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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Japão sob risco de uma terceira década perdida

Agências internacionais - O Japão corre o risco de atravessar uma terceira década perdida de fraco crescimento econômico, segundo avaliação da empresa de classificação de risco Moody's.

A empresa sugeriu que está perto de rebaixar a nota do país e criticou o fato de o Japão não ter conseguido cumprir um prazo que o próprio governo havia anunciado para apresentar um plano de longo prazo para lidar com sua elevada dívida - a maior entre a dos países desenvolvidos.

Durante boa parte das últimas duas décadas, o Japão patinou numa estagnação econômica e por fim acabou perdendo para a China o posto de segunda maior economia do mundo. O Japão está hoje em terceiro lugar e viu sua dívida disparar para cerca de US$ 10 trilhões enquanto tentou impulsionar o crescimento por meio de elevação dos gastos.

O terremoto, o tsunami e o acidente nuclear ocorridos em março devem aumentar mais a dívida à medida que o governo abre os cofres para os trabalhos de reconstrução. "Ainda que provavelmente o Japão venha a ter uma recuperação em formato de 'V' do terremoto de 11 de março, o crescimento econômico subsequente poderá se manter a passos lentos", aponta a Moody's. "Não é inconcebível que o país tenha uma terceira década perdida de crescimento", avalia a empresa.

O Japão está estagnado desde 1990, um quadro que colocou os bancos do país com elevado endividamento e a economia em deflação. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos dez anos até a crise financeira global em 2008 foi de aproximadamente 1,3% ao ano. Os EUA, a maior economia do mundo, cresceram 3%.

"A avaliação da Moody's é compreensível", disse Seiji Adachi, economista do Deutsche Securities. "A possibilidade de outra 'década perdida' no Japão está crescendo". Para ele, o aumento dos preços das contas de eletricidade, a elevação dos impostos sobre vendas e a possibilidade de um reajuste para cima do imposto de renda, tudo para ajudar a custear as obras de reconstrução, deixarão os japoneses com menos dinheiro disponível.

"A combinação dessas três cargas deve enfraquecer o crescimento econômico", acredita Adachi.

Ontem, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, voltou a falar de sua disposição de renunciar e disse que para isso é preciso o parlamento aprove um projeto que permite que o país aumente seu endividamento e outro que promove a fontes de energia renovável. A expectativa os textos sejam votados até agosto. Pequisa do jornal "Nikkei" divulgada no domingo mostrou que 60% dos eleitores querem a renúncia de Kan, criticado pela forma como seu governo administrou a crise pós-terremoto.

Fonte: Itamaraty

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Presidente da Kawasaki do Brasil reúne-se com representantes da câmara

No final da tarde desta terça-feira (28), o presidente da Kawasaki do Brasil (empresa associada), Yoshio Shibuya, e o diretor financeiro, Jorge Yoshio Sawasato, receberam em sua sede em São Paulo a visita dos membros da presidência da câmara, Yoshiaki Oshiro (presidente), Nilson Nishimura (vice-presidente) e Gilberto Hara (vice-presidente).

Na pauta a apresentação das ações mais recentes da câmara, além do fornecimento de informações solicitadas sobre o Paraná, na qual a Kawasaki possui interesse em investir em projetos viários e de infraestrutura.

Atualmente a Kawasaki conta com 9 plantas, 4 filiais regionais, 3 escritórios comerciais, 2 centros de pesquisa, e 2 sedes no Japão. No exterior a empresa contabiliza 16 plantas (1 na Inglaterra, 1 no Brasil, 4 nos EUA, 6 na China, 1 na Indonésia, 1 na Coreia, 1 nas Filipinas e 1 na Tailândia), além de 5 escritórios regionais (Brasil, China, Taiwan, Índia e Rússia), atuando nos setores aeroespacial, trens ferroviários, construção naval, equipamentos para o setor de energia, equipamentos industriais, infraestrutura, meio ambiente e reciclagem, e lazer e esporte, incluindo as famosas motocicletas, maiores agentes publicitários da marca.

Para mais acesse:
http://www.khi.co.jp

Produção industrial do Japão expande-se 5,7% em maio

SÃO PAULO - A produção industrial japonesa cresceu 5,7% entre abril e maio, o segundo aumento mensal consecutivo, com contribuição do segmento de equipamento de transporte, máquina geral e químicos. Ainda no mês de maio, os embarques subiram 5,3% e os estoques tiveram incremento de 5,1%.

O ministério da Economia, Comércio e Indústria do país observou ainda que, perante um ano antes, a atividade fabril teve baixa, de 5,9%. Os embarques registraram queda de 8% e os embarques avançaram 7,1%.

Para junho e julho, a previsão é de que a produção da indústria do Japão tenha crescimento de 5,3% e 0,5%, na ordem.

Fonte: Juliana Cardoso | Valor

Empresa sul coreana especializada na manufatura de incineradores de resíduos apresenta à câmara projeto de inserção no Brasil

Em almoço realizado no Hotel Nikkey (empresa associada) nesta quarta-feira (29) em São Paulo, o Chairman da empresa sul coreana CDS Global Co., Ltd., Moon Deok, Yoon, apresentou à câmara o projeto de inserção da mesma no Brasil.

A empresa, especializada na manufatura de centrifugas incineradoras "eco-friendly" de lixo, visa investir em projetos infraestruturais no país, sobretudo naqueles que tenham co-relação com o destino de resíduos não sólidos.

De acordo com o diretor Moon, a empresa é uma das únicas do mundo que produz máquinas capazes de incinerar resíduos orgânicos sem que estes atinjam o meio ambiente, pois possuem um elevado grau de tecnologia empregada, trabalhando a elevadíssimas temperaturas.

Para o diretor da câmara, Heberthy Daijó, o projeto da empresa é bem-vindo e pode tornar-se uma solução "verde" para o lixo produzido pelos grandes centros urbanos do país, que constantemente enfrentam problemas com seus respectivos aterros sanitários. "Tradicionalmente o Brasil não possui esta cultura disseminada - da eliminação do lixo através de incineradores - devido a uma série de fatores, como a emissão de gases tóxicos. Contudo, este processo é muito comum nos países da Ásia, principalmente devido a falta de espaço para o armazenamento destes resíduos. Com o protocolo de Kyoto, muitas empresas ligadas ao setor passaram a estudar novas formas de incinerar o lixo sem que a emissão destes gases agredissem o meio ambiente. A CDS é uma delas. Com vários municípios brasileiros apresentando problemas na alocação dos resíduos gerados, este sistema poderá auxiliá-los a solucionar gradativamente este problema, que hoje encontra-se numa escala global".

Conheça a CDS Global:

Câmara apresenta projeto de ampliação de modal ferroviário ao banco Sumitomo Mitsui em São Paulo

Recebidos pelo Diretor Presidente do banco japonês Sumitomo Mitsui, Teruhisa Konishi, a presidência da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná esteve nesta quarta-feira (29) na sede do banco em São Paulo para a apresentação de uma série de projetos co-relacionados ao desenvolvimento da infraestrutura do Paraná, como a ampliação do modal ferroviário que liga Maracaju (MS) ao porto de Paranaguá.

Saindo de Maracaju, o projeto do ramal prevê passagem por Dourados (MS) e Cascavel, antes de chegar ao porto. A região de Maracaju e Dourados concentra 80% da produção agrícola do Mato Grosso do Sul, com produção de 4 milhões a 5 milhões de toneladas de grão por ano, cuja maior parte hoje são transportadas por rodovia, com custo maior.

A apresentação teve por objetivo introduzir ao banco (um dos maiores do mundo) projetos elaborados por empresas associadas que sejam co-relacionados à expansão e desenvolvimento dos modais pré-estabelecidos no estado.

Acesse:
http://www.smbcgroup.com.br/

terça-feira, 28 de junho de 2011

Representante da Tokio Marine Seguradora recebe comitiva da câmara em São Paulo

Dando prosseguindo as visitas realizadas nesta terça-feira (28) em São Paulo, os membros da presidência da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro (presidente), Nilson Nishimura (vice-presidente), e Gilberto Hara (vice-presidente) estiveram reunidos com o representante Tokio Marine Seguradora para as regiões do Mercosul e Chile, Shingo Murayama.

Na pauta a apresentação das atividades mais recentes desenvolvidas pela câmara e a multinacional de seguros, uma das maiores do Japão.

Coordenador de projetos da JICA reúne-se com presidência da câmara em São Paulo

Nesta terça-feira (28) os representantes da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro (presidente), Nilson Nishimura (vice-presidente), e Gilberto Hara (vice-presidente) reuniram-se com o Coordenador de Projetos da Jica - Agência de Cooperação Internacional do Japão, Vicente Murakami.

Na pauta a apresentação de projetos financiados pela entidade para o setor da agricultura no Brasil, considerado o segmento mais importante da economia do Paraná, que conta hoje com mais de 320 mil propriedades rurais, sendo cerca de 13% extensiva e 87% familiar.

Hoje o Paraná destaca-se como o maior produtor de grãos do Brasil, sendo as cooperativas responsáveis por mais de 60% da produção local.

Entre os principais produtos cultivados na agricultura do Paraná destacam-se soja, milho, trigo, mandioca, café, feijão e cana-de-açúcar.

Conheça a JICA:

Visitas à câmara: Lan Engenharia

Recebido pelos diretores Heberthy Daijó e Fujio Takamura, Haroldo Sarot, Diretor Comercial da Lan Engenharia esteve na tarde desta terça-feira (28) visitando a sede da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná para a apresentação do seu portfólio de serviços, que inclui a constituição de data centers, rede de dados, cabeamento estruturado, fusões em fibra óptica, testes em fibra, certificação com fluke, sistemas de telecomunicações, entre outros.

A empresa, que presta serviços para Furukawa, SNR Rolamentos e Kayaba (todas de origem japonesa), visa associar-se à câmara para o estabelecimento de novos contatos comerciais com o capital japonês já instalado no Paraná, além de estreitar relações com futuros investidores japoneses interessados no desenvolvimento econômico do estado.

Presidente da JETRO São Paulo-Buenos Aires recebe comitiva da câmara

Yoshihiro Sawada, presidente da JETRO - Japan External Trade Organization São Paulo-Buenos Aires (Agência de Fomento e Comércio Exterior do Japão) recebeu nesta terça-feira (28) a visita da presidência da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná.

O intuito da reunião fora estudar e debater a possibilidade do estabelecimento de uma parceria entre ambas entidades para agilizar e facilitar o atendimento ao empresariado japonês interessado em investir no Paraná. Com a mesma, a Jetro contaria com o apoio integral da câmara no suporte a uma série de informações referentes as potencialidades econômicas do nosso estado, facilitando a vida de possíveis investidores e ajudando a promover o Paraná no Japão.

Conheça os trabalhos desenvolvidos pela Jetro:

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Prefeitura de Fazenda Rio Grande realiza encontro entre representantes da câmara, SEIM, capital japonês, e consulado do Japão

Na manhã desta segunda-feira (27), o prefeito de Fazenda Rio Grande, Chico Santos, recebeu em seu gabinete representantes da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Secretaria da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul (SEIM), capital japonês instalado, e Consulado Geral do Japão em Curitiba, para agradecer oficialmente o voto de confiança dado pelos japoneses junto ao município.

Atualmente Fazenda Rio Grande abriga duas empresas de origem japonesa: a Kayaba do Brasil e a SNR Rolamentos, ambas do setor automotivo. Até 2013 a cidade deverá acolher mais 2: Sumitomo Rubber (fabricante de pneus) e Hamaya Corporation (reciclagem de materiais). Com isso a cidade passa a ser ao lado de Ponta Grossa e Curitiba, um novo pólo de investimentos japoneses na região sul do país.

Hoje o estado abriga 15 empresas de capital japonês, deste número ao menos 10 contaram com o apoio integral da câmara na mediação e vinda ao Paraná. Até 2014 este número saltará para 18, com a instalação oficial da Sumitomo Rubber, Hamaya Corporation, e THK, fabricante de autopeças em Ponta Grossa.

Para o presidente do conselho de administração da câmara e
deputado federal, Luiz Nishimori, o encontro sacramenta os trabalhos realizados pela câmara, além do bom relacionamento entre o estado e o Japão. "A câmara japonesa possui um vasto e positivo histórico na intermediação e suporte do capital japonês instalado no Paraná. É um trabalho contínuo e que sempre contou com o apoio do Consulado Geral do Japão de Curitiba. O resultado desta união não poderia ser outro se não o fortalecimento das relações bilaterais Paraná-Japão, gerando renda e novas oportunidades de empregos aos paranaenses".

O diretor de Assuntos Governamentais da câmara e deputado estadual, Teruo Kato, destacou a união nipo-brasileira e salientou que parcerias como as vistas em Fazenda Rio Grande devem se multiplicar por todo o Estado. “Precisamos avançar em conjunto e o interior do Paraná também está de portas abertas”, comentou.

Especificamente quanto à Fazenda Rio Grande, o prefeito Chico Santos enalteceu a vinda de importantes empresas para cidade, bem como valorizou a parceria com o Governo do Estado neste processo de desenvolvimento do município. “Fazenda Rio Grande tem um grande potencial de desenvolvimento econômico e o governador Beto Richa tem essa visão também. Com o apoio do Estado, estamos trabalhando para impulsionar a economia de nossa cidade” finalizou o prefeito.

Fotos e trechos: Prefeitura de Fazenda Rio Grande

Hamaya anuncia unidade em Fazenda Rio Grande

Mais uma importante empresa japonesa se preparada para se instalar no Brasil. Nesta semana o diretor geral da Hamaya no Brasil, Roberto Itai, anunciou a vinda da Hamaya do Japão para Fazenda Rio Grande, onde irá construir a primeira unidade internacional da empresa no país. A revelação de Itai aconteceu nesta segunda-feira (27), durante um encontro com o prefeito Chico Santos.

Os japoneses da Hamaya trabalham no ramo de exportação de eletroeletrônicos reusáveis e de produtos recicláveis. Com 20 anos de mercado, hoje a empresa consiste em uma rede com 15 filiais, a qual exporta seus produtos para mais de 40 países, incluindo Ásia, Oriente Médio, África e América Latina.

Somente em 2010, a Hamaya exportou aproximadamente 3.000 contêineres aos fornecedores desses países, arrecadando aproximadamente 8.03 bilhões de ienes.

Hoje a empresa trabalha para ser a maior no quesito sustentabilidade do meio ambiente, inserindo desta forma no mercado o conceito da logística reversa.

FAZENDA RIO GRANDE

“É com grande satisfação que anuncio a nossa primeira unidade internacional no Brasil. A mesma será constituída no Paraná, aqui no próspero município de Fazenda Rio Grande. Será o primeiro passo de um grandioso projeto que se estenderá por todo Brasil”, anunciou Roberto Itai.

Somente na unidade que será construída em Fazenda Rio Grande, em uma área ainda a ser negociada, serão gerados aproximadamente 300 empregos diretos, entre outros 150 mil indiretos, haja vista que a empresa atua no ramo de produtos eletroeletrônicos reusáveis e recicláveis, como computadores e baterias.

De acordo com ele, até 2014 a Hamaya do Brasil, baseada na unidade piloto de Fazenda Rio Grande, pretende construir outras 15 unidades pelo país, sendo estas em três estados. Segundo ele serão construídas mais cinco unidades no Paraná, outras cinco em São Paulo e também cinco no Rio de Janeiro. “Queremos ser útil à sociedade e ao meio ambiente”, complementou.

BRASIL

Vários fatores, segundo Itai, levaram a Hamaya do Japão a estabelecer a primeira unidade internacional da empresa no Brasil. O diretor da empresa no país destaca entre eles o respeito ao meio ambiente, a consolidada democracia e a presença significativa de descendentes japoneses no Brasil.

APOIO

Na mesma oportunidade, o diretor geral da Hamaya no Brasil enalteceu o esforço e o apoio do prefeito de Fazenda Rio Grande, Chico Santos, em incentivar a vinda da empresa para o município. “A prefeitura e o prefeito vêm nos dando todos os alicerces para o desenvolvimento de um bom trabalho conjunto em prol da comunidade e do meio ambiente”, ressaltou ele.

Outros apoios também foram lembrados por Itai. “Agradeço o suporte fornecido pela Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, o Consulado Geral do Japão em Curitiba e ao Governo do Estado do Paraná pelo esforço”, concluiu.

NEGÓCIOS

Fazenda Rio Grande, localizada na Região Metropolitana de Curitiba, novamente foi anunciada como sede de uma nova empresa internacional. Recentemente a também japonesa Sumitomo Rubber Industries, sexta maior produtora de pneus do mundo, anunciou que vai investir na cidade.

Em um primeiro momento serão investidos R$ 565 milhões de reais na construção de uma fábrica em uma área de 500 mil metros quadrados no Distrito Industrial. A expectativa é que sejam gerados inicialmente 1.200 mil empregos diretos, com potencial de produção de 15 mil pneus ao dia.

Além disso, outra empresa já instalada no município anunciou um investimento milionário em Fazenda Rio Grande. Está previsto para o mês de setembro o início das obras de ampliação da KYB do Brasil Fabricante de Autopeças Ltda., empresa do ramo de fabricação de amortecedores automotivos. Com investimento de aproximadamente R$ 16 milhões, a empresa pretende passar a sua produção de 1.200.000 para 2.500.00 amortecedores ao ano e empregar, no total, 230 pessoas.

Fonte: Prefeitura de Fazenda Rio Grande

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Japão dita recuperação no 2º semestre

A subestimada economia japonesa guarda respostas cruciais para o desempenho da economia mundial no segundo semestre. A reconstrução da ilha e sua volta à plena atividade podem servir de gatilho à retomada do crescimento nos Estados Unidos e em outras economias.

E a notícia positiva é que a retomada da atividade por lá acontece em ritmo acelerado.

Em recente relatório, os economistas do Morgan Stanley apontam que a saída do Japão da atual recessão será em forma de "V", com ajuda do aumento nos gastos públicos e demanda externa.

Ainda assim, algumas incertezas cercam o país asiático, como o próprio crescimento mundial e a questão da matriz energética em função da possibilidade de desligamento de usinas nucleares.

Retomada da atividade acontece em ritmo acelerado

Não existia dúvida de que o terremoto seguido de tsunami e desastre nuclear que varreu parte do território japonês no começo de março teria impacto sobre a atividade mundial. Mas parece que a importância do país foi subestimada.

Como um dos principais fornecedores de componentes para um sem fim de indústrias, a saída de cena de parte do Japão ainda mostra consequências em cadeias produtivas no mundo todo, Brasil inclusive. Parece que não se levou em conta que a falta de uma "parte" não permite a formação do "todo".

Esse choque exógeno, para usar um termo da academia, se uniu a outro evento fora da curva: as revoltas no Oriente Médio e Norte da África que serviram de catalisador para uma firme puxada de alta no preço do barril de petróleo.

Também naquele momento se fizeram estimativas sobre o impacto do combustível mais caro no consumo do americano. Havia ciência disso, inclusive contas tomando como base outros choques de petróleo.

Mas como a fatura desses eventos não chegou de forma imediata, ainda se veem análises com certo viés de surpresa com o atual momento de prostração da economia mundial.

E são exatamente o petróleo e o Japão que balizaram o discurso do Federal Reserve (Fed), banco central americano, e justificam, em parte, essa postura de "esperar para ver" adotada pela autoridade monetária americana.

No comunicado de sua última decisão, o Fed citou nominalmente o custo da energia e os trágicos eventos no Japão como alguns dos fatores que explicam o menor ritmo da atividade. Mas são dois eventos classificados como temporários.

Em entrevista, o presidente do Fed, Ben Bernanke, voltou ao tema e aprofundou sua avaliação sobre o cenário de crescimento ao responder por qual motivo o BC americano não toma novas medidas para estimular o crescimento.

Segundo Bernanke, ainda não se sabe quanto da desaceleração é temporária e quanto é permanente. "Isso sugere que precisamos de um pouco mais de tempo para enxergar o que vai acontecer. E isso terá utilidade na tomada de decisões de política monetária", disse.

A retomada no Japão parece em marcha e o petróleo oscila mais perto dos US$ 90 que dos US$ 110. Mas a espada sobre a cabeça do Fed e outros bancos centrais já é outra. A solvência de países periféricos da zona do euro.

Outro assunto de particular importância para o desempenho das economias e dos mercados no restante do ano é a votação sobre a ampliação do teto do endividamento federal dos Estados Unidos. O jeito é mesmo esperar para ver.

Olhando agora para a próxima semana, que marca o fim do primeiro semestre, os destaques da agenda local são o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho e a produção industrial de maio. Também saem a concessão de empréstimo, déficit em conta corrente e superávit primário.

Nos EUA são conhecidos a renda, o gasto e a confiança do consumidor e na Europa são divulgados indicadores de atividade e confiança no comércio e na indústria.

Fonte: Valor

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Câmara nos 67 anos do Sinduscon/PR

Na noite desta terça-feira (22), o Sindicato da Construção Civil do Paraná (Sinduscon/PR) comemorou seus 67 anos de existência em evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) que contou ainda com a presença e palestra do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Contando com a presença de cerca de 100 empresários e lideranças locais, o evento promoveu ainda um amigável debate entre Meirelles e o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, e o presidente do Sinduscon/PR, Normando Baú, tendo como tema a Copa do Mundo, Olimpíadas, na qual Meirelles é o atual presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), e a macroeconomia brasileira.

A Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná esteve representada no evento pelo diretor Heberthy Daijó, e pelo diretor e presidente da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Rui Hara.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Japão tem o computador mais rápido do mundo, diz lista TOP500

Tóquio, 21 jun (EFE).- Um "supercomputador" fabricado pela companhia japonesa Fujitsu se tornou o computador mais rápido do mundo, segundo a classificação TOP500, elaborada por universidades alemãs e americanas e divulgada nesta terça-feira pelo diário "Nikkei".

A lista dos computadores mais rápidos do planeta, produzida duas vezes por ano, coroou o computador japonês batizado como "K" e ainda em desenvolvimento como o mais veloz.

O "supercomputador" da Fujitsu, criado em colaboração com o instituto japonês de pesquisa Riken, foi capaz de efetuar 8.160 trilhões de operações por segundo, mais que o triplo do chinês Tianhe-1A, considerado o mais rápido na classificação anterior.

O projeto "K" conta com um investimento próximo a 112 bilhões de ienes (975 milhões de euros) e deve ser destinado ao cálculo de prognósticos da mudança climática, detalhou a agência "Kyodo".

O Prêmio Nobel de Química de 2001 e presidente do instituto Riken, Ryoji Noyori, assegurou que é nos campos da ciência e da tecnologia que o Japão pode "mostrar sua fortaleza".

Com o reconhecimento desta edição da TOP500, o Japão se colocou pela primeira vez nos últimos sete anos no topo de uma classificação que historicamente dominou junto com os Estados Unidos mas que nas últimas edições viu uma maior competência de China e Índia.

Fonte: Valor

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Superintendente da Câmara Maringá participa em São Paulo da 20° Edição da ABF Franchising Expo em São Paulo

Na semana passada, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Maringá, Valter Viana e o presidente do Instituto Tomodati e Superintendente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná em Maringá, Cláudio Suzuki, participaram da 20ª Edição da ABF Franchising Expo em São Paulo.

Durante a feira, foi divulgada a Maringá Franchising Business 2011, evento que contou com apoio de captação do Maringá Convention e que será realizada nos dias 28 e 29 de outubro deste ano, no Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro. A feira oferecerá cursos, palestras, exposições e orientações sobre negócios, com expectativa de receber 15.000 pessoas.

Para o diretor executivo da ABF, Ricardo Toledo de Camargo, Maringá foi escolhida para sediar esta feira por ser uma cidade pólo e de grande potencial no centro de negócios.

“Maringá é uma cidade que investe em programas para viabilizar novas empresas, sendo um dos municípios que mais crescem no país. Com a realização dessa feira, vamos divulgar ainda mais a cidade e buscar novas empresas para se instalarem aqui”, ressaltou.

De acordo com Sérgio Takao Sato, o diretor da Tasa Eventos, empresa mantenedora do Maringá Convention e organizadora da feira, os expositores presentes na Maringá Franchising Business, prospectarão muitos negócios para os empresários da cidade e de toda região.

“Acreditamos no sucesso da Maringá Franchising Business 2011, pois o momento econômico que o Brasil está passando é muito bom”, frisou.

Vale lembrar que a Maringá Franchising Business 2011, tem por objetivo estimular o interesse de possíveis franqueadores e franqueados, estruturando Maringá para que ela esteja tributariamente preparada para as franquias. Atualmente, o Paraná é o 3° Estado do Brasil em número de franqueadoras e o 4° em número de franqueados, segundo dados da ABF.

Fonte: Maringá e Região Convention & Visitors Bureau

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Prefeito de Araucária reúne-se com representantes da câmara na busca por novos investimentos na região

Recebidos pelo Prefeito Municipal de Araucária, Albanor José Ferreira Gomes, os representantes da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro (presidente), Nilson Nishimura (vice-presidente) e Gilberto Hara (vice-presidente), estiveram na tarde desta quinta-feira (16) visitando a CODAR - Companhia de Desenvolvimento do Município de Araucária.

A reunião teve por objetivo o estreitamento das relações entre o município e a instituição, que a partir deste segundo semestre pretende lançar um website com conteúdo exclusivo sobre o Paraná em japonês, no intuito de promover o estado e suas potencialidades econômicas no Japão. Para tanto a instituição deve começar a estabelecer parcerias com uma série de municípios interessados em promoverem suas potencialidades através deste portal e Araucária, sem dúvida, se encaixa no projeto.

Para o prefeito, o projeto vai de encontro com os objetivos do município, entre eles a busca constante por novos investimentos na região. Além disso, o município evidenciou sua intenção e disponibilidade em integrar as atividades da câmara, que neste começo de ano vem dialogando com cerca de 5 empresas japonesas interessadas em expandirem seus investimentos no Paraná.

A reunião contou ainda com a presença do Secretário de Finanças de Araucária, Antonio Kasecker, com o Diretor Presidente da Codar, João Budziak, e Arwed Kirchgassner, Assessor Especial.

Conheça os trabalhos desenvolvidos pela CODAR:

Câmara reúne-se com representantes do Ministério das Relações Exteriores do Japão


Em almoço realizado nesta quinta-feira (16) no Hotel Mabu de Curitiba, o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, reuniu-se com os representantes do Ministério das Relações Exteriores do Japão, Kazuo Inaba (Diretor Geral do Departamento de Pesquisas e Inspeção), e Sugiyama Koji (Diretor Representante), para debater e analisar as relações bilaterais Brasil-Japão em diversos segmentos (cultural, comercial, industrial, institucional e acadêmico).

O encontro contou também com a presença do presidente do Nikkey Clube, Jorge Ishii, do diretor da Nissan, Toshiyuki Fujikura, e do jornalista Noboru Horiuchi, do São Paulo Shimbun.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Reator de Fukushima será coberto para evitar vazamento de radiação

SÃO PAULO - A Tokyo Electric Power (Tepco), responsável pela usina nuclear de Fukushima, informou nesta quarta-feira que vai revestir o reator 1 da central atômica com uma capa de poliéster para evitar a dispersão de substâncias radioativas.

De acordo com a rede de televisão japonesa NHK, os reatores 1, 3 e 4, graveemente danificados pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão no dia 11 de março, ainda estão lançando radiação na atmosfera. Há temores de que essas substâncias, no caso de uma chuva, deixem a água radioativa.

A expectativa é de que a cobertura do reator 1 comece a ser feita até o final do mês. O mesmo procedimento deverá ser aplicado, posteriormente, aos reatores 3 e 4.

Fonte: Francine De Lorenzo | Valor, com agências internacionais

Japão lança plano para ajudar Tepco a indenizar vítimas de Fukushima

SÃO PAULO – O governo japonês anunciou nesta terça-feira um plano de assistência econômica à Tokyo Electric Power (Tepco), responsável pela gestão da central atômica de Fukushima, com o intuito de ajudar a companhia no pagamento das indenizações às vítimas da crise nuclear.

O projeto, que ainda deverá passar pela aprovação do Parlamento, prevê a criação de uma entidade que assistirá financeiramente a Tepco, de forma a coordenar as indenizações e evitar a quebra da companhia. O governo japonês deseja garantir que a empresa seja capaz de continuar operando de forma estável no fornecimento de energia enquanto desembolsa bilhões em indenizações.

Os fundos para compensação das vítimas devem vir do governo, da Tepco e de outras empresas de energia envolvidas com a geração de energia nuclear. Ainda não há detalhes sobre valores e datas de pagamento das indenizações.

Fonte: Francine De Lorenzo | Valor, com agências internacionais

terça-feira, 14 de junho de 2011

Banco do Japão amplia programa de crédito e mantém taxa de juro

SÃO PAULO - A fim de impulsionar a economia japonesa, debilitada pelo terremoto de 11 de março, o banco central do país decidiu introduzir uma linha de crédito de 500 bilhões de ienes (US$ 6,2 bilhões) com juro baixo voltada a apoiar pequenas empresas com potencial de crescimento.

A iniciativa veio junto com a definição da manutenção da taxa de juro entre zero e 0,1%, tomada de maneira unânime. A autoridade monetária considerou ainda que a economia registrou uma leve recuperação três meses depois do desastre, mas ainda continua enfrentando pressões de baixa, especialmente do lado da produção.

Fonte: Juliana Cardoso | Valor, com agências internacionais

Visitas à câmara: Nippon Express do Brasil

Contando com a presença dos advogados tributaristas Antonio Miyazawa e Fernando Ishikawa, a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná recebeu na tarde desta terça-feira (14) o diretor geral da Nippon Express do Brasil, Tomoaki Momozawa e da representante de Curitiba, Tomoyo Suzuki.

A visita teve por objetivo a apresentação da empresa e a solicitação de diversas informações sobre o Paraná, tais como leis, incentivos, impostos e tributação.

Tendo como foco principal o transporte de mercadorias e logística, a empresa, uma das maiores do Japão no setor, conta com uma rede de 382 filiais espalhadas por 37 países, empregando mais de 15 mil funcionários ao redor do mundo.

Com a expatriação de novos investimentos japoneses no Paraná, a empresa estuda expandir sua estrutura operacional no estado, e conta com a câmara neste processo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Visitas à câmara: NSK Steering Systems Co., LTD.

De rápida passagem por Curitiba, os diretores da empresa japonesa NSK Steering Systems Co., LTD. Hirozaku Koguchi, Katsumi Matsui e Alexandre Fróes estiveram visitando a sede da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná para a apresentação oficial da empresa junto à instituição.

SOBRE A NSK

A NSK está presente nos cinco continentes, com escritórios de vendas em 27 países e 62 fábricas pelo mundo. Com mais 90 anos de experiência e presente na América, África, Ásia, Europa e Oceania, é a maior fabricante de rolamentos fixos de uma carreira de esferas da América Latina – mais de 50 milhões de unidades por ano.

A NSK também fabrica produtos para manutenção industrial, mecatrônicos, para movimentação linear e componentes automotivos, e oferece serviços exclusivos ao cliente, por meio de soluções inteligentes, como o NSK Service e o Programa Vida Máxima (PVM) , que promove significativa redução de custos, entre outras vantagens.

Os rolamentos NSK são componentes de série adquiridos por fabricantes de autopeças, eletrodomésticos, motores e veículos, como a Volkswagen e Honda.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Vapza Alimentos e câmara realizam visitas à produtores de alimentos orgânicos da região

Na tarde desta sexta-feira (10) o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, esteve em Colombo (região da grande Curitiba) visitando as empresas Sabores da Natureza e Chácara Strapasson, ambas produtoras de alimentos 100% orgânicos.

O objetivo da agenda fora introduzir ambas empresas aos diretores da Vapza Alimentos (empresa associada) Enrico Milani e Fernando Kawada, que prospectam na região diferentes fornecedores de matérias-primas para a manufatura de seus produtos, conhecidos nacionalmente por sua qualidade e pureza.

Acesse:

http://www.vapza.com.br
http://www.chacarastrapasson.com.br
http://www.saboresdanatureza.com

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Governo japonês confirma contração de 0,9% no PIB de janeiro a março

SÃO PAULO - A economia japonesa encolheu 0,9% entre janeiro e março, perante os três meses antecedentes, confirmou o governo do país nesta quinta-feira. Foi o segundo trimestre com contração no Produto Interno Bruto (PIB).

Assim, o Japão permanece em recessão técnica, em grande parte por causa do efeito do terremoto e tsunami que atingiram o país em 11 de março.

A taxa trimestral se traduziu em uma retração anualizada de 3,5%, com ajuste de preços e em termo real, após revisão. A estimativa inicial contemplou queda de 3,7%. O resultado, contudo, ficou acima da previsão de alguns analistas, que esperavam declínio de 3%.

Fonte: Juliana Cardoso | Valor, com agências internacionais

Visitas à câmara: Sumitomo Rubber

Dando continuidade às reuniões que vêm sendo realizadas com a empresa japonesa fabricante de pneus Sumitomo Rubber, que já anunciou a intenção de instalar-se no município de Fazenda Rio Grande até 2013, a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná recebeu nesta quinta-feira (09) a visita do Gerente Geral de Relações Institucionais, Massaru Shibata, e do Gerente de Planejamento Corporativo, Akihiro Honma.

Na pauta a apresentação de um relatório a respeito do andamento das negociações junto ao Governo do Estado e município de Fazenda Rio Grande até o presente momento, dispondo o plano de ação que deverá ser empregado até a permanente constituição da planta, que poderá gerar a longo prazo cerca de 2.000 empregos diretos.

SOBRE A EMPRESA E O INVESTIMENTO

Nome da empresa no país: Sumitomo Rubber do Brasil Ltda.
Localização: Fazenda Rio Grande, Paraná
Objetivo: produção e venda de pneus radiais para carros de passageiros
Investimento aproximado: R$560 milhões
Início da operação: outubro de 2013
Capacidade: 15 mil pneus / dia
Área total: 500.000m²

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Japão admite despreparo para crise nuclear

O governo japonês admitiu, em relatório elaborado pela Agência de Segurança Nuclear e Industrial, que não estava adequadamente preparado para um acidente nuclear das proporções do ocorrido na usina Daiichi, em Fukushima, após um terremoto e um tsunami em 11 de março.

O documento divulgado nesta terça-feira (07), que será enviado à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), diz que havia uma falta de independência do regulador nuclear do Japão e promete melhorar o sistema de controle de segurança. Ontem, autoridades japonesas duplicaram seus cálculos da quantidade de radiação que escapou da usina nuclear Daiichi. Segundo elas, o dano para os reatores foi maior que o previsto.

O relatório divulgado nesta terça-feira (07) afirma que o combustível nuclear nos três reatores da usina Daiichi talvez não tenha se fundido somente nos núcleos dos reatores, mas também em outros recipientes internos.

Segundo o relatório, é possível que tenha escapado para a atmosfera o dobro de radiação do que se pensava anteriormente. A quantidade seria um quinto da que escapou em Chernobyl, que foi o pior desastre nuclear da história.

A agência japonesa afirmou que sua análise utilizou métodos diferentes dos adotados em maio pela empresa que controla a usina e acredita que os novos cálculos "refletem melhor a realidade".

terça-feira, 7 de junho de 2011

Premiê japonês sob pressão

A iniciativa na semana passada do primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan (na foto, comendo uma ameixa para promover evento), de prometer para breve sua renúncia não foi o suficiente para diminuir a pressão para que saia rapidamente do governo. É cada vez maior a especulação sobre uma grande coalizão envolvendo o partido do próprio Kan e agremiações oposicionistas para a formação de um novo governo. Kan passou a ser alvo de críticas intensas devido à maneira como lidou com a crise gerada pelo terremoto em março.

Fonte: Itamaraty

IBEC promove palestra de marketing empresarial e pessoal na sede da câmara

Dando início a parceria com o Instituto Brasileiro de Educação Comportamental (IBEC), no próximo dia 22 de junho, a partir das 20:00hrs, a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná estará sediando a palestra "Marketing empresarial e pessoal: tendências e diferenças" proferida pelo professor e publicitário Constantino Kotzias.

Participe!

Local: Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná
Avenida Comendador Franco 871, Palácio Hyogo, Jardim Botânico
Custo: R$50,00 (R$35,00 para associado da câmara)
Inscrições: (41) 3026-0677 / ibec@ibecweb.com.br

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Visitas à câmara: Linecon

Na tarde da última sexta-feira (03), os diretores Heberthy Daijó e Fujio Takamura, receberam a visita de Alexandre Betiatto, Diretor Presidente da empresa Linecon: Modelagem e Simulação de Sistemas.

Especializada na simulação computadorizada de projetos, a Linecon é uma das primeiras empresas do estado a oferecer este tipo de serviço na região, dando a oportunidade para o cliente simular dentro de um determinado projeto pré-concebido, diferentes situações e variantes dentro de um sistema informatizado de modelagem e eventos discretos, aplicando metodologias e técnicas com resultados que vão muito além de um business plan convencional.

Conheça os trabalhos desenvolvidos pela Linecon:

sábado, 4 de junho de 2011

THK Rhythm confirma unidade em Ponta Grossa

O presidente da THK Company, Akihiro Teramachi, confirmou ontem que irá construir uma fábrica em Ponta Grossa. O anúncio aconteceu no gabinete do prefeito Pedro Wosgrau Filho e foi acompanhado pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, João Luiz Kovaleski. O grupo irá fabricar componentes automotivos com a marca Rhythm. O valor que será investido é mantido em sigilo.

A empresa pretende construir uma fábrica de mais de 30 mil metros quadrados e trazer tecnologia de última geração para o Município. Além desta planta fabril, o grupo pretende instalar também uma unidade industrial com a marca THK para fabricação de equipamentos utilizados em uma ampla variedade de máquinas, especialmente na robótica. Esta segunda fase de implantação está prevista para dois anos após o início das operações da Rhythm.

Se as perspectivas com a primeira fase de instalação da THK em Ponta Grossa são positivas, para a segunda etapa o cenário é ainda mais animador: o presidente estima que serão oferecidas pelo menos mais mil oportunidades de emprego na futura fábrica, que deve começar a operar em 2014, empregando mão de obra qualificada e treinada, em grande parte, pela própria empresa.

“Além de ser um investimento bastante expressivo, a THK está sinalizando uma aquisição bastante importante para Ponta Grossa, que poderá empregar técnicos e profissionais em mecatrônica numa fábrica instalada aqui, que produzirá equipamentos de última geração e que prepara componentes para alguns dos sistemas de produção mais complexos da indústria”, comemora Kovaleski.

THK

O grupo foi fundado em 1971, em Tóquio. Hoje tem fábricas e escritórios em cinco países asiáticos, nove só nos Estados Unidos e ainda unidades na Alemanha, Reino Unido, Itália, Suécia, Áustria, Espanha, Turquia, Holanda e France.

O sistema empregado pela THK foi desenvolvido pela própria empresa, que detém a patente mundial de seu sistema de movimento linear. Atualmente, a THK é responsável pelo fornecimento de componentes da barra de direção de veículos da Fiat, no Brasil. Mas seu portfólio de clientes é bastante expressivo também em outros continentes: no Japão, seus principais clientes são os conglomerados automobilísticos Nissan, Toyota, Mazda e Honda. Nos Estados Unidos, a empresa é fornecedora da General Motors e da Ford e, na Europa, atende a clientes como as alemãs BMW e Mercedes-Benz, e a francesa Peugeot e a italiana Fiat.

Fonte: Diário dos Campos

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Câmara na criação de Agência de Internacionalização do Paraná

Com a presença de representantes de mais de 50 entidades – entre federações, associações, empresas, consulados, universidade, câmaras de comércio e outros setores ligados ao comércio exterior – foi fundada quinta-feira a Agência de Internacionalização do Paraná. O órgão vai trabalhar para ampliar a participação do Estado no mercado internacional.

“A agência vai promover a sinergia e a articulação entre todos aqueles que atuam nos setores de relações internacionais e comércio exterior. Tenho certeza de que o órgão vai prestar grandes serviços à economia paranaense”, disse o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, que coordenou o processo de criação do órgão.

O secretário explicou que a agência é formada por sócios mantenedores e participantes e que, em breve, será convocada a primeira reunião do Conselho de Administração, quando será indicada a diretoria executiva.

“Cada sócio definirá de que forma pode contribuir com a entidade. Essa contribuição pode ser financeira, por meio da cessão de funcionários ou de espaço físico. Importante é que sentimos em todo esse processo da criação da agência a união do setor para o desenvolvimento das relações internacionais do Paraná”, reiterou.

Os representantes das entidades sugeriram linhas de atuação para a agência e foram unânimes em elogiar a iniciativa do governo de criar o órgão e a velocidade com que a iniciativa saiu do papel. As primeiras reuniões foram feitas em janeiro deste ano.

Roberto Coliva, da Câmara de Comércio Paraná Itália, afirmou que a velocidade na criação do órgão reflete o interesse dos setores público e privado no crescimento das relações internacionais do Paraná. “Teremos um importante canal de divulgação e para estabelecer rede de contatos no exterior”, disse.

Odone Martins, da Associação Comercial do Paraná, classificou o momento como histórico para o Paraná ao afirmar que a agência interrompe um período de ausência de políticas públicas voltadas ao mercado internacional. “Estamos agregando forças distintas para fortalecer o comércio exterior do Estado”, destacou.

O representante da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, previu que a agência vai possibilitar a abertura de diversos mercados para o Paraná, ao criar um processo de intercâmbio de informações. “Essa cooperação vai otimizar os trabalhos e diminuir gastos”, afirmou.

A importância da Agência para facilitar o acesso das micro, pequenas e médias empresas aos mercados estrangeiros foi destacada pelo coordenador de negócios internacionais da FAE Centro Universitário, Joaquim Brasileiro. “É um momento oportuno para o Paraná e para o Brasil. Temos que trabalhar na inclusão delas nesse setor”, disse.

O auxílio em relação à legislação também deve ser um dos focos da Agência de Internacionalização do Paraná. O empresário Zulfiro Bosio, que há 40 anos trabalha com comércio exterior, disse que essa orientação pode acelerar processos e evitar perdas.
O representante da Câmara Portuguesa no Paraná, José Brandão Coelho, colocou à disposição a estrutura e a rede de contatos da Câmara para auxiliar no início dos trabalhos da agência. “Temos uma extensa lista de contatos em Portugal”, afirmou.

A criação da Agência faz parte do programa Paraná Competitivo, que tem o objetivo de tornar o Estado mais atraente para investimentos nacionais e internacionais. O programa possui ainda vertentes nas áreas fiscal, de infraestrutura, qualificação de mão de obra e desburocratização.

Fonte: Seim

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Japão subestimou risco de tsunami atingir usinas nucleares, diz AIEA

SÃO PAULO – Um relatório preliminar divulgado hoje pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) mostra que o Japão subestimou o risco de um tsunami atingir suas centrais atômicas.

O documento afirma que as plantas de Fukushima, seriamente danificadas pelo terremoto seguido de tsunami de 11 de março, precisavam de um centro de administração reforçado, que permitisse lidar com acidentes. Tal centro deveria ser implantando em todas as usinas com potencial de acidente grave.

Os especialistas da AIEA, entretanto, destacam que a resposta do governo japonês diante da tragédia tem sido “impressionante e extremamente bem organizada”. Eles ainda lembram a importância de se manter um programa de monitoramento da saúde da população e dos trabalhadores da usina de Fukushima.

O relatório final com a análise sobre a crise nunclear no Japão deverá ser apresentado pela AIEA em uma conferência internacional em Viena, entre 20 e 24 de junho.

Fonte: Francine De Lorenzo | Valor

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Oposição pressiona primeiro-ministro do Japão a deixar o cargo

SÃO PAULO – O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, deverá enfrentar nesta quinta-feira uma votação no Parlamento japonês que poderá lhe custar a liderança do país. Os partidos de oposição apresentaram hoje uma moção de censura contra o premiê, que deverá ser levada amanhã para apreciação.

Com o Japão em recessão e envolto em uma profunda crise nuclear, a oposição pressiona para que Kan deixe o cargo. Se a moção de censura for aprovada, o primeiro-ministro terá de abrir mão de seu posto ou dissolver o Parlamento e convocar eleições.

O Partido Democrático do Japão (PDJ) de Kan e seus aliados, entretanto, controlam 309 das 480 cadeiras do Parlamento. Por isso, para que a moção seja aprovada, ao menos 70 membros da coalizão terão que se voltar contra o premiê.

Fonte: Francine De Lorenzo | Valor