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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

沖縄の佐喜眞義肢で、日系三世マトバさんが研修

10月29日、JICA沖縄で日系研修事業の修了式が行われました。

パラナ日伯商工会議所が推薦した日系ブラジル人三世のマトバ・パウロさんがJICAを通じて、義肢装具、車椅子・リハビリ機器、CBブレース(ひざ関節装具)の開発、販売などを行う沖縄県の株式会社佐喜眞義肢で約2週間の研修に参加しました。

マトバさんは、関節障害の助けになる佐喜眞義肢オリジナル製品のCBブレースの組み立て、装着方法について研修を行いました。琉球リハビリテーションでの講義など、指定のカリキュラムを習得した後、産業まつりで来場客に対して装具の装着、説明を行うなど実践も行いました。


ビジネス展開の話では、佐喜眞代表と思案を行い、医療、健康の分野にとどまらず、その他の分野での装具利用の可能性についてアイデアを取り交わしました。

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Presidente do banco central do Japão diz que não há prazo para encerrar estímulos

O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, afirmou nesta terça-feira que não há prazo predeterminado para encerrar seu forte estímulo monetário, sinalizando que o período de dois anos para atingir a meta de inflação não é rígida. 

Falando no Parlamento, ele manteve a visão favorável do banco central japonês de que a meta de inflação de 2 por cento será atingida por volta do próximo ano fiscal, que começa em abril de 2015, e acrescentou que as autoridades começarão a debater uma estratégia de saída do programa de estímulo durante aquele ano. 

Ele fez a rara declaração sobre o plano de saída quando pressionado por um legislador de oposição, que levantou preocupações sobre riscos de afrouxamento monetário prolongado. 

"A projeção do conselho (do BC) é que os 2 por cento deverão ser atingidos durante um período em torno do ano fiscal de 2015. Então não há dúvidas de que vários debates serão realizados sobre a estratégia de saída durante o período", disse Kuroda. 

Ele reiterou que "não hesitará em ajustar a política" se a meta for ameaçada. Ao adotar seu programa de estímulo em abril passado, o banco central japonês prometeu dobrar a base monetária através de agressivas compras de ativos para atingir a meta de inflação de 2 por cento em cerca de dois anos. 

Fonte: Estadão (Por Leika Kihara) 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Bolsa de Tóquio fecha em alta antes de reunião do Fed

A Bolsa de Tóquio fechou em alta nesta segunda-feira, com o contínuo apetite por risco entre os investidores, tendo em vista que o dólar se manteve relativamente valorizado ante o iene. Contudo, os níveis de participação foram baixos, antes da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), prevista para começar na terça-feira.

O índice Nikkei ganhou 0,63%, para 15.388,72 pontos, após uma forte onda de compras na semana passada. O volume de operações totalizou apenas 1,82 bilhão de ações, o montante mais leve desde 8 de setembro.

"As ações voltaram rapidamente ao terreno positivo na semana passada, ante as vendas acentuadas que levaram o mercado a uma correção", mas os investidores ainda estão cautelosos quanto a sincronia entre fundamentos e a sensibilidade a risco, disse Yutaka Miura, analista técnico sênior da Mizuho Securities. "O Fed será analisado na busca por sinais mais claros sobre o que esperar a partir daqui, mas ainda há muito espaço para o mercado cair novamente. Eu não acho que estamos fora de risco ainda".

"Toda atenção está voltada para a reunião do Federal Reserve (Fed) nesta semana, pois o programa de relaxamento quantitativo deve acabar neste mês", disse um diretor de negociação de ações de uma corretora europeia. "Há uma especulação razoável que a presidente do Fed, Janet Yellen, irá ao menos suavizar a linguagem relacionada à elevação da taxa de juros", completou.

O dólar operou em leve queda nesta segunda-feira ao girar em torno de 107,90 ienes, ante o nível do fim da semana passada. Esse valor da moeda ainda é considerado por muitos como elevado. Os investidores tendem a preferir um dólar mais forte, pois esse movimento permite que os exportadores reduzam os preços sobre os produtos que vendem no exterior. 

Fonte: Dow Jones Newswires

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Bolsa de Tóquio cai com realização de lucros

A bolsa de Tóquio fechou em queda nesta quinta-feira, em meio a um movimento de realização de lucros gerado pelos receios com a forte queda de ontem. Os investidores também têm evitado tomar posições após os resultados dos últimos pregões, que mostraram alta volatilidade no mercado, com altas e quedas intensas. O índice Nikkei recuou 0,37%, a 15.138,96 pontos, registrando o menor volume de negociações desde o fim de setembro.

Durante a sessão na Ásia, o dólar teve alta moderada em relação ao iene, o que ofereceu pouco incentivo para a bolsa japonesa, que normalmente reage bem a valorizações da moeda. A divisa norte-americana era negociada a 107,21 ienes durante o fechamento dos pregões, em acima dos 106,90 ienes do dia anterior.

"O padrão de alta e correção virou a norma da bolsa", disse Daisuke Une, estrategista da Sumitomo Mitsui Banking Corp. "Mas investidores também se mantém cautelosos com a fragilidade da economia na Europa e no Japão, a desaceleração da China e o excesso de otimismo das bolsas americanas", avaliou.

Para um diretor de uma corretora europeia, ainda é cedo para afirmar que os dias de forte volatilidade ficaram para trás, mas "os investidores estão optando por esperar ao invés de tomar riscos".

A divulgação do índice de gerentes de compras (PMI) industrial do HSBC para a China, que mostrou uma melhora do setor em outubro teve pouca repercussão nos mercados japoneses. Entre as principais ações da bolsa, a Fast Retailing e o SoftBank caíram 0,7%, enquanto a Mitsubishi Motors caiu 2,6%, após a companhia informar um aumento de 23% no lucro do primeiro trimestre, alta menos intensa do que a prevista.

As ações da Foster Electric, no entanto, subiram 9,8% depois da previsão de lucro líquido para o ano ser aumentada em 55% por analistas do mercado. 

Fonte: Dow Jones Newswires

Milionários japoneses ficam 24% mais ricos em um ano

Os milionários japoneses ampliaram sua riqueza mais rapidamente na região da Ásia-Pacífico no ano passado, como resultado da campanha do primeiro-ministro Shinzo Abe para injetar novo ânimo na economia levou a uma valorização geral no mercado de ações.

Os indivíduos de maior fortuna no país, definidos como aqueles que dispõem de pelo menos US$ 1 milhão para investir, aumentaram seu patrimônio em 24% ante o ano anterior, somando US$ 5,5 trilhões, de acordo com relatório publicado na terça feira pelo Banco Real do Canadá e Cap Gemini. O número de japoneses milionários teve aumento de 22%, chegando a 2,3 milhões, de acordo com o relatório.

O principal índice de ações do país, Topix, teve alta de 51% no ano passado graças a um afrouxamento monetário sem precedentes promovido pelo Banco do Japão quando Abe apresentou seu pacote de medidas para o crescimento que ganhou o nome de "Abenomics". Esse ano, o índice teve queda de 8%, e os investidores especulam que a campanha dele esteja perdendo o fôlego, esperando um segundo aumento nos impostos no ano que vem após uma queda no consumo em abril provocada por medida semelhante.

Os milionários da China tiveram o segundo enriquecimento mais rápido da região, mostrou o relatório. Sua fortuna teve alta de 20%, chegando a US$ 3,8 trilhões, e o número de milionários no país aumentou 18%, chegando a 758 mil pessoas.

"Embora o desempenho do mercado de equity tenha apresentado altos e baixos em 2013, um robusto crescimento econômico e os preços dos imóveis em mercados fundamentais impulsionaram um saudável crescimento geral na riqueza", disse M. George Lewis, diretor do grupo de gestão de capitais e unidades de seguro da RBC, em pronunciamento na terça feira. "A região da Ásia-Pacífico deve continuar a liderar o crescimento mundial, ultrapassando a América do Norte como região com o maior número de indivíduos com grandes fortunas já no final de 2014, tornando-se a região de maior concentração de indivíduos ricos em 2015."

A população total de milionários na região da Ásia-Pacífico aumentou 17%, chegando a 4,3 milhões de pessoas, sendo que o aumento global no número de milionários ficou na casa dos 13%, de acordo com o relatório. Sua riqueza teve expansão de 18%, chegando a US$ 14,2 trilhões, e no restante do mundo esse aumento foi de 12%.

O aumento no número de milionários no Japão e na China correspondeu a 85% do aumento total na Ásia, de acordo com RBC e Cap Gemini. Os dados cobrem pessoas com recursos para investimento somando pelo menos US$ 1 milhão, excluindo sua residência principal, itens de coleção, bens de consumo e bens duráveis. 

Fonte: Bloomberg

CCIBJ do Paraná na Feira Internacional de Tecnologia de Suwa | 会議所が諏訪圏工業メッセに参加、パラナ州への投資を紹介

Foi realizado entre os dias 16 e 18 de outubro na cidade de Suwa, no Japão, a edição 2014 da Feira Internacional de Tecnologia de Suwa, uma das mais importantes do país.

Promovida pelo Comitê Executivo do Setor Industrial de Suwa e Agência de Promoção Comercial e Industrial de Suwa, o evento reuniu mais de 533 expositores.

A CCIBJ do Paraná marcou presença no evento com um estande de promoção comercial e industrial do Paraná. Esta participação foi capitaneada pelo escritório da entidade sediado no Japão, sob a chancela do diretor Satoshi Tsuda e colaboradores Kazuhiko Uehara e Hiroyuki Tsuda.

A participação da entidade também contou com o apoio do Ministério da Economia, Industria e Comércio do Japão (METI), Agência de Fomento e Comércio Exterior do Japão (JETRO), Agencia Paraná de Desenvolvimento (APD) e FECOMÉRCIO/PR.

É a segunda vez que o Paraná é representado pela entidade na supracitada feira, trazendo resultados diretos ao Estado. "Este recém constituído estreitamento diplomático com as empresas expositoras de Suwa vem gradativamente resultando em novos negócios ao Paraná. Algumas empresas de lá (Japão) tem mantido frutíferas relações comerciais com empresas do nosso estado e novas parcerias deverão ser anunciadas em breve" afirmou Yoshiaki Oshiro, presidente da CCIBJ do Paraná.

日本語訳

「諏訪圏工業メッセ2014」が10月16~18日、諏訪市の諏訪湖イベントホールで開かれ、パラナ日伯商工会議所も参加を行い、ブラジル、パラナ州への投資の紹介を行いました。会議所日本支所の津田哲代表と上原和彦理事がブースを出展しました。

パラナ日伯商工会議所のブースでは、当会議所の説明のほか、協力を行うパラナ州工業連盟(FIEP)、パラナ州商業連盟が提供するサービスについても紹介を行いました。

ブースでは現地生産や貿易を希望する企業に対し、パラナ州での工場設置や業務のM&Aの可能性についての説明が行われました。また、イベントのJETRO商談コーナーでも、実際にブラジル進出を希望する企業との相談会が持たれました。

一人乗りヘリコプター(GEN H-4)の開発・販売、航空機用エンジン(GEN 125)の開発・販売を行うゲン・コーポレーション(長野県松本市)の柳沢源内代表も当会議所のブースを訪れ、ブラジルでの事業の可能性に関心を示しました。

今年8月にパラナ州を視察した綿谷製作所や9月にパラナ州で留学フェアに参加した信州大学も展示を行い、その技術を紹介しました。諏訪圏工業メッセには過去最多の357社(団体)が出展し、前年比14増の533ブースが並びました。 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Exportações do Japão se recuperam, mas economia ainda não está a salvo

As exportações do Japão avançaram no ritmo mais rápido em sete meses em setembro devido às vendas para a Ásia, mas sinais de desaceleração do crescimento global podem afetar a capacidade do setor comercial de estimular a terceira maior economia do mundo, mantendo a pressão por novos estímulos. 

"As exportações apresentaram recuperação mas ainda não estão mostrando força como tendência, uma vez que montadoras e outras empresas japonesas estão mudando a produção para o exterior e o crescimento global continua moderado", disse Takeshi Minami, economista-chefe do Norinchukin Research Institute. 

Uma série recente de dados incluindo queda da produção industrial levou o governo a cortar sua avaliação econômica na terça-feira, provocando especulações de que pode adotar novos estímulos quando decidir sobre a segunda fase do aumento do imposto sobre vendas em dezembro. 

Um conselheiro econômico do primeiro-ministro, Shinzo Abe, afirmou nesta quarta-feira que o próximo aumento deveria ser adiado até abril de 2017, dado o grande risco de outro aumento à frágil economia. 

Nesse contexto, os dados comerciais devem ser comemorados por Tóquio. O aumento anual de 6,9 por cento nas exportações em setembro ficou praticamente em linha com o ganho de 6,8 por cento esperado por economistas, e foi a maior alta desde fevereiro. Em agosto, as exportações tiveram queda anual de 1,3 por cento. 

As exportações para a Ásia, que respondem por mais da metade dos embarques japoneses, subiram 8,1 por cento em setembro sobre o ano anterior devido à crescente demanda por componentes eletrônicos e metais da China e do Vietnã. 

Fonte: Reuters

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Japão piora, pela segunda vez, avaliação sobre a economia

O governo do Japão reduziu nesta terça-feira sua avaliação econômica pelo segundo mês consecutivo porque o consumo fraco depois da elevação do imposto sobre as vendas feita em abril está levando as empresas a reduzirem a produção. 

O governo também diminuiu sua visão sobre a produção industrial pela primeira vez em cinco meses diante da menor produção de bens pelas empresas e estoques maiores devido à fraca demanda. 

A avaliação vem após pesquisa do central japonês feita no início deste mês, que mostrou que a confiança no setor de serviços piorou no terceiro trimestre, com a economia enfrentando dificuldades para superar o impacto da elevação do imposto sobre vendas. 

Economistas dizem que o Japão irá provavelmente evitar uma recessão, mas os gastos do consumidor e a produção consistentemente fracos podem alimentar a especulação de que o primeiro-ministro, Shinzo Abe, vai adiar o segundo aumento de imposto sobre vendas previsto para o próximo ano. 

"A economia japonesa está em recuperação moderada, mas recentemente pode se ver fraqueza", informou o Escritório do Gabinete em seu relatório econômico mensal para outubro. 

Isso foi um rebaixamento em relação à avaliação do mês passado, que disse que a fraqueza estava limitada a apenas alguns setores. 

Fonte: Reuters


Japão tem déficit comercial de 958,3 bilhões de ienes

O Japão registrou déficit comercial de 958,3 bilhões de ienes em setembro, segundo números preliminares divulgados pelo Ministério das Finanças. O saldo negativo foi superior ao esperado por economistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam déficit de 768,2 bilhões de ienes.

As exportações aumentaram 6,9% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, após queda de 1,3% em agosto. O resultado foi inferior a previsão dos analistas, que sugeriam aumento de 7,4%.

As importações aumentaram 6,2% em setembro na mesma base de comparação, ante queda de 1,5% registrada em agosto.

O Japão não registra um superávit na balança comercial desde junho de 2012. Em agosto deste ano, o déficit do saldo comercial foi de 948,5 bilhões de ienes. 

Fonte: Estadão (Com informações da Dow Jones Newswires)

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Produção japonesa superar demanda, diz Banco Central

O Banco do Japão (BoJ) divulgou seu relatório econômico mensal para outubro nesta quarta-feira, mostrando que o gap de produção doméstica recuou para o território negativo, com excesso de oferta e baixa demanda, no intervalo entre abril e junho. A queda foi puxada pelo impacto do aumento de impostos sobre vendas, que entrou em vigor em abril.

O BoJ estima um gap na produção doméstica de -0,1% no segundo trimestre, piorando em relação ao aumento revisado de 0,4%, de uma leitura preliminar de 0,6%, no primeiro trimestre do ano, e -0,2% no último trimestre do ano passado. A economia do Japão registrou a primeira contração em dois trimestre entre abril e junho, com o produto interno bruto (PIB) real recuando 1,8% no período, com queda anualizada de 7,1%.

A piora no gap de produção doméstica tende a diminuir o ritmo de aumentos de preços ao consumidor, mas o BoJ espera que o gap pode melhorar no intervalo entre julho e setembro, quando se espera que a economia compense a queda e cresça numa taxa de cerca de 0,5%.

Após encerrar a reunião de política monetária na terça-feira, o conselho do BoJ revisou para baixo a avaliação da produção industrial após uma queda inesperada de 1,5% em agosto, causada pelo impacto que o aumento do imposto sobre vendas teve sobre a demanda doméstica.

No relatório de quarta-feira, o BoJ disse que espera que a produção industrial caia no terceiro trimestre. A fala representa uma perspectiva mais negativa na comparação com setembro, quando o BoJ disse que a produção industrial de modo geral, iria se manter estável no terceiro trimestre.

O governo estimou que a produção das fábricas vai compensar 6,0% em setembro na comparação mensal. Se confirmada, a produção deve cair 0,7% no terceiro trimestre, após uma queda acentuada de 3,8% no segundo trimestre.

"A produção industrial deve retomar seu crescimento moderado, apesar de mostrar certa fraqueza por enquanto", disse a autoridade monetária em relatório. Para o quarto trimestre, o BoJ afirmou que, embora as incertezas sobre a produção industrial continuem altas, o crescimento deve ser retomado.

O BoJ também revisou o seu panorama para os preços ao produtor, seguindo o recente enfraquecimento dos preços do petróleo. "Os preços ao produtor devem permanecer mais estáveis por enquanto", disse. A autoridade monetária no entanto, manteve a projeção de inflação para o curto prazo, estimando um aumento no núcleo do CPI de 1,25% na comparação anual. O BoJ ponderou, entretanto, que as recentes quedas no preço do petróleo vão aumentar temporariamente a pressão negativa nos preços, indicando que a inflação pode cair abaixo de 1% nos próximos meses. 

Fonte: Market News International

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Presidente do BC do Japão promete estímulo prolongado e não sinaliza ação imediata

O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, destacou a resolução de manter o forte estímulo por um período prolongado, mas descartou a necessidade de ampliá-lo em breve, mantendo-se otimista sobre o cenário apesar de sinais de que a economia pode estar em leve recessão. 

Kuroda também manteve sua avaliação de que o iene fraco é positivo para a economia do Japão. Mas mudou ligeiramente seu tom ao aceitar as preocupações da comunidade empresarial de que mais desavalorizações vão afetar as pequenas empresas e famílias ao elevarem os custos de importação. 

"Se as movimentações cambiais refletirem fundamentos econômicos e financeiros, elas devem ser positivas, não negativas, para a economia, Mas os próprios fundamentos flutuam, então é importante levar isso em consideração", disse ele nesta terça-feira. 

Como previsto, o BC japonês decidiu por unanimidade manter sua promessa de elevar a base monetária, ou dinheiro e depósitos na autoridade monetária, ao ritmo anual de 60 a 70 trilhões de ienes (547 a 638 bilhões de dólares) através de compras de títulos do governo e a ativos de risco. 

O BC manteve sua avaliação de que a terceira maior economia do mundo continua se recuperando moderadamente como tendência. Mas ofereceu uma visão mais negativa sobre a produção industrial, dizendo que ela estava "enfraquecendo" uma vez que uma queda na demanda após o aumento do imposto sobre vendas em abril deixou os produtos de automóveis e eletrônico com excesso de estoques. 

Kuroda admitiu que o aumento do imposto e o clima desfavorável no verão pesou sobre o consumo por mais tempo que o esperado. Mas destacou que após um período de fraqueza, o crescimento vai acelerar o suficiente para elevar a inflação na direção da meta do BC. 

O BC tem mantido a política monetária desde que lançou o forte estímulo em abril do ano passado, quando prometeu dobrar a base monetária através de agressivas compras de ativos para alcançar sua meta de inflação de 2 por cento em cerca de dois anos. 

Fonte: Reuters