passado e a empresa visitou também outros Estados, como Minas Gerais e Espírito Santo. "O assunto está bem encaminhado", diz o secretário da Indústria e Comércio, Ricardo Barros, que aguarda a resposta final para os próximos dias.

Se optar pelo Paraná, a empresa vai receber benefícios do programa Paraná Competitivo, criado em fevereiro para atrair investimentos por meio de incentivos fiscais. De acordo com Barros, cerca de 60 empresas analisam a possibilidade de investir no Estado. Ontem o prefeito de um município da Região Metropolitana de Curitiba conversou com Barros sobre a área que poderá ser destinada à instalação da fábrica da Sumitomo.

O valor do investimento não é revelado. O Estado não possui fábrica de pneus. Após encontro em fevereiro entre o governador Beto Richa (PSDB) e diretores da Sumitomo, a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná informou que a unidade deve gerar 2 mil empregos. "Há outras empresas japonesas interessadas no Paraná", diz o deputado federal Luiz Nishimori (PSDB), um dos diretores da Câmara de Comércio e acompanha as negociações. "A conversa avançou bem."

Nishimori conta que o Paraná é co-irmão da Província de Hyogo. Em novembro, o governador daquela província, Toshizo Ido, visitou o Estado para estreitar as relações entre os dois. Em fevereiro, Ido informou sobre a visita da Sumitomo, que produz pneus da marca Dunlop e fica em Kobe, capital de Hyogo. Em 2008, o Paraná tentou, sem sucesso, atrair uma unidade de pneus Yokohama.

O deputado disse que a diretoria da Sumitomo esteve outras vezes no país e, além de incentivos, busca disponibilidade de mão de obra e qualidade de vida. O secretário da Fazenda do Estado, Luiz Carlos Hauly, evitou comentar o assunto, até que a decisão da empresa seja tomada. Amanhã, o governo do Paraná vai anunciar investimentos da subsidiária brasileira da chilena Arauco.

Fonte: valor.com.br

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Novo associado: NOSSA Gestão de Pessoas e Serviços

Nesta segunda-feira, o representante da diretoria financeira da Nossa Gestão de Pessoas e Serviços, Rubens S. Yamagami, confirmou a inscrição da empresa no quadro de associados de Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná.

"A empresa (Nossa) atua no setor de recursos humanos há mais de 15 anos em Curitiba, e possui ao todo 4 filiais em todo o Paraná. Sendo assim, evidenciamos também nosso interesse em trabalhar com o capital japonês aqui instalado, dando ao mesmo, todo o suporte necessário na gestão de pessoas e serviços. Além disso, na condição de empresa associada, ajudamos a manter viva a instituição, trabalhando em prol do desenvolvimento econômico do Paraná".

De acordo com o diretor de projetos da câmara, Fujio Takamura, a sociedade ainda deslumbra outras possibilidades. "Muitos dekasseguis retornam ao Brasil com o currículo defasado e/ou limitado devido a singularidade das funções exercidas no Japão, gerando falta de perspectiva e desemprego. Com os trabalhos desenvolvidos pela Nossa, podemos estar dando início a uma parceria na qual a mesma poderá estar fornecendo a estes (dekasseguis), novas oportunidades de trabalho aqui no Paraná" finalizou.

Conheça os trabalhos da Nossa:

Aos poucos, Japão retoma a produção

No mês passado, quando o terremoto no Japão sacudiu a principal fábrica da Iwaki Diecast, o alumínio fundido vazou de cadinhos, causando um incêndio na fábrica.

Atsushi Kamata agarrou um extintor e, com outros trabalhadores, logo apagou as chamas.

Mas Kamata, diretor-gerente da fabricante de peças de metal fundido para veículos e aparelhos eletrônicos, diz que não tardou para que a gravidade dos obstáculos à frente ficasse clara. Por seis semanas, Kamata e os colegas lutaram para reparar equipamentos seriamente danificados, restaurar a energia elétrica e reiniciar a produção de componentes cruciais para empresas como Toyota Motor, BMW e Ford Motor.

Agora, a Iwaki Diecast já pode operar a capacidade quase plena. Mas enfrenta outro problema: a falta de novos pedidos. É que a clientela também está tentando colocar a casa em ordem e superar outros distúrbios na cadeia de suprimento.

Aos poucos, as empresas no nordeste do Japão, a região atingida pela tragédia, voltam à normalidade. Mas, como mostra a Iwaki Diecast, o progresso é irregular. E os avanços registrados exigiram considerável esforço e imaginação.

As tribulações das empresas japonesas - até de uma pequena como a Iwaki Diecast, que tem cerca de 200 funcionários e 4 pequenas fábricas nesta cidadezinha litorânea -, podem causar sérios transtornos em atividades manufatureiras globais e interdependentes. Um automóvel, por exemplo, tem dezenas de milhares de peças. A falta de uma que seja pode paralisar uma linha de montagem.

Na semana passada, a Toyota informou que a falta de peças manteria sua linhas de montagem no Japão operando a cerca de 50% da capacidade até junho. A produção só deve ser normalizada em novembro, na melhor das hipóteses, informou a montadora. Ontem, a agência de classificação de risco Standard & Poor's reduziu suas perspectivas para a Toyota, bem como para a Nissan Motor e a Honda Motor, cuja produção no Japão caiu mais da metade no mês passado. A Ford, por sua vez, voltou a paralisar várias linhas de montagem devido à falta de peças.

"Como as montadoras ainda não voltaram ao normal, nossos pedidos caíram bastante", diz Kamata, explicando que outras partes da cadeia de suprimento estão impedindo que a clientela retome com mais rapidez a produção.

Fabricantes de chips para computadores também estão lutando para retomar os níveis de produção anteriores à crise, o que pode retardar a recuperação de uma série de setores, incluindo os de veículos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

Apesar disso, houve considerável progresso desde 11 de março, dia do terremoto e do tsunami. Já não falta tanto combustível, o que fez aumentar a circulação de caminhões. Linhas de trem estão reabrindo. Na semana passada, a Toyota reativou uma linha ferroviária no nordeste do Japão que transporta peças para as suas fábricas.

Os problemas no fornecimento de eletricidade também estão diminuindo. A Tokyo Electric Power Company informou que não prevê programar novos apagões, solução utilizada em resposta à escassez de energia elétrica causada pela avariação de usinas.

A falta de energia foi o maior problema enfrentado pela Iwaki Diecast nos dias após o terremoto. Transformadores que conduziam energia de alta voltagem para a fábrica foram destruídos pelo tsunami.

"Sem eletricidade, não podíamos fazer nada", conta Kamata. "Esse foi o maior problema."

Kamata e os colegas saíram em busca de geradores portáteis e de diesel para abastecê-los. No final, a empresa conseguiu nove - alguns fornecidos por clientes da Iwaki Diecast e despachados por terra de outros cantos do Japão.

Quando os geradores chegaram, passadas umas duas semanas do terremoto, os gerentes tentaram reativar o sistema que funde o alumínio e o bombeia até equipamentos de fundição pela tubulação que corre pelo meio da fábrica.

Foi então que os trabalhadores descobriram que, com o corte de energia após o terremoto, o alumínio ali dentro se resfriara e solidificara. Isso criou fissuras nas juntas da tubulação; quando o sistema voltou a funcionar, o alumínio refundido começou a vazar das fissuras. A fabricante dos equipamentos danificados teve de despachar técnicos de Osaka, a quase 600 quilômetros dali, para consertar o maquinário.

Enquanto os reparos continuavam, a Iwaki Diecast começou a operar o maquinário em boas condições de uso. O primeiro foi ativado no fim do mês passado - a empresa corria para atender a um pedido da Nissan para peças de ar-condicionado.

Mas a Iwaki Diecast percebeu que não conseguiria produzir tudo no prazo exigido. A empresa despachou um de dois moldes de 1,5 tonelada das peças para uma fábrica perto de Tóquio, para dividir a produção entre as duas instalações.

A companhia elétrica voltou a fornecer energia no dia 6 de abril. Na semana passada, todos os equipamentos de fundição da Iwaki tinham sido reparados. Na quarta-feira, máquinas com braços robóticos amarelos produziam reluzentes peças de alumínio para dispositivos de transmissão e suspensão da Toyota.

Ainda assim, os problemas continuam. O piso do edifício que abriga instrumentos de precisão usados para fabricar moldes complexos sofreu danos e precisa ser reformado e renivelado antes que essa área da empresa volte a funcionar. Além disso, outras empresas da cadeia de suprimento lutam para retomar as suas operações normais.

"Estou aliviado com a volta da eletricidade e o conserto das máquinas", diz Kamata. "O que me preocupa agora é saber se os pedidos serão retomados."

Kamata está se protegendo - mantendo, por garantia, três dos geradores portáteis. "Fico nervoso toda vez que há uma réplica", diz.

Fonte: Gordon Fairclough | The Wall Street Journal, de Yamamoto, Japão

domingo, 24 de abril de 2011

Aumenta pressão sobre premiê japonês após eleições locais

SÃO PAULO - Aumenta mais a pressão sobre o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, depois que sua legenda, o Partido Democrático do Japão, foi derrotada nas eleições locais realizadas ontem. Na avaliação do premiê, conforme a TV japonesa NHK, o resultado das urnas não está relacionado com sua reação ao terremoto de 11 de março e à crise nuclear subsequente.

Falando em encontro de um comitê da Câmara Alta, Kan disse que está considerando com seriedade o resultado do pleito, mas refutou associar uma insatisfação pública com a forma que sua administração tem lidado com as consequências do desastre de março.

Reforçando que seu governo está fazendo tudo que é possível, o primeiro-ministro disse que sua gestão enfrenta a dura tarefa de financiar os esforços de reconstrução ao mesmo tempo que tenta restaurar a saúde financeira do país.

Fonte: Juliana Cardoso | valor.com.br

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Visitas à câmara: FMO Co., Ltd. e JSW Wire Co., Ltd.

Em visita a Curitiba, representantes da FMO Co., Ltd., empresa japonesa ligada ao setor de consultoria, Satoshi Tsuda (presidente) e Massue Habasaki (gerente), estiveram na manhã desta quarta-feira (20) visitando a sede da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná.

Representando duas empresas interessadas em expandirem seus negócios no Brasil, a JSW Wire (Taiwan) e a Microsonic (Japão), Tsuda disse estar prospectando parceiros comerciais no Paraná para que até o ano que vem, ambas empresas possam estar inseridas no mercado brasileiro.

Fundada em 1971, a JSW Wire produz fios magnéticos de alta qualidade, sendo os únicos fabricantes do mundo a manufaturarem cabos na escala de 0.025~3.20mm.

Já a Microsonic desenvolve equipamentos hospitalares no segmento de ultrasom e desde o ano passado vem elaborando o denominado Real-Time Ultrasonic Microscope (microscópio ultra-sônico em tempo real) que promete revolucionar a patologia convencional implementando significativas mudanças na maneira de se conduzir os procedimentos ligados ao ultrasom na medicina.

Conheçam os trabalhos desenvolvidos por ambas empresas:

Balança comercial japonesa de março sente efeito de terremoto

SÃO PAULO - As exportações do Japão somaram 5,865 trilhões de ienes em março, com queda de 2,2% em relação a um ano antes, quando totalziaram 6 trilhões de ienes. As importações, contudo, tiveram alta de 11,9%, indo de 5,068 trilhões de ienes para 5,669 trilhões de ienes.

O levantamento disponível na página eletrônica do ministério das Finanças japonês mostrou que o superávit comercial encolheu 78,9%, de 931,935 bilhões de ienes em março de 2010 para 196,461 bilhões de ienes (US$ 2,4 bilhões) no terceiro mês deste calendário.

Vale notar que foi em março deste ano que o Japão registrou forte terremoto, seguido de tsunami, que deixou vários mortos e danos materiais.

Fonte: Juliana Cardoso | valor.com.br

terça-feira, 19 de abril de 2011

Visitas à câmara: V2 Finance Clairfield Partners

Acompanhado pelo diretor de relações públicas do Instituto Brasileiro de Educação Comportamental (IBEC), Milton Rech, Aderbal Muller, representante da V2 Finance Clairfield Partners esteve reunido nesta terça-feira (19) com o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, para apresentação dos trabalhos da empresa.

Especializada em fusões e aquisições, avaliação de empresas, abertura de capital e finanças corporativas, recentemente a V2 Finance associou-se a Clairfield Partners (associação internacional na área de finanças corporativas) dando suporte a clientes em mais de 20 escritórios pelo mundo.

Nos últimos 10 anos, a empresa realizou cerca de 200 avaliações de empresas, 26 transações de fusão e aquisição, e abertura de 3 de IPO's.

Segundo Muller, a empresa possui interesse em estreitar relações com as empresas japonesas instaladas em nosso Estado. "A V2 Finance veio apresentar seus trabalhos à câmara japonesa do Paraná, pois compreende que o capital privado japonês instalado na região, pode estar ampliando seu network e rede de negócios através dos serviços oferecidos pela empresa".

Conheça os trabalhos da V2 Finance Clairfield Partners:

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Novo associado: C. O. Mueller

Fundada na década de 30, em Curitiba, a C. O. Mueller, uma empresa genuinamente paranaense fruto do espírito empreendedor do Sr. Curt Oscar Mueller, iniciou suas atividades importando e comercializando tintas, locomóveis, pneus, rolamentos, motores elétricos, motores a diesel, etc.

A gama de produtos ofertados era variada e durante a década de 60 a C. O. Mueller centrou seu foco de atuação no comércio de equipamentos e materiais elétricos e hidráulicos, firmando parcerias com empresas que hoje são líderes em seus setores de atuação: Grupo WEG (acionamentos, automação, química e motores elétricos) e a KSB Bombas Hidráulicas.Com a crescente demanda por serviços dos equipamentos comercializados pela C. O. Mueller, teve início na década de 80 a implantação dos centros de serviços: WEG e KSB. Com a filosofia de melhoria constante e seguindo aos padrões estabelecidos pelos fabricantes, a prestação de serviços logo alcançou os objetivos iniciais traçados pela empresa, e na certificação dos 10 primeiros Assistentes Técnicos WEG 5 Estrelas do Brasil, a C. O. Mueller foi uma das empresas certificadas.

Especializando-se constantemente na comercialização e prestação de serviços e, buscando sempre novas opções de fornecimento ao mercado consumidor, a C. O. Mueller em meados da década de 90 foi buscar na Itália um novo parceiro comercial: a Sodi Scientífica fabricante de bombas dosadoras e equipamentos para controle e tratamento de água e efluentes. Fornecendo estes produtos e serviços a C. O. Mueller colabora com o crescimento e desenvolvimento industrial brasileiro.

Para o diretor de Assuntos Comerciais da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Antonio Cabanilhas, a sociedade evidencia a visão da empresa em prol de um Paraná mais forte economicamente. "A C. O. Mueller é referência no Brasil e no Paraná quando o assunto é empreendedorismo. Esta sociedade demonstra a preocupação da empresa com a manutenção de uma instituição de comércio bilateral que ajuda na manutenção de investimentos japoneses do Paraná, e conseqüentemente, auxilia na geração de novos empregos na região. Agradecemos a C. O. Mueller pela confiança e esperamos manter esta parceria por longos anos" finalizou.

Conheça a C. O. Mueller Soluções Industriais:

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Visitas à câmara: O.J.R Imóveis

Recebidos pelo presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão, Yoshiaki Oshiro, os representantes da OJR Imóveis, Orlando José Rosa e Euclides Gardenal, estiveram visitando a sede da instituição colocando à disposição seus serviços.

"As empresas do Japão interessadas em se instalarem no Paraná necessitam deste tipo de serviço (corretora de imóveis). Em alguns casos, claro, a própria prefeitura e/ou governo do Estado disponibiliza certas áreas. Mas não sendo uma constante, torna-se necessário a filiação de empresas deste setor junto a câmara para que possamos promover o setor junto ao capital estrangeiro".

terça-feira, 12 de abril de 2011

SUS Corporation visita Curitiba

De rápida passagem por Curitiba, o presidente da fabricante japonesa de materiais de alumínio, SUS Corporation, Yasuo Ishida, esteve na manhã desta terça-feira (12) visitando as instalações da Agência Curitiba de Desenvolvimento a convite da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná.

Recebidos por Francisco Hopke, representante do núcleo de competitividade da agência, Ishida pôde se familiarizar com a cidade e suas potencialidades econômicas, além de esclarecer suas dúvidas sobre a região.

Para Satoru Hayashi, representante da Kaitech Solution (empresa curitibana responsável pela vinda da SUS ao Paraná), a reunião foi bastante proveitosa. "A Kaitech Solution agradece o suporte da câmara e Agência Curitiba durante a vinda do Sr. Ishida ao Paraná. Ficara evidente que os dados apresentados tiveram um efeito positivo sobre a empresa, que de certa forma, fora surpreendida com o desenvolvimento da região".

Segundo o diretor da câmara, Heberthy Daijó, não só Curitiba, mas o Paraná como um todo costuma surpreender positivamente os empresários japoneses. "Apesar da existência de expressivas federações e associações voltadas para a promoção da indústria e comércio locais, o Paraná ainda carece de uma agência que divulgue o mesmo no exterior. Por isso, quando apresentamos a cidade de Curitiba e/ou outras regiões do Estado aos japoneses, o impacto é surpreendente".

Ainda sobre esta questão, Daijó fez questão de mencionar o portal que a câmara pretende lançar até o fim do ano. "A nossa câmara já tem o esboço do que será o portal "Invista no Paraná". Totalmente em japonês, terá este papel: de ser uma referência em termos de promoção do Estado no Japão" concluiu.

Conheça os trabalhos da SUS Corporation:

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Presidente da câmara reúne-se com estudioso em câncer bucal

Na tarde desta segunda-feira (11), o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, recebeu a visita do dentista Eduardo Calixto, estudioso na área de câncer bucal. Na pauta, a apresentação de produtos concebidos a base de aloe vera, estes manufaturados pela empresa associada Toho Cosméticos (o qual Oshiro tem participação).

Sabendo das propriedades medicinais da babosa, inclusive na prevenção e tratamento ao câncer, Calixto expôs à Oshiro algumas doenças bucais que podem ser medicadas a partir do desenvolvimento de novos produtos de aloe vera. "Conheço os produtos e o trabalho desenvolvido pela Toho. Acredito que os mesmos podem atuar com a mesma confiabilidade e credibilidade também no setor da odontologia. As propriedades medicinais da babosa (aloe vera) trazem uma infinita gama de benefícios a diferentes segmentos da medicina. Certamente um trabalho conjunto trará inúmeros resultados positivos, tanto para pacientes quanto para a medicina".

Oshiro ouviu atentamente as possibilidades levantadas por Calixto, e se comprometeu a levar estes estudos a diretoria da Toho Cosméticos no intuito de prosseguir com os diálogos, e quem sabe, a composição de projetos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Jogo da Solidariedade arrecada R$ 369 mil

O Jogo da Solidariedade, que reuniu na noite desta quarta-feira (7), na Arena da Baixada, astros do futebol, como Zico, Romário, Dunga, Evair, Careca, entre outros, arrecadou R$ 369 mil a serem doados para as vítimas das enchentes do litoral do Paraná e do terremoto/tsunami no Japão.

O jogo, entre os Amigos do Paraná e Amigos do Japão, terminou empatado em 5 a 5. Do valor arrecadado, 40% será doado às vítimas no Paraná e 60% às do Japão.

Zico, um dos organizadores da partida, foi o destaque da noite. O Galinho marcou um dos gols dos Amigos do Japão e ainda fez tabelinha com Romário, que deixou o gramado aplaudido de pé pela torcida. O Baixinho, agora deputado federal, também balançou a rede uma vez. Alcindo, atacante do Flamengo nos anos 80 e ídolo no Japão, fez outros dois para time de Zico. Washington Coração Valente, que se anunciou aposentadoria do início do ano, fez o quinto do time dos Amigos do Japão.

Do outro lado, os Amigos do Paraná, liderados por Paulo Rink, sairam atrás no marcador, mas o próprio ex-atacante do Atlético marcou duas vezes. Oséias, que formou famosa dupla de ataque do Atlético com Paulo Rink, entrou no segundo tempo e deixou o dele. Alberto e Amarildo fizeram mais dois para o time dos paranaenses.

O ex-técnico da seleção brasileira Dunga participou da partida. Longe do clima tenso de Copa do Mundo e pressão popular, o capitão do tetracampeonato Mundial mostrou-se acessível com a torcida e crianças que pediam para tirar fotos e autógrafos do ex-jogador. "Temos obrigação de ajudar. Isso é perte da nossa carreira", disse, sem comentar sobre seu futuro no futebol.

Além de craques do passado, a partida contou com a participação de jogadores em atividade, técnicos, políticos e empresários. No gol estava o hoje empresário Gilmar Rinaldi, tetracampeão mundial em 1994 na reserfa de Taffarel. Na zaga, o técnico do Atlético Adilson Batista. No meio-campo, Paulo Baier.

Até o volante Claiton, dispensado do Rubro-Negro, na última terça-feira, arrumou uma vaguinha no time dos Amigos do Japão.

Pachequinho, ídolo da torcida do Coritiba, na década de 80 e 90, também participou da festa pela solidariedade. O passado tricolor também teve espaço. O zagueiro Gralak, muito longe da forma dos tempos de jogador, atuou como xerife da defesa paranaense

O camisa 9 dos Amigos do Paraná foi entregue ao governador Beto Richa, que perdeu um gol feito dentro da pequena área.

Fonte / foto: Gazeta do Povo

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A Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná fora responsável direta pela aquisição de mais de 2000 ingressos e mais de R$15.000,00 em publicidade através das empresas associadas Denso, Furukawa, Sysmex, Yazaki e Elco Engenharia, além da Toshiba do Brasil e membros da diretoria.

A estas empresas e a todos os envolvidos no projeto, evidenciamos nossa profunda gratidão.

Paraná e Japão agradecem!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Visitas à câmara: Sojitz do Brasil

Representantes da Sojitz do Brasil S. A. estiveram na tarde desta quinta-feira (07) em Curitiba, visitando a sede da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná. Na pauta, a apresentação da empresa junto à câmara.

Tendo constituída sua sede na capital do estado de São Paulo, a Sojitz é companhia de trading de origem japonesa que atua nos setores de construção, reflorestamento, plásticos, produtos químicos, alimentos, extração de minério, petróleo e têxteis, também atuando em joint ventures mundo afora.

De acordo com Koichi Nakamura, diretor da empresa, a Sojitz possui interesse em estreitar as relações comerciais com o Paraná, considerando por conseguinte a possibilidade da construção de uma planta industrial na região num setor ainda a ser definido.

Para o presidente da câmara, Yoshiaki Oshiro, a instituição encontra-se inteiramente ao dispor da Sojitz no Paraná. "A câmara japonesa do Paraná possui um histórico bem sucedido nos processos de mediação e vinda do capital japonês em nosso Estado. Trabalhamos em consonância com o poder público local e com as principais instituições de fomento da região. Estou certo de que poderemos auxiliar a Sojitz do Brasil nesta ampliação de investimentos no Paraná".

Além de membros da diretoria da câmara, a reunião contou ainda com a presença do secretário da Indústria e Comércio de Fazenda Rio Grande, Eloy Kuhn, e do empresário do setor da construção civil, Carlos Saborido.

Conheça a Sojitz do Brasil:

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Reunião com administrador da regional matriz expõe detalhes sobre o Parque do Centenário da Imigração

Na tarde desta quarta-feira (06), a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná recebeu a visita do administrador da Regional Matriz da Prefeitura Curitiba, e também diretor de planejamento da câmara, Luiz Hayakawa, um dos responsáveis pela execução do projeto do Parque do Centenário da Imigração Japonesa, que será implantado dentro da área de Proteção Ambiental do Iguaçu, perto da divisa com São José dos Pinhais.

O parque terá uma área de 500 mil m2 e serão investidos cerca de R$ 3,6 milhões. O lago terá 250 mil m2, e o parque contará com centro de apoio, área de lazer, canchas esportivas, ciclovia e reproduções dos mapas do Brasil e do Japão.

Parte dos recursos virá de emendas federais, outra parte do município de Curitiba, além de empresas que queiram participar do projeto. "O parque estará muito bem situado, próximo ao aeroporto internacional de Curitiba. Logo, as empresas que apoiarem a iniciativa terão suas marcas expostas já na entrada da cidade. Ou seja, o mesmo ainda poderá evidenciar parcerias "público-privado", dando visibilidade aos empreendimentos comerciais e celebrando os investimentos da região". Neste sentido, a câmara poderá servir de elo de ligação da prefeitura com o capital privado japonês constituído no Paraná, conforme expôs Yoshiaki Oshiro, presidente da instituição.

Hayakawa atentou ainda para o importante papel que o parque desempenhará na urbanização da região. "A viabilização do parque traz consigo uma importância singular, pois transformará a vida das pessoas da região, sobretudo para os residentes das vilas Audi e União, com a preservação do rio Iguaçu e implementação do sistema de contenção de cheias" finalizou.

Novas reuniões acerca do tema foram agendadas. Também participaram da reunião, o vice-presidente da câmara, Gilberto Hara, e o diretor de projetos, Fujio Takamura.

Visitas à câmara: Banco do Brasil

Em recente visita ao Paraná, o gerente da agência de Hamamatsu do Banco do Brasil, Claudinei Martins, esteve visitando a sede da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná acompanhado pelo representante da gerencia regional de apoio ao comércio exterior do Banco do Brasil de Curitiba, Paulo Nóbrega.

Recebidos pelo presidente da câmara, Yoshiaki Oshiro, e pelo diretor de projetos, Fujio Takamura, Martins apresentou os trabalhos e serviços prestados pelo banco no Japão, incluindo algumas medidas emergenciais que foram tomadas após os desastres causados pelo terremoto de março deste ano, a fim de beneficiar não só os brasileiros que residem no Japão, bem como a comunidade nipônica no Brasil, e funcionários do banco que atuam naquele país.

Martins ainda disponibilizou a agência do Banco do Brasil de Hamamatsu para servir como um elo de ligação e novos negócios com a região. "O Banco do Brasil compreende a importância do Brasil para o Japão em termos de negócios e vice-versa. Por isso, nos colocamos à disposição da câmara no suporte a questões inerentes a celebração do comércio bilateral entre ambos os países na região".

Conheça os serviços mobilizados pelo Banco do Brasil no apoio aos brasileiros no Japão: