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quinta-feira, 29 de março de 2012
Novo Associado: Consystem Projetos e Consultoria Empresarial Ltda.

quarta-feira, 28 de março de 2012
Falta produto japonês no varejo brasileiro
Em 11 de março de 2011 o Japão viveu uma tragédia. O terremoto, seguido de tsunami e de um acidente nuclear, devastou o nordeste do país. Passado mais de um ano, as exportações não estão normalizadas. Os restaurantes de comida japonesa no Brasil ainda têm dificuldades em encontrar alguns tipos de peixes, algas e saquês.
No bairro do Itaim, na zona sul de São Paulo, o restaurante Shigueru substituiu ingredientes japoneses do cardápio por similares dos Estados Unidos, Coreia do Sul ou China. Um caso é o de algas marinhas: a empresa que as produz ainda é a mesma, mas desde o ano passado, o produto vem de criações dos Estados Unidos, não do Japão.
O restaurante trocou o wasabi japonês, um dos principais temperos dessa culinária, pelo americano. "Há estabelecimentos que optam pelo wasabi coreano, é uma alternativa", diz Roberto Hiromi, sócio do Shigueru. No quesito peixes, o hamachi, considerado de carne nobre, simplesmente saiu do cardápio, assim como o saquê japonês Hakushika - a opção foi oferecer o Ozeki, engarrafado na Califórnia, e rótulos nacionais.
Outra solução foi criar um shoyo "da casa", que contém menos molho japonês e mais nacional. "As importadoras racionaram os produtos, para atender todos os restaurantes", diz Hiromi.
Os comerciantes da Liberdade, bairro no centro de São Paulo que abriga parte da comunidade japonesa no país, também sentem a falta de produtos. Maurício Kamashiro, gerente do Espaço Kazu, conta que a pasta de soja fermentada, usada para fazer sopa, temperar peixe e salada, foi trocada por uma nacional, assim como um caldo que serve de base a outras receitas.
O macarrão udon, grosso e feito no Japão, sumiu das prateleiras. A solução foi comprar um coreano. Já o macarrão lamen, mais fino, agora é feito na cozinha do Espaço Kazu, seguindo receitas tradicionais na região da Liberdade. "Tivemos que procurar fornecedor de farinha, comprar máquina e treinar pessoal para aprender a fazer o prato", diz Kamashiro.
A rede Max Sushi, com oito unidades no Sudeste e no Centro-Oeste, trocou a pimenta shirachi por uma coreana. "Mas não é a mesma coisa. Usávamos em temperos e patês, e nos adaptamos. Testamos uma chinesa e outra coreana, e gostamos bastante da coreana", diz Thiago Lima, um dos sócios.
Após o terremoto, o governo brasileiro impôs restrições à importação de alimentos e bebidas do Japão - por receio de contaminação radioativa. O número de fiscalizações aumentou consideravelmente, dizem empresários ouvidos pelo Valor, e isso provocou lentidão na liberação de cargas.
William Ishiy, diretor da importadora Tradbras, diz que trouxe dois contêineres de alimentos depois do tsunami e a carga ficou parada no porto durante meses. Sua empresa parou de importar produtos do Japão. "Só liberaram os contêineres no começo deste ano, foram meses atrás da Anvisa. Quando falaram, que iam liberar, ainda demorou dois meses", diz. Ele admite que alguns produtos não tinham documento atestando ausência de radioatividade. "O problema é que não liberaram os que estavam em ordem."
O escritório brasileiro do Jetro, órgão oficial que promove o comércio exterior do Japão, informa que, com os novos procedimentos, a liberação de carga por parte da Anvisa tem durado dois meses, em média. "Os restaurantes continuam comprando produtos japoneses, mas em menor quantidade, pois com a demora na liberação dos produtos na alfândega, os períodos de validade das mercadorias passaram a ser muito curtos", disse Shigetoshi Hyodo, diretor do Departamento de Comércio Exterior.
Segundo o executivo, alguns países, como Nova Zelândia e Canadá, também exigiram uma declaração após a tragédia, mas atualmente o documento não é mais necessário. "Passado um ano dos desastres ocorridos no Japão, os níveis de radiação já baixaram voltando praticamente à sua normalidade", diz Hyodo. Ele acrescenta que a Embaixada do Japão no Brasil deve entrar em contato com o governo brasileiro para colocar um fim a essa exigência. O Valor tentou contato com a embaixada, mas não obteve resposta.
Um empresário que assessora operações de importação, e prefere não ter seu nome divulgado, diz que o número de funcionários da Anvisa é insuficiente para atender a demanda e que o acesso aos fiscais no Porto de Santos é muito limitado. "O porto está abarrotado de contêineres para serem fiscalizados. Cremes, remédios, bicicleta ergométrica: tudo tem que passar pelo aval da Anvisa. Não é que a Anvisa trabalha mal, é que simplesmente não há gente suficiente para trabalhar", diz ele.
A Anvisa não soube informar quantos contêiners provenientes do Japão foram fiscalizados desde março de 2011, quantos ainda esperam por fiscalização e nem o tamanho do efetivo que trabalha no Porto de Santos, o maior do país.
Sobre a demora na fiscalização, a Anvisa alega que a informação "não procede", e que "o prazo para liberação de cargas gira em torno de três a quatro dias, para qualquer tipo de importação, desde que a empresa cumpra os requisitos formais para liberação da carga".
(Valor)
Produção industrial do Japão cai 1,2% em fevereiro sobre janeiro
segunda-feira, 26 de março de 2012
Novo Associado: Stock Teck Logística

Câmara coordena visita de comitiva da Toyota do Japão ao Paraná


sábado, 24 de março de 2012
BC do Japão alerta que foco na inflação pode causar instabilidade
quinta-feira, 22 de março de 2012
Por que ficou tão caro produzir no Brasil?
quarta-feira, 21 de março de 2012
Presidente da câmara participa nesta nesta quarta-feira do CBN Entrevista
Novo Associado: Fator Assessoria e Consultoria

A empresa, que tem como carro chefe o atendimento jurídico a questões trabalhistas por parte de órgãos e empresas do capital privado japonês, deverá ser uma grande aliada da entidade no desenvolvimento de projetos que visem a atração e assessoria de novas empresas nipônicas para o estado, disse o diretor da câmara, Fujio Takamura. "A Fator possui um grande diferencial que é o atendimento jurídico em japonês. Este vasto know-how das nossas leis somado a fluência no idioma japonês transmitirá ao empresário do Japão maior segurança e confiabilidade, aumentando as chances de concretizarmos novos negócios." completou.
Para maiores informações:
terça-feira, 20 de março de 2012
Câmara sedia coquetel de lançamento do livro "Dicas Campanha Municipal: Vereador e Prefeito" do autor Julio Ando


O livro abrange desde noções básicas sobre quociente eleitoral à montagem de equipe, discursos, e legislação eleitoral. Para o autor, o livro pode auxiliar no desenvolvimento da política nacional. "Sentimos uma enorme carência na literatura nacional acerca do tema. Existem muitos materiais que abrangem o tema "marketing político", mas poucos autores focaram-se na constituição de um manual voltado àqueles que querem adentrar a vida pública, mas muitas vezes carecem de qualquer tipo de orientação, sobretudo no que diz respeito a realização e condução de campanhas eleitorais" finalizou Ando.
http://www.julioando.com/
segunda-feira, 19 de março de 2012
Secretário Ricardo Barros recebe comitiva da câmara

Saída da Samsung abre porta ao Japão
As negociações dos sócios do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) para encontrar um novo parceiro estratégico são intensas. Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, controladoras do estaleiro pernambucano, negociam com dois pesos-pesados japoneses: Mitsui, com quem as conversas estão mais adiantadas, e a Mitsubishi.
A participação acionária do novo sócio poderá ficar em torno de 30% - a conferir. Os sócios do EAS correm contra o tempo para recuperar o atraso provocado pelos problemas causados pela ex-sócia, a coreana Samsung, que vinha fazendo "corpo mole" desde que o contrato para a construção das sete sondas de perfuração em águas ultraprofundas foi assinado, em junho de 2011, disse uma fonte ouvida pelo Valor.
A Sete Brasil, que vai arrendar esses equipamentos à Petrobras, pressiona o EAS. O estaleiro terá que recuperar os nove meses perdidos já que deveria ter começado a construir a primeira sonda, que precisa ser entregue em junho de 2015. O EAS terá que apresentar um novo projeto para essas embarcações - o da antiga sócia não será usado. As negociações estão sendo feitas com a norueguesa LMG Marin, a mesma projetista do estaleiro Enseada do Paraguaçú, a ser construído por Odebrecht, UTC e OAS na Bahia. A LMG Marin estaria associada ao Remontowa, um construtor naval pequeno, mas tradicional da Polônia.
Segundo fontes ouvidas pelo Valor, a LMG tem um projeto com mais engenharia naval, de execução mais simples e que usa 10% menos aço do que o da Samsung.
Em seu primeiro mês na presidência da Petrobras, Graça Foster já não deixa dúvidas de que sua principal preocupação é desatar o nó que não deixa deslanchar o projeto do governo de retomar a construção naval no Brasil.
Hoje Graça Foster vai visitar as instalações do estaleiro Rio Grande, da Engevix, no Rio Grande do Sul, depois de ter ido pessoalmente no EAS e no Enseada, na Bahia. Em entrevista recente ao Valor, Graça disse que quer ver pessoalmente a situação desses estaleiros e que nesse assunto, a Petrobras "vai cair em cima".
A saída da Samsung de Pernambuco pode acabar resvalando na composição acionária de outros estaleiros que têm contrato de transferência tecnológica com um sócio minoritário detentor da tecnologia de construção. É o caso do OSX, que o empresário Eike Batista está construindo no Rio e que deve fechar contrato com a Sete Brasil para construir duas sondas.
Na sexta-feira, quando anunciou que fará um aporte de US$ 1 bilhão na OSX, Batista disse que tem um contrato bem amarrado com a também coreana Hyundai Heavy Industries, que tem 10% da OSX Construção Naval. Na entrevista ao Valor, Graça Foster afirmou que a seu ver, fatias de 6% (como era o caso da Samsung) ou 10%, como o da Hyundai, são pequenos para garantir um comprometimento com o Brasil de uma estrangeira que tem domínio desse negócio no mercado internacional: "Só vai ter assinatura de contrato na hora em que a Sete Brasil demonstrar por A mais B mais C mais D mais E que vai construir ali e que aquele estaleiro tem toda a condição de receber a encomenda porque tem um plano, porque tem um plano B, porque tem um plano C".
Segundo Eike Batista, o acordo da OSX com a Hyundai prevê transferência de tecnologia e treinamento de pessoal. "Desde o início, esta negociação foi muito diferente das outras feitas no Brasil. Nós tivemos um custo de US$ 250 milhões para comprar esse know-how e hoje nós temos um relacionamento com a transferência de 40 gerentes coreanos que virão morar no Brasil. Ficarão aqui em tempo integral", disse o executivo, em conferência com analistas.
"Estamos falando de transferência total de tecnologia, de estaleiro de última geração. E também muitos brasileiros irão para a Coreia para, basicamente, compreender melhor, entender o procedimento e aprender como administrar esse estaleiro", informou Eike Batista.
As palavras de Graça sugerem que a Sete Brasil deve pressionar todos os estaleiros com os quais vai contratar outras 21 sondas, de modo a ter mais garantias de que os atuais sócios têm um plano alternativo caso surjam problemas como o da Samsung.
Mesmo assim, a avaliação é que os problemas no EAS, que culminaram com a saída da Samsung, aconteceram em boa hora porque "ainda dá tempo para recuperar o atraso e sinaliza para o mercado que a política de conteúdo nacional não afrouxou", explicou uma fonte envolvida.
Se o EAS fechar parceria com um japonês, a sociedade pode marcar a volta de um grande conglomerado do Japão à construção naval e offshore do Brasil depois que a japonesa Ishikawajima-Harima Heavy Industries, atual IHI, deixou o país em 1994.
Um executivo de uma grande empresa mostrou-se cauteloso, porém, com a possibilidade de um desfecho das negociações do EAS no curto prazo. Na avaliação de fontes ouvidas pelo Valor, a pequena participação que os coreanos detinham no EAS demonstra que sócios estrangeiros precisam assumir riscos se quiserem entrar na construção de plataformas no Brasil.
"É preciso dividir ônus e bônus", disse o executivo. O Samsung chegou a ter 10% do EAS, mas foi diluído e caiu para 6% até sair do negócio. O estaleiro da OSX, no Rio, tem 10% de participação da Hyundai, enquanto o Enseada do Paraguaçu, na Bahia, projeto de Odebrecht, OAS e UTC, ainda negocia participação com sócio estrangeiro. No mercado, comenta-se que o Enseada do Paraguaçu teria se definido pelo japonês Kawasaki com quem negociaria percentual de participação entre 20% e 30%, mas oficialmente a escolha não foi anunciada e um outro candidato continuaria no páreo: o grupo coreano DSME (Daewoo).
(Valor)
quarta-feira, 14 de março de 2012
Presidente da Agência de Fomento do Paraná reúne-se com comitiva da câmara

Visitas à câmara: Noma do Brasil / Parque do Japão

Produção industrial no Japão sobe 1,9% em janeiro ante dezembro
Por terras-raras, EUA, Japão e UE vão à OMC contra a China
terça-feira, 13 de março de 2012
Câmara, FIEP, e JETRO realizam I° Conferência Paraná Japão de Recuperação Energética de Resíduos

Banco do Japão mantém taxa básica de juros entre zero e 0,1% ao ano
segunda-feira, 12 de março de 2012
Confiança do consumidor do Japão recua em fevereiro
A confiança do consumidor do Japão apresentou pior desempenho no mês de fevereiro, segundo informaçõs contidas em um levantamento divulgado hoje pelo gabinete oficial do governo do país, o Cabinet Office.
De acordo com a pesquisa, o indicador ficou em 39,5 pontos, contra 40 pontos em janeiro. O resultado decepcionou as estimativas do mercado, que esperavam 40,8 pontos.
(MR - Agência IN)
domingo, 11 de março de 2012
Japão ainda luta para se reerguer, um ano após desastre
Confiança do consumidor do Japão recua em fevereiro
sábado, 10 de março de 2012
No Brasil, atos relembrarão um ano do terremoto no Japão
Japão e Brasil - um ano após o sismo
sexta-feira, 9 de março de 2012
Fukushima: o livre arbítrio humano e a energia nuclear
quinta-feira, 8 de março de 2012
Onda de falências pode ameaçar recuperação da economia japonesa
Câmara no suporte a pesquisas do governo japonês
