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quinta-feira, 31 de março de 2011

Jogo beneficente reúne ídolos do futebol na Arena

Diversos ídolos do futebol brasileiro se encontrarão na próxima quinta-feira (7), a partir das 19h30, na Arena da Baixada, para um jogo beneficente, em prol das vítimas do tsunami no Japão e das chuvas no litoral do Paraná.

Jogadores que tiveram passagem pelo futebol japonês, como o meio-campista Zico, confirmaram presença no evento. Os ingressos para a partida começam a ser vendidos na próxima terça-feira, nas bilheterias da Arena, com os valores de R$ 20 e R$ 10 (meia entrada).

Além de Zico, outros grandes nomes do futebol brasileiro estarão presentes, como Romário, Bebeto, Raí, Djalminha e Júnior. Atletas da dupla Atletiba também poderão atuar, como Edson Bastos e Paulo Baier.

Fonte: Paraná-Online

quarta-feira, 30 de março de 2011

Comitiva da câmara é recebida pelo secretário Ricardo Barros

Nesta quarta-feira (30), o secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul (SEIM), Ricardo Barros, recebeu em seu escritório em Curitiba, a comitiva da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná.

Representada pelo seu vice-presidente, Gilberto Hara, e pelo vice-presidente do Conselho Administrativo e diretor para Assuntos Governamentais, o deputado estadual Teruo Kato, a câmara apresentou oficialmente ao secretário Barros a empresa Hamaya Corporation, do Japão.

Há cerca de um mês no país, a empresa, que atua no setor de reciclagem de metais ferrosos e não ferrosos, além de eletroeletrônicos e equipamentos de informática, vem realizando uma série de pesquisas e prospecções visando a abertura de sua primeira filial na América Latina.

Para Barros, a vinda da empresa ao Estado assegura ao mesmo a manutenção harmoniosa e sustentável de um segmento ainda pouco explorado na reciclagem, o da informática. "Sabemos que uma placa de computador é composta por centenas de micro componentes extremamente difíceis de serem reaproveitados. Neste aspecto, a vinda da Hamaya ao Paraná é super importante para o Paraná, pois traz consigo todo um know how ainda pouco explorado e desenvolvido na região. Da nossa parte (SEIM) estejam seguros que faremos o possível para mantê-los em nosso Estado" completou o secretário.

Foto: SEIM

terça-feira, 29 de março de 2011

Regional da câmara em Maringá terá seus trabalhos iniciados este ano

A Câmara do Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná acaba de criar uma superintendência em Maringá, com o objetivo de atrair empresas japonesas para a cidade e incentivar negócios locais com empresários japoneses.

O presidente da Câmara, o maringaense Yoshiaki Oshiro, afirma que no ano passado, 45 empresas nipônicas expressaram interesse em se instalar no Estado. "Dessas, três efetivamente vieram: a Toshiba, em São José dos Pinhais; a Makita, em Ponta Grossa, e a Yazaki, em Santo Antônio da Platina e Guarapuava", revela.

O superintendente em Maringá é Cláudio Suzuki, que preside o Instituto Tomodati. Ele afirma que a cidade tem condições de atrair uma série de empresas japonesas.

"Já sabemos de uma empresa que estava interessada em se instalar em Londrina. Claro que vamos brigar para trazê-la a Maringá", afirma. Os detalhes da empresa ainda não foram revelados. Entre japoneses e descendentes, estima-se que Maringá tenha 14 mil habitantes.

Atrativos

Oshiro afirma que empresas consideradas médias no Japão têm faturamento equivalente às grandes brasileiras. No Brasil, os japoneses buscam benefícios fiscais e núcleos regionais que possam oferecer mão de obra qualificada. "Neste quesito, Maringá tem a vantagem de contar com sete instituições de ensino superior".

Planos

"Sabemos de uma empresa interessada em se instalar em Londrina. Vamos brigar para trazê-la a Maringá" Cláudio Suzuki Superintendente da Câmara em Maringá. Ele afirma que a maior possibilidade para Maringá é a atração de empresas de vestuário, hardware e alimentação. Oshiro esteve na Câmara Municipal e na prefeitura, onde solicitou ao município um levantamento de dados sobre a cidade para ajudar na negociação com os japoneses. "Eles gostam de muita informação, principalmente a distância de portos e aeroportos, além da parte ambiental".

O aeroporto de carga de Maringá e o Porto Seco Norte do Paraná colocam o município em vantagem diante dos outros, afirma o presidente da câmara de comércio.
Reconstrução

Num momento em que o Japão se recupera de sua pior catástrofe natural, uma série de oportunidades se abrem para o Paraná. Oshiro afirma que os japoneses precisam adquirir alimentos com urgência. Além de interrompida a produção e o cultivo no país oriental, várias regiões estão sob suspeita de contaminação por radiação.

Oshiro afirma que empresas paranaenses que produzem alimentos conservados em embalagens à vácuo já conseguiram fechar negócio nas últimas semanas.

"São itens de fácil transporte e que duram bastante tempo, sem necessidade de refrigeração", explica. "O Paraná pode e deve participar da reconstrução do Japão".

segunda-feira, 28 de março de 2011

Prefeito em exercício de Maringá, Roberto Pupin, recebe comitiva da câmara

O prefeito em exercício, Roberto Pupin, recebeu nesta sexta-feira (25) a visita do presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, para discutir a parceria com empresas japonesas. A câmara, entidade fundada por empresários e comerciantes nipo-brasileiros, mantém contato permanente com o Japão para fortalecer as relações principalmente comerciais entre os dois países.

A instalação de inúmeras empresas japonesas no Paraná foram resultado da consultoria político-administrativa prestada pela Câmara que auxilia na promoção do desenvolvimento de parcerias comerciais entre o Brasil e o Japão.

Segundo o presidente Yoshiaki Oshiro, que na década de 70 foi secretário de Administração da Prefeitura de Maringá, na gestão João Paulino, o primeiro passo para a instalação de pequenas e médias empresas japonesas é o delineamento da tendência setorial de Maringá e região. “Neste primeiro momento queremos buscar informações sobre o município, como o tipo de mão de obra disponível e setores que poderiam ser desenvolvidos com o auxílio da indústria japonesa”, explicou.

O prefeito em exercício, Roberto Pupin, destacou que Maringá possui características atrativas para as empresas japonesas e que estas podem trazer benefícios ao município. “Várias características fazem Maringá sair na frente de outros municípios para a instalação das empresas estrangeiras como aspectos de transporte, o município possui um aeroporto internacional de cargas e localização estratégica, facilidades por ter uma estação aduaneira (Porto Seco), além dos fatores sociais, como baixo índice de violência e PIB per capta acima da média nacional”, afirmou.

A reunião contou ainda com a presença do diretor de Desenvolvimento Econômico de Maringá, Shudo Yasunaga, e com o presidente do grupo Tomodati e representante da câmara em Maringá, Cláudio Suzuki.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Senai recebe visita de comitiva da câmara

A Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná esteve na manhã desta sexta-feira (25) visitando as instalações do Senai sediadas dentro do prédio da FIEP na Avenida Comendador Franco, em Curitiba.

Na pauta principal da visita, a apresentação da empresa japonesa de reciclagem de metais ferrosos e não ferrosos, eletroeletrônicos e equipamentos de informática, Hamaya Corporation.

Há quase um mês no Paraná, a empresa vem realizando uma série de visitas agendadas pela câmara no intuito de fomentar e coletar diversos dados e informações referentes a instalação de sua primeira filial no país.

Recebidos pelo coordenador técnico de negócios do Senai, Adilson Luiz de Paula Souza, a instiuição pôde apresentar um material completo sobre os principais projetos e ações desenvolvidas principalmente no setor de reciclagem.

Dentre os projetos apresentados, destaque para o denominado "Bolsa Reciclagem" website criado para catalogar em todo o país empresas que tenham materiais e/ou resíduos aptos a reutilização e querem vender os mesmos para outras companhias, tanto regionalmente quanto nacionalmente, promovendo assim um intercâmbio de empresários que trabalham direta ou indiretamente com o setor, evitando a acumulação de materiais e preservando o meio ambiente.

O Bolsa Reciclagem existe há 10 anos e despertou o interesse dos japoneses no processo. "É uma ferramenta muito interessante, que além de ser gratuita, integra todo o setor a nível nacional. A Hamaya apóia esta iniciativa e irá fazer parte desta comunidade em breve. Assim, esperamos estar contribuindo para a rotatividade de materiais reaproveitáveis no país, algo fundamental para o desenvolvimento sustentável" disse Roberto Itai, diretor da empresa.

De acordo como o diretor da câmara, Heberthy Daijó, novas reuniões com outras instituições que integram o Sistema Fiep foram agendadas para o próximo mês, sendo o foco principal auxiliar o capital japonês a estabelecer-se no Paraná. "Uma das finalidades da nossa instituição prevista em seu estatuto social é o fomento das relações bilaterais Brasil Japão no Paraná. Por isso, iremos trabalhar incansávelmente até a Hamaya estabelecer-se em nosso Estado, gerando não só novas oportunidades de negócios ao setor, mas acima de tudo, emprego e renda aos paranaenses" completou.

Conheça a Bolsa Reciclagem e cadastre sua empresa:

Visitas à câmara: Vapza Alimentos

Ontem pela manhã (quinta-feira, 24) estiveram visitando a sede da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, os representantes da Vapza Alimentos S/A, Fernando Kawada e Enrico Milani.

Sediada em Castro, no interior do Paraná, a empresa iniciou suas atividades em 1995, especializada na manufatura de alimentos prontos para o consumo, embalados a vácuo e cozidos a vapor, o que preserva não só o sabor mas principalmente as respectivas propriedades nutricionais.

Recebidos pelo presidente da câmara, Yoshiaki Oshiro, e pelo diretor de projetos, Fujio Takamura, ambos tiveram a oportunidade de se familiarizar com os trabalhos realizados pela instituição, além de apresentarem uma gama completa de produtos fabricados pela Vapza.

Além do viés comercial, a empresa também deixou clara sua preocupação com a tragédia ocorrida no dia 11 de março de 2011 em função do terremoto que atingiu o Japão. "A Vapza lamenta esta tragédia de infinitas proporções e solidariza-se com o povo japonês" complementou Kawada.

E é justamente diante deste cenário de escassez de alimentos, água e energia (inclusive para preparar alimentos) na qual o Japão se insere, que a câmara vê no comércio bilateral uma chance de ajudar a nação co-irmã. "Os produtos da Vapza Alimentos, que possuem um preparo diferenciado e prontos para o consumo, podem e muito auxiliar os japoneses que estão sofrendo com a decorrente falta de alimentos. Vamos tentar auxiliá-los nesta questão" afirmou Oshiro.

Uma possível sociedade entre a Vapza Alimentos e a câmara está em andamento. E não só pelas inúmeras possibilidades comerciais apresentadas, mas em função da empresa apoiar instituições que fomentem as relações bilaterais com países do exterior.

Conheça os trabalhos desenvolvidos pela Vapza: http://www.vapza.com.br/

quinta-feira, 24 de março de 2011

S.O.S JAPÃO - Faça sua parte!

Estimados amigos e associados,

Com o apoio do Consulado Geral do Japão em Curitiba e demais instituições nipo-brasileiras sediadas no Paraná, a Aliança Cultural Brasil Japão do Paraná (www.aliancaliga.bunkyonet.org.br) está norteando em nosso Estado o processo de arrecadação de doações voltadas às vítimas do terremoto que atingiu o Japão no último dia 11 de março de 2011. A saber, o maior dos últimos 140 anos (8,9 Escala Richter).

O país passa por inúmeras dificuldades que vão desde o racionamento de água à energia elétrica, e recentemente vem sofrendo com o alto índice de radiação em sua atmosfera, conseqüência dos vazamentos da usina nuclear de Fukushima.

Por isso, a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná apóia esta iniciativa e conta com a sua contribuição para ajudarmos a atenuar a dor e a destruição causada por esta terrível tragédia.

Toda a arrecadação será repassada integralmente a Cruz Vermelha do Japão (http://www.jrc.or.jp/english/index.html), entidade que vem trabalhando arduamente na reconstrução do país.

Dados da conta:

Banco Santander
Agência 4573
Conta 130000641
Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná
CNPJ 78.019.825/0001-45

Vamos colocar a mão na consciência e ajudá-los a reconstruir o Japão! Qualquer valor doado já é uma vitória não só para a nossa comunidade, mas para ambos os países! Contamos com o seu inestimável apoio!

Cordialmente,

Yoshiaki Oshiro
PRESIDENTE

*Havendo maiores dúvidas sobre os procedimentos de doação (valores, recibo, etc), contatar a gerência da Aliança Cultural Brasil Japão do Paraná através do telefone (43) 3324-6418 (Londrina).

quarta-feira, 23 de março de 2011

Secretário estadual do Planejamento, Cássio Taniguchi, reúne-se com presidente da câmara e vice-presidente da FIEP

O secretário estadual do Planejamento e membro do Conselho Consultivo da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Cássio Taniguchi, recebeu na manhã desta quarta-feira (23) o presidente da referida instituição, Yoshiaki Oshiro, e o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), Edson Campagnolo.

A reunião teve como pauta principal a apresentação de projetos concebidos pela câmara voltados às pequenas e médias empresas do Estado através da implementação do modelo associativo e corporativo de gestão, além de ações coordenadas pela FIEP em prol do desenvolvimento econômico do Paraná.

A reunião contou ainda com a presença do representante e diretor da Igreja Batista, Dorgival Lima Pereira.

Japão promove quedas nas bolsas da Ásia

SÃO PAULO – Parte das bolsas asiáticas voltou a registrar perdas nesta quarta-feira, após ser constatado que a radioatividade na água no Japão está acima do limite considerado seguro, podendo representar risco principalmente para crianças.

Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei 225 recuou 1,65%, para 9.449,47 pontos, com as ações da Tokyo Electric Power (Tepco), empresa responsável pela gestão da usina nuclear de Fukushima, caindo 4,46% . Os papéis da Toyota baixaram 1,20%, depois que a montadora decidiu estender até o próximo sábado a paralisação em suas linhas de montagem. Já as ações da Sony caíram 0,15% após a companhia suspender a produção em cinco fábricas no Japão.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve retração de 0,14%, aos 22.825,40 pontos, enquanto em Xangai, o Shanghai Composite seguiu em sentido oposto e subiu 1%, para 2.948,48 pontos. Acompanhando a bolsa chinesa, o Taiwan Taiex, da bolsa de Taipé, avançou 0,44%, para 8.545,08 pontos. Já em Seul, o índice Kospi cedeu 0,07%, marcando 2.012,18 pontos.

Na bolsa de Sydney, os negócios foram direcionados pelo setor bancário, que registrou ganhos nessa sessão. O S&P/ASX 200 subiu 0,19%, para 4.652,40 pontos, com as ações do Commonwealth Bank Australia apresentando 0,77% de alta, seguidas pelas do Westpac (0,48%), do National Australia Bank (0,24%) e do ANZ Banking Group (0,17%).

Fonte: Francine De Lorenzo Valor, com agências internacionais

Dano do terremoto vai custar mais de US$ 300 bi, prevê governo japonês

SÃO PAULO - O governo japonês estima em mais de US$ 300 bilhões o custo em consequência do terremoto e tsunami em 11 de março nas sete prefeituras mais afetadas no nordeste do país - Iwate, Miyagi, Fukushima, Hokkaido, Aomori, Ibaraki e Chiba.

O Departamento do Gabinete notou que o custo do colapso ou dano a casas, fábricas e infraestrutura como pontes e vias é previsto entre US$ 200 bilhões e US$ 308 bilhões.

O governo acredita que o impacto do desastre na economia japonesa pode ser maior uma vez que a projeção não inclui os efeitos relacionados à usina nuclear de Fukushima.

No dia 11, um forte terremoto de magnitude 9 na escala Richter gerou um tsunami. Houve vários choques secundários. O desastre deixou uma série de mortos e muitos desabrigados. Várias empresas no Japão tiveram de suspender a produção por causa de danos em suas instalações e maquinário e em decorrência da falta de energia.

Fonte: Juliana Cardoso Valor, com agências internacionais

Deputado Teruo Kato entrega carta de condolência ao cônsul-geral do Japão

O deputado estadual e vice-presidente do conselho de administração da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Teruo Kato, esteve hoje (23) em audiência com o coordenador da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Rui Hara (diretor da câmara), para entregar carta de condolência dos representantes políticos da colônia japonesa do Paraná endereçada ao cônsul geral do Japão, Noboru Yamaguchi e ao primeiro ministro do Japão, Naoto Kan.

“Nós estamos representando a colônia japonesa neste ato ao mostrar a nossa consternação diante da tragédia japonesa e a nossa vontade de ajudar”, disse o deputado Teruo Kato ao cônsul ao entregar a correspondência.

Assinaram a carta, Teruo Kato, Rui Hara, o secretário estadual de planejamento, Cássio Taniguichi (membro do conselho consultivo da câmara), o vereador de Curitiba Jorge Yamawaki (diretor da câmara), e o deputado federal Hidekazu Takayama (membro do conselho consultivo da câmara). O prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, acompanhou a audiência.

Fonte: teruokato.com.br

terça-feira, 22 de março de 2011

Reconstrução do Japão deve levar até cinco anos, diz o Bird

A reconstrução do Japão após o terremoto seguido de tsunami em 11 de março pode levar até cinco anos e o prejuízo que pode chegar a US$ 235 bilhões, segundo um relatório do Banco Mundial (Bird) divulgado ontem.

Os prejuízos no país devem ser o equivalente a 4% do Produto Interno Bruto (PIB), mas os esforços de reconstrução devem estimular a economia, disse o Bird. "Com base em experiências do passado, o crescimento real do PIB será afetado negativamente em meados de 2011", afirma um documento do Banco Mundial.

O Bird acredita que a economia japonesa contrairá nos próximos trimestres, mas deve se recuperar com a aceleração dos esforços de reconstrução. A menor estimativa dos custos calculada pelo Banco Mundial alcança US$ 122 bilhões, ou seja, 2,5% do PIB.

A resseguradora suíça Swiss Re afirmou que terá um custo de pelo menos US$ 1,2 bilhão com a tragédia japonesa.

Depois de um crescimento estável de vários trimestres desde o fim da recessão de 2008 e 2009, o PIB japonês caiu 1,3% em ritmo anual entre outubro e dezembro do ano passado.

Antes do terremoto, a maioria dos economistas apostava em uma recuperação já no primeiro trimestre de 2011.

As catástrofes provocaram forte baixa na Bolsa de Tóquio na semana passada. O iene registrou forte valorização na comparação com o dólar, antes do anúncio de uma ação coordenada dos países do G7.

O diretor do Bird para a região, Vikram Nehru, afirmou que a tragédia também afetará as demais economias asiáticas, mas que é muito cedo para fazer uma estimativa de custos. "No futuro imediato, o impacto mais importante será em termos de comércio e finanças", segundo ele.

O terremoto de 1995, em Kobe, ocasionou uma queda do comércio japonês durante vários trimestres, mas um ano depois as importações tinham recuperado seu nível normal e as exportações alcançaram 85% de seu nível de antes do terremoto.

"Mas, agora, a perturbação das redes de produção, em particular das indústrias automobilística e eletrônica, pode continuar sendo um problema dentro de um ano", alertou o banco.

Grandes grupos como a Toyota e a Sony suspenderam sua produção de fábricas após o tremor.

Para organismo internacional, as exportações da região poderão retroceder entre 0,75% e 1,5% se o PIB japonês chegar a cair entre 0,25 e 0,50%.
Fonte: Valor Online

Bolsas da Ásia registram altas; Tóquio sobe 4,36%

SÃO PAULO – Os progressos nos esforços do Japão para evitar uma tragédia nuclear no país reduziram a ansiedade dos investidores no mercado acionário, permitindo uma nova rodada de valorização nos principais indicadores das bolsas da Ásia.

Após o feriado de ontem em Tóquio, o Nikkei 225 avançou 4,36% neste pregão, para 9.608,32 pontos. As ações da Toyota ganharam 4,05%, acompanhadas pelas da Toshiba (4,14%) e Sony (3,22%).

Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve alta de 0,76%, aos 22.857,90 pontos, enquanto em Xangai, o Shanghai Composite subiu 0,34%, para 2.919,14 pontos. O Taiwan Taiex, da bolsa de Taipé, avançou 0,48%, para 8.508,04 pontos e, em Seul, o índice Kospi ganhou 0,51%, marcando 2.013,66 pontos.

Em Sydney, o S&P/ASX 200 ficou praticamente estável, registrando alta de 0,01%, aos 4.643,40 pontos. As ações da BHP Billiton caíram 0,67% e as da Rio Tinto, 0,56%.

Fonte: Francine De Lorenzo Valor, com agências internacionais.

Banco do Japão injeta mais recursos no sistema financeiro

SÃO PAULO - O Banco do Japão injetou 2 trilhões de ienes (ao redor de US$ 25 bilhões) no sistema financeiro nesta jornada. Nos últimos seis dias úteis, a autoridade monetária informou que colocou 40 trilhões de ienes no mercado e avisou que vai continuar fornecendo liquidez extra pelo tempo necessário.

Com a operação, o BC japonês pretende, entre outros pontos, ajudar os bancos regionais nas áreas afetadas pelo terremoto de 11 de março a levantar os recursos necessários para continuar operando.

Fonte: Juliana Cardoso Valor, com agências internacionais

Energia é restabelecida em reator da usina de Fukushima

SÃO PAULO – A Tokyo Electric Power Company (Tepco) conseguiu restabelecer o fornecimento de energia elétrica ao reator 3 da usina nuclear Fukushima 1, no Japão, informou a rede de televisão japonesa NHK.

De acordo com a companhia, que é responsável pela gestão da central nuclear, as luzes da sala de controle do reator 3 já estão funcionando, o que deverá facilitar a reparação do sistema de resfriamento da unidade. Dentre os 6 reatores da usina, o 3 é o que apresenta maior risco de vazamento de material radioativo.

Com a energia restabelecida, a Tepco deverá tentar reativar os sistemas de monitoramento da unidade, incluindo os que medem a temperatura no interior do reator e o nível de água no reservatório de combustível.

A usina Fukushima 1 foi fortemente danificada pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão no dia 11 de março. Nesta quarta-feira, quase duas semanas após a tragédia, a Tepco espera conseguir colocar a bomba de refrigeração da unidade novamente em funcionamento.

Fonte: Valor Online

Cônsul do Japão diz que prioridade é reconstrução de pontes e rodovias

São Paulo - O cônsul-geral do Japão em São Paulo, Kazuaki Obe, disse hoje (22), em visita à Assembleia Legislativa do Estado, que uma das prioridades do governo japonês será a reconstrução de rodovias, ruas e pontes para o transporte de mercadorias e de pessoas.

“Ainda não podemos determinar a dimensão dos danos. Mas cerca de 1,6 mil rodovias, ruas, pontes e portos estão destruídos. É importante recuperar estas linhas de rodovias, pontes e ruas para transportar”, disse o cônsul.

Um pacto de ajuda e de solidariedade às vítimas do terremoto foi firmado no encontro, mas as formas de apoio do governo de São Paulo ao Japão ainda estão indefinidas. Ontem (21), o governo brasileiro anunciou que destinará US$ 500 mil de ajuda emergencial ao Japão.

Fonte: Valor Online

Zico confirma a Richa presença em jogo para ajudar vítimas do Japão e do Litoral

O Governo do Paraná vai apoiar um jogo amistoso de futebol para arrecadar fundos para ajudar as vítimas do terremoto e dos tsunamis que atingiram o Japão e as vítimas das chuvas que atingiram os municípios do Litoral paranaense na mesma semana. A partida deve acontecer na primeira quinzena de abril, no estádio Arena da Baixada, do Clube Atlético Paranaense, em Curitiba, e terá a presença de Zico, entre outros jogadores brasileiros que atuaram no Japão.

“Manifestei ao cônsul do Japão a solidariedade do povo paranaense com o povo japonês, que deu uma contribuição inestimável à construção e ao desenvolvimento econômico e social do Paraná. Vejo com grande carinho a iniciativa dessa partida”, disse o governador, que nesta segunda-feira (21) conversou ao telefone com Zico sobre a partida.

O telefonema deu-se durante encontro do governador com o ex-jogador Alcindo Sartori, no Palácio das Araucárias, em Curitiba. A ideia da partida surgiu de uma conversa entre Alcindo, que jogou futebol profissionalmente em três clubes do Japão (Kashima Antlers, Verdy Kawasaki e Consadole Sapporo), e o brasileiro Zico, que jogou pelo Kashima Antlers e ainda hoje é considerado astro no país asiático. “A comunidade japonesa de Cascavel pediu apoio e eu conversei com o Zico sobre uma forma de ajudar. Ele sugeriu uma partida com a participação de outros brasileiros que jogaram no Japão com atletas convidados, na Arena da Baixada”, explicou Alcindo.

Na conversa com o governador, Zico confirmou a presença no jogo. “Estamos criando uma comissão para organizar essa partida e vamos fazer um grande evento para dar a contribuição do Paraná ao povo japonês e também aos nossos irmãos do Litoral”, disse Richa. O governador informou que a partida pode ser transmitida pela TV E-Paraná.

Também participaram do encontro representantes da Secretaria de Esportes e de Assuntos da Copa do Mundo, da Federação Paranaense de Futebol, do Atlético Paranaense, o deputado federal e presidente do Conselho de Administração da Câmara do Comércio Brasil-Japão do Paraná, Luiz Nishimori, o cônsul do Japão no Paraná, Noboru Yamaguchi, e entidades da comunidade japonesa.

O cônsul Noboru Yamaguchi agradeceu as manifestações de solidariedade do governador e o apoio do governo. “Essa iniciativa vai encorajar muito o povo japonês, que passa por um momento de muita dificuldade”, disse Yamaguchi.

Além de Zico, confirmaram presença na partida os ex-jogadores Careca, Gilmar Rinaldi, Raí, Ronaldão, André Cruz, Djalminha, Jorginho e Júnior, o treinador Valdir Espinosa, entre outros, inclusive atletas de renome de clubes paranaenses, que serão convidados a participar do evento beneficente.

Para o secretário do esporte, Evandro Roman, o jogo beneficente será uma excelente oportunidade para os fãs de futebol reverem seus ídolos e ainda ajudarem as pessoas que foram atingidas pelas tragédias ocorridas no Japão e no Litoral do Paraná. “É uma ação carregada de um grande simbolismo, que vai fazer com que o paranaense se sinta solidário. A repercussão será muito grande no Japão”, disse Roman.

Fonte: aen.gov.pr.br

segunda-feira, 21 de março de 2011

Terremoto poderá custar 4% do PIB do Japão, avalia estudo do Bird

SÃO PAULO – O terremoto, seguido por tsunami, que atingiu o Japão no dia 11 deste mês poderá resultar em perdas de até US$ 235 bilhões, ou 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo estudo divulgado hoje pelo Banco Mundial (Bird). Na melhor estimativa da instituição, o prejuízo ao país é estimado em US$ 122 bilhões, equivalente a 2,5% do PIB.

Segundo avalia o Bird, o desastre deverá afetar negativamente a economia japonesa até meados deste ano, mas espera-se uma retomada nos trimestres seguintes como resultado dos trabalhos de reconstrução, que poderão durar cinco anos.

A expectativa se sustenta no comportamento da economia do Japão após o terremoto de Kobe, em 1995. Na época, diz o Bird, o comércio internacional do Japão mostrou contração em poucos trimestres, de forma que, em um ano, as importações se recuperaram totalmente, enquanto as exportações retomaram 85% do que eram antes do terremoto.

Apesar disso, os prejuízos estimados superam as perdas em Kobe, que chegaram a US$ 100 bilhões – cerca de 2% do PIB.

O estudo, no entanto, aponta que ainda é cedo para estimar com precisão os danos à economia do terremoto deste mês, citando também incertezas relacionadas à situação dos reatores nucleares no Japão

O Bird prevê que o terremoto terá impacto “modesto” nas economias do Leste Asiático. A expectativa é que, no curto prazo, o impacto seja mais significativo no comércio exterior e nas finanças, uma vez que cerca de um quarto da dívida de longo prazo na região está denominada em iene.

O estudo também lembra que os negócios com o Japão representaram cerca de 9% do comércio das nações do Leste Asiático nos últimos cinco anos. Assim, as exportações da região poderão mostrar uma desaceleração de 0,75 ponto a 1,5 ponto percentual, caso a economia japonesa se desacelere entre 0,25 e 0,5 ponto percentual.

“Nesse momento, esperamos que o impacto desse desastre na região do Leste Asiático será pouco sentido”, afirma no relatório Vikram Nehru, economista-chefe do Bird no Leste Asiático e Região do Pacífico.

Por outro lado, o levantamento diz que o terremoto e o tsunami correspondem a uma dura lembrança de um dos maiores desafios da região, sua vulnerabilidade a desastres naturais.

Fonte: Valor Online

sexta-feira, 18 de março de 2011

Falta de peças japonesas cria gargalo em vários setores

Empresas de todo o mundo se apressam para modificar suas cadeias de suprimento e assim poder lidar com os problemas causados pelo terremoto no Japão - e muitas podem não estar tão preparadas quanto pensam.

Especialistas em logística dizem que as consequências do terremoto revelaram pontos fracos numa série de setores globalizados, como o eletrônico, que move as economias de Coreia do Sul e Taiwan, e a automobilística, que ajudou a tornar a Tailândia um centro exportador. Em muitos casos as empresas estão diminuindo o ritmo da produção para evitar a escassez de componentes produzidos só no Japão. Outras estão tentando encontrar fornecedores alternativos.

Empresas com vários fornecedores e capacidade de usar amplo estoque de matéria-prima estão mais bem posicionadas para enfrentar o impacto de crises como a causada pelo terremoto japonês.

"O que as boas empresas geralmente fazem é encarar a cadeia de suprimento como um filme, em vez de uma foto", disse Yogesh Malik, sócio da consultoria McKinsey. Em vez de julgar a cadeia de suprimento pelo que os fornecedores podem entregar num certo momento, a empresa bem preparada leva em conta questões como a alta do petróleo, a militância ambiental e os riscos de regulamentação para avaliar se a cadeia vai funcionar nos próximos cinco anos. "Não é uma questão de se, mas de quando algo dará errado", disse Malik.

Um obstáculo a mais é que as empresas geralmente compram peças de um produtor que depende muito de matérias-primas ou de componentes menores oriundos de outros lugares, como o Japão. A maioria das empresas está correndo para analisar qual é a sua exposição a esses gargalos ocultos.

A subsidiária tailandesa da Honda Motor informou ontem que busca informações com fornecedores sobre a disponibilidade de sistemas eletrônicos produzidos no Japão. O principal executivo da empresa em Bancoc, Atsushi Fujimoto, disse que a montadora tinha peças suficientes para manter a produção na Tailândia até meados de abril e estuda usar fornecedores alternativos se suas fábricas japonesas continuarem paralisadas.

Também na Tailândia, o diretor-gerente da Mazda Motor, Yuji Nakamine, disse que a montadora aguarda informações do Japão sobre fornecedores de componentes e está desacelerando a produção nos arredores de Bancoc. "Todos os fabricantes japoneses foram afetados, mas precisamos de mais tempo para obter novos detalhes de nossos fornecedores", disse ele.

Enquanto isso, em Taiwan, a Nan Ya Printed Circuit Board está buscando novos fornecedores de bismaleimida-triazina, uma resina usada na fabricação de circuitos usados em muitos smartphones. Seu principal fornecedor, a Mitsubishi Gas Chemical, suspendeu quarta-feira a produção no Japão. A Nan Ya "está acelerando os testes de substitutos", disse uma pessoa familiarizada com a situação. "Normalmente levaria três a quatro meses, mas, desta vez, provavelmente vai demorar um mês."

A Advanced Semiconductor Engineering, importante fabricante de sistemas de microchips, informou que está tentando obter na China e na Coreia do Sul novos fornecedores de compostos para produção de plásticos, que são usados para abrigar os semicondutores.

Até empresas que afirmaram não terem sido afetadas pela crise japonesa usaram qualificativos como "até agora" e "ainda". A fabricante sul-coreana de chip de memória Hynix Semiconductor informou que tem estoque suficiente de wafers de silício para continuar operando normalmente no curto prazo. "Mas, se a situação durar mais tempo, pode afetar não apenas a Hynix mas todo o setor de microchips", disse uma porta-voz.

Com a expansão dos estoques e a diversificação dos fornecedores, as empresas podem se esquivar de boa parte da preocupação que tem reverberado pela Ásia e além, disseram analistas, mesmo que os estoques aumentem os custos.

Alguns especialistas em logística já alertaram que o sistema de entrega "just in time" - criado no Japão e usado frequentemente nos setores de tecnologia e automotivo para entregar peças e matérias-primas só quando elas são necessárias - são vulneráveis a choques inesperados no suprimento. Muitas empresas globais também modificaram o processo nos últimos anos para diminuir o número de fornecedores e assim obter preços menores. Isso cria riscos se esse grupo menor de fornecedores não conseguir entregar os produtos.

Eventos recentes como a turbulência política no Oriente Médio e no Norte da África, a erupção vulcânica na Islândia no ano passado e a decisão chinesa de restringir a exportação de minerais de terras-raras, em setembro, devem servir de alerta para as empresas. "Os riscos maiores e as paralisações na cadeia estão ocorrendo num ritmo acelerado, e é absolutamente crucial que as empresas estejam preparadas e tenham planos de contingência detalhados", escreveu recentemente Jeff Karrenbauer, presidente da Insight, consultoria americana especializada em logística e cadeia de suprimento.

O desastre no Japão é raro até certo ponto. O país conquistou um nicho como produtor de muitos componentes e materiais avançados de alta qualidade, e as empresas japonesas em geral dominam os setores em que atuam. O Japão fornece 78% da oferta mundial de materiais de eletrodos para baterias de íon de lítio, quase todo o filme protetor polarizado das telas de cristal líquido e grande quantidade de outros materiais de alta tecnologia, diz o Credit Suisse

A preocupação crescente com o suprimento desses produtos ressalta como desastres naturais podem causar choques globais na cadeia de suprimento.

A sueca Volvo Cars, filial da montadora chinesa Zhejian Geely Holding Group, disse ontem que tem estoque de peças japonesas para apenas uma semana de produção e que, a não ser que obtenha logo mais peças, sua produção será prejudicada significativamente.

O diretor-presidente da Volvo, Stefan Jacoby, e o resto da diretoria têm se reunido toda manhã para monitorar os estoques e analisar planos de emergência. Uma possibilidade é montar parcialmente alguns modelos e depois instalar as peças que faltam, embora isso só funcione por pouco tempo. Outra opção é concentrar a produção em modelos que não seriam tão afetados pela escassez de peças.

Fonte: Valor Online

Setor de turismo no país sofre com incertezas

Ros Airey diz que adora o Japão, mas o receio de contaminação nuclear a fez adiar o que seria sua quarta visita ao país em dez anos. "Enquanto houver a ameaça de radiação e preocupação com minha segurança, não vou", disse Airey, 63 anos, de Melbourne, enquanto pensava o que faria com suas passagens, não reembolsáveis, marcadas para junho. "É uma pena porque adoro o lugar. As pessoas são tão amáveis e o Japão precisa de um mercado vibrante de turismo."

O setor de turismo japonês movimenta US$ 296 bilhões e antes de poder se recuperar terá de ver uma solução para a crise, segundo a Keidanren, maior associação empresarial do país. "Não posso dizer aos visitantes estrangeiros que é hora de visitar o Japão, a menos que o governo se esforce mais para divulgar informações", disse o presidente da Keidanren, Hiromasa Yonekura, ontem. "Os visitantes estrangeiros estão confusos."

O Conselho do Setor de Turismo de Hong Kong pediu a seus 1,5 mil agentes de viagem para cancelar todos os grupos de turistas que iriam ao Japão neste mês, segundo Rita Lau, secretária de Comércio e Desenvolvimento Econômico de Hong Kong. A ilha é a quarta maior fonte de turistas para o Japão.

O contador Alan Pang, de Hong Kong, desistiu de viajar neste mês. "Realmente, estou decepcionado por ter de desistir de meus planos, mas foi sorte não ter ido ao Japão antes do terremoto", disse Pang, 25, que havia reservado viagem de duas semanas, com início em 13 de março. "É possível que volte a querer visitar o Japão em junho, depois que os tremores secundários e a ameaça de radiação tiverem desaparecido", afirmou. "Tenho confiança de que os japoneses conseguirão lidar com os riscos."

Na Coreia do Sul, maior fonte de turistas ao Japão, cerca de 11 mil clientes da Hana Tour Service cancelaram viagens depois do terremoto, segundo Cho Il Sang, porta-voz da empresa de turismo. Em Cingapura, a Nam Ho Travel Service Singapore e Chan Brothers Travel informaram que centenas de clientes desistiram dos planos de visitar o Japão. A Hana Tour Service, da Coreia do Sul, ainda aceita reservas para viagens ao Japão, mas apenas para depois de maio.

A Agência Japonesa de Turismo havia estabelecido uma meta de 10 milhões de visitantes para 2011, após não ter conseguido atingir esse nível no ano passado em meio a valorizações do iene e de uma disputa com a China sobre as ilhas denominadas Senkaku pelos japoneses e Diaoyu pelos chineses. A agência planeja 15 milhões de visitantes para 2013.

"Tivemos um bom início em janeiro", disse Zensuke Suzuki, um porta-voz da agência. "Estamos muito preocupados [com os efeitos] do terremoto. Não podemos prever qual será sua influência e não podemos afirmar se será possível atingir a meta neste ano."

O Japão não é o único país a enfrentar problemas provocados por catástrofes naturais neste ano. A Nova Zelândia teve no mês passado seu pior terremoto em 80 anos, e na Austrália uma área maior do que a Alemanha e a França, juntas, foi inundada em janeiro.

É a ameaça potencialmente móvel de radiação que coloca o setor turístico japonês diante de um aspecto sem equivalentes, disse David Beirman, autor de "Restoring Tourism Destinations in Crisis" (restauração de destinos turísticos em crise).

"Qualquer catástrofe natural, seja um terremoto, tsunami ou inundação, tem um volume finito de danos e está geograficamente limitada a onde ocorre", disse Beirman, um professor da University of Technology Sydney. "Uma nuvem radioativa é uma categoria de evento totalmente distinta, e não há como esconder isso."

"Não podemos precisar, mas o número de turistas estrangeiros que vêm cancelando excursões está crescendo", disse Akiko Mitsuhashi, porta-voz da JTB, maior agência japonesa de viagens.

Agora, o Swissotel Nankai Hotel, em Osaka, de propriedade da Fairmont Raffles Holdings International, está totalmente reservado para a partir de 15 de março.

Para Airey, a confiança na capacidade japonesa de recuperar-se do desastre significa que ela poderá retomar seus planos de viagem.

"É uma pena mesmo, porque eu quero voltar, e se eles conseguirem superar isso, eu voltarei."
Fonte: Itamaraty

Japão põe em xeque logística das empresas

Empresas de todo o mundo se apressam em modificar suas cadeias de suprimento para lidar com os problemas causados pelo terremoto no Japão.

Especialistas em logística dizem que as consequências do desastre revelaram pontos fracos em uma série de setores globalizados, como o eletrônico, que move as economias da Coreia do Sul e Taiwan, e o automobilístico, que ajudou a tornar a Tailândia um centro exportador.

Em muitos casos, as empresas estão diminuindo o ritmo da produção para evitar a escassez de componentes produzidos só no Japão. Outras tentam encontrar fornecedores alternativos. O sistema "just in time" - criado no Japão para entregar de peças a matérias-primas só quando são necessárias - é vulnerável a choques inesperados no suprimento.

Fonte: Valor Econômico/James Hookway e Aries Poon The Wall Street Journal

Associação Cultural e Beneficente Nipo-brasileira de Curitiba promove ato ecumênico em prol das vítimas do terremoto

A Associação Cultural e Beneficente Nipo-brasileira de Curitiba promove, neste sábado (19/Março), às 10 horas, na Praça do Japão, um ato ecumênico pelas vítimas do terremoto que abalou o Japão, em 11 de março. O ato reunirá representantes das igrejas católica, evangélica e budista, que oficiarão cerimônias de 15 minutos, cada uma, pelos mais de 3 mil mortos da catástrofe.

Os budistas se pronunciarão depois dos católicos e evangélicos e, em nome de outros cultos religiosos japoneses, convidarão os presentes a acender incensos pelas vítimas. A comunidade estima reunir 2 mil pessoas no ato público.

DOAÇÕES

A comunidade nipo-brasileira do Paraná pretende fazer uma arrecadação, que será enviada às vítimas da tragédia no Japão. A Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná alia-se à campanha coordenada pela Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná.

Doações podem ser feitas através do Banco Santander, agência 4573 conta 130000641 em nome da Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná, CNPJ 78.019.825/0001-45.

As doações serão reunidas e enviadas para a Cruz Vermelha no Japão.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Maior geradora de energia do Japão tem futuro incerto

Em irado confronto com executivos da Tokyo Electric Power (Tepco), na quarta-feira, Naoto Kan, o primeiro-ministro do Japão, exigiu saber "que diabo está acontecendo" na usina nuclear de eletricidade Fukushima Daiichi. Ele também lançou uma advertência: "Se vocês abandonarem a usina, eu garanto o colapso da Tepco".

A Tepco não entregou os pontos em sua desesperada luta para resfriar reatores aquecidos e tanques de combustível consumido na usina, que estavam emitindo níveis cada vez mais perigosos de radiação na quinta-feira, seis dias após um terremoto de magnitude 9 na escala Richter e do tsunami.

Mas, mesmo que consiga colocar a emergência sob controle, o futuro da Tepco parece sombrio.

No curto prazo, a companhia de eletricidade enfrenta graves dificuldades manter as luzes acesas em Tóquio e nas oito prefeituras que atende - uma área economicamente crucial de 44 milhões de pessoas que consome um terço da eletricidade no Japão.

O terremoto não só tirou de operação 10 dos 14 reatores nucleares operacionais da Tepco - seis em Fukushima Daiichi e outros quatro na usina Daini, menos crítica, nas imediações -como também comprometeu usinas a carvão, petróleo e gás responsáveis por 7 milhões de kW de potência, ou cerca de 20% da capacidade de geração térmica da Tepco.

Um rodízio de cortes de energia e pedidos do governo para que eletricidade seja poupada reduziram o consumo em cerca de 25% da média de 41 milhões de kW típica nesta época do ano. Mas a Tepco está em dificuldades para enfrentar a situação: a oferta mal cobria a demanda, na quinta-feira, o que fez a Tepco alertar sobre possíveis apagões descontrolados em Tóquio.

"Eles estão diante de um grave dilema", diz Tetsunari Iida, diretor executivo do Instituto para Políticas de Energia Sustentável, um instituto de pesquisas. Ele acusa a Tepco e agências reguladoras de assumir uma abordagem bitolada na em relação à energia nuclear.

Na esfera financeira, a Tepco enfrenta problemas ainda mais difíceis. Mesmo numa cultura japonesa relativamente não litigiosa, a companhia será processada. Mais pesada será a conta dos reparos e dos combustíveis fósseis adicionais necessários para compensar o déficit nuclear.

Quando sete reatores da Tepco na usina nuclear Kashiwazaki-Kariya foram parados devido a um terremoto em 2007, a companhia teve de arcar com 600 bilhões de ienes em custos com reparos e com combustível convencional - naquele ano foi mais de 10% das receitas -, fazendo-a registrar seu primeiro prejuízo líquido desde a crise energética dos anos 70.

A usina Fukushima Daiichi é um ativo a ser zerado e, seja como for, provavelmente permanecerá perigosamente radioativo por longo tempo. A extensão dos danos na usina Daini não é clara. Mesmo reparável, as perspectivas para uma retomada de sua operação são poucas: o primeiro reator de Kashiwazaki-Kariya só voltou a operar 2,5 anos depois e 3 dos 7 ainda aguardam aprovação para voltar a operar - permissão que poderá não ser concedida.

A reputação da própria Tepco também está no fundo do poço e poderá não se recuperar. A companhia já vinha enfrentando problemas de confiança, após vários escândalos e acidentes: a usina Kashiwazaki-Kariya foi projetada para absorver choques sísmicos mais fracos do que seria necessário suportar em sua área geológica, e a usina vazou radiação no terremoto de 2007. Em 2003, a fiscalização fechou todos os seus reatores durante um mês, após a descoberta de fraudes em relatórios de segurança. Apesar da bravura dos 300 técnicos da usina Daiichi, especialmente dos "50 de Fukushima" que permaneceram em seus postos após uma evacuação de todos os demais técnicos - a administração da Tepco foi criticada pela maneira como se conduziu durante a emergência.

O governo e a agência fiscalizadora também terão de responder à sua quota de perguntas. Katsunobu Oanda, um jornalista que escreveu um livro sobre a Tepco, diz existir uma relação perigosamente íntima entre a companhia de eletricidade e a fiscalização estatal. "Os fiscais e os fiscalizados são velhos colegas", diz ele.

Os dois lados do que Oanda denomina "máfia nuclear japonesa" são motivados pelo desejo de defender a energia atômica contra seus críticos. O resultado, diz ele, tem sido uma cultura corporativa fechada e defensiva.

A questão, para a Tepco é se poderá sobreviver intacta a essa crise. A companhia tem o balanço patrimonial mais frágil no setor elétrico em todo o mundo, com uma relação de dívida sobre capital de 228%, no fim de dezembro, ou seja, o dobro da média no setor.

Os possíveis cenários são falência, estatização ou desmembramento de sua operação nuclear - ou, simultaneamente, as três alternativas.

Fonte: Valor Online

Nomura não vê repatriação de recursos japoneses no mundo

O Nomura Securities, maior banco de investimentos do Japão, considera "improvável" que investidores japoneses venham a repatriar grande parte de seus US$ 484 bilhões investidos em ativos no exterior, no rastro dos estragos causados pelo terremoto e pelo tsunami na economia do país.

O banco calcula que os japoneses tenham US$ 302 bilhões investidos nos chamados "Toshins", ou seja, em fundos mútuos no mundo, outros US$ 117 bilhões em ações e US$ 65 bilhões em depósitos em moeda estrangeira.

Dos US$ 302 bilhões nos fundos, a maior parte está investida nos EUA (35,5%), seguido de dólar australiano (17,9%), euro (12,2%) e real do Brasil (10,3%). O Nomura admite que o desastre natural afeta a confiança e o risco por apetite dos japoneses no curto prazo. Mas estima que dificilmente eles vão repatriar em escala significativa ou por um longo período.

Isso por quatro razões: primeiro, a população na região mais afetada tem pouca exposição em investimentos em fundos estrangeiros. Segundo, essa exposição é maior por parte dos japoneses mais ricos, que podem preferir recorrer a seus depósitos no exterior ao invés de vender seus títulos em fundos. Terceiro, os japoneses tem tradição de manter investimentos por m longo período E quatro, repatriação no passado foi mais ligado a tensões no mercado financeiro global do que em choques específicos no país.

O que pode acontecer, na avaliação de Nomura, é mais uma desaceleração nos investimentos japoneses em fundos no exterior, significando que mais pressões sobre moedas como o real podem ser reduzidas.

Nesse cenário, a repatriação de boa parte dos US$ 30 bilhões investidos no Brasil por japoneses sobretudo em fundos de renda fixa no Brasil é bastante improvável, para Nomura.

O americano J.P. Morgan também não vê até agora nenhuma evidência de saída forte de investimentos japoneses de fundos denominados em real. De todo modo, o banco adverte, em relatório distribuído ontem pela instituição, que os fluxos de recursos aplicados em reais por meio de "Non Deliverable Forward" (NDFs), contrato a termo de moeda sem entrega fisica "são dignos de se observar de perto". Os investidores para esses fundos podem ser mais sensíveis aos movimentos cambiais, diz o banco. "O primeiro teste importante seria se a relação entre o real e o iene vir a romper a extremidade inferior da faixa de negociação, desde meados de 2009, que vai de 46,70 ienes por a 46,80 ienes por real.

Fonte: Valor Online

quarta-feira, 16 de março de 2011

Japão alerta para risco de grande apagão

SÃO PAULO – Além do risco de uma catástrofe nuclear, o Japão se vê às voltas com a possibilidade de um grande apagão. Os terremotos e tsunami que atingiram o país danificaram as centrais de energia, reduzindo drasticamente a geração de eletricidade. Ao mesmo tempo, o frio no país provocou um aumento no consumo.

O ministro da Economia, Indústria e Comércio do Japão, Banri Kaieda, alertou nesta quinta-feira que se o consumo não diminuir, grande parte do Japão, incluindo Tóquio, poderá ficar no escuro.

“Nesta manhã, o consumo já tinha quase se igualado à geração, o que significa que à tarde ou à noite, considerando os habituais picos de consumo, as necessidades poderão exceder largamente a oferta e gerar um corte de energia em grande escala”, afirmou o ministro.

Em algumas regiões do Japão, os termômetros chegaram a marcar -6º C nesta quinta-feira.

Fonte: Francine De Lorenzo Valor, com agências internacionais

terça-feira, 15 de março de 2011

Agência Curitiba recebe comitiva da câmara

Dando continuidade as reuniões agendadas pela Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, a empresa Hamaya Corporation, especializada na reciclagem de metais ferrosos e não ferrosos, eletroeletrônicos e equipamentos de informática, esteve visitando a sede da Agência Curitiba de Desenvolvimento com o objetivo de se familiarizar com a cidade, seus programas, políticas, leis, incentivos, e vantagens comparativas frente as demais capitais do país.

Recebidos pelo diretor técnico Gilberto Camargo, a comitiva da câmara e empresários japoneses também tiveram a oportunidade de conhecer o representante do Instituto Brasileiro de Ecotecnologia, Maurício Fraletti, que apresentou alguns dos projetos que estão sendo desenvolvidos na região metropolitana de Curitiba, sobretudo no que se concerne a reciclagem de partes, peças, componentes e/ou resíduos de equipamentos de informática, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

De acordo com Roberto Itai, diretor da Hamaya, a reunião foi bastante proveitosa. "Os índices referentes a cidade de Curitiba impressionam. É uma cidade "verde" que impulsiona positivamente todo o progresso da região metropolitana. A presença da Biet também se mostrou muito importante para nós, pois a mesma foca seus trabalhos justamente na re-utilização das matérias-primas que utilizaremos em nossos serviços. Creio que seja conclusiva nossa instalação no Paraná".

A câmara esteve representada pelo seu presidente, Yoshiaki Oshiro, pelo seu vice-presidente, Gilberto Hara, e pelo diretor de projetos, Fujio Takamura.

Novo terremoto atinge o Japão

SÃO PAULO – Um novo terremoto, de intensidade 6,1 graus na escala Richter, abalou o leste da ilha japonesa de Honshu nesta terça-feira, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

A usina nuclear de Hamaoka está localizada a cerca de 100 quilômetros do epicentro. O governo japonês afirma que a planta continua operando com segurança.

A AIEA informa que os reatores 1 e 2 da usina estão desativados, o 3 está em inspeção e fora de operação e os reatores 4 e 5 permanecem funcionando com segurança após o terremoto.

Fonte: Francine De Lorenzo Valor

Banco do Brasil adota medidas para ajudar brasileiros no Japão

SÃO PAULO - O Banco do Brasil (BB) anunciou hoje algumas medidas para auxiliar os brasileiros residentes no Japão, japoneses que estão no Brasil, bem como funcionários do banco que atuam no país, que foi duramente atingido por um terremoto e um tsunami na sexta-feira (11).

O BB irá isentar a cobrança de tarifa de liquidação e de envio das remessas de dinheiro para clientes do banco que estiverem nas províncias atingidas pelos desastres.

O banco também irá coletar, por meio de suas agências no Japão, roupas e alimentos, em cooperação com organismos não-governamentais.

A instituição também vai atuar, junto com a embaixada e os consulados do Brasil no Japão, bem como com entidades não governamentais, para viabilizar auxílio médico, psicológico e outros necessários às famílias brasileiras que estão no país.

O Banco do Brasil informou que tem 4 agências (Tóquio, Hamamatsu, Nagóia e Gunma) e 3 subagências (Ibaraki, Nagano e Gifu) no Japão. Todas estão em funcionamento, embora duas delas contingenciadas pelo racionamento de energia. Nas agências atuam 164 colaboradores, entre eles 11 funcionários expatriados. O banco possui 125 mil clientes no país, sendo que 88% são brasileiros.

Fonte: Téo Takar Valor

segunda-feira, 14 de março de 2011

Japão deve voltar à recessão e iene forte agrava pressões

A economia japonesa parece estar catatônica em meio às consequências do terremoto, do tsunami e da crise nuclear da última semana, desafiando as previsões de analistas que apostam numa rápida recuperação puxada pelos trabalhos de reconstrução.

Depois da perda de trilhões de dólares do mercado acionário e com a valorização do iene, que dificulta a atividade dos exportadores, muitos economistas já consideram que um declínio prolongado será inevitável.

"O Japão vai cair em uma recessão temporária", escreveu em nota Susumu Kato, economista-chefe do Credit Agricole para o Japão. Ele estima que o PIB irá se contrair neste trimestre e no próximo, perfazendo três trimestres consecutivos de contração.

Ele estimou que o terremoto e o tsunami de sexta-feira reduziriam em 0,6 ponto percentual o crescimento no primeiro trimestre, e em até 1,5 ponto percentual no segundo.

Kato previu que o PIB real no primeiro trimestre registrará queda de 0,4% ante o trimestre anterior, e que no segundo trimestre a queda será de 1,2%.

Depois disso, a economia deve ser alimentada com os gastos relacionados à reconstrução, mas mesmo assim pode ficar estagnada no ano fiscal de 2011. A exemplo de muitos outros analistas, Kato sugeriu que os prejuízos podem alcançar 15 trilhões de ienes (US$ 188 bilhões), ou cerca de 3% do PIB.

Embora um país tão rico como o Japão seja capaz de suportar esse prejuízo, ele representará uma terrível perda de riqueza. "Terremotos não só contêm a demanda efetiva, via consumo e investimentos, como também reduzem o crescimento potencial, por causa de danos em termos de capital tangível imobilizado e capital humano", disse Kyohei Morita, do Barclays Capital, em uma nota aos clientes.

Muito maior do que os prejuízos da catástrofe propriamente dita foi a perda de valor de capital das empresas nas bolsas, que chegaram a superar os US$ 600 bilhões na terça-feira.

Somando-se às preocupações sobre o impacto econômico da catástrofe, o iene disparou para níveis recordes ante o dólar mais cedo nesta quinta-feira, tornando as exportações japonesas ainda menos competitivas - justamente quando o país contava com um aumento das exportações para alimentar sua recuperação econômica após a crise de 2008.

Outra incerteza para os analistas está relacionada à crise na usina nuclear de Fukushima, com o subsequente desabastecimento energético para empresas e domicílios.

Kato, do Credit Agricole, previu também uma redução na confiança e nos gastos dos consumidores. "O racionamento energético também irá pesar sobre as atividades econômicas das pessoas afetadas", acrescentou.

Cerca de 10% da capacidade total de geração da usina foi paralisada, e vários reatores podem ter sido perdidos para sempre. Nesse cenário, o racionamento pode durar meses.

"As empresas também enfrentam uma incapacidade de assegurar os componentes e matérias-primas necessários", acrescentou Tom Taylor, economista do National Australia Bank. "É difícil saber quanto tempo essas perturbações irão durar - mas elas são um fator adicional para puxar o PIB para baixo."

Fonte: Reuters

Bolsa de Tóquio fecha com queda de mais de 6%; Xangai sobe

.SÃO PAULO – As sequências de terremotos e tsunamis no Japão desde a última sexta-feira, que arrasaram parte do país e deixaram milhares de vítimas, provocaram fortes perdas também na bolsa de Tóquio. Já antecipando os custos da tragédia, o índice Nikkei 225 encerrou o pregão desta segunda-feira em queda de 6,18%, aos 9.620,49 pontos.

O banco central do Japão agiu para minimizar os efeitos da catástrofe sobre o sistema financeiro, injetando 15 trilhões de ienes (US$ 183 bilhões) no mercado a fim de garantir sua sustentabilidade. Os investidores, entretanto, permanecem atentos aos acontecimentos no país, que se vê sob a ameaça de uma catástrofe nuclear diante das explosões em suas usinas.

As bolsas de Taipé e Sydney também fecharam a sessão de hoje no vermelho. O índice Taiwan Taiex recuou 0,56%, para 8.520,02 pontos, enquanto o S&P/ASX 200 baixou 0,40%, para 4.626,40 pontos.

O comportamento das bolsas na Ásia, porém, não foi uniforme. As bolsas de Xangai, Hong Kong e Seul apresentaram alta nesta segunda-feira.

Em Xangai, o Shanghai Composite subiu 0,13%, para 2.937,63 pontos, acompanhado pelo índice Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, que teve valorização de 0,41%, aos 23.345,90 pontos. Em Seul, o índice Kospi ganhou 0,80%, avançando aos 1.971,23 pontos, com a expectativa de aumento nas vendas das empresas do país diante da destruição das fábricas de seus concorrentes japoneses.

Fonte: Francine De Lorenzo Valor, com agências internacionais

domingo, 13 de março de 2011

BC do Japão injeta recursos na economia e amplia compra de ativos

SÃO PAULO - O banco central do Japão (BOJ, na sigla em inglês) injetou 15 trilhões de ienes (US$ 183 bilhões) no sistema bancário a fim de manter estável o mercado financeiro do país após o forte terremoto de sexta-feira. A autoridade monetária também decidiu em reunião realizada nesta segunda-feira que a taxa de juro deve permanecer na faixa de zero a 0,1% e ampliou a quantia do programa de compra de ativos em 5 trilhões de ienes, para 40 trilhões de ienes.

"Desde que ocorreu o terremoto do Pacífico Tohoku, o Banco do Japão tentou estimar seu efeito nos mercados financeiros e nas operações de negócios das instituições financeiras bem como tomar todas as medidas possíveis para manter a função de intermediação financeira. Além disso, o BOJ tem oferecido flexibilidade de recursos por meio de operações de mercado apropriadas", sustentou o BC japonês em nota em sua página eletrônica.

Fonte: Juliana Cardoso Valor, com agências internacionais

sexta-feira, 11 de março de 2011

Forte terremoto atinge Japão; vários países lançam alerta de tsunami

SÃO PAULO - Um forte terremoto atingiu a parte norte do Japão nesta sexta-feira e foi sentido inclusive na capital do país. O tremor provocou ondas de até 10 metros de altura. Pelo menos 20 países e ilhas no Pacífico lançaram alertas de tsunami, incluindo Rússia, Indonésia, Austrália, Hawai, El Salvador, Costa Rica, México e Hawai.

A Agência Meteorológica do Japão anunciou que o terremoto teve magnitude estimada de 7,9, revisou para 8,4 uma hora depois e promoveu nova revisão mais tarde, para 8,9. Houve vários tremores secundários. Ainda não se sabe com clareza o número de mortos, mas já haveria pelo menos 30 vítimas fatais.

O Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão informou que a usina nuclear de Onagawa interrompeu suas operações após o abalo. A Kyodo News reportou que os 11 reatores nucleares em plantas nas prefeituras de Miyagi, Fukushima e Ibaraki foram afetados pelo terremoto e as operações foram automaticamente cortadas. Aparentemente, não houve vazamento de radioatividade.

A East Japan Railway Co. suspendeu todos os serviços do trem-bala de Shinkansen e de outras linhas na área metropolitana de Tóquio.

Fonte: Juliana Cardoso Valor, com agências internacionais

Terremoto no Japão leva bolsas da Ásia ao vermelho

SÃO PAULO – As bolsas asiáticas encerraram o último pregão desta semana em queda, afetadas pelo terremoto de magnitude 8,9 graus na escala Richter que atingiu o Japão nesta sexta-feira. Ao menos 36 pessoas morreram, e há alertas de tsunami que se estendem a toda a região do Pacífico, passando por Rússia, Havaí e América do Sul, incluindo Chile, Equador, Colômbia e Peru.

O índice Nikkei 225, da bolsa de Tóquio, registrou 1,72% de perda, marcando 10.254,40 pontos. As ações da Honda caíram 2,65%, seguidas pelas da Sony (-2,23%), da Nissan (-2,21%) e da Toyota (-1,51%).

Em Hong Kong, o índice Hang Seng baixou 1,55%, para 23.249,80 pontos, enquanto em Xangai, o Shanghai Composite recuou 0,79%, para 2.933,80 pontos. Na bolsa de Taipé, o Taiwan Taiex teve 0,87% de retração, aos 8.567,82 pontos e em Seul, o índice Kospi caiu 1,31%, para 1.955,54 pontos.

Em Sydney, o S&P/ASX 200 recuou 1,17%, para 4.644,80 pontos, com as ações da Rio Tinto caindo 2,01% e as da BHP Billiton, 0,99%.

Os negócios ainda forma influenciados pelos conflitos no Oriente Médio e norte da África, que se somam aos temores dos investidores quanto ao ritmo de recuperação da economia global, diante do aumento do desemprego nos Estados Unidos e da crise das dívidas públicas na Europa.

Fonte: Francine De Lorenzo Valor, com agências internacionais

Comunidade internacional se mobiliza para ajudar Japão após tragédia

SÃO PAULO – Diversos países ao redor do mundo já estão se movimentando para prestar apoio ao Japão, que foi abalado por um terremoto de forte intensidade nesta sexta-feira.

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que 30 equipes estão a postos para levar assistência ao país, que já registrou ao menos 40 mortes. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que o país está pronto para ajudar de qualquer forma possível.

Segundo ele, os EUA continuarão monitorando de perto os tsunamis ao redor do Japão e do Pacífico. Cerca de 20 países estão em alerta diante da possibilidade de formação de ondas gigantes, incluindo, Colômbia, Chile, Rússia, Austrália e Havaí.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, também demonstrou solidariedade, destacando que o país está preparado para “responder a eventuais solicitações do Japão para enfrentar essa tragédia”.

O mesmo posicionamento foi adotado pelo presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, que se prontificou a providenciar toda a ajuda necessária aos japoneses.

Fonte: Francine De Lorenzo Valor, com agências internacionais

Novo terremoto de 6,7 graus atinge o Japão

SÃO PAULO – O Japão está sofrendo tremores secundários nesta madrugada de sábado (tarde de sexta-feira no Brasil), após o forte de terremoto de 8,9 graus que atingiu o país na manhã de hoje.

Segundo as agências de notícias locais, um tremor de 6,7 graus - inicialmente, relatado como de 6,6 graus - foi sentido pouco antes das 4 horas (16 horas de Brasília) em Nagano. Desta vez, não houve alerta de tsunami em função desse último terremoto.

A situação da usina nuclear de Fukushima, no norte do país, continua a preocupar o governo japonês, que já cogita o risco de vazamento de radiação. O sistema de resfriamento do reator número 1 da usina foi danificado pelo primeiro terremoto.

Fonte: Téo Takar Valor, com agências internacionais

quinta-feira, 10 de março de 2011

PIB do Japão tem contração maior de outubro a dezembro

SÃO PAULO - A economia japonesa recuou a uma taxa anualizada de 1,3% entre outubro e dezembro de 2010, em vez de ter contração de 1,1% no período. O Departamento do Gabinete do Japão informou que foi a primeira contração do Produto Interno Bruto (PIB) em cinco trimestres.

Os gastos com bens de capitais pelas empresas subiram 0,5% na comparação com o trimestre findo em setembro, contra uma alta de 0,9% comunicada originalmente. O consumo privado diminuiu 0,8%, em vez de queda de 0,7%, no mesmo tipo de confronto.

No trimestre até dezembro, perante os três meses anteriores, a economia do Japão encolheu 0,3%, coincidindo com o informado inicialmente para o intervalo.

No ano-calendário 2010, o PIB japonês apresentou expansão de 3,9%, taxa essa inalterada em relação ao levantamento preliminar.

Fonte: Juliana Cardoso Valor, com agências internacionais

Biênio 2011-2012: conheça a nova diretoria

Seguindo edital de convocação despachado aos associados no dia 14 de fevereiro de 2011 (publicado neste blog na mesma data), nesta quinta-feira (10) fora realizada na sede da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná as eleições referentes ao biênio 2011-2012 da instituição.

Por aclamação sagrou-se vitoriosa a chapa que representa a situação, norteada pelo atual presidente da instituição Yoshiaki Oshiro.

A chapa possui alguns novos nomes que de acordo com Oshiro (agora reeleito), dão um perfil mais dinâmico a gestão. "Estamos felizes com esta unânime aceitação. E mais ainda com a adesão de novos nomes que podem e muito nos ajudar a manter a instituição nos trilhos do desenvolvimento. São políticos, empresários, técnicos, comerciantes, diretores de outras instituições, e autônomos, que acreditam no trabalho que vem sendo realizado nestes últimos dois anos, sempre visando a manutenção harmoniosa e progressista das relações bilaterais Brasil Japão em nosso Estado. Esperamos que o próximo biênio possa transformar ainda mais a instituição".

Acesse http://www.ccibj.com.br para lista completa.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Pedidos de máquinas no Japão sobem 4,2% em janeiro

SÃO PAULO - Os pedidos de máquinas no Japão aumentaram 4,2% no mês em janeiro, seguindo elevação de 1,7% em dezembro de 2010. O resultado superou as expectativas de muitos economistas. O dado exclui os pedidos de estaleiros e de empresas do setor de energia, considerados voláteis.

O Departamento do Gabinete japonês mostrou ainda que o valor total das encomendas de máquinas recebidas pelos 280 industriais operando no país subiu 19,4% no primeiro mês de 2011, na comparação com dezembro do ano passado, quando tiveram alta de 6,6%. Os números estão ajustados sazonalmente.

Fonte: Juliana Cardoso Valor

terça-feira, 8 de março de 2011

câmara visita Grupo Kaper Sul

A convite do presidente do Grupo Kaper Sul, Lauro Furuta, o vice-presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Gilberto Hara, juntamente com o diretor de projetos da instituição, Fujio Takamura, estiveram acompanhando a comitiva de empresários japoneses da Hamaya Corporation em visita as instalações da empresa.

Sediada em Araucária e Fazenda Rio Grande, o grupo atua há mais de 20 anos no setor de reciclagem de materiais, incluindo gerenciamento e gestão de resíduos industriais, laminação e distribuição de papéis, além do reaproveitamento de plásticos.

Para Hara, a visita da comitiva da câmara às empresas do grupo Kaper Sul é importante pois influencia positivamente no processo de decisão a ser tomado pela empresa japonesa sobre uma eventual instalação permanente no Paraná. "A iniciativa da Kaper Sul em abrir suas portas para a nossa instituição e o capital japonês é muito importante para o Paraná, pois ao demonstrar na prática como funciona todo o processo de reciglagem de materiais no Estado, desde a coleta até o processamento e revenda, a Hamaya passa a ter uma noção concreta sobre "como é" se investir e atuar aqui. Creio que o resultado até agora esteja sendo positivo, principalmente pelo nível em que se encontram as empresas do grupo" completou.

A visita de fato ajudou os japoneses a escolherem o Paraná como "lar" da mais nova filial da empresa no ocidente. "Desde o nosso primeiro dia no Paraná fomos muito bem recebidos por todos. Esta calorosa recepção e assessoria por parte da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, entidades públicas e empresas privadas, além de outros fatores técnicos, nos passa a certeza de que o Estado está pronto para receber novos investimentos no setor" disse Roberto Itai, diretor da Hamaya.

Conheça os trabalhos desenvolvidos pela Kaper Sul:

segunda-feira, 7 de março de 2011

Prefeito de Fazenda Rio Grande recebe comitiva da câmara e empresários japoneses


Na última sexta-feira (04) o prefeito de Fazenda Rio Grande, Francisco Santos, esteve recebendo em seu gabinete a comitiva da empresa japonesa do setor de reciclagem, Hamaya Corporation, que assessorada pela Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, pôde se familiarizar com os programas e benefícios oferecidos pelo município.

De acordo com o prefeito Santos, a prefeitura vem atraindo investimentos estrangeiros para a região devido ao inchaço de Curitiba aliado a adoção de políticas públicas que visam a geração de emprego e renda na cidade. "É factual que Curitiba possui uma limitação geográfica, o que proporciona aos municípios da região metropolitana a possibilidade de estarem abrigando novas empresas e investimentos. Sabendo disso, nossa cidade vem adotando diferentes estratégias, sobretudo através de programas e leis de incentivo, para alocar o capital estrangeiro que deseja se instalar no Paraná". Santos ainda complementou dizendo que a cidade já abriga empresas provenientes do capital japonês, como a NTN Rolamentos e a Kayaba do Brasil.

No período da tarde, acompanhados pelo secretário da Indústria e Comércio do município, Eloy Kuhn, a comitiva visitou a área que abrigará o novo distrito industrial da cidade. "Com o início das obras de duplicação da BR116 que liga Curitiba a nossa cidade, estamos seguros que Fazenda Rio Grande irá se tornar um pólo industrial modelo na região" finalizou Kuhn.

A câmara esteve representada na ocasião pelo seu presidente, Yoshiaki Oshiro, vice-presidente, Gilberto Hara, e Fujio Takamura (diretor de projetos).

domingo, 6 de março de 2011

Japoneses têm US$73 bi investidos no Brasil

TÓQUIO: Em 2009, a paixão dos japoneses pelo Brasil passou do samba e do futebol para a moeda e o crescimento econômico. Investidores pessoa física do Japão já acumulam mais de 6 trilhões de ienes (US$73,1 bilhões) em ativos brasileiros, segundo estimativas de JPMorgan e Nomura. E isso corresponde a mais de 1% do PIB japonês, de acordo com reportagem do britânico "Financial Times".

Esse total, ainda segundo o "FT", inclui investimentos diretos em ativos brasileiros por meio de fundos de investimentos, assim como por meio da exposição ao real pelo uridashi - títulos em moeda estrangeira emitidos para japoneses, muitas vezes por instituições supranacionais - e em fundos com ativos não brasileiros mas cobertos em real.

E o investimento tem dado lucro. Yunosuke Ikeda, estrategista de divisas da Nomura, disse ao "FT" que a chave para o sucesso é a oferta de moedas de alto rendimento e opção por economias ricas em recursos naturais - dois pontos em que o Brasil se encaixa perfeitamente.

O real subiu 27% frente ao iene desde o início de 2009 e a taxa básica de juros brasileira, a Selic, está atualmente em 10,75%. A japonesa varia de 0% a 0,1%.

Fundos de renda fixa em economias emergentes estão entre os melhores investimentos do ano passado, com rendimento superior a 20% em muitos casos. E a maioria desses fundos investem ativos em dólar ou em euro com opção de proteção, que geralmente tem o real como a moeda preferida.

"Eles começaram a investir logo depois da quebra do Lehman, quando a aversão a riscos era extremamente alta entre a comunidade de investidores institucionais e, como recompensa, acabaram conseguindo um grande desempenho", explicou ao "FT" Philipp Orgler, do Barclays Capital em Tóquio.

Mas os ganhos conseguidos por muitos investidores japoneses estão fazendo eles questionarem se isso pode continuar, assim como onde estará a próxima "oportunidade Brasil" - que poderia ser na Turquia, no México ou na Austrália.

O anúncio do governo brasileiro sobre o objetivo de combater a alta do real é visto por analistas como uma oportunidade para novos investimentos japoneses, no país ou fora. "As pessoas estão procurando outras moedas, incluindo as de Indonésia e Índia", disse Ikeda. "Mas o real é muito mais popular".

Fonte: O Globo

sexta-feira, 4 de março de 2011

Câmara reúne-se com SEIM na mediação e suporte ao capital japonês no Paraná

Nesta sexta-feira (04) o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná, Yoshiaki Oshiro, e membros da diretoria, receberam a visita de executivos da Hamaya Corporation, empresa líder no setor de reaproveitamento de eletroeletrônicos usados no Japão.

Em Curitiba há dois dias, a comitiva demonstrou real interesse em abrir uma filial da empresa no Paraná, e vem sendo assessorada pela câmara nas prospecções realizadas.

Para tanto, foi convidado a integrar a reunião o coordenador da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul (SEIM), Cesar Brunetto, que prontamente expôs os benefícios e as vantagens de se investir no Paraná. "A vinda da Hamaya abre novas oportunidades no que diz respeito a reciclagem de eletroeletrônicos e equipamentos de informática no Paraná. Principalmente pelo fato de serem segmentos que demandem um knowhow extremamente técnico, requisito prontamente preenchido pela empresa. Além disso, nosso Estado tem essa preocupação: de reaproveitar estes materiais (de difícil manutenção e que exigem cuidados especiais) em consonância com a preservação do meio ambiente" disse Brunetto.

Para Roberto Itai, diretor da Hamaya, o Paraná certamente será uma das bases da empresa no Brasil. "Não há dúvidas sobre a potencialidade do mercado brasileiro e em especial do Paraná. Precisávamos ver todo este desenvolvimento de perto. Agora, é uma questão de tempo até finalmente nos instalarmos aqui".

A câmara esteve representada na reunião pelo seu presidente, Yoshiaki Oshiro, juntamente com os diretores Emerson Fukushima (Assuntos Jurídicos), Fujio Takamura (Projetos) Antonio Cabanilhas (Assuntos Comerciais) e Heberthy Daijó (Financeiro).

quinta-feira, 3 de março de 2011

Empresa japonesa escolhe Paraná para expandir investimentos

Na foto, o presidente da câmara, Yoshiaki Oshiro, o secretário de Estado do Planejamento e Conselheiro da câmara, Cássio Taniguchi, e representantes da empresa Hamaya Corp do Japão.

O secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Cassio Taniguchi, esteve reunido na quinta-feira (03), no Palácio das Araucárias, com executivos japoneses da empresa Hamaya, que pretende abrir uma filial no estado do Paraná.

A empresa japonesa Hamaya atua no ramo de reciclagem de materiais ferrosos, não-ferrosos e equipamentos eletrônicos de informática. No Paraná os executivos japoneses estão fazendo uma prospecção para escolher a melhor região para se instalarem. Para Roberto Itai, o Estado do Paraná vem surpreendendo positivamente. “Num primeiro momento nossa intenção era nos instalarmos no Estado somente em 2014. Contudo, estamos realmente impressionados com o desenvolvimento da região. Fomos surpreendidos positivamente” completou.

O encontro contou ainda com a presença do presidente da Comec, Rui Hara, e de representantes da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão - Paraná, incluindo seu presidente, Yoshiaki Oshiro, vice-presidente, Gilberto Hara, e o diretor, Fujio Takamura, no trabalho de assessoramento e mediação de novos negócios junto ao capital privado japonês e governo do Estado.

Segundo o secretário Cassio Taniguchi, o Paraná já tem uma logística e infraestrutura avançada, além de incentivos fiscais para empresas investidoras.

“Após oito anos fora do circuito de novos investimentos empresariais, o governo do estado está retomando os laços com as empresas que pretendem investir no Paraná. Estamos priorizando o aumento da geração de emprego e renda que faz parte do Plano de Governo do governador Beto Richa”, destaca o secretário.

Fonte: Assessoria de imprensa SEPL