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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Títulos do governo japonês em posse do Banco do Japão chegam a um valor sem precedentes


O total dos títulos do governo japonês em posse do Banco do Japão chegou a um valor sem precedentes. O banco central está colocando um montante elevado no mercado financeiro em uma tentativa de tirar o país da deflação.

A pesquisa trimestral do banco, divulgada na sexta-feira, mostra que a dívida pendente do governo chegou a mais de 11 trilhões de dólares no final de setembro.

O banco possui títulos no valor de 1,25 trilhão de dólares, em uma elevação de 22 por cento em termos de iene em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O aumento acentuado é atribuído ao programa de compra de ativos pelo banco. O órgão está adquirindo títulos de instituições financeiras para oferecer uma maior liquidez ao mercado.

Os títulos do governo japonês em posse de investidores do exterior também chegaram a um valor mais alto de todos os tempos. Eles possuem cerca de 1 trilhão de dólares, em um aumento de 11 por cento em relação a um ano atrás. O valor equivale a 9,1 por cento do total, uma cifra sem precedentes.

Fonte: NHK

Feliz Natal e Feliz Ano Novo!


Clique no cartão para ampliar

A Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná deseja a todos os seus associados, parceiros e colaboradores, um feliz natal e um próspero ano novo!

パラナ日伯商工会議所一同は、パートナー、会員企業の皆様が楽しいクリスマス、良い新年を迎えられます事を心よりお祈り申し上げます。

Lembrete:

De 22 de dezembro de 2012 a 6 janeiro de 2013, nossa entidade estará em recesso.

お知らせ:

当会議所は、12月22日から1月6日まで休業致します。

Contatos no período somente por e-mail através dos endereços:

上記期間中のご連絡は、下記Eメールアドレスまでお願い致します。

camarabrasiljapao@hotmail.com 
ccibj@ccibj.com.br 
diretoria@ccibj.com.br 
presidência@ccibj.com.br

Nos encontramos em 2013!

Saúde e paz a todos!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Hamaya do Brasil dá início à exportação de resíduos eletrônicos ao Japão

Sediada em Fazenda Rio Grande desde o início de 2012, a Hamaya do Brasil, multinacional japonesa especializada na reciclagem de resíduos eletrônicos ou e-waste, comemorou no início desta semana, a liberação de seus primeiros contêineres ao Japão.

Segundo Roberto Itai, diretor geral da empresa no país, a empresa vinha enfrentando inúmeros desafios de ordem jurídica e diplomática no intuito de viabilizar o envio dos resíduos coletados no país ao Japão, que utiliza estes componentes como matéria-prima para a manufatura de novos equipamentos. “Em função do Tratado da Basiléia, nossa empresa viu-se impedida de exportar resíduos eletrônicos ao Japão. Após meses de muita negociação com o IBAMA e o Ministério do Meio Ambiente do Japão, conseguimos os documentos e as licenças necessárias para darmos seqüência as operações” disse.

Itai ainda frisou a recente greve portuária como um dos motivos para o atraso no cronograma das exportações. “Após termos resolvido os problemas em torno do referido tratado, nos deparamos com outro problema: a greve do Porto de Paranaguá. Contudo, buscamos alternativas, sendo através do porto Seco da Cidade Industrial de Curitiba uma delas. Através deste conseguimos dar seqüência ao processo e hoje, finalmente, estamos conseguindo desenvolver normalmente nossas atividades em consonância do Japão” relatou.

Sobre a abertura de filiais no país, Itai afirma que num primeiro momento o projeto de expansão ficara comprometido em função das barreiras burocráticas que surgiram este ano. Contudo, deixa claro a intenção da empresa em investir em outras regiões. "Sem dúvida, é um dos objetivos da Hamaya do Brasil atuar em outras regiões e mercados, especialmente no sudeste. Todavia, seguimos uma filosofia baseada no crescimento com responsabilidade e sustentabilidade. Ainda temos alguns objetivos a serem cumpridos no Paraná, para que então possamos dar início ao desafiante projeto de expansão" finalizou.

SOBRE A HAMAYA CORPORATION

Fundada em 1991 no Japão, a Hamaya Corporation possui suas atividades voltadas para o setor de reciclagem de materiais, em especial metais ferrosos, não ferrosos, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (e-waste).

Contando hoje com 15 filiais, a empresa lidera no Japão o mercado de reaproveitamento de eletroeletrônicos usados, exportando  anualmente  cerca  de  3,50  milhões  de  peças (3.300 containeres) para mais de 50 países na Ásia, Oriente Médio, África e América Latina.

Em 2012, contando com o suporte da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, a denominada "Hamaya do Brasil" deu início às operações da primeira filial internacional, impulsionada, sobretudo, pelos índices do setor no país, considerado pela ONU um dos maiores produtores de lixo eletrônico do mundo a frente de países como o México e China.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Fatorニュース: RTT(税制トランジション制度)の廃止


政府は2007年にブラジル企業財務諸表の作成にIRFSInternational Financial Reporting Standardsを適用することを定めた法令11.638/07及び2009年には法令11,941/09を発令し、IRPJ(法人所得税)及びCSLL(企業の純益に対する社会負担金)の計算方法を大きく変更したが、同時に暫定的な移行措置としてRTT(税制トランジション制度)を導入し、ブラジル企業が昔の株式法(法令6.404/762007年まで有効) に基きコスト・利益の経理調整を行い前記税金(IRPJCSLL)の計算元額を微調整することを認めてきた。

しかし、政府は今年中2012年)に同RTT(税制トランジション制度)を廃止することを決定し、ブラジルの会計ルールに国際基準を全面的に導入することにより発生するであろう税制面での影響を緩和するために新たな暫定措置令を発令することを決めた。同令が発令されれば前記税金の計算方法を改める必要性が出てくると同時に(ルールが寄りクリアになることによって)RTT制度導入以後法曹界に波紋を広げてきた法的な不安感も解消される見込みである。

Dirceu Sato
弁護士

Fator Assessoria & Consultoria Jurídica
Tel: 044 3226-4304
E-mail: fatortributaria@uol.com

Banco do Japão vai rever meta de inflação


O Banco Central do Japão concordou em rever sua meta de inflação após a solicitação feita por Shinzo Abe, líder do Partido Liberal Democrático. Abe deverá se tornar o primeiro-ministro do Japão na semana que vem.

O banco tomou essa decisão na reunião do conselho de políticas que terminou na quinta-feira. O conselho visa discutir pontos de contenção e chegar a uma conclusão na sua reunião sobre políticas no mês de janeiro.

Abe deseja fazer com que a economia do Japão saia da situação deflacionária. Ele está pedindo ao Banco Central que assine um acordo com o seu próximo mandato no sentido de dobrar a meta de inflação do banco para 2%.

A taxa de inflação do Japão tem estado, em média, na faixa inferior de um por cento, mesmo durante a época da economia de bolha. Atualmente, a taxa permanece por volta de zero por cento.

Algumas autoridades do Banco Central do Japão insistem que o banco deveria verificar que efeitos haveria nas vidas das pessoas se a inflação dobrar.

Outras receiam manter um acordo com o governo central. Elas dizem que tal fato poderá dificultar o Banco Central a conduzir medidas monetárias flexivelmente em vista das condições do mercado econômico e financeiro.

Fonte: NHK

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Notícia de que Japão deseja melhorar relações bilaterais causa reações diversas entre sul-coreanos


Com relação à notícia anterior, alguns sul-coreanos receberam de bom grado os sinais de que o Japão deseja melhorar as relações bilaterais, mas outros permanecem preocupados com futuras tensões que poderão existir entre os dois países.

Shinzo Abe, líder do Partido Liberal Democrático e o próximo primeiro-ministro, disse, na sexta-feira, que enviará um representante especial para se encontrar com a presidente eleita Park Geun-hye, da Coreia do Sul, para ajudar a fortalecer os laços bilaterais.

Um empregado de uma companhia estabelecida em Seul recebeu bem a notícia. Ele disse que ambos os países deveriam imediatamente comemorar um novo início sob o governo dos novos líderes.

Por outro lado, uma outra pessoa disse que os dois países podem agir como se tivessem reconciliado suas diferenças, mas isso era superficial e a Coreia do Sul tem sua própria posição a manter.

Fonte: NHK

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Japonesa Fuji Dream encomenda dois jatos Embraer 175


A japonesa Fuji Dream Airlines assinou contrato para compra de dois jatos Embraer 175 por US$ 81,6 milhões. As aeronaves, que serão incluídas na carteira de pedidos no quarto trimestre, serão configuradas em classe única com 84 assentos.

“Este pedido adicional demonstra o papel dos E-Jets numa estratégia de sucesso em mercados domésticos altamente competitivos, como o Japão”, diz em comunicado Paulo Cesar Silva, presidente da Embraer Aviação Comercial.

A encomenda aumenta para oito o número total de aeronaves na frota da companhia, composta inteiramente de E-Jets. Os jatos serão equipadas com sistemas Autoland, que assegura a pontualidade das aeronaves e evita desvios ou atrasos devido ao clima.

Criada em 2007 como uma operadora de baixo custo, a japonesa encomendou dois jatos E170 para o início das operações a partir de Shizuoka, em julho de 2009. No mesmo ano, encomendou outro E175 e, posteriormente, adicionou um E170 e dois jatos E175 entre 2010 e 2011, triplicando a frota inicial em menos de três anos de operação.

Bombardier

A AirBaltic, aérea com sede em Riga, capital da Letônia, formalizou a encomenda de dez aviões Bombardier CS300 e assinou um acordo de direito de compra de mais dez aeronaves do mesmo modelo.

A empresa havia firmado uma carta de intenção com a fabricante de aviões canadense na feira Farnborough Air Show, realizada no Reino Unido em julho.

Segundo os preços listados das aeronaves, o pedido vale US$ 764 milhões e pode aumentar para US$ 1,57 bilhão, se forem adquiridas as outras dez aeronaves. Mas grandes encomendas costumam receber descontos de fabricantes.

A AirBaltic substitui as aeronaves mais antigas para economizar combustível, reduzir as emissões de poluentes e elevar o conforto dos passageiros, informou a companhia em nota.

Fonte: Valor

Trading japonesa Mitsubishi terá negócio de frutos do mar na Tailândia


A Mitsubishi Corp. disse que vai criar um empreendimento no setor de camarões e frutos do mar na Tailândia, um dia depois de a rival Mitsui & Co anunciar um investimento na área de açúcar no mesmo país como uma estratégia das tradings japonesas de aumentar o foco de atuação em alimentos.

O maior conglomerado comercial do Japão em valor de mercado deve montar um negócio de camarão com a Thai Union Frozen Group  por meio da construção e compra de instalações existentes na costa do país do Sudeste Asiático , de acordo com comunicado da empresa. A Mitsubishi  terá participação de 49% do empreendimento e o custo total do projeto será de três bilhões de ienes (US$ 36 milhões).

“Esta estratégia ajudará a Mitsubishi a reponder ao crescimento da demanda global por alimentos e para cumprir o papel de ser fornecedor de uma oferta estável de recursos”, disse a companhia.

No negócio com a Thai, a Mitsubishi tem como alvo a capacidade anual de 10 mil toneladas de camarão. O consumo total do crustáceo (selvagem e o cultivado) é de cerca de 6,5 milhões de toneladas por ano, segundo a companhia.

No ano passado, a Mitsubishi investiu em carne e gado na China com a Cofco Corp., entrou no negócio de piscicultura de salmão no Chile e este ano obteve uma fatia na empresa brasileira Ipanema Coffees, assim como em minas de fosfato no Peru.

Depois de uma década de aumento nos lucros diante da demanda chinesa por carvão de coque e minério de ferro,  as maiores tradings do Japão estão mudando o foco para alimentos e negócios na área logística em função da demanda e os preços das commodities industriais em queda. A  Mitsui, segunda maior trading do Japão, cujo setor de matérias-primas representa mais de 90% dos lucros, declarou na semana passada que planeja expandir seus  ativos de não commodities nos próximos um a dois anos para que sejam responsáveis por 30% do lucro líquido em seis anos  ante cerca de 6%  em 2011.

As tradings japonesas têm procurado alimentos nos últimos anos para o crescimento de novos negócios, bem como retornos estáveis durante  períodos de volatilidade de preços das commodities industriais.

A Mitsui informou ontem que vai comprar 11,1% da Thailand’s Khonburi Sugar Public  e sua  empresa coligada Mitsui Sugar  vai adquirir  mais 5,6% da companhia tailandesa. As aquisições vão custar às duas empresas da Mitsui cerca de US$ 38 milhões.

A Mitsui também anunciou hoje que implementará a Mitsui Foods, uma subsidiária integral da companhia. A Mitsui registrou alta nas suas ações de 3,9% em Tóquio, o maior ganho em dois meses. Já as ações da  Mitsubishi subiram 2,4%, a maior valorização desde 15 de  novembro.

Fonte: Bloomberg


domingo, 16 de dezembro de 2012

Novo primeiro-ministro do Japão deve criar estímulos ao crescimento


TÓQUIO - 
A vitória do Partido Liberal Democrático sobre o Partido Democrata nas eleições parlamentares no Japão neste domingo deve gerar um novo esforço de políticas fiscal e monetária para tentar tirar o país de 20 anos de estagnação econômica.

Com a provável eleição de Shinzo Abe como primeiro-ministro, no lugar de Yoshiniko Noda, espera-se que a economia japonesa vá receber mais estímulos, com o aumento de gastos em obras públicas e uma meta de crescimento do PIB de 3% ao ano. Abe é favorável a que o Banco Central japonês estimule a demanda, para ajudar o país a sair da situação de deflação. Críticos afirmam que tais medidas podem impulsionar muito o déficit público e reduzir a confiança dos investidores do mercado de títulos da dívida, o que poderia desestabilizar as finanças do país.
No comércio exterior, o Partido Liberal Democrático defende a criação de uma área de livre-comércio no Pacífico, uma iniciativa apoiada pelos Estados Unidos, mas com proteção à concorrência estrangeira na agricultura. Políticas nacionalistas poderiam prejudicar as exportações e as indústrias com altos investimentos na China. Abe, porém, prometeu ser mais duro com a China, com quem o Japão vive uma crise devido à disputa pela soberania de algumas ilhas.
O partido, que deve obter ao menos 291 das 480 cadeiras da câmara baixa do Parlamento japonês, planeja ainda cortar impostos das empresas para deixar o país “o mais favorável aos negócios no mundo”.
Na área de energia, sob pressão de empresas do setor, a definição de uma estratégia de longo prazo deve ser adiada, o que levanta questionamentos sobre o uso de energia renovável para compensar o fechamento da maioria das usinas nucleares depois do desastre na usina de Fukushima, em março de 2011.

Fonte: Valor 

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sábado, 15 de dezembro de 2012

China invade espaço do Japão


Com um passado conturbado e mal resolvido, depois de séculos de conflitos, chineses e japoneses escreveram ontem um novo capítulo sobre a tensa disputa territorial das ilhas conhecidas como Senkaku, pelo Japão, e Diaoyu, pela China — o arquipélago é reivindicado pelos dois países. Por volta das 11h de ontem (zero hora em Brasília), um avião bimotor chinês Harbin Y-12 sobrevoou o espaço aéreo perto da ilha de Uotsuri, provocando protestos do governo japonês, que considerou o incidente “extremamente lamentável”. 

Em contrapartida, o porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, qualificou a atitude como “perfeitamente normal”, já que as ilhas pertenceriam ao país há séculos. “O sobrevoo das ilhas Diaoyu por aviões de vigilância marítima chineses é perfeitamente normal. A China pede ao Japão que pare com suas atividades ilegais nas águas e no espaço aéreo das ilhas Diaoyu”, completou Hong. Curiosamente, a invasão chinesa ao espaço aéreo japonês aconteceu no mesmo dia que marca o 75º aniversário do massacre de Nanquim, símbolo de humilhação na história da China, quando dezenas de milhares de civis e militares chineses foram mortos por tropas japonesas.

O incidente ganhou ares de tensão quando um barco de patrulha japonês exigiu a retirada dos chineses. A tripulação do avião, no entanto, não se intimidou: “Estamos no espaço aéreo chinês”, responderam, segundo a Guarda Costeira. Em resposta, os japoneses enviaram oito caças F-15 ao local, informou o porta-voz do governo, Osamu Fujimura, que não explicitou se houve incidentes entre as aeronaves dos dois países. De acordo com os arquivos históricos do Ministério da Defesa do Japão, esta foi a primeira vez que um avião da China violou o espaço aéreo japonês. Tóquio garante que identificou, desde 1959, ao menos 34 invasões — 33 por aviões russos (ou soviéticos) e uma por Taiwan. 

Essa não foi a primeira polêmica envolvendo a disputa pelas ilhas neste ano. Em setembro, milhares de estudantes chineses foram às ruas de várias cidades para protestar contra a decisão japonesa de nacionalizar as ilhas, que antes eram propriedade particular. Ainda no mesmo mês, navios japoneses e taiuaneses dispararam canhões de água uns contra os outros. Taiwan, que também reivindica o arquipélago, havia enviado quando 40 barcos pesqueiros e 12 navios de patrulha em áreas próximas às ilhas. Preocupado com mais confrontos, o premiê japonês, Yoshihiko Noda, pediu vigilância às áreas próximas a Senkaku, administrada pela prefeitura da ilha de Okinawa.

Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Visitas à Câmara: Beliteq Sankyo Corporation


Na manhã desta sexta-feira, 14, a CCIBJ do Paraná recebeu a visita de Yasuhiko Yamada, diretor da Beliteq Sankyo Corporation.

Sediada em Gifu, no Japão, a empresa, especializada na cromagem de componentes automotivos e peças de maquinários pesados, tem como principais clientes empresas como Toyota e Mitsubishi Heavy Industries, e estuda a possibilidade de expatriar investimentos no estado.

Segundo Yamada, a empresa possui um projeto de curto prazo a nível de Brasil, todavia não deverá atuar no mesmo setor que atua no Japão. “Nossa empresa está segura de que o Brasil, em especial o Paraná, possui um promissor mercado consumidor em nosso segmento. Contudo, num primeiro momento, não iremos investir nas mesmas atividades desenvolvidas no Japão. Iremos atuar num mercado completamente diferente, na qual ainda não podemos nos pronunciar a respeito” finalizou.

Site oficial da empresa:
http://beliteq.co.jp/

Após eleição, Japão deve elevar estímulo e desvalorizar o iene


Quando Shinzo Abe foi primeiro-ministro, em 2007, o grau de otimismo entre empresas japonesas como a Sony chegou perto do patamar mais alto em 16 anos. Agora, com pesquisas sugerindo que Abe voltará ao poder nas eleições de domingo, a pesquisa Tankan do Banco do Japão provavelmente mostrará hoje que os grandes grupos industriais são os mais pessimistas desde o começo da crise mundial. A Sony não registra um lucro líquido há quatro anos.

A piora do sentimento poderá aumentar a pressão para que Abe cumpra promessas de um maior estímulo fiscal e monetário, mesmo estando o governo japonês acuado pela maior dívida pública do mundo. A Honda e a Nissan reduziram suas previsões de lucro em 20% depois que a disputa territorial do Japão com a China derrubou suas vendas. Além disso, o governo deverá socorrer a fabricante de chips Renesas Electronics.

"As intenções de Abe são muito claras. Ele quer enfraquecer o iene, estimular a alta dos preços das ações e melhorar o sentimento [dos mercados]", diz Masaaki Kanno, economista-chefe da JP Morgan Securities Japan e ex-funcionário do Banco do Japão, o banco central japonês. "Ainda não se sabe se essas políticas funcionarão."

Kanno acredita que o BC decidirá por um estímulo monetário em sua reunião da próxima semana. Um dos novos instrumentos da instituição é um programa planejado de empréstimos ilimitados a bancos. As autoridades monetárias do país querem, com essa iniciativa, limitar as restrições ao paradeiro do dinheiro, o que significa que ele poderá ir para instituições como fundos de hedge, segundo fontes familiarizadas com as discussões no BC.

O iene chegou a cair 0,5%, para 83,65 ienes por dólar, ontem em Tóquio, o menor nível desde março, depois que o Comitê de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, ampliou na quarta-feira seu programa de compra de ativos e disse que as taxas de juros permanecerão baixas enquanto a taxa de desemprego ficar acima de 6,5% e a inflação estiver sob controle.

O índice de ações Nikkei 225 fechou ontem em alta de 1,7% e caminha para sua quinta semana seguida de ganhos.

O iene registra uma queda de 7,2% frente ao ao dólar nos últimos 30 dias, o pior desempenho entre as moedas dos países desenvolvidos. Mas ainda está mais forte que a cotação de 100 ienes por dólar que o diretor-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, disse ser a "faixa neutra" da moeda.

O índice trimestral Tankan do Banco do Japão para os grandes grupos do setor industrial, deve cair para -10 em dezembro, ante -3 em setembro, segundo estimativa média de 25 economistas ouvidos pela Bloomberg News. Se confirmada, será a menor pontuação desde o primeiro trimestre de 2010. Um número negativo significa que os pessimistas superam os otimistas em número.

A economia japonesa encolheu nos dois últimos trimestres, configurando uma recessão, depois que a disputa com a China, o maior mercado exportador do Japão, levou consumidores chineses a boicotar produtos japoneses, contribuindo para o pior ano das exportações japonesas desde a recessão global de 2009. Economistas consultados pela Bloomberg News esperam outra contração da economia neste trimestre.

As vendas da Toyota na China caíram 22% em novembro, em comparação ao mesmo período do ano passado, depois de uma queda de 44% em outubro e outra de 49% em setembro, a maior redução mensal em uma década.

Companhias que fazem parte do índice Nikkei e que divulgaram os resultados para o trimestre julho-setembro, mostraram um declínio consolidado de 26% no lucro líquido sobre o mesmo período do ano passado, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Sony, Panasonic e Sharp anunciaram mais de 29.800 demissões para o período que se encerra em 31 de março, para tentar se recuperar de perdas combinadas de 1,6 trilhão de ienes (US$ 19,1 bilhões) sofridas no exercício passado.

"Números fracos da pesquisa Tankan dariam ao Banco do Japão uma boa desculpa para voltar a afrouxar a política monetária na semana que vem", diz Kanno, do JP Morgan, que prevê que um aumento de 10 trilhões de ienes no programa de compra de ativos do banco central será aprovado na reunião de 19 e 20 de dezembro. "O Banco do Japão também enfrentará mais pressões dos políticos e do mercado para desvalorizar o iene."

O BC não conseguiu chegar perto de sua meta de inflação de 1%, uma vez que os preços ao consumidor não sobem desde abril. O país teve, nos 12 meses encerrados em abril, deflação de 0,4%. Abe vem defendendo uma meta de inflação de 2% e uma expansão monetária ilimitada.

"Abe está jogando um jogo perigoso", disse Richard Koo, economista-chefe do Nomura Research Institute, em nota de análise a investidores divulgada em 11 de dezembro. "Um grande aumento nos rendimentos dos bônus soberanos poderá levar a um colapso fiscal nos países com dívidas nacionais grandes. Para o Japão, onde a dívida nacional chega a 240% do PIB, as consequências seriam catastróficas."

Kathy Matsui, principal extrategista do Goldman Sachs para o Japão, disse em entrevista em 5 de dezembro que o índice Topix deverá subir 14% nos próximos seis meses, com as montadoras liderando os ganhos, amparadas na economia mundial mais forte e num afrouxamento monetário mais agressivo no Japão.

As encomendas de máquinas no Japão, um indicador dos investimentos corporativos, cresceram pela primeira vez em três meses em outubro, enquanto a produção industrial teve a maior alta do ano.

Fonte: Valor

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Veja como foi: BONENKAI 2012



Contando com cerca de 110 convidados, incluindo o novo Cônsul Geral do Japão para a região sul, Yoshio Uchiyama, o Cônsul Geral Adjunto, Takahiro Iwato, o Cônsul Geral das Filipinas, Kiyoshi Ishitani, o coordenador geral da COMEC, Rui Hara, o vereador de Curitiba, Professor Galdino, o ex-Cônsul Geral do Brasil no Paraguai, Cesar Fleury, além de representantes do capital privado japonês e empresas associadas, o jantar celebrou o fim do calendário oficial de atividades da entidade.

Em seu discurso de boas-vindas, o presidente Oshiro contextualizou as principais ações de 2012, destacando a participação no “2 Brazil Japan Workshop for Promotion of Energy Efficiency and Conservation/Capacity Building’’ realizado em Tóquio no início do ano e que contou com a coordenação da Câmara, além dos dois seminários internacionais realizados acerca do tema em parceria da JETRO e FIEP: “1 Seminário Paraná-Japão de Soluções Energéticas” & “1 Conferência Paraná-Japão de Recuperação Energética de Resíduos’’. 

O presidente realçou o trabalho de suporte realizado pela entidade, relatando que em 2012 mais de 50 empresas japonesas visitaram o estado não só buscando alternativas de investimentos, bem como constituindo parcerias institucionais de caráter cooperativo como é o caso da Nihon Suido Co., Ltd, empresa que vem auxiliando a Sanepar na reformulação de sua infraestrutura. Ainda segundo Oshiro, outra ação de destaque em 2012 foi a assinatura do convênio com a FMO Co., Ltd, empresa japonesa de consultoria empresarial que nas últimas décadas vem atuando intensamente no fomento das relações bilaterais Paraná-Japão.

Para o Cônsul Uchiyama, a Câmara desempenha um papel de ligação com o capital privado japonês, os auxiliando em futuros investimentos no estado. “A câmara japonesa de comércio do Paraná vem desenvolvendo um importante papel de suporte junto às empresas japonesas que aqui aportam. Precisamos transformar este interesse pelo Paraná em investimentos concretos, promovendo parcerias e reforçando nossos potenciais econômicos” finalizou.

Contudo, o ponto alto da noite, sem dúvida, foi a singela e gentil homenagem do Cônsul Ishitani ao vice-presidente e um dos fundadores da entidade, Yoshio Okamura, falecido em outubro deste ano. “Gostaria de pedir 1 minuto de silêncio em respeito não só ao empresário, ao idealista, ao inventor, ao vice-presidente da Câmara Yoshio Okamura. Mas também ao amigo, ao irmão, ao pai, ao avô, ao baluarte Okamura-san, que transformou todos os seus sonhos em realidade através de uma receita muito simples, baseada no trabalho dedicação, honestidade e respeito ao próximo. Iremos sentir muito a sua falta, mas estamos seguros que o mesmo estará olhando por nós lá de cima” disse Ishitani.



Ao final do jantar, como é tradicionalmente realizado todos os anos, a entidade sorteou e distribuiu dezenas de brindes e presentes, doados gentilmente por empresas parceiras e associadas.  Este ano, a exemplo do ano passado, todos os convidados ganharam uma lembrança de fim de ano, reforçando o respeito da entidade para com seus mantenedores e parceiros.

AGRADECIMENTOS

Aproveitamos o espaço para reforçarmos nossos sinceros agradecimentos a todas as empresas que nos ajudaram a realizar o Bonenkai 2013 através da doação de brindes: CCM do Brasil (prêmios da noite), Denso do Brasil, Furukawa Industrial, Nippon Express, Jica, Elco Engenharia, Viaplan Engenharia, CM Engenharia, Farmácias Nissei, Satech Telecomunicações, Caban Telecom, Kenji Química, Air Marketing, Revista Auto Estima, Complast, Cooperativa Sanjo, Vinhos Hiragami, Restaurante Nakaba.

E finalmente agradecermos a todos os diretores e amigos da entidade que se envolveram diretamente na coordenação deste ano, em especial Shiniti Ueta, que deslocou-se de Maringá exclusivamente para o evento.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Japão entra em recessão às vésperas da eleição


O Japão entrou em sua quinta recessão dos últimos 15 anos, poucos dias antes das eleições de domingo, que deverão varrer o Partido Democrata do Japão e o premiê Yoshihiko Noda do poder.

Shinzo Abe, líder do Partido Liberal Democrático, de oposição, atacou o Partido Democrata e o BC japonês por não terem aquecido a demanda numa economia que encolheu em três dos últimos quatro anos, e defendeu novos estímulos fiscais e um afrouxamento monetário "ilimitado".

Dados divulgados ontem pelo governo do país mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão encolheu à taxa anualizada de 3,5% no período de três meses encerrado em setembro, num momento em que o país se reúne à Itália e à Espanha na condição de nação atingida pela recessão. O governo japonês, além disso, corrigiu para baixo sua estimativa do PIB para o segundo trimestre, dizer que a economia do país encolheu à taxa anualizada de 0,1%.

Mesmo com respaldo de natureza fiscal e monetária, a economia do país deverá continuar a enfrentar dificuldades, em meio à incerteza quanto à demanda externa, aos aumentos salariais limitados e ao aperto do mercado de trabalho.

Outros dados divulgados pelo governo mostraram que o grau de confiança das famílias caiu para seu nível mais baixo dos últimos onze meses. "Prevemos que a economia japonesa continuará fraca, devido à fragilidade das exportações e à estagnação da demanda interna", disse Takeshi Yamaguchi, economista da Morgan Stanley MUFG Securities.

A economia da China também enfrentou problemas de caráter mundial, uma vez que suas exportações desaceleraram significativamente em novembro e o país registrou seu menor superávit comercial dos últimos cinco meses. "A mediocridade das exportações representa o maior risco de desaceleração à recuperação chinesa em curso", disse Ma Xiaoping, economista do HSBC. "Em vista disso, prevemos que Pequim manterá sua postura de política econômica de fomento ao crescimento nos próximos trimestres."

O aumento das vendas de veículos na China foi uma das poucas notícias que trouxeram algum alento, no entanto, num momento em que as montadoras japonesas parecem estar se recuperando após uma queda brusca ligada à disputa territorial que irrompeu entre os dois países em setembro. Movimentos de protesto na China, o maior mercado automobilístico do mundo, resultaram na época na depredação de revendedoras e veículos japoneses.

Embora os dados da economia japonesa sejam, muitas vezes, significativamente corrigidos vários meses após a sua divulgação, a mais recente correção chama a atenção para a dificuldade de o país alcançar um crescimento sustentável depois da crise financeira mundial de 2008 e do terremoto, acompanhado de tsunami, sofrido pelo país em março de 2011.

Abe, que transformou a revitalização da economia em viga mestra de sua campanha, argumenta que uma política monetária mais agressiva e o aumento maciço dos gastos em infraestrutura, financiados pela venda de títulos, poriam fim à branda deflação que, segundo muitos economistas, tolhe o crescimento do Japão desde a década de 1990.

Noda retratou propostas desse teor como um atentado potencialmente perigoso à independência do BC e como uma reedição das perdulárias políticas de construção civil que contribuíram para sobrecarregar o governo com um endividamento líquido correspondente a mais que o dobro do PIB.

Fonte: Valor

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Japão proíbe compra de carne bovina do Brasil


Mesmo com a decisão da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) de manter o risco do Brasil para a encefalopatia espongiforme bovina - a doença da "vaca louca" - como "insignificante" depois da confirmação da ocorrência de um caso "não clássico" do mal no Paraná, um primeiro embargo comercial já surgiu. No sábado, o governo do Japão decidiu proibir a importação de carne bovina brasileira.

O país asiático importou 1,435 mil toneladas do produto do Brasil em 2011, e disse que vai procurar alternativas de suprimento em outros exportadores, como Estados Unidos e Austrália.

O secretário de Defesa Agropecuária do ministério da Agricultura do Brasil, Ênio Marques, informou ao Valor que o Japão está errado em embargar o produto brasileiro, uma vez que a OIE manteve o status do Brasil para a doença. A partir de hoje, o ministério enviará a uma dezenas de países documentos contendo todos os exames e testes para mostrar que não há risco algum de contaminação do rebanho brasileiro. "Se o Japão ou qualquer país insistir em embargo, teremos que acionar a Organização Mundial do Comércio [OMC]", avisou Marques.

O secretário afirmou que a rotina de trabalho do ministério não será alterada depois da identificação da presença do príon, uma forma de proteína que é o agente patogênico da "vaca louca", em um animal de 13 anos morto no Paraná em 2010. "Não haverá uma avalanche de testes ou coisas do gênero. O trabalho atual, que já é muito bem feito, será mantido. Vamos continuar testando animais que morrem de doenças nervosas ou casos suspeitos", disse.

Inicialmente, suspeitava-se que o animal que causou o problema tivesse morrido de raiva, mas as primeiras análises obtidas pelo Ministério da Agricultura identificaram a presença do príon. O mal da "vaca louca" pode ser transmitida ao homem na forma da doença de Creutzfeldt-Jakob. A contraprova recebida na noite de quinta-feira confirmou o diagnóstico.

De janeiro a setembro, as exportações brasileiras de carne bovina alcançaram quase 900 mil toneladas, ou US$ 4,1 bilhões. Questionado sobre a demora na avaliação do material coletado do animal morto - mais de dois anos -, Marques explicou que, como o primeiro exame para raiva deu negativo, as amostras saíram da prioridade e foram para uma fila "comum". No dia 12 de junho deste ano, foi realizado o primeiro exame que deu resultado positivo para a presença do príon. "Imediatamente, nós preparamos o material para ser enviado à Inglaterra para ser reanalisado e o resultado foi positivo para o agente causador".

O caso foi considerado "não clássico" pelo ministério por uma série de fatores. O primeiro deles é a idade da vaca morta, muito avançada levando-se em conta que normalmente o mal atinge animais de até sete anos. O segundo é que o agente causador do mal da vaca louca foi identificado, porém o animal não morreu por causa da doença. Segundo o governo, o que "provavelmente" ocorreu foi um caso de mutação espontânea que gerou a presença do agente causador da doença no animal.

Para o secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, o desfecho do caso de suspeita de ocorrência de "vaca louca" no Estado "significa um alívio". "Vínhamos acompanhando com muita expectativa o desenrolar desse fato. É um caso único, decorrente de uma mutação", acrescentou Ortigara.

Fonte: Valor 

Tempo ruim no Japão


SEM PRESTÍGIO
Yoshihiko Noda, premiê do Japão, faz campanha em Fukushima

Yoshihiko Noda, primeiro-ministro do Japão, tem tudo para não ser reeleito. Mesmo assim, não hesitou em dissolver a Câmara Baixa do Parlamento e antecipar as eleições para o domingo 16. O movimento "kamikaze" foi resultado de um acordo com os principais partidos da oposição para a emissão de títulos que cubram o déficit orçamentário e a aprovação de uma reforma tributária e do sistema eleitoral. Como a coalizão do impopular governo Noda não tem maioria na Câmara, o compromisso com os adversários políticos foi a saída encontrada pelo premiê para evitar uma versão japonesa do "abismo fiscal" enfrentado pelos Estados Unidos. O Japão está à beira da terceira recessão desde o colapso do banco Lehman Brothers, em 2009, e, no período, viu o déficit no Orçamento quintuplicar. De bandeja, Noda deve entregar o poder de volta ao conservador Partido Liberal Democrata (PLD), que governou o país durante 50 anos quase ininterruptos. Essa será a sétima troca de poder no Japão em seis anos, mas as pesquisas de opinião indicam que o próximo premiê será um velho conhecido: Shinzo Abe, líder do PLD, que governou entre 2006 e 2007.

SEGUNDA CHANCE
Shinzo Abe, líder conservador, deve voltar
ao poder seis anos depois de abandoná-lo

Para Jeffrey Kingston, coordenador de estudos asiáticos da Universidade de Temple em Tóquio, "as pessoas estão muito desapontadas com o atual governo e sentem que o Partido Democrático do Japão (PDJ) não entregou o que prometeu". Mas Shinzo Abe também não empolga. "Ele é lembrado por sua mediocridade e por não ter noção do que preocupa o povo", afirmou Kingston à ISTOÉ. "É provável que Abe mostre sua verdadeira face – mais à direita – desta vez", afirma Koichi Nakano, professor de ciência política da Universidade de Sophia. "É raro no Japão que um antigo premiê tenha uma segunda chance e ele certamente gostaria de deixar seu nome na história, seguindo sua própria agenda de políticas nacionalistas." A guinada à direita inclui o aumento dos gastos da Defesa, o que pode deteriorar ainda mais as relações com a China, já bastante desgastadas pela disputa pelas ilhas Senkaku. Além disso, o futuro da energia nuclear e o religamento de reatores estão no centro da campanha, um ano e meio após o desastre de Fukushima, que forçou 160 mil pessoas a deixar suas casas. "O interessante é que todos os partidos, menos o PLD, têm um projeto para reduzir ou encerrar as atividades dos reatores nucleares", disse à ISTOÉ Sheila Smith, especialista em Japão do Council on Foreign Relations. "Por isso, estou curiosa para saber quanto essa questão pode influenciar os votos."

Fonte: Istoé Dinheiro

Vaca louca: Japão suspende importação de carne brasileira


Tóquio O Japão anunciou ontem que suspendeu as importações de carne do Brasil depois que o país notificou a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) sobre ter identificado a presença do causador da doença da vaca louca em uma fêmea bovina que morreu no Paraná, em 2010.

O organismo internacional, no entanto, afirma que a morte não foi causada pela doença e que o Brasil continua com o status de país de "risco insignificante para encefalopatia espongiforme bovina (EEB)", conhecida como mal da vaca louca.

O Japão importou 1,43 mil toneladas de carne bovina brasileira em 2011, cerca de 0,3% do total de importações do alimento no país, segundo dados do Ministério da Agricultura do governo japonês.

A OIE tem mantido o status do Brasil como país com risco insignificante de EEB, confirmaram funcionários do governo brasileiro. Segundo esses funcionários, o país recorrerá a ações legais, se necessário, contra qualquer importador que tente usar informações sobre a doença para bloquear a exportação do produto brasileiro.

MUTAÇÃO FEZ SURGIR PROTEÍNA

O Brasil é o maior exportador de carne do mundo e vende apenas o produto termicamente tratado ao Japão, já que o país asiático não tem autorização para importar carne fresca do Brasil, em função dos riscos de febre aftosa.

Os resultados dos testes realizados este mês na Inglaterra confirmaram a presença da proteína que causa o mal da vaca louca, que possivelmente surgiu após uma mutação genética espontânea na vaca de 13 anos. Mas os estudos mostram também que o animal dificilmente desenvolveria a doença, uma vez que a presença da proteína é considerada um caso atípico de EEB.

O surto da doença da vaca louca em Europa, América do Norte e Japão na última década levou, muitas vezes, os importadores de carne a solicitar embargo do produto, causando caos na indústria.

Fonte: O Globo

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Visitas à Câmara: AKSION HGI Consultoria Empresarial


Recebido pelo diretor de projetos da CCIBJ do Paraná, Fujio Takamura, os representantes da AKASION HGI Consultoria Empresarial, Jaime Maeda e Álvaro Kulaitis, estiveram na tarde desta sexta-feira, 7, visitando a sede da entidade.

Segundo Maeda, a empresa vem prospectando soluções para o aproveitamento energético de resíduos de pneus, tecnologia na qual o Japão atualmente encontra-se na vanguarda. “Nossa empresa vem buscando a constituição de parcerias com empresas japonesas do setor de recuperação energética de resíduos que possuem esta tecnologia para resolvermos este problema que vem agravando-se em todo o país, que é o acumulo de pneus em desuso”.

De acordo com Takamura, a Câmara possui uma rede de contato com empresas do setor no Japão, contatos estes que serão reforçados durante a participação da entidade no “2 Brazil Japan Workshop for Promotion of Energy Efficiency and Conservation/Capacity Building” a ser realizado no começo do ano que vem no Japão. “Iremos repassar algumas informações apresentadas pela Akasion Hgi na reunião de hoje a empresários do setor no Japão. Havendo interesse, realizaremos o follow up apropriado” finalizou Takamura.