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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Confirmada vinda de missão econômica do Japão a Curitiba em novembro

Coordenada pela Jetro (agência de fomento e comércio exterior do governo japonês), no dia 25 de novembro Curitiba estará recebendo cerca de 10 empresas japonesas co-relacionadas ao setor do meio ambiente e desenvolvimento sustentável (energias renováveis, reciclagem, purificação de água, armazenamento de energia, entre outros).

A missão faz parte de um roteiro de atividades propostas pela Jetro acerca do tema, que teve início no começo do ano com a visita do diretor de pesquisas econômicas da Jetro ao Brasil, Yoshiaki Usami.

Em fevereiro, através da mediação e suporte dado pela câmara, Usami esteve visitando entidades, empresas, e governo local na realização de pesquisa que culminou em um relatório onde Curitiba, ao lado de Taipei (Taiwan) e Estocolmo (Suécia), aparece como uma das melhores cidades do mundo para se investir no setor de meio ambiente.

Acrescenta-se ainda o fato do Brasil gozar de uma ótima reputação no cenário internacional, principalmente em função da realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, eventos que ajudaram a promover o país no exterior em termos de atração de novos investimentos. A adoção de políticas públicas em prol da utilização de fontes de energias renováveis como no caso do etanol como matriz energética, por exemplo, também chamam a atenção dos japoneses.

De acordo com Heberthy Daijó, diretor da câmara, a ideia é promover um encontro entre entidades congêneres, governo, e empresários locais. Ainda segundo Daijó, o roteiro do dia 25 já fora pré-estabelecido. "No período da manhã no Cietep, a Jetro, com o apoio do governo do estado e FIEP, através do C2i (Centro Internacional de Inovação) e CIN (Centro Internacional de Negócios), irá introduzir os propósitos da missão, apresentando oficialmente as empresas japonesas aos participantes do encontro. Em seguida haverá uma apresentação do governo do estado seguido da abertura de uma rodada de negócios entre empresários paranaenses e japoneses. Já no período da tarde, a comitiva irá realizar uma visita técnica a COPEL, para então partir de volta para São Paulo" finalizou.

Schedule do dia 25:

8h30 – Abertura
Representante da FIEP (15 min)
Representante do Governo do Estado do Parana (15 min)
JETRO (3 min)
9h05 - JASE
9h15 - demais empresas japonesas (8 min para cada empresa)
10h30–12h00 - Rodada de Negócios
12h15 – Almoço
13h45 – saída da FIEP
14h00 – Visita técnica na COPEL
15h30 – Em trânsito para o aeroporto
16h30 – chegada no aeroporto

Governo do Japão intervém para conter iene forte

SÃO PAULO - As autoridades japonesas atuaram no mercado de câmbio para aliviar a alta do iene em relação ao dólar. A informação foi passada pelo ministro das Finanças do país, Jun Azumi, que ressaltou que o Tóquio vai continuar agindo contra especuladores.

"As taxas de câmbio devem refletir suficientemente as condições econômicas reais de cada país e oscilarem dentro de uma faixa de bom senso", declarou, acrescentando que podem vir mais ações no câmbio até o governo estar satisfeito.

Na avaliação do Banco do Japão (BOJ, na sigla em inglês), a intervenção deve ajudar a trazer estabilidade ao mercado de câmbio. Um iene forte é motivo de preocupação para vários exportadores, uma vez que reduz seus lucros, e afeta a recuperação da economia depois do terremoto e tsunami em março.

A atuação, que seguiu uma realizada em agosto, veio depois de o iene registrar nível recorde de alta. Os investidores estão comprando moeda japonesa devido às inquietações com a economia americana e em meio às expectativas de o banco central dos Estados Unidos adotar mais medidas para ajudar a atividade do país.

Na quinta-feira passada, também com a intenção de aliviar o impacto negativo do iene valorizado, BOJ decidiu ampliar seu programa de compra de ativos.

(Juliana Cardoso | Valor, com agências internacionais)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Empresas do Japão escolhem Paraná para novos investimentos

Antes de visitar o Estado, as indústrias recebem dados ecônomico-tributários e operacionais, caso queiram se implantar em alguma cidade paranaense

Marly Higashi

Curitiba, 24/out - As indústrias japonesas estão chegando no Paraná. Grande celeiro agrícola e com o parque industrial em franca expansão, o Estado vem provando que São Paulo não é apenas a única meca de investimentos.

Desde a turbulência financeira mundial, ocorrida em 2008, 18 empresas de capital nipônico visitaram a região. Levaram às sedes japonesas dados econômicos para analisar a viabilidade de se fincarem em cidades paranaenses.

Ressalte-se, porém, que esse interesse pelo Estado vem se acentuando desde a última década, atestada pela vinda de empresas como a Kayaba do Brasil, Toshiba, Makita, SNR Rolamentos, e Jtekt (fusão). Atualmente, duas companhias, a Sumitomo Rubber e a Hamaya, estão em fase de implantação na Fazenda Rio Grande e a THK Rythm assinou o protocolo de intenção com o governo de Ponta Grossa.

A vinda de investimentos, gerando mais desenvolvimento e emprego ao Estado, não é o resultado apenas da emergência do Brasil no cenário mundial. É também o fruto do trabalho atuante da Câmara do Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná, tendo à frente o nikkei Yoshiaki Oshiro.

"Antes de se deslocar ao Brasil, as empresas nipônicas recebem todos os dados sócio-econômicos da cidade-alvo, informações sobre as cargas tributárias, operacionais, custo de fretes e até de terrenos", explica o presidente.

"Se precisar de indicadores complementares, podem se valer de e-mail ou videoconferência e ter o assessoramento na discussão do projeto e na sua viabilização, incluindo abertura formal de empresa, aprovação legal e contratação de serviços", detalha o diretor de projetos, Fujio Takamura.

"A Câmara atua como canal mediador, prospectando dados para auxiliar na agilização de decisões, já que a análise e a vinda de um empreendimento demandam tempo, sem contar que os japoneses são muito prudentes", pondera Heberthy Daijó, diretor de marketing.

A entidade criou um site, inclusive com versão em japonês: http://ccibj.com.br/.

Segundo Oshiro, a recente crise econômica mundial que desencadeou a alta do iene e a dificuldade no cumprimento dos contratos de fornecimento por parte das indústrias japonesas intensificaram essa vontade de aportar em novos continentes. "O tsunami que provocou o racionamento elétrico acelerou o processo", completa.

Como prova cita que a Jetro de São Paulo tem recebido três visitas por dia, correspondentes a 60 por mês. "É um número de peso que pode crescer mais, se considerar que existem 10 mil empresas nipônicas na China", se entusiasma.

Perfil das empresas

Na esteira desta mudança, os setores que mais tem despertado atração é o automotivo e o agrícola, sobretudo na área de tecnologia de alimentos. O Japão detém um know-how avançado em termos de reaproveitamento de resíduos de grãos. Próspera região agrícola, o Paraná pode ter papel importante em 2020, quando está prevista uma crise mundial no estoque de alimentos.

E se equivoca quem pensa que são apenas as multinacionais que estejam vindo. As pequenas e médias empresas também estão apostando no Estado. E uma das saídas, aconselhadas pela Câmara para aliviar custos de implantação, são as fusões ou parcerias, pois muitos empresários brasileiros correm atrás da melhoria da qualidade para elevar a competividade internacional. As parcerias com os associados da Câmara podem ser um grande empurrão.

Os interessados se instalam no Brasil não apenas para fornecer peças para as indústrias-mães japonesas. Um exemplo é a Kayaba que se associou com a empresa sul coreana Mando. Ela vai agora atender a Honda e a Hyundai do Brasil.

E a busca por localidades para instalação também vem se diversificando. Em compasso com o plano do governo do Paraná, que vem promovendo a interiorização do desenvolvimento, o órgão tem mostrado às missões empresariais a vitalidade econômica dos quatro pólos regionais: Londrina, Maringá, Foz de Iguaçu e Cascavel. Uma das vantagens da Câmara é o bom relacionamento com o governo estadual.

Obstáculos ao empreendimento

O presidente da entidade lembra que uma das preocupações dos japoneses é a carga tributária. Ele, porém, tem argumentado que é possível minimizar a cascata de tributos. Uma das saídas é recorrer ao sistema de ukeoigaisha (terceirização) ao qual os japoneses estão acostumados.

Outro receio é a ocorrência de greves. "É possível também criar mecanismos que estimulem a fidelização e a profissionalização dos trabalhadores", comenta. Outra dúvida dos empreendedores recai sobre a garantia da sustentabilidade das leis por temerem que elas mudem com uma simples canetada.

Frente aos receios, Oshiro recomenda que as empresas relevem os resultados lucrativos que as antecessoras vem obtendo, ressaltando que o Paraná e o Brasil devem ser vistos dentro de um contexto maior de atrativos como população, renda per capita. E o ambiente propício a investimentos no Brasil tem fortalecido a cooperação entre as diversas câmaras.

Oportunidade para dekasseguis

Com a chegada dos investidores japoneses ao Brasil, crescem as oportunidade de emprego para os dekasseguis. A Câmara pretende firmar convênio com o Instituto Federal para treinamento dos retornados.

Os interessados a alguma vaga de emprego podem cadastrar o currículo no site da entidade, destacando as habilidades em que se especializaram no Japão. Em parceria com a Associação Brasileira de Dekasseguis de Curitiba, o órgão encaminhará os currículos conforme o perfil desejado pelas empresas. Não há compromisso de colocação.

Fonte: http://www.alternativa.co.jp/

Participe: I° Encontro de Jovens Nikkeis do Paraná promovido pela CCIBJ do PR

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Acidente no Japão liberou o dobro da radiação estimada na atmosfera

NOVA YORK – O desastre nuclear de Fukushima liberou na atmosfera uma quantidade até duas vezes maior de substâncias radioativas nocivas do que o estimado pelas autoridades japonesas, alcançando mais de 40% do total de Tchernobil, segundo um relatório preliminar do Instituto Norueguês para Pesquisas do Ar.

A estimativa sobre os níveis muito mais altos de radioatividade do césio-137 veio de uma rede mundial de sensores. O autor do estudo, Andreas Stohl, disse que a estimativa do governo japonês usou apenas dados no Japão e que não inclui as emissões descarregadas no mar. O césio-137 é perigoso porque pode durar décadas no ambiente, liberando uma radiação cancerígena.

O estudo não considera as implicações para a saúde da radiação. Os efeitos no longo prazo do acidente nuclear ainda não estão claros por causa da dificuldade de medir a quantidade de radiação absorvida pelas pessoas.

Na metade do ano, o governo japonês estimou que o acidente nuclear de 11 de março de Fukushima liberou 15 mil terabecquerels (uma medida de radiação) de césio. O novo relatório de Stohl e seus coautores estima que cerca de 36 mil terabecquerels foram emitidos até 20 de abril. Isso representa cerca de 42% da radiação liberada em Tchernobil, diz o relatório.

Stohl observou também que seu estudo descobriu que as emissões de césio-137 caíram abruptamente quando os trabalhadores começaram a jogar água sobre as piscinas com combustível nuclear usado de um dos reatores. Isso desafia a avaliação inicial de que a piscina não estava emitindo radiação, diz o autor do estudo.

O relatório diz ainda que um quinto do césio caiu sobre o solo no Japão, enquanto a maior parte caiu no oceano Pacífico. Apenas cerca de 2% das partículas caíram em solo fora do Japão. Parte da radiação do acidente foi detectada em Tóquio e nos EUA, mas os especialistas não acreditam que isso vá trazer consequências significativas para a saúde dos moradores dessas regiões. Mesmo assim, as preocupações relacionadas com a radiação são fortes no Japão. Muitos pais de crianças pequenas em Tóquio estão preocupados com a descoberta de focos de radiação apesar das autoridades afirmarem que não representam risco à saúde.

(Associated Press)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Visitas à câmara: Revista Alternativa

Representando a revista Alternativa, uma das mais lidas em língua portuguesa no Japão, a repórter Marly Higashi esteve nesta quarta-feira (26) vistando a sede da câmara em Curitiba.

Realizando uma reportagem sobre o papel da entidade no que diz respeito a atração e mediação de investimentos japoneses no Paraná, Higashi entrevistou o presidente da câmara, Yoshiaki Oshiro, o diretor de projetos, Fujio Takamura, e o diretor financeiro e de marketing, Heberthy Daijó.

Enfrentando uma das maiores recessões dos últimos anos, as empresas japonesas vem expatriando seus investimentos, buscando em países como o Brasil, novas oportunidades comerciais e industriais. De acordo com Higashi, não só o Japão, mas a Ásia como um todo vem sofrendo com a instabilidade climática, o que acrescenta ainda mais a necessidade desta "fuga" do capital privado.

Conhecida como a "Detroit do Leste" pelo fato de abrigar as maiores montadoras de automóveis do mundo, recentemente a Tailândia sofreu a maior inundação dos últimos 50 anos devido as fortes chuvas que atingiram a região, deixando oito montadoras japonesas inativas por período indeterminado.

Por consequência, Honda, Toyota e Nissan, já anunciaram a constituição de novas fábricas em outros regiões. Sem as peças, a Toyota decidiu reduzir as atividades na Indonésia (20%), Filipinas (60%) e no Vietnã. Parada desde o dia 10, ela deixou de produzir 37.500 carros, correspondentes a 6% do total fabricado nas linhas da Tailândia. A Honda também desacelerou a filial na Malásia.

Higashi afirma que a fábrica da Nissan no Rio de Janeiro anunciada este mês já pode ser vista como um exemplo do expatriamento de investimentos asiáticos em outros continentes, sendo, portanto, o trabalho realizado pela câmara de fundamental importância para atração destes ao Paraná.

Site oficial da Revista Alternativa:

Banco do Japão amplia programa de compra de ativos

SÃO PAULO - O Banco do Japão (BOJ, na sigla em inglês) decidiu ampliar seu programa de compra de ativos em 5 trilhões de ienes, para 55 trilhões de ienes (US$ 720 bilhões). Os recursos extras vão ser usados na compra de títulos do governo japonês. Na nota que trouxe a medida, consta também a manutenção da taxa de juro do país entre zero e 0,1%.

A autoridade monetária japonesa observou que a atividade econômica doméstica segue acelerando, conforme os gargalos do lado da oferta vão sendo gradualmente resolvidos, mas os problemas da dívida europeia e a apreciação expressiva do iene a levaram a rever suas previsões de crescimento.

Para este ano fiscal, o BOJ espera que o Produto Interno Bruto (PIB) avance 0,3% neste ano fiscal, em vez de 0,4%. Para 2012 fiscal, a estimativa é de expansão de 2,2%, em lugar de 2,9%. Em 2013 fiscal, a economia deve ter ampliação de 1,5%.

Com relação ao comportamento dos preços ao consumidor, a instituição espera que o indicador que mede essa variação de preços tenha uma leitura ao redor de zero no atual calendário fiscal e avance moderadamente à frente.

(Juliana Cardoso | Valor, com agências internacionais)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Japão diz que tomará ações decisivas contra iene forte, se necessário

TÓQUIO – O ministro das Finanças do Japão, Jun Azumi, disse que Tóquio vai adotar “medidas decisivas” quando necessário contra o iene forte. O comentário foi feito depois da moeda japonesa ter atingido novo nível recorde frente ao dólar nesta terça-feira.

“Vamos tomar medidas decisivas quando for preciso agir”, disse Azumi, que classificou os recentes movimentos do iene como “especulativos”.

Nesta terça-feira, o dólar recuou para nova mínima de 75,73 ienes, refletindo a demanda pela segurança da moeda japonesa em meio à renovada incerteza sobre a crise da dívida soberana da zona do euro.

Por volta das 20h24 (de Brasília), o dólar era negociado a 76,09 ienes.

(Dow Jones Newswires)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

BC de olho no Japão

Os investidores japoneses têm um apetite e tanto por risco Brasil. Têm montantes expressivos de recursos aplicados em real ou em ativos denominados em real e a possibilidade de esses investidores mudarem de ideia a nosso respeito preocupa gestores e também o governo. Os japoneses estão no foco do Banco Central (BC).

A autoridade monetária acompanha com atenção os US$ 90 bilhões de investimentos vinculados ao real ou aplicados diretamente em ativos no Brasil. Desse total, US$ 57 bilhões são lastreados em contratos derivativos que têm contraparte por aqui, e US$ 33 bilhões são representados por ativos ou corporativos.

A piora do cenário internacional pode levar a um eventual desmonte de posições que, pelo tamanho, tende a influenciar o mercado de câmbio. Em setembro, quando o dólar ganhou terreno sobre o real, sinais de saída desses recursos chamaram a atenção do BC.

Mas Tony Volpon, chefe de mercados emergentes para a América Latina da Nomura Securities, explicou a Lucinda Pinto e Filipe Pacheco, em reportagem publicada pelo Valor, que a queda do patrimônio desses fundos tem a ver muito mais com a perda recente de valor dos ativos nos quais esse dinheiro está investido do que com saques líquidos de recursos.

Segundo ele, o fluxo de dinheiro aos chamados fundos Toshin — fundos mútuos que dão a opção aos clientes de selecionar a moeda na qual querem investir — “está no zero a zero, ou no mesmo patamar que de agosto deste ano, não há uma saída significativa de investimentos”. O Nomura administra cerca de 60% dos fundos Toshin que existem no mercado.

Há algumas semanas, a Western Asset Management, um dos maiores gestores globais de recursos de terceiros, alertava para o desmonte de posições de fundos ‘double-decker’, de investidores japoneses, que também pode estar alavancando a valorização do dólar ante o real.

Os ‘double-deckers’ – fundos que assumem posições em mercados de risco e também compram derivativos de moedas para alavancar os ganhos – têm o real como moeda predileta. A moeda brasileira representa cerca de 90% dessas operações, de um estoque avaliado em US$ 60 bilhões.

A avaliação da Western levava em conta a deterioração do cenário externo e o fato de a porta de saída do câmbio ter ficado mais estreita depois que o governo aumentou as margens requeridas dos bancos para manter posições vendidas em dólar e lançou o IOF de 1% sobre a variação das posições em derivativos cambiais no Brasil.

“Qualquer movimento de venda mais intenso pode levar ao overshooting neste mercado, provocando stop loss em fundos e fazendo com que agentes até o momento sem proteção cambial busquem essa proteção a qualquer custo”, afirmava a gestora.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Representantes da câmara, Sindimetal, e Sebrae, reúnem-se para discutirem missão econômica do Japão

Na manhã desta quinta-feira (20), o diretor da câmara Fujio Takamura esteve na nova sede do Sindimetal, no bairro do Atuba, reunido com representantes do referido sindicato e Sebrae para discutirem a coordenação da missão econômica do Japão ao Paraná promovida pelo banco japonês Iwata Shinkin Bank entre os dias 24 e 25 de novembro.

De acordo com Takamura, o banco, parceiro da Caixa Econômica Federal no Japão, irá visitar o Paraná pela primeira vez, trazendo ao estado cerca de 15 empresários de diferentes setores tais como construção civil, reciclagem, autopeças, móveis, e alimentos.

Entre as cidades confirmadas estão Curitiba, Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu.

A reunião dá sequência a uma série de encontros realizados entre a câmara e entidades organizadoras da missão, que além do Paraná irá visitar os estados de São Paulo e região norte.

Japão aprova pacote de US$ 158 bilhões para reconstrução do país

TÓQUIO – O governo japonês aprovou nesta sexta-feira um orçamento extra de 12,1 trilhões de ienes (US$ 158 bilhões) para a reconstrução do país após os desastres naturais ocorridos em 11 de março e um pacote separado de medidas para enfrentar a apreciação do iene.

O orçamento extra é o segundo maior da história do país, ultrapassado apenas pelo que foi aprovado em 2009, em meio à crise financeira. Do total, 11,73 trilhões de ienes serão destinados para a reconstrução da infraestrutura destruída pelo terremoto e tsunami e para medidas de prevenção de danos.

Fonte: Valor

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Japão deverá relaxar restrições à carne dos EUA

SÃO PAULO - O governo japonês deverá em breve relaxar as restrições de compra da carne bovina americana. A decisão se deve à diminuição dos temores em relação à doença da vaca louca nos EUA mas também à queda da produção japonesa de carne verificada depois do acidente nuclear em Fukushima, o pior desde a Segunda Guerra Mundial.

Há alguns anos, o país impõe restrições a importações de carne de bovinos dos EUA com mais de 20 meses de idade, já que o risco de contração da doença em animais mais velhos é maior. Agora, o governo japonês considera elevar essa idade para 30 meses, segundo fonte do governo citada por agências internacionais em condição de anonimato.

Empresas como a Tyson Foods e a Cargill devem se beneficiar da medida, que contribuirá também para a meta do presidente Barack Obama de dobrar as exportações do país em cinco anos e criar mais empregos. Antes do surto de vaca louca nos EUA, em 2003, o Japão era o maior comprador de carne bovina americana.

(Bettina Barros | Valor)

Visitas à câmara: Cia. Iguaçu de Café Solúvel S.A.

Na manhã desta terça-feira (18), o presidente da câmara Yoshiaki Oshiro recebeu a visita do presidente da Café Iguaçu S.A., Shigeto Shimizu e do diretor Kiyoharu Ito.

Shimizu veio ao Paraná apresentar-se oficialmente a diretoria da câmara, já que acaba de assumir a presidência da empresa, pertencente a tradicional multinacional japonesa Marubeni Corporation, que no Brasil atua desde o setor químico à fabricação de gasodutos e produtos perecíveis como o café.

Site oficial da Marubeni S.A:

Site oficial da Café Iguaçu S.A:

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

SC envia missão para abrir mercados japonês e coreano de carne suína

FLORIANÓPOLIS - O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, lidera a partir de sábado uma missão de negociação com a Coreia do Sul e o Japão para tentar abrir os mercados para a exportação da carne suína catarinense. A grande expectativa é com relação ao mercado japonês, segundo o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri, que integra o grupo.

Segundo Barbieri, uma missão técnica do governo japonês esteve em Santa Catarina entre o final de agosto e o início de setembro. Ao final da visita, os japoneses teriam demonstrado aprovação das condições sanitárias que encontraram no Estado.

Há quase 30 anos o governo catarinense trabalha para atingir o mercado asiático. No início deste ano, uma missão coreana também visitou o Estado, mas solicitou novos esclarecimentos com relação à política sanitária na região

Japão e Coreia estão entre os principais compradores mundiais de carne suína, com potencial de 1,3 milhão de toneladas e 400 mil toneladas, respectivamente, segundo Barbieri. O Estado já exporta frango para os dois países.

“O mercado de carne suína da Coreia e do Japão só pode ser atendido por Santa Catarina, porque é o único estado livre de febre aftosa sem vacinação”, defende Barbieri. O diretor-executivo do Sindicato da Indústria da Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne-SC), Ricardo Gôuvea, também está otimista com o resultado da missão. “A esperança é maior agora”, diz . Segundo o executivo, que também integra a missão, as visitas recentes de missões técnicas dos dois países sinalizaram de forma positiva a abertura do mercado.

Santa Catarina é o principal produtor de carne suína no Brasil e é considerada uma área livre de febre aftosa sem vacinação desde 2007. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), em 2010 o Estado produziu 746,9 mil toneladas - no País foram 3,262 milhões de toneladas no ano passado.

(Júlia Pitthan | Valor)

Produção industrial cresce 0,6% em agosto no Japão

SÃO PAULO – A produção industrial do Japão cresceu 0,6% em agosto na comparação com julho, informou nesta segunda-feira o Ministério de Economia, Comércio e Indústria do país. O resultado é inferior à alta de 0,8% apontada há duas semanas pela divulgação preliminar.

As remessas aumentaram 0,2%, menos que a alta de 0,3% anunciada preliminarmente, enquanto a expansão dos estoques foi confirmada em 2,1%.

Em relatório mensal divulgado hoje, o governo japonês reduziu sua avaliação para a economia do país e disse que a produção industrial e as exportações são prejudicadas pela desaceleração global, pelo iene apreciado e por problemas com o abastecimento de energia.

Analistas apontam que a apreciação excessiva do iene apenas acelerou uma mudança estrutural, já que as fábricas do país têm se mudado para a China e outros mercados de crescimento elevado enquanto o consumo no Japão continua lento.

(Marcílio Souza | Valor, com agências internacionais)

domingo, 16 de outubro de 2011

Japão e Coreia do Sul resolvem ampliar acordo de troca de moedas

SÃO PAULO - A Coreia do Sul e o Japão acertaram expandir o programa de troca de moedas dos atuais US$ 13 bilhões para US$ 70 bilhões e fortaceler as discussões sobre um eventual acordo bilateral de livre comércio.

"Concordamos que é importante fortalecer a cooperação cambial a fim de estabilizar previamente os mercados financeiros em meio às incertezas na economia global", disse o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, em coletiva de imprensa junto com o primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda, que está em visita a Seul.

O premiê do Japão observou, por sua vez, que ele acredita que a ampliação do programa de swap cambial vai acalmar os inevstidores e vai permitir ainda que Japão e Coreia do Sul atendam às demandas globais e trabalhem coordenadamente para lidar com mercados internacionais voláteis.

Pelo acerto, conforme a agência de notícias sul-coreana Yonhap, a Coreia do Sul e Japão vão elevar sua linha de troca de wons-ienes para US$ 30 bilhões e adicionar um novo acordo de moedas de US$ 30 bilhões, além de manterem uma linha separada de US$ 10 bilhões visando a proteger as moedas regionais de uma turbulência global.

Sobre comércio bilateral, os líderes decidiram fortalecer os debates em nível de grupos de trabalho para reiniciar as negociações formais sobre o tema.

(Juliana Cardoso | Valor, com agências internacionais)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Aprovada nova estrutura do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência

A nova estrutura para o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência será composta apenas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (SEAE). As funções de instrução e julgamento serão unificadas no novo CADE, que incorporará o Departamento de Proteção e Defesa Econômica da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. Além disso, a análise de operações de fusões e aquisições será feita antes do fechamento do negócio, no que se convencionou chamar de análise prévia das fusões e aquisições.

As inovações são meritórias e propõem alterações indispensáveis ao sistema de defesa da concorrência, principalmente no que se refere à opção pela análise prévia de atos de concentração e pelo viés desburocratizante. O sistema atual tem a sua eficiência comprometida em razão do excesso de tempo de análise, das incertezas geradas e dos custos impostos às empresas.

A CNI sugeriu uma série de avanços que foram incorporados ao projeto, como a inclusão de um prazo global de análise, o tratamento de informações sigilosas, as atribuições da SEAE, a flexibilização do programa de leniência, entre outros.
Contudo, inovações introduzidas pelo Senado Federal apoiadas e defendidas pela CNI, como a elevação do critério de notificação do ato de concentração dos atuais R$ 400 milhões para R$ 1 bilhão, e a redução do prazo máximo de análise prévia de 330 para 210 dias, foram rejeitadas pela Câmara dos Deputados.

A CNI atuou diretamente no projeto tanto na Câmara, junto aos ex-deputados Vignatti e Ciro Gomes, respectivamente presidente da Comissão Especial e relator da matéria, como no Senado, junto ao relator de plenário, senador Francisco Dornelles, apresentando posicionamento e sugestões de aprimoramento. No retorno da matéria à Câmara, a CNI também atuou junto às lideranças partidárias para que importantes aperfeiçoamentos aprovados no Senado fossem mantidos.

O projeto, que consta da Pauta Mínima da Agenda Legislativa da Indústria 2011, segue para sanção da presidente Dilma Rousseff, que tem 15 dias úteis para manifestar-se sobre a matéria.

Fonte: Blog RT

Questionamento de Japão e Coréia ao IPI pode abrir disputa na OMC

SÃO PAULO – Após questionar no Comitê de Acesso ao Mercado o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 30 pontos percentuais sobre carros importados, o Japão e a Coreia do Sul podem decidir se levarão o assunto para o sistema de solução de controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC), dando origem a uma efetiva disputa comercial.

“A contestação em comitês temáticos são fórmulas usadas pelos países para iniciar questionamentos formais e pedir esclarecimentos”, diz o professor Rabih Nasser, da Direito GV. Ele lembra que os países costumam atuar em razão dos interesses econômicos de suas empresas.

Caso decidam dar o segundo passo e realmente iniciar uma disputa comercial na OMC, porém, diz Nasser, nem o Japão nem a Coreia do Sul teriam, necessariamente, de provar um efetivo prejuízo a suas empresas. Essa prova, explica Nasser, costuma ser necessária em questões como subsídios ou em outros casos em que é mais difícil enxergar a proteção à indústria doméstica.

Se a elevação do IPI for considerada medida claramente ilegal, que vai contra as regras da OMC, não seria necessário fazer a prova.

Para Nasser, a iniciativa dos países asiáticos revela que a medida foi recebida com surpresa entre os negociadores da OMC. “À medida que aumenta a percepção do país como um mercado promissor e mais relevante é natural que todas as medidas brasileiras ganhem maior visibilidade. O questionamento na OMC é um reflexo disso.”

Válida desde 16 de setembro, a elevação em 30 pontos percentuais do IPI atingiu todos os veículos importados com conteúdo regional ou local menor que 65%.

(Marta Watanabe | Valor)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Governo oficializa isenção total de impostos para a Fifa até o fim de 2015

Decreto publicado dia 13/10/2011 pela presidente Dilma Rousseff no Diário Oficial da União concede à Fifa isenção total de impostos federais para bens e serviços relacionados à Copa das Confederações de 2013 e à Copa do Mundo de 2014. Os dirigentes ficam livres, inclusive, da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), cobrada na importação e comercialização de combustíveis.

A desoneração vale desde 1.º de janeiro deste ano e se estende até 31 de dezembro de 2015 e, da forma geral como a regra foi escrita, permite, por exemplo, isenção de impostos durante visitas de representantes da Fifa ao Brasil para encontros com Dilma ou vistoria do andamento das obras.

A isenção abrange de alimentos a materiais de escritório. Bens duráveis que ficarem no país após junho de 2016 precisarão ser doados a entidades beneficentes ou à União para escapar do imposto retroativo.

Segundo o coordenador-geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, a desoneração era uma “condição” para a realização dos eventos esportivos no país. Tais concessões são comuns em eventos da Fifa, segundo ele, mas o volume de desoneração depende da negociação de cada país com a entidade. A Receita prestará contas da desoneração em janeiro de 2016.

Fonte: Gazeta do Povo

Produtores de arroz do Japão pedem limites de segurança mais rígidos

SÃO PAULO - Os produtores de arroz do Japão localizados próximos à usina nuclear de Fukushima começarão a impor limites de segurança mais rígidos de radiação ao produto. Somente os cereais com níveis baixo o suficiente para não serem detectados poderão ser comercializados. A medida foi anunciada depois que os padrões de radiação determinados pelo governo japonês foram criticados como “muito brandos”, o que tem afetado as vendas do produto.

Os comerciantes esperam que a autoimposição do limite perto de zero de radiação possa ajudar a alavancar o comércio de arroz da região de Fukushima, que no ano passado atingiu a quarta maior posição na produção nacional, com cerca de 5% do volume total colhido no país.

A safra de arroz na região começa a ser colhida agora. Segundo os produtores, nenhuma amostra excedeu os limites de contaminação por césio até o momento.

(Bettina Barros | Valor)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Governo sanciona lei que desonera produção de tablets no Brasil

A presidente Dilma Rousseff sancionou dia 11/10/2011 a lei que inclui os tablets no regime que dá incentivos fiscais para produção de bens de informática, conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 13/10/2011.

Em maio, uma medida provisória estabeleceu a inclusão dos tablets pouco depois que membros do governo anunciaram que a taiuanesa Foxconn estava avaliando fabricar produtos da Apple no país, incluindo o tablet iPad.

Segundo o governo, Samsung, Motorola e a chinesa ZTE também manifestaram interesse em produzir seus tablets no país.

A Positivo Informática, maior fabricante de computadores do Brasil, anunciou no mês passado sua entrada no segmento.

A inclusão dos tablets na chamada "Lei do Bem" permite que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) baixe nestes produtos de 15 para 3 por cento. Além disso, a alíquota do PIS/Cofins cai de 9,25 por cento para zero.

De acordo com a publicação do DOU, o governo considera como tablets passíveis de obter isenções fiscais aparelhos fabricados no país "sem teclado, que tenham uma unidade central de processamento com entrada e saída de dados por meio de uma tela sensível ao toque de área superior a 140 centímetros quadrados e inferior a 600 centímetros quadrados".

Fonte: Gazeta do Povo

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Superávit em conta corrente do Japão cai 64,3% ao ano em agosto

SÃO PAULO – O superávit em conta corrente do Japão encolheu 64,3% em agosto em comparação com igual mês de 2010, para 407,5 bilhões de ienes (US$ 5,3 bilhões), segundo informou o Ministério das Finanças. A mediana das previsões dos 16 economistas entrevistados pela Bloomberg era de um declínio menor, de 63,6%.

Este foi o sexto mês seguido de queda do superávit em conta corrente, ainda em consequência do terremoto e tsunami de 11 de março. Em julho, o país registrou uma queda de 42,4% no superávit, para 990,2 bilhões de ienes.

Em agosto, o Japão registrou um déficit comercial de 694,7 bilhões de ienes. As exportações cresceram 4% em comparação com agosto de 2010, enquanto as importações dispararam 22,4%.

A conta corrente mede o comércio em bens, serviços, turismo e investimento.

(Suzi Katzumata | Valor, com agências internacionais)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Assuntos Tributários - Resumo do Diário Oficial 38.2011

Diário Oficial da União

Secretaria da Receita Federal do Brasil - Subsecretaria de Tributação e Contencioso - Coordenação-Geral de Tributação - Coordenação de Tributos sobre a Renda, Patrimônio e Operações Financeiras

Ato Declaratório Executivo 27, de 3 de outubro de 2011

“Divulga a cotação média do dólar dos Estados Unidos da América no mês de setembro do ano-calendário de 2011, para efeito da apuração do ganho de capital na alienação de moeda estrangeira mantida em espécie”.

Fonte: CNI

Ministério da Fazenda - Secretaria do Tesouro Nacional

Portaria 683, de 6 de outubro de 2011

“Estabelece regras para a inserção de dados no Sistema de Coleta de Dados Contábeis e Fiscais dos Entes da Federação - SISTN e dá outras providências”.

Fonte: CNI

Impostos

Atos do Poder Judiciário

Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.664

Admissibilidade. Impugnação de decreto autônomo, que institui benefícios fiscais. Caráter não meramente regulamentar. Introdução de novidade normativa. Preliminar repelida. (Divulgada no DOU de 04/10/2011 – pág. 1)

Fonte: CNI

Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.803

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS. Benefícios fiscais. Concessão de crédito presumido, por Estado-membro. Inexistência de suporte em convênio celebrado no âmbito do CONFAZ, nos termos da LC 24/75. Expressão da chamada "guerra fiscal. (Divulgada no DOU de 04/10/2011 – pág. 1)

Fonte: CNI

Ministério da Fazenda - Conselho Nacional de Política Fazendária

Protocolo 157, de 06 de outubro de 2011

No ICMS 64, de 8 de julho de 2011(*), que “Altera o Protocolo ICMS 37 de 5 de junho de 2009, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos farmacêuticos, soros e vacinas de uso humano.

(*) Republicado por ter saído, no DOU de 12-9-2011, Seção 1, págs. 15 e 16, com incorreção no original.

Fonte: CNI

Taxas

Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal do Brasil - Subsecretaria de Arrecadação e Atendimento - Coordenação-Geral de Arrecadação e Cobrança

Ato declaratório Executivo 74, de 3 de outubro de 2011

“Divulga a taxa de juros equivalente à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais relativa ao mês de setembro de 2011”.

Fonte: CNI

Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal do Brasil - Subsecretaria de Tributação e Contencioso - Coordenação-Geral de Tributação - Coordenação de Tributos sobre a Renda, Patrimônio e Operações Financeiras

Ato Declaratório Executivo 28, de 6 de outubro de 2011

“Divulga taxas de câmbio para fins de elaboração de balanço relativo ao mês de setembro de 2011”.

Fonte: CNI

Diário Oficial Estadual

Coordenação de Receita do Estado

Norma de Procedimento Fiscal 079/2011

Publica novas Tabelas de Valores de Base de Cálculo relativas à Substituição Tributária nas operações com CERVEJAS, REFRIGERANTES, ENERGÉTICOS E ISOTÔNICOS e ÁGUA MINERAL.

Fonte: DOE 06.10.2011

Secretaria de Estado da Fazenda

Resolução 82/2011

Altera o Regimento do Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais – CCRF.

Fonte: DOE 05.2011

Coordenação de Receita do Estado

Norma de Procedimento Fiscal 082/2011

Divulga a taxa de juros incidente no recolhimento de créditos tributários em atraso.

Fonte: DOE 04.10.2011

Norma de Procedimento Fiscal 078/2011

Estabelece a competência, os proce­dimentos e os controles para a concessão, can­celamento e reativação do “Regime Especial de Recolhimento do Imposto”, de que trata a Seção III do Capítulo VIII do Título I do RICMS/2008.

Fonte: DOE 04.10.2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Paraná Shimbun: Morte de Antônio Ueno comove comunidade nipônica

O ex-deputado foi considerado uma das personalidades mais influentes de todos os tempos da colônia nikkei do estado

A comunidade nikkei do Paraná perdeu, no dia 30, um de seus principais líderes. Antônio Ueno faleceu, aos 88 anos, em decorrência de um câncer, em São Paulo. Ele deixa um legado incalculável para as novas gerações.

Nascido em Assaí, em 1923, Ueno foi o primeiro oriental a ser deputado estadual no Paraná em 1962. Filho de imigrantes japoneses vindos da ilha de Kyushu, ele atribuía aos pais sua facilidade de lidar com pessoas e ser comunicativo. “De onde meus pais vieram as pessoas são mais abertas, expansivas, briguentas. Não parecem em nada com o estereótipo que se tem dos japoneses de serem quietos e tímidos”. Esta ascendência, aliada à força e garra do imigrante, fez de Ueno uma pessoa com vocação para servir à comunidade. “Deus deu, para cada um, uma vocação. Para entrar na política, ela é necessária”, disse em entrevista ao Paraná Shimbun em 2008.

Empreendedor, a vontade de “abraçar o mundo” também atingiu a comunicação. Produzia em Assaí, semanalmente, a Folha de Assaí, um pequeno jornal confeccionado por ele mesmo. Escrevia os artigos, montava a tipografia e escolhia as noticias que seriam impressas. “Ter o jornal era um hobby”.

O envolvimento de Ueno com o Paraná Shimbun se deu logo no início do jornal, quando soube que o senhor Miyamura, o fundador, queria vendê-lo. “Como eu já tinha uma tipografia, comprei também o acervo dele e comecei o trabalho. Eu já era presidente da Liga Desportiva, assim, todas as atividades eram publicadas lá, com a colaboração dos presidentes de cada departamento, que enviavam as notícias. O jornal funcionava com a colaboração de todos”.

Como empresário teve lavouras de algodão (considerado por ele o empreendimento primário da família), um hotel em São Paulo, uma usina de álcool em Goioerê, além do próprio jornal. “Tentei concessões de rádio e também de televisão, mas não consegui. Ser empreendedor é assumir riscos, é saber que uma vez dá certo e em outra, não. Tem que ter garra, vontade e fé em acreditar que as coisas podem dar certo”, dizia.

Como presidente da Câmara de Comércio Brasil Japão por três décadas, Ueno esteve à frente de inúmeras Missões no Japão realizadas pela entidade. A primeira, segundo ele, foi em 1973. “Na época fui para o Japão como representante do governador Paulo Pimentel para estabelecer o convênio de irmandade entre o Paraná e Hyogo, o que rendeu bons frutos”, contou. As consequências dessa missão foram as coirmandades entre Maringá e Kakogawa, Londrina e Nishinomiya, Paranaguá e Tsuna, Curitiba e Himeji, entre outros.

O ex-deputado afirmou também que as missões da Câmara nunca falharam e sempre trouxeram benefícios para o Estado. “Abrimos caminhos para 451 empresários e políticos. Muitas empresas japonesas se instalaram no Paraná gerando milhares de empregos e muitos empresários puderam fechar grandes negócios com o Oriente”.

Outro momento marcante da vida do ex-deputado foi a homenagem recebida em Hyogo, no Japão, pela Associação Brasil-Japão de Kobe, no ano passado. A associação fez uma apuração dos sete nomes mais influentes de todos os tempos da colônia nikkey do Paraná e, naturalmente, o nome do ex-deputado federal integrou o grupo selecionado. A história política do empresário pode ser comparada aos grandes nomes da política nacional. Só em termos de mandatos como deputado federal, por exemplo, foram oito seguidos, sendo um recorde mantido até hoje entre os políticos do Paraná (perdendo apenas para Inocêncio Oliveira, de Pernambuco, com nove mandatos seguidos).


Cargos Ocupados:

- Duas vezes vereador pela Câmara Municipal de Assaí (1955 - 1958), (1959 - 1962);

- Deputado Estadual pela Assembléia Legislativa do Paraná (1963 - 1966);

- Três vezes presidente da Comissão de Orçamento da Assembléia Legislativa do Paraná (1964, 1965, 1966);

- Oito vezes Deputado Federal (1967 - 1970; 1971 - 1974; 1975 - 1978; 1979 - 1982; 1983 - 1986; 1987 - 1990; 1991 - 1994; 1995 - 1998);

- Membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados; da Agricultura e Política Rural;

- Presidente da Comissão Regional Sul;

- Foi oito anos membro da Junta Administrativa do IBC (1962 - 1970);

- Fundador da Liga Desportiva Paranaense (1947);

- Fundador da Escola Agrícola de Apucarana (1958);

- Co-fundador e presidente da Federação Paranaense de Baseball (1963);

- Como representante do governo do Paraná, em Kobe, no Japão, firmou o Tratado de Intercâmbio, Cultural e Científico entre o nosso Estado e a Província de Hyogo (1970);

- Fundador da Aliança Cultural Brasil Japão do Paraná (1973);

- Fundador do Centro Agrícola de Rolândia (1973);

- Fundador e presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná (1978);

- Presidente do Grupo Parlamentar Brasil Japão na Câmara dos Deputados em Brasília (1988 - 1990);

- Fundador e presidente do Instituto Cultural e Científico Brasil Japão (Palácio Hyogo) (1996);

- Coordenou a vinda da família imperial japonesa ao Brasil nas décadas de 70, 80 e 90;

- Realizou 37 missões econômicas ao Japão;

- Colaborou com a criação e instalação do Consulado do Japão no Paraná, sediado em Curitiba;

- Colaborou junto à câmara no estabelecimento de tratados diplomáticos de irmandade entre cidades do Brasil e Japão (Maringá-Kakogawa; Londrina-Nishinomiya; Curitiba-Himeji; Ibiporã-Asso; Paranaguá-Tsuna);

- Realizou 17 seminários econômicos envolvendo Brasil e Japão;

- Na Constituinte de 1987 e 1988, apresentou 136 emendas, sendo aprovadas 36 no setor da economia, agricultura e nacionalidade.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Deputado Estadual Teruo Kato homenageia presidente de honra da câmara, Antonio Ueno

Ontem, na sessão plenária, o deputado estadual Teruo Kato fez pronunciamento em homenagem ao ex-deputado federal, fundador e presidente de honra da CCIBJ do Paraná, Antonio Ueno, falecido no último dia 30.

Ouça o áudio do pronunciamento:
http://www.teruokato.com.br/audios/ueno.wmv